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as complicações pós-operatórias do paciente idoso ... - Ppgenf.ufpr.br

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115Estes acha<strong>do</strong>s são semelhantes aos de Rodrigues e Brêt<strong>as</strong> (2003) em que auxiliares deenfermagem relatavam que <strong>as</strong> maiores dificuldades encontrad<strong>as</strong> no ambiente de trabalho pararealizarem o cuida<strong>do</strong> aos i<strong>do</strong>sos dependentes eram a falta de recursos materiais e humanos e deestrutura física, que promoviam so<strong>br</strong>ecarga tornan<strong>do</strong> o atendimento deficitário.A diversidade de qualidades solicitad<strong>as</strong> aos profissionais da saúde, segun<strong>do</strong> Pitta (p. 55,1999) refere que est<strong>as</strong> sejam “habilidade, força física, imaginação, entre outr<strong>as</strong>, e danecessidade de se valorizar outr<strong>as</strong> qualidades como <strong>as</strong> tecnologi<strong>as</strong> informais e <strong>do</strong>méstic<strong>as</strong> nodesempenho d<strong>as</strong> atividades, crian<strong>do</strong> um espiral de conhecimento entre o saber técnico e o saberintuitivo que pudessem ser complementares e promotor<strong>as</strong> de enriquecimento mútuo”.Em resposta a questão 7: como realizam os cuida<strong>do</strong>s de enfermagem aos i<strong>do</strong>sos queapresentam complicações neuropsiquiátric<strong>as</strong>?Idéia central: atenção especial e envolvimento familiar por me<strong>do</strong> d<strong>as</strong> intercorrênci<strong>as</strong>F1 – “Procuro dar mais atenção quan<strong>do</strong> vejo que eles estão confusos, o me<strong>do</strong> é dele cair,então a gente procura entrar mais no quarto,”.F2 – “Perigo é logo depois da cirurgia, tem que ficar atento”.F3 – “Quan<strong>do</strong> eles estão muito agita<strong>do</strong>s a gente levanta a grade por segurança”.F4 – “A gente conversa com o <strong>paciente</strong> e com a família quan<strong>do</strong> se suspeita de síndrome deabstinência, se confirmam então é solicita<strong>do</strong> aos residentes medicações, temos psicólogo aqui,m<strong>as</strong> só quem pode fazer pedi<strong>do</strong> de consulta é o médico”.F5 – “Os que não tem acompanhante a gente tenta conseguir alguém da família parapermanecer, pelo menos um tempo, mesmo que não seja o dia to<strong>do</strong>”.F8 – “Tem síndrome de abstinência, m<strong>as</strong> eu não questiono o <strong>paciente</strong> que às vezes esconde,converso com a família”.Discurso <strong>do</strong> sujeito coletivoNo cuida<strong>do</strong> aos i<strong>do</strong>sos com complicações neuropsiquiátric<strong>as</strong> procuro dar mais atenção,principalmente quan<strong>do</strong> vejo que eles estão confusos, perigo é logo depois da cirurgia, tem queficar atento, o me<strong>do</strong> dele cair, então a gente procura entrar mais no quarto. Quan<strong>do</strong> eles estãomuito agita<strong>do</strong>s a gente levanta a grade por segurança. Os que não estão com acompanhante agente tenta conseguir alguém da família para permanecer, pelo menos um tempo, mesmo quenão seja o dia to<strong>do</strong>. Conversamos com o <strong>paciente</strong> e com a família quan<strong>do</strong> suspeita-se desíndrome de abstinência, m<strong>as</strong> eu não questiono o <strong>paciente</strong> que às vezes esconde, converso com

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