116a família, se confirmam então é solicita<strong>do</strong> aos residentes <strong>as</strong> medicações, temos psicólogo aqui,m<strong>as</strong> só quem pode fazer pedi<strong>do</strong> de consulta é o médico.Apresenta-se no DSC a concepção de riscos envolven<strong>do</strong> <strong>as</strong> complicaçõesneuropsiquiátric<strong>as</strong> necessitan<strong>do</strong> de maior atenção e cuida<strong>do</strong> por parte da equipe aos i<strong>do</strong>sos.Verifica-se <strong>as</strong> preocupações em elevar a grade de segurança <strong>do</strong> leito e suporte familiar paraauxiliar nos cuida<strong>do</strong>s com o <strong>paciente</strong> para que não permaneça sozinho.Entende-se que <strong>as</strong> alterações neuropsiquiátric<strong>as</strong> aumentem os riscos de qued<strong>as</strong>, retiradade sond<strong>as</strong> e cateteres ameaçan<strong>do</strong> a integridade física <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so.A equipe de enfermagem pode contribuir para o tratamento <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so com alteraçõesneuropsiquiátric<strong>as</strong>, com medid<strong>as</strong> ambientais que auxiliam a diminuir a agitação em <strong>paciente</strong>stemporariamente confusos.De acor<strong>do</strong> com Francis et al (2002) <strong>as</strong> recomendações ambientais são:evitar a restrição de movimentos <strong>do</strong> <strong>paciente</strong>, evitar o uso de restrições,mobilizar o <strong>paciente</strong> fora <strong>do</strong> leito, minimizar os estímulos estressantes,reduzir o ruí<strong>do</strong>, evitar convers<strong>as</strong> discret<strong>as</strong> d<strong>as</strong> pesso<strong>as</strong> na audição <strong>do</strong><strong>paciente</strong>, proporcionar estímulos orienta<strong>do</strong>res significativos (nãocalendários), janel<strong>as</strong>, atividades de rotina, promover boa higiene e sono,evitar hipnóticos e sedativos, evitar drog<strong>as</strong> que comprometam o sono(cafeína, teofilina), manter o <strong>paciente</strong> acorda<strong>do</strong> e ativo durante o dia,proporcionar exposição à luz adequada durante o dia, otimizar a funçãosensorial, comunicar e transmitir segurança, proporcionar estimulaçãoagradável, tornar o ambiente familiar ao <strong>paciente</strong>, evitar modificaçõesdesnecessári<strong>as</strong> no quarto, proporcionar itens <strong>do</strong> lar <strong>do</strong> <strong>paciente</strong>.Ess<strong>as</strong> medid<strong>as</strong> não farmacológic<strong>as</strong> auxiliam a orientar o <strong>paciente</strong> e reduzir aansiedade, redirecionan<strong>do</strong>-o para a realidade, no entanto equipes de saúde com númeroreduzi<strong>do</strong> de funcionários dificultam <strong>as</strong> possibilidades de implementação de tod<strong>as</strong> est<strong>as</strong>medid<strong>as</strong>. Percebe-se que <strong>as</strong> instituições públic<strong>as</strong> hospitalares não estão adaptad<strong>as</strong> para <strong>as</strong>sistiradequadamente ao i<strong>do</strong>so e atender <strong>as</strong> demand<strong>as</strong> de cuida<strong>do</strong>s que necessita.Pacientes com problem<strong>as</strong> primários relaciona<strong>do</strong>s ao álcool e substânci<strong>as</strong> psicotrópic<strong>as</strong>raramente iniciam o uso na terceira idade. Quan<strong>do</strong> apresentam quadro de uso nocivo e/oudependência, geralmente o fazem secundariamente a um outro transtorno psiquiátrico ouorgânico. Tremores de extremidades, sinais de liberação autonômica como su<strong>do</strong>rese,taquicardia, fe<strong>br</strong>e, hipertensão arterial leve, além de ansiedade, desorientação têmporoespacial,ilusões, alucinações e confusão mental são os sinais e sintom<strong>as</strong> que caracterizam <strong>as</strong>índrome da abstinência alcoólica. O tratamento pode ser realiza<strong>do</strong> com a correção de
