Implantação de projetos de carcinicultura - CPRH
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COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE - <strong>CPRH</strong>NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTALTERMOS DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL(RIMA) RELACIONADO Á IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS DE CARCINOCULTURAf) Planos e Programas <strong>de</strong> DesenvolvimentoOs estudos ambientais <strong>de</strong>verão contemplar o levantamento dos planos e programas (público, <strong>de</strong> iniciativaprivada e mistos) em <strong>de</strong>senvolvimento propostos e em implantação com incidência na área <strong>de</strong> influência eque possam interferir positiva ou negativamente com a ação proposta (projeto, empreendimento, etc.). Além<strong>de</strong> listá-los <strong>de</strong>verá ser precedida uma análise das influências recíprocas da ação proposta e <strong>de</strong>sses processossetoriais <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento na área <strong>de</strong> influência e as medidas para promover as compatibilida<strong>de</strong>sporventura necessárias.g) Análise JurídicaDeverá ser contemplado o conjunto <strong>de</strong> leis e regulamentos, nos diversos níveis (fe<strong>de</strong>ral, estadual e municipal),que regem os empreendimentos econômicos e a proteção ao meio ambiente na área <strong>de</strong> influência e quetenham relação direta com a ação proposta. Além <strong>de</strong> enumerá-los, no EIA <strong>de</strong>verá ser procedida, também,análise das limitações por eles impostas ao projeto, bem como explicitar as medidas para promovercompatibilida<strong>de</strong> porventura necessárias.h) Outras informações julgadas necessárias à compreensão do projeto:- Especificar a perspectiva <strong>de</strong> vida útil do projeto, etc;- fornecer informação visual cartográfica que possibilite a análise clara da inserçãodo projeto na área e suas relações com o entorno, sobretudo com o mar e baciashidrográficas da região. Se existem bancos <strong>de</strong> corais na área, localizá-los, <strong>de</strong> modoa se ter uma idéia <strong>de</strong> distância em relação ao corpo receptor da água da fazenda. etambém evi<strong>de</strong>nciar, com base nas correntes locais. se a água <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarte atingirá oscorais;- Apresentar um estudo <strong>de</strong> avaliação da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suporte da área estuarinaatravés da <strong>de</strong>terminação da produção primária e da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>puração dosistema, medido pelo DBO, na área <strong>de</strong> influência direta do empreendimento;- Apresentar um estudo <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> riscos comparando a toxicida<strong>de</strong> das substânciasquímicas usadas no cultivo (EC 50 ou LC 50 ) em função do volume do efluente dafazenda e suas concentrações possíveis no corpo receptor.3.3 ÁREA DE INFLUÊNCIA DO EMPREENDIMENTOApresentar os limites da área geográfica a ser direta e/ou indiretamente afetada pelos impactos, <strong>de</strong>nominadaárea <strong>de</strong> influência do projeto. A área <strong>de</strong> influência <strong>de</strong>verá conter as áreas <strong>de</strong> incidência dos impactos,abrangendo os contornos distintos para as diversas variáveis enfocadas.Deverá ser apresentada a justificativa da <strong>de</strong>finição das áreas <strong>de</strong> influência e incidência dos impactos,acompanhada <strong>de</strong> mapeamento.3.4 CARACTERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO AMBIENTALA caracterização e o diagnóstico ambiental <strong>de</strong>verão basear-se na análise integrada dos componentes bióticos,abióticos, sócioeconômicos e culturais.No diagnóstico <strong>de</strong>verão ser consi<strong>de</strong>rados com maior <strong>de</strong>talhe aqueles aspectos que levem à análise dos efeitose suas conseqüências, e não servir apenas como caracterização geral da região on<strong>de</strong> o projeto será implantado.A base <strong>de</strong> dados <strong>de</strong>verá caracterizar a situação ambiental da área <strong>de</strong> influência do empreendimento, direta eindireta, antes da implantação do projeto.7
COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE - <strong>CPRH</strong>NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTALTERMOS DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL(RIMA) RELACIONADO Á IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS DE CARCINOCULTURA- Caracterização dos ecossistemas aquáticos, através <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> carga(produção primária, em relação à capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> assimilação do sistema indicado por valores <strong>de</strong> DBO);- I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> maior interesse, tais como espécies endêmicas, raras, ameaçadas <strong>de</strong> extinção,<strong>de</strong> interesse econômico-científico e indicadores <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> ambiental, na área <strong>de</strong> influência doempreendimento. Em relação à espécies <strong>de</strong> interesse econômico, apresentar dados quali-quantitativos(através <strong>de</strong> levantamento <strong>de</strong> dados secundários);- Apresentar dados quali-quantitativos das populações bentônicas da macro fauna das áreas <strong>de</strong> tomada <strong>de</strong>água (estações <strong>de</strong> bombeamento) e na área <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarte da água dos canais <strong>de</strong> drenagem.• Meio Sócioeconômico e CulturalAtivida<strong>de</strong>s econômicas- Dimensionamento e caracterização social e econômica da população na área <strong>de</strong> empreendimento eno entorno. Possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> absorção <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra e seu dimensionamento;- Caracterização das ativida<strong>de</strong>s pesqueiras <strong>de</strong> subsistência e comercial nas áreas <strong>de</strong> influência doprojeto;- Levantamento <strong>de</strong> outras ativida<strong>de</strong>s econômicas em curso, tais como navegação, operação <strong>de</strong> portos,<strong>de</strong>scargas industriais e domésticas, irrigação e drenagem, turismo, urbanismo etc, nas proximida<strong>de</strong>sda área do projeto;- I<strong>de</strong>ntificação e caracterização das principais indústrias existentes na área <strong>de</strong> influência do projeto,tipo <strong>de</strong> tratamento dado aos efluentes, localização <strong>de</strong> lançamento e vazão, indicando-se aproximida<strong>de</strong> com a área do empreendimento;- Caracterização das condições <strong>de</strong> saneamento / tratamento <strong>de</strong> resíduos líquidos e sólidos dapopulação.Organização Social- Caracterização da organização social da área, indicando grupos e/ou instituições existentes,li<strong>de</strong>ranças, movimentos comunitários, forças e tensões sociais.3.5 ANÁLISE DE IMPACTOS AMBIENTAISEste tópico refere-se à i<strong>de</strong>ntificação, valoração e interpretação dos prováveis impactos ambientais causadospelo projeto em referência, nas etapas <strong>de</strong> implantação e operação, para ambas as hipóteses (item 3.2, c, i e ii)Para efeito <strong>de</strong> análise, os impactos <strong>de</strong>verão ser caracterizados pelo menos quanto ao efeito (positivos,negativos), à natureza (diretos e indiretos), à periodicida<strong>de</strong> (temporários, permanentes ou cíclicos) e àreversibilida<strong>de</strong> (reversíveis e irreversíveis).Descrever as modificações do meio ambiente a serem produzidas pelo empreendimento, consi<strong>de</strong>rando:, nomínimo:• Meios Físico e Biológicoa) Possíveis impactos <strong>de</strong>vidos à implantação do empreendimento:- <strong>de</strong>gradação paisagística;9
COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE - <strong>CPRH</strong>NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTALTERMOS DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL(RIMA) RELACIONADO Á IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS DE CARCINOCULTURA• Meio Sócioeconômico e Culturald) Possíveis impactos sobre o meio sócioeconômico e cultural (fases <strong>de</strong> instalação/operação doempreendimento)- geração <strong>de</strong> empregos diretos / indiretos fixação <strong>de</strong> populações na região;- incremento à organização <strong>de</strong> pequenos produtores;- monitoramento ambiental mais eficiente;- aumento da capacida<strong>de</strong> produtiva da área;- diversificação da ativida<strong>de</strong> econômica;- aumento da arrecadação <strong>de</strong> impostos;- geração <strong>de</strong> divisas para o país;- <strong>de</strong>senvolvimento das indústrias <strong>de</strong> apoio;- geração <strong>de</strong> benefícios sócioeconômicos e culturais para as comunida<strong>de</strong>s locais e/ou regionais;- aumento da <strong>de</strong>manda por serviços públicos (água, esgoto, lixo, energia, telecomunicações,segurança, etc.)- alterações <strong>de</strong>mográficas causadas na área <strong>de</strong> influência;- privatização <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> uso público com indisponibilização <strong>de</strong> bens comuns;- risco <strong>de</strong> aumento da taxa <strong>de</strong> redução dos estoques pesqueiros;- redução da área produtiva da ativida<strong>de</strong> tradicional;- risco <strong>de</strong> redução do potencial turístico das áreas costeiras;- risco <strong>de</strong> alteração do padrão social tradicional3.6 PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORASNeste tópico <strong>de</strong>verão ser apresentadas as medidas que venham a minimizar ou eliminar impactos adversosanalisados, abrangendo as áreas <strong>de</strong> implantação e influência do empreendimento e referindo separadamente asfases <strong>de</strong> implantação e operação as quais sofrerão uma integração posterior com os programas <strong>de</strong>Acompanhamento e monitoramento dos impactos ambientais (item 3.7).As medidas mais complexas, que envolvem uma metodologia particular <strong>de</strong> trabalho com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>obter-se a mitigação <strong>de</strong> um ou mais impactos impactantes, <strong>de</strong>verão ser consi<strong>de</strong>radas em “Programas <strong>de</strong>mitigação <strong>de</strong> impactos”.As medidas mitigadoras serão classificadas quanto:- à sua natureza: preventiva ou corretiva, inclusive os sistemas <strong>de</strong> controle ambiental, avaliando suaeficiência em relação aos critérios <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> ambiental e padrões <strong>de</strong> disposição <strong>de</strong> efluentes, emissõese resíduos;11
COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE - <strong>CPRH</strong>NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTALTERMOS DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL(RIMA) RELACIONADO Á IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS DE CARCINOCULTURA- à fase do empreendimento em que <strong>de</strong>verão ser adotadas: implantação, operação e para o caso <strong>de</strong><strong>de</strong>sativação e aci<strong>de</strong>ntes;- ao fator ambiental a que se aplicam: físico, biológico ou sócioeconômico;- ao prazo <strong>de</strong> permanência <strong>de</strong> sua aplicação: curto, médio ou longo;- à responsabilida<strong>de</strong> por sua implantação: empreen<strong>de</strong>dor, po<strong>de</strong>r público ou outros, para os quais serãoespecificados claramente as responsabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada um dos envolvidos;- quanto à sua exeqüibilida<strong>de</strong> (em termos <strong>de</strong> meios, recursos, tecnologia, etc.). Deverão ser mencionadosos impactos adversos que não po<strong>de</strong>rão ser eliminados ou evitados, indicando as medidas <strong>de</strong>stinadas a suacompensação.A proposição <strong>de</strong> medidas mitigadoras <strong>de</strong>verá, no mínimo, envolver aspectos e exigências relativas àsseguintes consi<strong>de</strong>rações:1. Os manguezais, indicados pela