102condições ambientais e sociais. Alguns fatores não são modificáveis, como os genéticos, noentanto podem ser desencadea<strong>do</strong>s por atitudes <strong>as</strong>sumid<strong>as</strong> durante a vida. Cada indivíduo podeagregar <strong>as</strong>pectos <strong>do</strong> envelhecimento conforme se encaminha o seu curso de vida, de acor<strong>do</strong>com <strong>as</strong> escolh<strong>as</strong> individuais e às condições sociais a que pode ter acesso. Adquirir hábitos devida saudáveis, tanto quanto adquirir postur<strong>as</strong> de enfrentamento positiv<strong>as</strong> podem auxiliar oi<strong>do</strong>so a chegar a velhice de forma ativa e saudável.Os participantes apontam que o envelhecimento biológico é o principal parâmetro paracaracterizar o envelhecimento, por ser algo visível. Dentro deste mo<strong>do</strong> de perceber oenvelhecimento pode-se realizar identificações inadequad<strong>as</strong>, discriminatóri<strong>as</strong> econtraproducentes para <strong>as</strong> atividades de cuida<strong>do</strong>.A gerontologia preconiza <strong>as</strong> ações de cuida<strong>do</strong> individualizad<strong>as</strong> e de acor<strong>do</strong> com <strong>as</strong>necessidades de cada i<strong>do</strong>so orientan<strong>do</strong> que a avaliação da capacidade funcional pode ser uminstrumento valioso como nortea<strong>do</strong>r <strong>do</strong> planejamento d<strong>as</strong> atividades a serem realizad<strong>as</strong>.A capacidade funcional é o principal indica<strong>do</strong>r da capacidade adaptativa <strong>do</strong> serhumano. Sua determinação informa so<strong>br</strong>e a idade ou o envelhecimento funcional <strong>do</strong> indivíduo,e isso não depende da idade cronológica. Ou seja, existem pesso<strong>as</strong> jovens cronologicamente eb<strong>as</strong>tante envelhecid<strong>as</strong> funcionalmente e vice-versa (CALDAS, 2006).Em resposta à questão 2: como é a relação da equipe de enfermagem com a presença <strong>do</strong>sacompanhantes <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos?Idéia Central 1 : acompanhante tem relação de ajuda, apoio e segurança para o <strong>paciente</strong>Expressões-chave:F1 – “[...] se o acompanhante se dispõe a ficar é melhor porque ajuda na hora <strong>do</strong> banhoprincipalmente”.F4 –“o fato de ter o acompanhante para essa pessoa já é uma segurança, ela melhora maisrapidamente e vai embora logo, o <strong>paciente</strong> fica psicologicamente mais seguro comacompanhante”.F6 – “eles melhoram o esta<strong>do</strong> emocional com a presença da família [...]”.F8 –“A gente não consegue ficar o tempo to<strong>do</strong> <strong>do</strong> la<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>paciente</strong>, a família ajuda b<strong>as</strong>tante,ajuda dar segurança, conforto”.Discurso <strong>do</strong> sujeito coletivo
103A relação da equipe de enfermagem com os acompanhantes é de ajuda, o acompanhante ajudana hora <strong>do</strong> banho principalmente. A família ajuda b<strong>as</strong>tante, dá apoio, segurança, conforto,eles melhoram com a presença da família. O i<strong>do</strong>so melhora o esta<strong>do</strong> emocional com apresença da família.A equipe de enfermagem relata por meio <strong>do</strong> DSC que a presença <strong>do</strong> acompanhante vemauxiliar no cuida<strong>do</strong> ao i<strong>do</strong>so. A necessidade da presença <strong>do</strong> acompanhante é reforçada pelosestu<strong>do</strong>s de Lima (1997) e Meneses (1985), ao considerarem que o i<strong>do</strong>so é dependente <strong>do</strong>s seusfamiliares e que a hospitalização o distancia <strong>do</strong> convívio familiar.O cuida<strong>do</strong> é comum a tod<strong>as</strong> <strong>as</strong> cultur<strong>as</strong>, embora su<strong>as</strong> form<strong>as</strong> de expressão possam sermais variad<strong>as</strong>; se buscarmos um ponto em comum a tod<strong>as</strong>, verificaremos que parece ser afamília, pois é ela quem essencialmente executa e se responsabiliza pelo cuida<strong>do</strong> (SANTOS,2003, p. 13).A maioria <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos interna<strong>do</strong>s sentem-se protegi<strong>do</strong>s na presença <strong>do</strong> acompanhantefamiliar que traz algum<strong>as</strong> prátic<strong>as</strong> <strong>do</strong> cotidiano familiar para o hospital. As prátic<strong>as</strong> decuida<strong>do</strong>s familiares realizad<strong>as</strong> no hospital, quan<strong>do</strong> consentid<strong>as</strong> e desejad<strong>as</strong> pelos i<strong>do</strong>sos podemoferecer benefícios ao <strong>paciente</strong> i<strong>do</strong>so. Entende-se por prátic<strong>as</strong> familiares o conjunto decomportamentos e ações pelos quais os mem<strong>br</strong>os familiares se inter-relacionam.Em estu<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> so<strong>br</strong>e a participação da família na <strong>as</strong>sistência ao i<strong>do</strong>sohospitaliza<strong>do</strong>, sob a ótica da equipe de enfermagem e <strong>do</strong> próprio <strong>paciente</strong>, verificou-se que ofamiliar pode participar, contribuin<strong>do</strong> para a manutenção da integridade emocional <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so. Aautora enfatiza que torna-se importante para o i<strong>do</strong>so perceber a participação de seus familiaresno seu tratamento (Meneses apud PENA; DIOGO, 2005).O tempo de permanência <strong>do</strong> acompanhante ou familiar pode ser utiliza<strong>do</strong> para odesenvolvimento de atividades educativ<strong>as</strong> pela equipe de saúde, alicerçad<strong>as</strong> n<strong>as</strong> prátic<strong>as</strong>culturais familiares, otimizan<strong>do</strong> o tempo disponível e a presença <strong>do</strong> familiar para compartilhare exercitar maneir<strong>as</strong> de realizar o cuida<strong>do</strong> ao i<strong>do</strong>so, principalmente se este for dependente. Émomento de incentivar a participação <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so ao autocuida<strong>do</strong>, mesmo que em pequen<strong>as</strong>taref<strong>as</strong>, conforme su<strong>as</strong> possibilidades, para que mantenha preservada sua capacidade funcional.A presença de um mem<strong>br</strong>o da família no hospital é fato importante, não apen<strong>as</strong> paraacompanhar o i<strong>do</strong>so, m<strong>as</strong> também para ser orienta<strong>do</strong> em seu papel de cuida<strong>do</strong>r leigo. Aatividade de cuidar, realizada com a equipe de enfermagem <strong>do</strong> hospital, possibilita que se torneum cliente e um parceiro da enfermagem (LIMA; SCHIER; GONÇALVES, 1997).O estreitamento d<strong>as</strong> relações entre os acompanhantes e a equipe de enfermagem podeser confundi<strong>do</strong> com a oportunidade da equipe em delegar responsabilidades, poden<strong>do</strong>,
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