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as complicações pós-operatórias do paciente idoso ... - Ppgenf.ufpr.br

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111conseqüentemente desenvolve processos interativos. Estes processos são instrumentos valiosospara o cuida<strong>do</strong> individualiza<strong>do</strong>, necessário a pessoa i<strong>do</strong>sa.Os problem<strong>as</strong> origina<strong>do</strong>s pela redução <strong>do</strong> número de funcionários so<strong>br</strong>ecarregan<strong>do</strong>, porvezes, os que permanecem trabalhan<strong>do</strong> e o fato <strong>do</strong>s profissionais de enfermagem, auxiliares,técnicos e enfermeiros, que trabalham em regime de turnos e plantões a perspectiva de duplosempregos e jornad<strong>as</strong> de trabalho, motiva<strong>do</strong>s pela baixa remuneração advinda da atividadelaboral, potencializan<strong>do</strong> fatores que danificam sua integridade física e emocional, podeminfluenciar a motivação d<strong>as</strong> enfermeir<strong>as</strong> em implementar e co<strong>br</strong>ar postur<strong>as</strong> de mudança <strong>do</strong>sfuncionários em époc<strong>as</strong> de crise o que oc<strong>as</strong>iona a conivência dest<strong>as</strong> com <strong>as</strong> decisões da equipe.Rossi e Silva (2005) defendem que parece haver uma dificuldade, uma acomodação euma certa p<strong>as</strong>sividade de alguns profissionais diante da necessidade de atualizar sua prática, debuscar nov<strong>as</strong> tecnologi<strong>as</strong>, nov<strong>as</strong> form<strong>as</strong> de fazer e principalmente nov<strong>as</strong> form<strong>as</strong> de ser notrabalho.Segun<strong>do</strong> MENZIES apud PITTA (1990), <strong>as</strong> principais estratégi<strong>as</strong> defensiv<strong>as</strong> <strong>do</strong>strabalha<strong>do</strong>res hospitalares são: a) fragmentação da relação técnico/<strong>paciente</strong>: se a relação formuito íntima, o profissional se tomará mais p<strong>as</strong>sível de angústia. Assim, o parcelamento datarefa resulta em redução <strong>do</strong> tempo de contato com os <strong>paciente</strong>s; b) despersonalização enegação da importância <strong>do</strong> indivíduo (to<strong>do</strong> <strong>paciente</strong> é igual), que se traduzem no uso deuniformes; c) distanciamento e negação de sentimentos através <strong>do</strong> controle <strong>do</strong>s mesmos; d)eliminação de decisões por meio de ritual de desempenho de taref<strong>as</strong>, buscan<strong>do</strong> rotin<strong>as</strong> epadronizações. O dispêndio de tempo e energia para padronizar cuida<strong>do</strong>s funciona como ritualde postergação e controle de decisões que deverão ser tomad<strong>as</strong> frente a demand<strong>as</strong> de <strong>do</strong>entes;e) redução <strong>do</strong> peso da responsabilidade em função <strong>do</strong> parcelamento, fragmentação e supervisãode taref<strong>as</strong>.Os profissionais de saúde ao tempo vêm deixan<strong>do</strong> de focar o cuida<strong>do</strong> na pessoa que seencontra enferma e p<strong>as</strong>saram a ser responsáveis pelos procedimentos, fragmentan<strong>do</strong> o cuida<strong>do</strong>e a responsabilização pelo cuida<strong>do</strong>, dificultan<strong>do</strong> o atendimento integral <strong>do</strong> <strong>do</strong>ente,distancian<strong>do</strong>-se d<strong>as</strong> reais necessidades deste.A hierarquização, presente no processo de trabalho da enfermagem, resultou n<strong>as</strong>egmentação <strong>do</strong> processo de cuidar, em que a enfermeira é responsável pelo planejamento <strong>do</strong>cuida<strong>do</strong>, m<strong>as</strong> quem o implementa são os auxiliares e técnicos de enfermagem, ocorren<strong>do</strong> dessemo<strong>do</strong> uma cisão entre o planejar e o fazer. Este modelo de gerenciar o cuida<strong>do</strong>, não respondemais às expectativ<strong>as</strong> <strong>do</strong>s profissionais e d<strong>as</strong> tendênci<strong>as</strong> gerenciais contemporâne<strong>as</strong> quedefendem o exercício de um planejamento coletivo.

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