117distúrbios hidroeletrolíticos, reposição de tiamina e benzodiazepínicos (GONZALEZ;MENON, 2001, p. 231).As complicações neuropsiquiátric<strong>as</strong> de maior ocorrência constatad<strong>as</strong> nos i<strong>do</strong>sos forama agitação e a confusão mental, frente a est<strong>as</strong> aponta-se a construção de alguns princípiosb<strong>as</strong>ilares para o cuida<strong>do</strong> gerontológico de enfermagem que envolve: a) promover ambienteseguro; b) monitorar precauções contra convulsões; c) monitorar agitação <strong>do</strong> <strong>paciente</strong>; d)orientar o <strong>paciente</strong> e familiares em relação às precauções para queda; e) realizarmonitorização <strong>do</strong>s sinais vitais; f) estimular a participação <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so n<strong>as</strong> atividades deautocuida<strong>do</strong>; g) auxiliar quanto a localização no tempo e espaço (dia, mês, ano, horário, localem que se encontra, agenda da cirurgia); h) promover ambiente calmo e tranqüilo parapropiciar o descanso; i) comunicar alterações de conduta que exijam maiores intervenções.Em resposta a questão 8: como realizam os cuida<strong>do</strong>s de enfermagem aos i<strong>do</strong>sos queapresentam complicações g<strong>as</strong>trintestinais?Idéia central: cuida<strong>do</strong>s com a alimentação e orientação <strong>do</strong>s familiaresF1 – “Eles têm o conceito de que a pessoa tem que comer e trazem comida de c<strong>as</strong>a e o<strong>paciente</strong> é i<strong>do</strong>so tem dificuldade de entender que não pode”.F2 – “Eles não são hidrata<strong>do</strong>s, então sempre administrar soro, incentivar para que tomemágua”.F3 – “É difícil controlar a dieta, a família é orientada m<strong>as</strong> o hospital parece uma quitanda,porque dizem não gostar da comida <strong>do</strong> hospital... então se orienta conversar com anutricionista, ver se podem trazer alguma coisa...”.F4 – “Primeiro a alimentação, é preciso explicar para mostrarem o que trazem para aenfermagem, então trazem um litro de suco, iogurte e outr<strong>as</strong> cois<strong>as</strong> que nem sempre épermiti<strong>do</strong>”.F7 – “Depois da oclusão intestinal, fazem diarréia, então tem que cuidar para tomarem água,hidratar com soro, o <strong>paciente</strong> que não está em diarréia m<strong>as</strong> está em jejum a gente relem<strong>br</strong>aque tem que prescrever soro, medicação para <strong>as</strong> náuse<strong>as</strong> e vômitos e evitar que ele faça força,por serem i<strong>do</strong>sos, soltam pontos, faz deiscência de sutura”.F8 – “Os alimentos são identifica<strong>do</strong>s e coloca<strong>do</strong>s na geladeira, iogurte e frut<strong>as</strong>”.Discurso <strong>do</strong> sujeito coletivo
- Page 5 and 6:
DEDICATÓRIAAo meu esposo e companh
- Page 7:
Se não houver frutos, valeu a bele
- Page 11 and 12:
LISTA DE TABELASTABELA 1 Distribui
- Page 13 and 14:
SUMÁRIO1 INTRODUÇÃO ............
