112A resistência <strong>do</strong>s mem<strong>br</strong>os da equipe em <strong>as</strong>sumir integralmente to<strong>do</strong>s os cuida<strong>do</strong>s comos <strong>paciente</strong>s, sinalizam maneir<strong>as</strong> de defesa evitan<strong>do</strong>-se a so<strong>br</strong>ecarga de trabalho e desofrimentos. A enfermeira, pode planejar estratégi<strong>as</strong> para estimular os mem<strong>br</strong>os da equipe aaceitarem <strong>as</strong> mudanç<strong>as</strong>, de maneira participativa e não impositiva, que propicie a<strong>br</strong>ir espaçospara negociar <strong>as</strong> modificações que considera necessári<strong>as</strong> para melhoria da qualidade da<strong>as</strong>sistência.A negociação para Matos apud Santos, (1998, p.20), “acontece espontaneamente,dentro de um processo democrático. Negociar significa manter integração permanente noprocesso de conversação, que importa na normalidade <strong>do</strong> relacionamento". Sem a presença deuma boa comunicação verbal, a negociação não acontece, e o desg<strong>as</strong>te da negociação tende agerar conflitos.Em resposta a questão 5: como diferenciam o cuida<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> aos adultos e aos i<strong>do</strong>sos?Idéia central: cuida<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong> com a capacidade funcionalF1 – “Não tem uma diferenciação por ser i<strong>do</strong>so, tem dificuldade física mesmo, porque apsicológica independe de idade”.F2 – “Às vezes, quan<strong>do</strong> se percebe que eles precisam de alguma coisa”.F5 – “Não fazer só por ser i<strong>do</strong>so, se avalia na hora, porque tem o i<strong>do</strong>so que é bem ativo, podeir ao banheiro sozinho, pode até ir ao posto chamar a enfermagem em vez de tocar acampainha, tem que avaliar cada um, não tem como serem to<strong>do</strong>s iguais tem uns que tem 80anos e parecem ter 60, e outros que tem 60 e parecem ter 80”.Discurso <strong>do</strong> sujeito coletivo“Não tem uma diferenciação porque é i<strong>do</strong>so, tem dificuldade física mesmo, porque apsicológica independe de idade, às vezes, quan<strong>do</strong> se percebe que eles precisam de algumacoisa [...], m<strong>as</strong> os sinais vitais são vistos nos mesmos horários, os curativos são feitos nosmesmos horários. Não fazer só por ser i<strong>do</strong>so, se avalia na hora, porque tem o i<strong>do</strong>so que é bemativo, pode ir ao banheiro sozinho, pode até ir ao posto chamar a enfermagem em vez de tocara campainha, tem que avaliar cada um não tem como serem to<strong>do</strong>s iguais tem uns que tem 80anos e parecem ter 60, e outros que tem 60 e parecem ter 80. Tem <strong>paciente</strong>s de 65, 70 anos,que fazem tu<strong>do</strong> sozinhos, m<strong>as</strong> se é um i<strong>do</strong>so ou um adulto que precisa de um cuida<strong>do</strong> maior,então independente da idade”.O DSC desvela o cuida<strong>do</strong> generaliza<strong>do</strong> para adultos e i<strong>do</strong>sos e o desconhecimento d<strong>as</strong>peculiaridades da pessoa i<strong>do</strong>sa propiciam o cuida<strong>do</strong> improvisa<strong>do</strong>, alicerça<strong>do</strong> em informações
113direcionad<strong>as</strong> para <strong>as</strong> necessidades <strong>do</strong>s indivíduos adultos e cumprimento d<strong>as</strong> rotin<strong>as</strong>estabelecid<strong>as</strong>. A identificação <strong>do</strong>s cuida<strong>do</strong>s segue a lógica <strong>do</strong>s mesmos cuida<strong>do</strong>s para tod<strong>as</strong> <strong>as</strong>faix<strong>as</strong> etári<strong>as</strong>.O DSC evidencia que os profissionais de enfermagem percebem <strong>as</strong> dependênci<strong>as</strong> efragilidades apresentad<strong>as</strong> pelos i<strong>do</strong>sos, entretanto avaliad<strong>as</strong> de maneira informal, sem osconhecimentos disponibiliza<strong>do</strong>s pela gerontologia.Segun<strong>do</strong> a World Health Organization (WHO, 2005) independência é entendida comohabilidade de executar funções relacionad<strong>as</strong> à vida diária, isto é, a capacidade de viverindependentemente na comunidade com alguma ou nenhuma ajuda de outros.A enfermagem gerontológica dispõe de um recurso fundamental para direcionar <strong>as</strong>necessidades específic<strong>as</strong> de cuida<strong>do</strong> ao i<strong>do</strong>so por meio da avaliação global <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so. Aavaliação global <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so deve ser realizada de maneira interdisciplinar, à enfermagem cabe opapel fundamental de realizá-la preconizan<strong>do</strong> os pontos direciona<strong>do</strong>res para implementação d<strong>as</strong>istematização da <strong>as</strong>sistência de enfermagem.Segun<strong>do</strong> Barcelos et al (2002, p. 114) “a <strong>as</strong>sistência de enfermagem ao <strong>paciente</strong> i<strong>do</strong>sodeve estar centrada no cuidar atento às alterações de saúde inerentes ao processo deenvelhecimento e na manutenção ou recuperação da capacidade funcional para <strong>as</strong> atividades davida diária”.Preconiza-se a avaliação funcional <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so para detectar <strong>as</strong> capacidades físic<strong>as</strong> epsíquic<strong>as</strong> que o i<strong>do</strong>so possui para desempenhar o autocuida<strong>do</strong>. O autor op cit ressalta aimportância de se sistematizar a <strong>as</strong>sistência ao i<strong>do</strong>so como maneira de prevenir e atenuarproblem<strong>as</strong>, de maneira interativa e contextualizada, flexível e planejada para que seja efetiva eresolutiva.Em respost<strong>as</strong> a questão 6: quais <strong>as</strong> dificuldades que encontram para realizar o cuida<strong>do</strong> aosi<strong>do</strong>sos interna<strong>do</strong>s na clínica cirúrgica?Idéia central: Falta de recursos materiais e humanosF1 – “A dificuldade maior é a falta de funcionários. É preciso ver <strong>as</strong> prioridades, seprecisarem de algum apoio, tem que atender, o desg<strong>as</strong>te acaba sen<strong>do</strong> <strong>do</strong> profissional.F2 – “O <strong>paciente</strong> já é i<strong>do</strong>so, muitos tem artrose, fazem uso de bengal<strong>as</strong>, de anda<strong>do</strong>r, já fezfratura, prótese de quadril, então se procura uma cama mais baixinha, para ter a facilidade detirá-lo da cama”.F3 – “O espaço físico é pequeno, se a cama é muito baixa dificulta nosso trabalho”.
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