legislação como áreas <strong>de</strong> preservação permanente, não po<strong>de</strong>rão ser<strong>de</strong>smatados. Assim, as fazendas po<strong>de</strong>rão apenas ser implantadas em áreas <strong>de</strong> retro-mangue, em terrascom cotas acima do nível da preamar das marés equinociais <strong>de</strong> sizígia, que se constituem em limitesverticais para manguezais e apicuns (Maciel, 1991 ).Solicitações para ocupação <strong>de</strong> viveiros e salinas <strong>de</strong>sativadas, <strong>de</strong>verão ser encaminhadas ao ÓrgãoAmbiental para estudo, vez que <strong>de</strong>verá ser consi<strong>de</strong>rada a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> regeneração da vegetação <strong>de</strong>mangue nessas áreas (na maioria dos casos, ao se romperem as pare<strong>de</strong>s <strong>de</strong> contenção dos tanques <strong>de</strong>antigas salinas, <strong>de</strong> modo a permitir a livre circulação <strong>de</strong> água, o manguezal po<strong>de</strong> se regenerar em período<strong>de</strong> 10-15 anos no nor<strong>de</strong>ste, segundo Schaeffer -Novelli, 1999).0 fechamento <strong>de</strong> gamboas e a alteração marcante do fluxo da água nos manguezais <strong>de</strong>vem ser proibidos.Deve-se manter um corredor <strong>de</strong> reserva entre a parte posterior da vegetação do mangue e oempreendimento (DEPAQ/IBAMA/CONAMA, 1998).2. Em <strong>de</strong>terminada área estuarina bor<strong>de</strong>ada por manguezais é aconselhável respeitar a relação <strong>de</strong> 6 a 32ha<strong>de</strong> mangue para Ilha <strong>de</strong> fazenda no retro-mangue. Esta relação asseguraria, pelo manguezal circunjacente,a renovação do nitrogênio e a absorção do fósforo originários <strong>de</strong> cultivos semi-intensivos (Larsson et al,1994; Robertson & Phipllips, 1995; Nunes & Parsons, 1998; Kaustsky et al. Inpress).É importante lembrar que não existe uma relação direta entre o tamanho da fazenda e o grau <strong>de</strong> impacto.Se implantadas em uma mesma área, pequenas fazendas po<strong>de</strong>m ser muito impactantes. É pois, importanterespeitar a relação em torno <strong>de</strong> 10: 1 (média conseguida com base nos estudos acima citados) em termos<strong>de</strong> manguezal e viveiros <strong>de</strong> produção, antes <strong>de</strong> licenciar a implantação <strong>de</strong> fazendas <strong>de</strong> cultivo <strong>de</strong> camarão,em áreas on<strong>de</strong> já existem outras instaladas.3. Em vista da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> substituição da água dos viveiros em cerca <strong>de</strong> 10% / dia e da quantida<strong>de</strong>mínima <strong>de</strong> 15mg/1 <strong>de</strong> material em suspensão em área <strong>de</strong> manguezais, o volume <strong>de</strong> sólidos introduzido nafazenda diariamente é consi<strong>de</strong>rável. A maior parte <strong>de</strong>sse material será sedimentado nos viveiros.Entretanto, no final <strong>de</strong> cada ciclo <strong>de</strong> produção esse material será carreado para os canais <strong>de</strong> drenagem; seo fluxo da água nesses canais for <strong>de</strong> I 00m3/min, vai ser preciso uma base <strong>de</strong> 6.000m3 para prover umtempo <strong>de</strong> retenção <strong>de</strong> 60 minutos, necessário para permitir a sedimentação, exceto do material argiloso(Bell, 1973; Lawson, 1983). Desse modo, é importante não permitir a abertura direta das comportas naárea <strong>de</strong> manguezal ou no corpo receptor. Importante é também solicitar do empreen<strong>de</strong>dor a previsão <strong>de</strong>canais ou áreas <strong>de</strong> sedimentação (servindo também como áreas <strong>de</strong> assimilação) que, em princípio,<strong>de</strong>veriam ocupar, pelo menos, 5% da área da fazenda, além da ocupada pelos canais. Em Taiwan, ogoverno agora exige áreas <strong>de</strong> sedimentação e tratamento <strong>de</strong> águas usadas em fazendas acima <strong>de</strong> 8 ha.(Primavera, 1998).12
COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE - <strong>CPRH</strong>NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTALTERMOS DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL(RIMA) RELACIONADO Á IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS DE CARCINOCULTURA4. A captação da água <strong>de</strong> bombas <strong>de</strong>verá aten<strong>de</strong>r aos critérios técnicos estabelecidos pela legislaçãoespecífica.5. A sedimentação nos viveiros e sobretudo nos canais <strong>de</strong> drenagem durante as <strong>de</strong>spescas, po<strong>de</strong>rão<strong>de</strong>terminar um assoreamento passível <strong>de</strong> correção, apenas com dragagem. É necessário prever-se on<strong>de</strong> omaterial dragado será lançado para não assorear mangues ou áreas do corpo receptor.6. Em função do volume <strong>de</strong> alimento comercial ofertado e consi<strong>de</strong>rando-se a taxa <strong>de</strong> assimilação do alimentopelos camarões, em torno <strong>de</strong> 20%, a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> matéria orgânica a ser <strong>de</strong>composta no fundo dosviveiros é muito gran<strong>de</strong> e representa uma carga extra sobre o ecossistema local (o alimento vem <strong>de</strong> fora<strong>de</strong>sse sistema). Mesmo que o manejo do viveiro permitisse a completa <strong>de</strong>composição da matéria orgânicagerada pela oferta do alimento e produção <strong>de</strong> <strong>de</strong>jetos pelos camarões em cultivo, a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>nutrientes gerados seria bastante alta, po<strong>de</strong>ndo causar eutrofização (Beveridge et al. 1991; Boyd & Musig,1992; Boyd, 1995). É aconselhável o cultivo <strong>de</strong> moluscos e/outros organismos filtradores quer nos canais<strong>de</strong> <strong>de</strong>spesca, quer nas áreas <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> água (Folke & Kautsky, 1 992).7. Os dois problemas discutidos nos itens 3 e 6 po<strong>de</strong>m ser minimizados (menores <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>s, menor e maiseficiente oferta <strong>de</strong> alimento, aumento da taxa <strong>de</strong> conversão, maior aeração no fundo dos viveiros) <strong>de</strong> modoa permitir uma redução nas taxas <strong>de</strong> renovação <strong>de</strong> água, e consequentemente, da entrada <strong>de</strong> sedimento naárea <strong>de</strong> produção (Chamberlain, 1998; Camberlain & Hopkins, 1994; Hopkins, 1995).8. É importante, em vistas das possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> medicamentos profiláticos e terapêuticos, sobretudonas unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> maturação, larvicultura e aclimatação <strong>de</strong> pós-Iarvas em berçários (tanques), que se tenha asegurança <strong>de</strong> tratamento prévio das águas usadas antes do <strong>de</strong>scarte no corpo receptor ou nos canais <strong>de</strong>drenagem. Como não existem normas brasileiras para o uso <strong>de</strong> produtos químicos em aquicultura,utilizam-se informações internacionais (Li ao et al, 1989; Li ao & Guo, 1990 a e b; Saitanu et al, 1994;Srisomboon & Poomchatra, 1995; Barg & Lavilla -Pitago, 1996).9. Como a maioria das fazendas <strong>de</strong> cultivo <strong>de</strong> camarões usam a espécie L. vannamei, é necessário que olaboratório <strong>de</strong> maturação mantenha uma área <strong>de</strong> quarentena para a manutenção <strong>de</strong> matrizes importadas,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que, periodicamente, seja feita a importação <strong>de</strong> novas matrizes para se evitar a <strong>de</strong>generescênciagenética do plantel.10. Levando-se em consi<strong>de</strong>ração o exposto nos sub- itens 1 a 9 supracitados, indicar medidas <strong>de</strong> mitigaçãorelativas à todos os impactos negativos <strong>de</strong>correntes da implantação e operação do empreendimento.Priorizar os mecanismos <strong>de</strong> recuperação, caso haja <strong>de</strong>gradação <strong>de</strong> áreas, <strong>de</strong> educação ambiental e <strong>de</strong>disponibilização <strong>de</strong> áreas da fazenda que venham servindo <strong>de</strong> acesso para o exercício <strong>de</strong> práticastradicionais.3.7 PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO DOS IMPACTOSNeste tópico <strong>de</strong>verão ser apresentadas propostas <strong>de</strong> programas <strong>de</strong>stinados a acompanhar as evoluções dosimpactos ambientais, positivos e negativos, causados pelo empreendimento nas fases <strong>de</strong> implantação,operação, bem como, para o caso <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes, incluindo:- indicação e justificativa dos parâmetros e indicadores selecionados para a avaliação dos impactos sobrecada um dos fatores ambientais consi<strong>de</strong>rados;- apresentação da (s) característica (s) da (s) re<strong>de</strong> (s) <strong>de</strong> amostragem, justificando seu dimensionamento edistribuição espacial;- apresentação e justificativa da periodicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> amostragem para cada parâmetro selecionado;13
COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE - <strong>CPRH</strong>NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTALTERMOS DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL(RIMA) RELACIONADO Á IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS DE CARCINOCULTURA- apresentação e justificativa dos métodos a serem empregados no processamento das informaçõeslevantadas, visando retratar o quadro <strong>de</strong> evolução dos impactos ambientais causados peloempreendimento;- cronograma <strong>de</strong> implantação e <strong>de</strong>senvolvimento das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> monitoramento;- indicação e justificativa dos métodos <strong>de</strong> coleta e análise <strong>de</strong> amostras;- indicação do(s) responsável(eis).O programa <strong>de</strong> monitoramento para impactos biológicos <strong>de</strong>verá envolver, no mínimo:Fase <strong>de</strong> Seleção <strong>de</strong> ÁreaParâmetros <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong>1) Se tem indústria Teste <strong>de</strong> toxicida<strong>de</strong> (se <strong>de</strong>r positivo solicitar teste químico)AmôniaClorofila / FeofitinaTurbi<strong>de</strong>z /matéria em suspensão (orgânica e inorgânica)S%o / TºC /ODDBO2) Se não tem indústria excluir teste <strong>de</strong> toxicida<strong>de</strong>3) Se tem esgoto acrescentar o teste <strong>de</strong> coliformes (totais e fecais)Fase <strong>de</strong> Pré -operação da fazendaNa fase <strong>de</strong> pré-operação, requer-se o levantamento <strong>de</strong> todos os parâmetros listados para a fase <strong>de</strong> seleção <strong>de</strong>área, <strong>de</strong>terminados em pontos críticos do estuário que servirão para a tomada e <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong> água da fazenda. Éimportante fazer um estudo quali-quantitativo dos macrobentos nessas áreas, como base <strong>de</strong> dados paraavaliação do monitoramento nas fases <strong>de</strong> operação.Fase <strong>de</strong> OperaçãoPara fazenda recém-instalada ou em Rrodução1. Parâmetros a serem amostrados (na superfície, e no fundo)Mat. Suspensão (orgânico / inorgânico)NH3-N, NO2-NDBOClorofila a / FeofitinaODS%oT°CpHTransparência ou turbi<strong>de</strong>zMacrobentos (levantamento quali-quantitativo )14
COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE - <strong>CPRH</strong>NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTALTERMOS DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL(RIMA) RELACIONADO Á IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS DE CARCINOCULTURAOBS: Caso a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> matéria em suspensão na água <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarte ao nível do receptor ultrapasse a20g/1, fazer estudos do bentos no entorno (até 200m) do local <strong>de</strong> lançamento.2. Locais <strong>de</strong> amostragem (variável, na <strong>de</strong>pendência do empreendimento e sua área <strong>de</strong> abrangência)- na estação <strong>de</strong> bombeamento e a 100m <strong>de</strong> distância (a montante e a jusante);- no meio do canal, no viveiro e ao nível das comportas <strong>de</strong> alguns viveiros;- nos canais <strong>de</strong> drenagem;- em áreas <strong>de</strong> sedimentação;- ao nível da comporta <strong>de</strong> drenagem para o corpo receptor;- no corpo receptor a 100 e 200m na direção prevalente das correntes.3.Freqüência <strong>de</strong> amostragens• ESTAÇÃO SECA (SET/ MARÇO)» À MARÉ DE SIZÍGIA ÀNICTIMERAL(3/3H POR 24 HORAS) (2 VEZES)ESPORÁDICA» À MARÉ DE QUADRATURAÀNICTIMERAL (3/3H POR 24 HORAS)(2 VEZES)• ESTAÇÃO(ABRIL/AGOSTO)• 6 MESES A 1 ANOCHUVOSA» À MARÉ DE SIZÍGIA ÀNICTIMERAL(3/3H POR 24 HORAS) (2 VEZES)» À MARÉ DE QUADRATURAÀNICTIMERAL (3/3H POR 24 HORAS)(2 VEZES)CONTÍNUA • TODAS AS DETERMINAÇÕES APENAS 1 VEZ DURANTE MARÉ BAIXA A CADA 15DIAS (PEGAR AS 2 LUAS NOS PRIMEIROS 6 MESES. A PARTIR DAÍ, A CADA MÊS.DE PARADA (DESPESCA)• A CADA DESPESCA.AS AMOSTRAGENS TÊM QUE SER FEITAS AO NÍVEL DE CADA COMPORTA DEDRENAGEM• DETERMINAÇÃO DA TAXA DE SEDIMENTAÇÃOESPECIALNOS MESMOS LOCAIS DE COLETA, COLOCAR AS ARMADILHAS DESEDIMENTO: DETERMINA-SE: TAXA DE SEDIMENTAÇÃO; TEOR DE MAT. ORG/MAT. INORG; GRANULOMETRIA3.8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASConforme orientações dadas no item 2.4 <strong>de</strong>ste Termo <strong>de</strong> Referência4 RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL - RIMA• TESTE DE TOXICIDADE DA ÁGUA DE DESCARTE DOS LABORATÓRIOS DEMATURAÇÃO, LARVICULTURA E ACLIMATAÇÃO DE PÓS-LARVAS.• REALIZAR OS TESTES NA FINALIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE MATURAÇÃO,LARVICULTURA E ACLIMATAÇÃO DE PÓS-IARVAS.O Relatório <strong>de</strong> Impacto Ambiental - RIMA refletirá as conclusões do estudo <strong>de</strong> impacto ambiental e conteráno mínimo:15
COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE - <strong>CPRH</strong>NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTALTERMOS DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL(RIMA) RELACIONADO Á IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS DE CARCINOCULTURA- os objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilida<strong>de</strong> com as políticas setoriais, planos eprogramas governamentais;- a <strong>de</strong>scrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando para cada um <strong>de</strong>lesnas fases <strong>de</strong> construção e operação, a área <strong>de</strong> influência, as matérias-primas, e mão-<strong>de</strong>-obra, as fontes <strong>de</strong>energia, os processos e técnicas operacionais, os prováveis efluentes, emissões, resíduos <strong>de</strong> energia e osempregos diretos e indiretos a serem gerados;- a síntese dos resultados <strong>de</strong> diagnóstico ambiental da área <strong>de</strong> influência do projeto;- a <strong>de</strong>scrição dos prováveis impactos ambientais da implantação e operação <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>, consi<strong>de</strong>rando oprojeto, suas alternativas, os horizontes <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong> incidência dos impactos, indicando os métodos,técnicas e critérios adotados para sua i<strong>de</strong>ntificação e interpretação;- a caracterização da qualida<strong>de</strong> ambiental futura da área <strong>de</strong> influência, comparando as diferentes situaçõesda adoção do projeto e suas alternativas, bem como, da sua não realização;- a <strong>de</strong>scrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em relação aos impactos negativos,mencionando aqueles que não pu<strong>de</strong>rem ser evitados, e o grau <strong>de</strong> alteração esperado;- o programa <strong>de</strong> acompanhamento e monitoramento dos impactos, indicando os responsáveis por suaexecução;- recomendações quanto a alternativa mais favorável (conclusões e comentários <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m geral).O RIMA <strong>de</strong>verá conter também, as informações solicitadas nas alíneas (a) a (d) do EIA, item 3.1.