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as complicações pós-operatórias do paciente idoso ... - Ppgenf.ufpr.br

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114F4 – “RH é o problema, falta de materiais, permanentes, materiais como monitores, oxímetro,obviamente que se o <strong>paciente</strong> tem enfisema pulmonar, é i<strong>do</strong>so, seria adequa<strong>do</strong> deixarmonitora<strong>do</strong>, m<strong>as</strong> falta medicação, seringa, agulha, curativos, é difícil trabalhar, tem que serum pouco artista”.F5 – “A maior dificuldade hoje é de pessoal.”F7 – “Tem que acomodar vários travesseiros, tem que elevar a perninha dele, para manter eleaqueci<strong>do</strong>, porque quan<strong>do</strong> sai <strong>do</strong> banheiro fica com muito frio, tem que ficar insistin<strong>do</strong> paraque ele fique meia hora na poltrona”.F8 – “A falta de materiais permanentes, ausência de cadeira de rod<strong>as</strong> para levar para exame,às vezes tem-se que levar na maca, final de semana não tem voluntários, sozinha com a macaé difícil”.Discurso <strong>do</strong> sujeito coletivoAs dificuldades para realizar o cuida<strong>do</strong> aos i<strong>do</strong>sos estão relacionad<strong>as</strong> a falta de funcionários,o problema maior é o RH. É preciso ver <strong>as</strong> prioridades, se ele estiver necessitan<strong>do</strong> de algumapoio, tem que atender, o desg<strong>as</strong>te acaba sen<strong>do</strong> <strong>do</strong> profissional. O <strong>paciente</strong> já é i<strong>do</strong>so, muitostêm artrose, fazem uso de bengal<strong>as</strong>, de anda<strong>do</strong>r, já fez fratura, prótese de quadril, então temque procurar uma cama mais baixinha, para ter a facilidade de tirá-lo da cama, o espaçofísico é pequeno, se a cama é muito baixa dificulta nosso trabalho. Tem que acomodar váriostravesseiros, tem que elevar a perninha dele para manter ele aqueci<strong>do</strong>, porque quan<strong>do</strong> sai <strong>do</strong>banheiro fica com muito frio, tem que ficar insistin<strong>do</strong> para que ele fique meia hora napoltrona. A falta de materiais permanentes, ausência de cadeira de rod<strong>as</strong> para levar paraexame, às vezes tem-se que levar na maca, final de semana não tem voluntários, sozinha coma maca é difícil [...] materiais como monitores, oxímetro, obviamente que se o <strong>paciente</strong> temenfisema pulmonar, é i<strong>do</strong>so, seria adequa<strong>do</strong> deixar monitora<strong>do</strong>, falta medicação, seringa,agulha, curativos, é difícil trabalhar, tem que jogar com tu<strong>do</strong> o que se tem, ser um poucoartista.O relato apresenta<strong>do</strong> no DSC apresenta <strong>as</strong> dificuldades <strong>do</strong>s mem<strong>br</strong>os da equipe deenfermagem em realizar o cuida<strong>do</strong> aos i<strong>do</strong>sos, principalmente àqueles com maior grau dedependência. Abordam a carência de recursos humanos e materiais, que poderiam auxiliar narealização d<strong>as</strong> atividades de cuida<strong>do</strong>, reverten<strong>do</strong>-se em melhoria da qualidade da <strong>as</strong>sistênciaprestada ao i<strong>do</strong>so e redução <strong>do</strong>s esforços físicos da equipe de enfermagem. A criatividade, éabordada como característica peculiar aos que trabalham em ambientes com recursos limita<strong>do</strong>s,estimulan<strong>do</strong> a improvisação e a (re)utilização de materiais. Referem-se também às dificuldadesem estimular e convencer o i<strong>do</strong>so a movimentar-se no perío<strong>do</strong> pós-operatório e permanecerfora <strong>do</strong> leito.

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