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as complicações pós-operatórias do paciente idoso ... - Ppgenf.ufpr.br

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106O Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação deprojetos físicos de estabelecimentos <strong>as</strong>sistenciais de saúde (BRASIL, 2002), especifica<strong>do</strong>s naResolução – RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002, não inclui recomendações referentes àsenfermari<strong>as</strong> para i<strong>do</strong>sos. As recomendações incluem apen<strong>as</strong> <strong>as</strong> enfermaria para pesso<strong>as</strong> adult<strong>as</strong>.As especificações técnic<strong>as</strong> quanto a espaço, distribuição <strong>do</strong>s leitos, dimensionamento <strong>do</strong>espaço físico e outros, não incluem o espaço para acomodação <strong>do</strong>s acompanhantes de i<strong>do</strong>sos.Este mesmo <strong>do</strong>cumento ao se referir ao alojamento conjunto materno infantil traz <strong>as</strong>especificações técnic<strong>as</strong> b<strong>as</strong>tante específic<strong>as</strong> quanto a espaço para acomodação <strong>do</strong>acompanhante de menores. Destarte, ainda que a presença de acompanhante sejam <strong>as</strong>segurad<strong>as</strong>por lei e essa pode resultar em benefícios para os i<strong>do</strong>sos, os hospitais públicos não estãoprepara<strong>do</strong>s para a<strong>do</strong>tar na íntegra o que é legalmente garanti<strong>do</strong>.Na prática cotidiana d<strong>as</strong> enfermari<strong>as</strong> de hospitais públicos, vivenciam-se dificuldadesem acomodar o acompanhante e deste em se adaptar a modificação da rotina incluin<strong>do</strong> a faltade conforto experimenta<strong>do</strong> no ambiente hospitalar. Entende-se que seja tarefa penosa para ofamiliar ou o acompanhante <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so, permanecer di<strong>as</strong> e noites acomoda<strong>do</strong> em uma cadeira,como relatam os mem<strong>br</strong>os da equipe de enfermagem, sen<strong>do</strong> ou não i<strong>do</strong>so.Foi possível evidenciar nos resulta<strong>do</strong>s da etapa <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> quantitativo que a clientelai<strong>do</strong>sa da clínica cirúrgica que 68 (54,8%) deles eram c<strong>as</strong>a<strong>do</strong>s e freqüentemente é o conjugueque atua como acompanhante. É prática comum nos c<strong>as</strong>ais de i<strong>do</strong>sos que no advento <strong>do</strong>a<strong>do</strong>ecimento de um <strong>do</strong>s cônjuges o outro <strong>as</strong>suma <strong>as</strong> taref<strong>as</strong> de cuida<strong>do</strong>, principalmente quan<strong>do</strong>quem a<strong>do</strong>ece é o homem, e naturalmente a esposa o acompanha durante o perío<strong>do</strong> deinternamento.Em resposta à questão 3: quan<strong>do</strong> realizam o cuida<strong>do</strong> específico ao i<strong>do</strong>so?Idéia central 1: cuida<strong>do</strong>s conforme <strong>as</strong> restrições físic<strong>as</strong>, incapacidades e dependênci<strong>as</strong>.Expressões-chave:F1 – “Colocá-lo em uma cama mais baixa, próxima ao banheiro, ver se ele tem algumadificuldade auditiva, visual e pedir acompanhante”F2 – “Fazê-lo deambular, precisam de maior auxílio, até na alimentação, se não conseguecomer nem m<strong>as</strong>tigar, se tem problem<strong>as</strong> respiratórios [...] dificuldade de cicatrização, porque oorganismo já tem uma debilidade”.

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