- Page 15 and 16:
131 INTRODUÇÃOO processo de envel
- Page 17 and 18:
15O pós-operatório é o período
- Page 19 and 20:
17diferenciação. Para cuidar dest
- Page 21 and 22:
193 REVISÃO DA LITERATURAAs consul
- Page 23 and 24:
21Envelhecemos porque as células e
- Page 25 and 26:
23assistência e auto-realização
- Page 27 and 28:
25cuidarem de si desde tenra idade,
- Page 29 and 30:
27Pneumonia, infecções do trato u
- Page 31 and 32:
29Nos séculos XVIII e XIX, grandes
- Page 33:
31as iatrogenias decorrentes rompam
- Page 36 and 37:
34Em idosos, um alto índice de sus
- Page 38 and 39:
36neuropsiquiátricas tais como con
- Page 40 and 41:
38Tema de relevância para a enferm
- Page 42 and 43:
40envelhecer, que se caracterizam p
- Page 44 and 45:
42A Gerontologia é campo profícuo
- Page 46 and 47:
444 MATERIAIS E MÉTODOApresenta-se
- Page 48 and 49:
464.3 POPULAÇÃO E AMOSTRAA popula
- Page 50 and 51:
48Estudo qualitativo descritivo - P
- Page 52 and 53:
50e) identificação e nomeação d
- Page 54 and 55:
525 ANÁLISE DOS DADOS E INTERPRETA
- Page 56 and 57:
54problema diário organizar as dua
- Page 58 and 59:
56TABELA 01 - Distribuição das ca
- Page 60:
58abandonando sua moradia. Constata
- Page 63 and 64:
61aumentam o risco cirúrgico do cl
- Page 65 and 66:
63TABELA 4 - Distribuição dos ido
- Page 67 and 68: 65isquemia ou arritmia. Nas cirurgi
- Page 69 and 70: 67abdominais, evidenciadas no estud
- Page 71 and 72: 69TABELA 7: Distribuição dos idos
- Page 73 and 74: 71Em pacientes de idade avançada,
- Page 75 and 76: 73QUADRO 1: Distribuição das medi
- Page 77 and 78: 75As autoras op cit enfatizam a imp
- Page 79 and 80: 77A taxa de mortalidade por faixa e
- Page 81 and 82: 79GRÁFICO 4 - Associação entre i
- Page 83 and 84: 81morbidade. Transtornos depressivo
- Page 85 and 86: 83QUADRO 3: Distribuição das comp
- Page 87 and 88: 85a fatores diversos, como idade ac
- Page 89 and 90: 87(1,6%); hiperemia 5 (1,2%); evisc
- Page 91 and 92: 89Evidencia-se conforme o gráfico
- Page 93 and 94: 91ventilação mecânica prolongada
- Page 95 and 96: 93coronária, embolia pulmonar e in
- Page 97 and 98: 95conseqüentemente, pressa para ur
- Page 99 and 100: 97se a mobilização precoce do ido
- Page 101 and 102: 99de menor incidência, no entanto,
- Page 103 and 104: 101diferentes em cada indivíduo. E
- Page 105 and 106: 103A relação da equipe de enferma
- Page 107 and 108: 105dos cônjuges e desarmonia famil
- Page 109 and 110: 107F5 - “Tem que orientar, deixar
- Page 111 and 112: 109Os cuidados são realizados depe
- Page 113 and 114: 111conseqüentemente desenvolve pro
- Page 115 and 116: 113direcionadas para as necessidade
- Page 117: 115Estes achados são semelhantes a
- Page 121 and 122: 119comprometimento com a alimentaç
- Page 123 and 124: 121A inclusão da família como age
- Page 125 and 126: 123As complicações do acesso veno
- Page 127 and 128: 125objetiva por parte dos enfermeir
- Page 129 and 130: 127Pode utilizar para tanto a assis
- Page 131 and 132: 129terminologias e teorias que sust
- Page 133 and 134: 131periodicidade dos inquéritos na
- Page 135 and 136: 133BRASIL. Ministério da Saúde. R
- Page 137 and 138: 135FREITAS, M.C. et al. Perspectiva
- Page 139 and 140: 137MENDOZA, I.Y.Q. Paciente idoso c
- Page 141 and 142: 139SANTOS JR, J.C.M. Complicações
- Page 143 and 144: APÊNDICES141
- Page 145 and 146: 143II.II Cardiovasculares:Estase ve
- Page 147 and 148: ANEXOS145
- Page 149: ANEXO B147