100Idéia Central: identificação <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos pela idade cronológica.Expressões-chave:F1 – “A idade de referência para saber quem é i<strong>do</strong>so e quem não é i<strong>do</strong>so é 60 anos.”F2 – “Identificamos pela data de n<strong>as</strong>cimento”.F4 – “Pela idade mesmo, 60 anos”.F6 – “A idade é 60 anos, aí é i<strong>do</strong>so”.Discurso <strong>do</strong> Sujeito ColetivoO i<strong>do</strong>so é identifica<strong>do</strong> só pela idade mesmo, pela data de n<strong>as</strong>cimento, a idade de referênciapara saber quem é i<strong>do</strong>so é 60 anos.O DSC revela que a identificação de quem é i<strong>do</strong>so se faz fundamentada n<strong>as</strong>informações formais, como idade e data de n<strong>as</strong>cimento. A Política Nacional <strong>do</strong> I<strong>do</strong>so (lein.8842 de 04/01/1994) e o Estatuto <strong>do</strong> I<strong>do</strong>so (lei n. 10741 de 01/10/2003) estão alicerça<strong>do</strong>s nopadrão de idade de 60 anos estabeleci<strong>do</strong> para os países em desenvolvimento e a partir <strong>do</strong>s 65anos para os países desenvolvi<strong>do</strong>s (BRASIL, 1994; BRASIL, 2003).Qualquer que seja a idade definida dentro de contextos diferentes, é necessárioreconhecer que a idade cronológica não é um marca<strong>do</strong>r preciso para <strong>as</strong> mudanç<strong>as</strong> queacompanham o envelhecimento. Segun<strong>do</strong> a World Health Organization (WHO, 2005)“existem variações significativ<strong>as</strong> relacionad<strong>as</strong> ao esta<strong>do</strong> de saúde, participação e níveis deindependência entre pesso<strong>as</strong> mais velh<strong>as</strong> que possuem a mesma idade”.A idade cronológica é uma informação que não diz muito so<strong>br</strong>e o real envelhecimentohumano, embora seja um parâmetro importante para o planejamento de polític<strong>as</strong> de atenção aoi<strong>do</strong>so ou para a gestão de serviços (CALDAS, 2006). A idade cronológica é uma d<strong>as</strong>referênci<strong>as</strong> utilizad<strong>as</strong> para caracterizar o i<strong>do</strong>so, além d<strong>as</strong> idades biológic<strong>as</strong> e psicológic<strong>as</strong>.Segun<strong>do</strong> DEECKEN (1998, p. 14):cada pessoa tem na realidade três diferentes idades ao mesmo tempo: a idadecronológica, determinada pelo número de anos que viveu; a idade biológica,determinada pela condição e esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> seu corpo, e finalmente a idadepsicológica avaliada por aquela que a pessoa sente que tem e demonstra ter,na maneira de agir.Conforme preconiza Mota (2004) a idade cronológica é o tempo transcorri<strong>do</strong> a partir deum ponto: a data de n<strong>as</strong>cimento. Esta medida simples tem um senti<strong>do</strong> apen<strong>as</strong> legal ou social. Otempo, em si, não produz efeitos biológicos. Os eventos ocorrem no tempo, m<strong>as</strong> não devi<strong>do</strong> àsua p<strong>as</strong>sagem. Os eventos biológicos que se seguem ao n<strong>as</strong>cimento acontecem em momentos
101diferentes em cada indivíduo. Este processo também é influencia<strong>do</strong> pelo aparecimento deenfermidades, por fatores sócio-econômicos e por fatores ambientais. Desta maneira, oprocesso de envelhecimento é influencia<strong>do</strong> não apen<strong>as</strong> pela idade, m<strong>as</strong> em grande medida, pelomo<strong>do</strong> como o indivíduo vive.Idéia central 2: identificação <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so pela aparência, autonomia e independência.F3 – “Identificamos quem é i<strong>do</strong>so pela ajuda que eles precisam.”F5 – “A gente identifica o i<strong>do</strong>so pela aparência”.F7 – “Pode ver quem é i<strong>do</strong>so pela aparência”.F8 – “Tem que ver o esta<strong>do</strong> dele, se tem restrições ou não”.Discurso <strong>do</strong> sujeito coletivoO i<strong>do</strong>so é identifica<strong>do</strong> pela aparência, pela ajuda que eles precisam e pelo esta<strong>do</strong> deles, se temrestrições ou não.Os mem<strong>br</strong>os da equipe de enfermagem referem no DSC a identificação <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos pelaaparência física, sinais evidencia<strong>do</strong>s pelo envelhecimento biológico e pel<strong>as</strong> restrições d<strong>as</strong>atividades que possam ou não desempenhar e no auxílio que necessitam para realizar <strong>as</strong>atividades.As alterações biológic<strong>as</strong> na aparência são característic<strong>as</strong> <strong>do</strong> envelhecimento biológico.Segun<strong>do</strong> TOBIAS e LEMOS (2005, p. 654) no “envelhecimento biológico um <strong>do</strong>s <strong>as</strong>pectosmais visíveis é a aparência pessoal, chaman<strong>do</strong> a atenção para a presença de rug<strong>as</strong> e cabelos<strong>br</strong>ancos, bem como instalação e/ou agravamento de quadros clínicos de <strong>do</strong>enç<strong>as</strong>”.O envelhecimento é um processo que ocorre no ser humano como um to<strong>do</strong>,no entanto é o envelhecimento biológico que demonstra sinais físicos maisperceptíveis na velhice. À ectoscopia no i<strong>do</strong>so observam-se sinais externos<strong>do</strong> envelhecimento. À inspeção já é possível ver <strong>as</strong> alterações cutâne<strong>as</strong> como<strong>as</strong> rug<strong>as</strong> e <strong>as</strong> melanoses, a pele fina, por vezes púrpur<strong>as</strong> senis, ou <strong>as</strong>alterações nos cabelos que em<strong>br</strong>anquecem (canície), ou os pêlos ressequi<strong>do</strong>s.B<strong>as</strong>ta verificar a capacidade funcional <strong>do</strong> ser humano no decorrer da vida, eobservar uma drástica redução da reserva com o p<strong>as</strong>sar <strong>do</strong>s anos, após aidade adulta (KOMATSU, 2003, p.73).A capacidade funcional <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so sofre declínio com o envelhecimento e que devi<strong>do</strong> aeste fato a fragilidade e incapacidades podem fazer parte <strong>do</strong> cotidiano <strong>do</strong> i<strong>do</strong>so. Entretanto,não é generalizável, cada pessoa envelhece de maneira particular, influencian<strong>do</strong> para issocaracterístic<strong>as</strong> genétic<strong>as</strong>, mo<strong>do</strong>s de enfrentamento d<strong>as</strong> dificuldades, <strong>as</strong>pectos psicológicos,
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