120local contamina<strong>do</strong>, que é o intestino, às vezes com bolsa de colostomia, insistir, explicar eincentivar, m<strong>as</strong> eles não querem ir para o banho. Então se não quiser tomar banho dechuveiro é da<strong>do</strong> no leito m<strong>as</strong> tem que tirar da cama e levar para deambular, trocar com maiorfreqüência o curativo, porque a pele já não é boa, a cicatrização não é boa, faz lesão commais facilidade, com micropore ou esparadrapo. Deve-se observar o curativo, realizar <strong>as</strong>anotações, verificar quantidade da drenagem fora <strong>do</strong> comum e observar os sintom<strong>as</strong>.Conforme o DSC a equipe de enfermagem direciona os cuida<strong>do</strong>s a ferida operatóriana manutenção da higiene corporal, técnic<strong>as</strong> de curativo <strong>as</strong>séptic<strong>as</strong> e orientações decuida<strong>do</strong> com a manutenção <strong>do</strong> curativo ao i<strong>do</strong>so e à família.O banho é uma prática de higiene cujo principal objetivo é a restauração da limpezacorporal. Outros benefícios são citad<strong>as</strong> por Timby (2001), como a eliminação de o<strong>do</strong>resdesagradáveis ao organismo, redução <strong>do</strong> potencial de infecções, estimulação da circulaçãosanguínea, oferecimento de uma sensação refrescante e relaxante e melhora da autoimagem.Instituições hospitalares estabelecem rotin<strong>as</strong> para a higiene <strong>do</strong> <strong>paciente</strong>, muit<strong>as</strong>vezes diferentes d<strong>as</strong> praticad<strong>as</strong> no <strong>do</strong>micílio. Est<strong>as</strong> rotin<strong>as</strong> nem sempre são incorporad<strong>as</strong>pelos i<strong>do</strong>sos, principalmente os mais velhos. Entretanto, esta recusa pode ser um sinalimportante para se estabelecer cuida<strong>do</strong>s de enfermagem. De acor<strong>do</strong> com Timby (2001), oi<strong>do</strong>so que negligencia sua higiene e boa apresentação pessoal pode estar manifestan<strong>do</strong>algum sinal de depressão.Ao ser hospitaliza<strong>do</strong>, o i<strong>do</strong>so se encontra destituí<strong>do</strong> de objetos pessoais, incluin<strong>do</strong>aqueles que podem propiciar mais conforto a ele durante o banho. Os problem<strong>as</strong> com oespaço físico não permitem que os <strong>paciente</strong>s tragam para a hospitalização muitos pertences.Ainda se vê coagi<strong>do</strong> a realizar su<strong>as</strong> atividades de higiene de acor<strong>do</strong> com o planejamentod<strong>as</strong> atividades da equipe de saúde. É preciso encontrar maneir<strong>as</strong> de flexibilizar <strong>as</strong> rotin<strong>as</strong>hospitalares para priorizar a individualidade de cada <strong>paciente</strong>, com o risco de sepermanecerem atitudes distantes entre a teoria preconizada e a prática realizada.Os cuida<strong>do</strong>s com a ferida operatória podem se constituir em oportunidadeprimorosa para a observação e registro da incisão cirúrgica, com oportunidade deintervenções de enfermagem para reduzir a <strong>do</strong>r e evitar complicações maiores como <strong>as</strong>deiscênci<strong>as</strong> e infecções. Pode ser momento propício para observar <strong>as</strong> característic<strong>as</strong> decicatrização da ferida, presença de secreções ou sangramentos, <strong>do</strong>s o<strong>do</strong>res presentes e d<strong>as</strong>característic<strong>as</strong> <strong>do</strong> curativo. Os registros desses, contribuem para a continuidade <strong>do</strong> trabalhoda enfermagem <strong>do</strong>s outros turnos e de outros profissionais de saúde envolvi<strong>do</strong>s noprocesso.
121A inclusão da família como agente participativo <strong>do</strong> cuida<strong>do</strong>, auxilian<strong>do</strong> no cuida<strong>do</strong>à ferida operatória possibilita ao familiar a visualização d<strong>as</strong> ações de cuida<strong>do</strong> realizadapelos profissionais. Est<strong>as</strong> atividades poderão ser orientad<strong>as</strong> e ensinad<strong>as</strong> ao acompanhantepara serem realizad<strong>as</strong> no <strong>do</strong>micílio, após a alta hospitalar com mais segurança.Os sinais de choque em i<strong>do</strong>sos nem sempre se apresentam da maneira convencional,portanto, monitorar freqüentemente sinais vitais de acor<strong>do</strong> com o preconiza<strong>do</strong> para i<strong>do</strong>sosobservan<strong>do</strong> comportamento e reações <strong>do</strong> <strong>paciente</strong>, que possam evidenciar complicações maisgraves como choque e a sepse .Em resposta a questão 10: como realizam os cuida<strong>do</strong>s de enfermagem com o acesso venoso<strong>do</strong>s <strong>paciente</strong>s i<strong>do</strong>sos?Idéia central: fragilidade venosa e dificuldade na manutençãoF1 – “Procurar cuidar para não perder o acesso, às vezes se estão confusos tiram o acesso.Então a gente pede para o acompanhante ajudar a cuidar, para não ter problem<strong>as</strong>.F2 – “A gente fixa direitinho para não perder, porque às vezes é difícil achar outro. Tambémtem aqueles que <strong>as</strong> vei<strong>as</strong> arrebentam fácil, tem que cuidar...”.F3 – “A questão <strong>do</strong> acesso é complicada, os cuida<strong>do</strong>s são essenciais, porque sempre temmuito aluno aqui. Eles trocam os acessos e se não anotam a gente nem fica saben<strong>do</strong>”.F4 – “A questão maior <strong>do</strong>s acessos é manter, é estar atento aos sinais de flebite para nãocomplicar. Cuidar com a pele, na hora de fixar, que é muito sensível, irrita fácil.F5 – “Tem sempre problem<strong>as</strong> com o acesso venoso, m<strong>as</strong> às vezes troca acesso e não anota,por isso que não aparece registra<strong>do</strong>, m<strong>as</strong> tem sim. Eles tem a pele dura, às vezes a gente vaipuncionar e não entra o abocath”.F6 – “É um <strong>do</strong>s problem<strong>as</strong> com os i<strong>do</strong>sos, ainda os que tomam AAS, fica pior”.F7 – “Perdem muito fácil, e tem uns que esquecem, batem o <strong>br</strong>aço”.F8 – “Tem que caprichar quan<strong>do</strong> acha um acesso bom, ainda os velhinhos não é tanto, m<strong>as</strong> <strong>as</strong>velhinh<strong>as</strong> é mais difícil pegar”.Discurso <strong>do</strong> sujeito coletivoOs cuida<strong>do</strong>s de enfermagem com o acesso venoso são essenciais, tem sempre problem<strong>as</strong> com oacesso venoso, às vezes troca acesso e não anota, tem muito aluno aqui, eles trocam osacessos e se não anotam a gente nem fica saben<strong>do</strong> tem que caprichar quan<strong>do</strong> acha um acessobom, ainda os velhinhos não é tanto, m<strong>as</strong> <strong>as</strong> velhinh<strong>as</strong> é mais difícil pegar. Os i<strong>do</strong>sos tem a
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