centro universitário feevale anie karina da rosa oliveira ...
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52das ligações entre os átomos da cadeia polimérica; essa distância vale tanto para acadeia principal como para as laterais. A fração plástica aparece devido ao atrito eescoamento entre as moléculas poliméricas. Isso faz com que o polímero demoreum tempo finito para responder à solicitação, gerando uma defasagem entre esta e aresposta. [1, 3,4]Os polímeros amorfos podem se comportar como vidro a baixastemperaturas, como um sólido com as características de uma borracha atemperaturas intermediárias, acima da temperatura de transição vítrea, e como umlíquido viscoso à medida que a temperatura é elevada ainda mais. [1, 3,4]Nos casos das deformações relativamente pequenas, o comportamentomecânico a temperaturas baixas pode ser elástico, isto é, em conformidade com aLei de Hooke. Nas temperaturas mais elevadas, prevalece o comportamento viscosoou tal qual ao de um líquido. Em temperaturas intermediárias, encontra-se um sólidocom as características de uma borracha, o qual exibe características mecânicas quesão uma combinação desses dois extremos. Nos polímeros, a deformação, mesmoconstante, é função do tempo e seu comportamento. [1, 3,4]1.4.4 DurezaA dureza consiste na medida da resistência que um material possui a umadeformação plástica localizada, tal como uma impressão ou um risco. No início, adeterminação da dureza era realizada com base em minerais naturais, com umaescala construída unicamente em função da habilidade de um material para riscar ooutro mais mole.Com o passar do tempo, foram desenvolvidos sistemas de mediçãoqualitativos, para a identificação da dureza. Há vários ensaios de dureza para osdiferentes materiais: ensaios de dureza Rockwel, Brinell e Vickers são maisutilizados para materiais metálicos, enquanto a Shore A e B são mais utilizadas paramateriais poliméricos. [4]
531.4.5 DensidadeO grau de empacotamento depende de três fatores: peso dos átomos, seutamanho e a forma como se arranjam no cristal. O tamanho médio dos átomos nãovaria muito de um material para outro, sendo da ordem de 2x10 -29 m³; o mesmotambém ocorre com o grau de empacotamento, que fica em torno de 0,75 paraestruturas compactas. Dessa forma a variação de densidade dos materiais se deveexclusivamente à diferença de seus pesos atômicos. [22]1.4.6 Resistência ao rasgoA resistência à ruptura é a energia necessária para se romper ou rasgar umaamostra cortada que possui uma geometria padrão.A resistência à ruptura possui grande influência sobre a determinação daaplicação de cada material. A habilidade de resistir à ruptura é uma propriedadeimportante para alguns materiais poliméricos, especialmente aqueles que irão serutilizados em situações de elevado esforço.1.4.7 Resistência à flexãoA resistência à flexão mostra o quanto certo material pode ser flexionadosem apresentar nenhuma alteração. Este parâmetro é muito utilizado para materiaisque sofrerão grandes esforços de flexão. É de suma importância que um calçadoseja flexível para proporcionar mais conforto e mobilidade no caminhar.Calçados que possuem solados rígidos, podem causar sérios danos à saúdedas pessoas, principalmente quando utilizados com muita freqüência.1.4.8 Fatores que influenciam as propriedades mecânicasSão inúmeros os fatores que podem influenciar o desempenho mecânicodos materiais poliméricos. Por exemplo, o efeito da temperatura e da taxa dedeformação sobre o comportamento tensão-deformação. O aumento da temperatura
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52<strong>da</strong>s ligações entre os átomos <strong>da</strong> cadeia polimérica; essa distância vale tanto para acadeia principal como para as laterais. A fração plástica aparece devido ao atrito eescoamento entre as moléculas poliméricas. Isso faz com que o polímero demoreum tempo finito para responder à solicitação, gerando uma defasagem entre esta e aresposta. [1, 3,4]Os polímeros amorfos podem se comportar como vidro a baixastemperaturas, como um sólido com as características de uma borracha atemperaturas intermediárias, acima <strong>da</strong> temperatura de transição vítrea, e como umlíquido viscoso à medi<strong>da</strong> que a temperatura é eleva<strong>da</strong> ain<strong>da</strong> mais. [1, 3,4]Nos casos <strong>da</strong>s deformações relativamente pequenas, o comportamentomecânico a temperaturas baixas pode ser elástico, isto é, em conformi<strong>da</strong>de com aLei de Hooke. Nas temperaturas mais eleva<strong>da</strong>s, prevalece o comportamento viscosoou tal qual ao de um líquido. Em temperaturas intermediárias, encontra-se um sólidocom as características de uma borracha, o qual exibe características mecânicas quesão uma combinação desses dois extremos. Nos polímeros, a deformação, mesmoconstante, é função do tempo e seu comportamento. [1, 3,4]1.4.4 DurezaA dureza consiste na medi<strong>da</strong> <strong>da</strong> resistência que um material possui a umadeformação plástica localiza<strong>da</strong>, tal como uma impressão ou um risco. No início, adeterminação <strong>da</strong> dureza era realiza<strong>da</strong> com base em minerais naturais, com umaescala construí<strong>da</strong> unicamente em função <strong>da</strong> habili<strong>da</strong>de de um material para riscar ooutro mais mole.Com o passar do tempo, foram desenvolvidos sistemas de mediçãoqualitativos, para a identificação <strong>da</strong> dureza. Há vários ensaios de dureza para osdiferentes materiais: ensaios de dureza Rockwel, Brinell e Vickers são maisutilizados para materiais metálicos, enquanto a Shore A e B são mais utiliza<strong>da</strong>s paramateriais poliméricos. [4]