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASCONAMA / DEPAQ / IBAMA / MMA. 1997. Relatório <strong>de</strong> Oficina <strong>de</strong> Trabalho em Grupo: uso <strong>de</strong> áreasadjacentes a manguezais pela carcinocultura marinha. CEPENE IIBAMA II p.CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. 1992. Resoluções do CONAMA; 1984/91. 2.ed.Brasília: IBAMA.BELL, M.C., 1973. Fisheries handbook of engineering requirements and biological criteria. US. Army Corpsof Engineers, Portland OR. USA.BARG. U & LAVILLA -PITAGO, C.R. 1996. The use of chemicals in aquaculture: a summary brief of twointernacional expert meetings. FAO Aquacult. News. 14: 12-14.BEVERIDGE, M.C.M., PHILLlPS, M.J. & CLARKE, R.M. 1991. A quantitative and qualitative assessmentof wastes from aquatic animal production. In: advances in World Aquaculture. Brune, D. E. & Tomasso,J.R. (eds). World Aquaculture Society. Boton Rouge. 3 : 506-533.BOYD, C.E. 1995. Water quality management and aeration in shrimp farming. American SoybeanAssociation & US Wheat Association. 70p.BOYD, C.E. &MUSIG, y: 1992. Shrimp pond effluents: observations of the nature of the problem oncommercial farms. In: Wyban, J. (ed) Proceedings of the Special Session on Shrimp Farming. WorldAquaculture Society , p. 195 -197CHAMBERLAIN, G. 1988. Rethinking Shrimp pond management. Coastal Aquaculture, 5 (2): 1-20.16
COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE - <strong>CPRH</strong>NÚCLEO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTALTERMOS DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL(RIMA) RELACIONADO Á IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS DE CARCINOCULTURACHAMBERLAIN, G. & HOPKINS, S. 1994. Reducing water use and feed cost in intensive ponds. WorldAquaculture, 25 (3): 60.FOLKE, C. & KAUTSKY, N. 1992. Aquaculture with its environment: prospects for sustainability. Ocean &Costal Management. 17: 5- 24.HOPKINS, J. S. 1995. A review of water management regimes which abate the environmental impacts ofshrimp farming. In: Browdy, C. L. and J.S. Hopkins (eds). Proceedings of the Special Session on ShrimpFarming. Aquaculture'95. World Aquaculture Society, p.157-166.IBAMA - INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAISRENOVÁVEIS. Coletânea <strong>de</strong> Legislação Ambiental. Brasília, 1992.KAUTSKY, N., BERG, H., FOLKE, C., LARSSON, J. & TROELL, M. (In press). Ecological footprint forassessment of resource use and <strong>de</strong>velopment limitations in shrimp and tilapia culture. Aquacult. Res.LARSSON, J., FOLKE, C& KAUTSKY, N. 1987. Ecological limitations and appropiation of ecosystemsupport by shrimp farming in Colombia. Environ. Mgnt 18 (5): 663 -676.LAWSON, T.B. 1983. Treatment of fish hatchery water for solids abd turbidity removal. LouisianaAgricultural Exp eriment station, USA. pp. 66-73.LI AO, I.C. & GUO, J.J. 1990a. Studies on the tolerance of post larvae of Penaeus monodon, Penaeusjaponicus, P. semisulcatus, P. penicillatus, Metapenaeus ensis and Macrobrachium rozembergii: tobenzolkonium chlori<strong>de</strong>, benzithonium chlori<strong>de</strong> and cetylpyridium chlori<strong>de</strong>. In: COA Fisheries n. 24.Fish Disease Research, 95 –99.LI AO, I.C. & GUO, J.J. 1990b. Studies on the tolerance of post larvae of Penaeus monodon, Penaeusjaponicus. P. semisulcatus. P. penicillatus, Metapenaeus ensis and Macrobrachium rozembergii: to coppersulfate, potassium permanganate and malachita green. 1: COA Fisheries n. 24. Fish Disease Research, 95–99.LI AO, I.C., GUO, J.J., WANG, H.M. & DAY, C. L. 1989. Studies on the Tolerance of postlarvae of Penaeusmonodon, P: japonicus, P: penicillatus, P: semisulcatus, Metapenaus ensis and Macrobrachiumrosembergii to formalin and saponin. In: COA Fisheries n. 15. Fish Disease Research, 23-27.MANUAL DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS. Curitiba: SUREHMA /GTZ, 1992;MANUAL DE DIRETRIZES PARA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS. 2ª ed. Recife:<strong>CPRH</strong>/GTz, 2000.MACIEL, N.C. 1991. Alguns aspectos da ecologia do manguezal In: <strong>CPRH</strong>, 1991. Alternativas <strong>de</strong> uso eproteção dos manguezais do Nor<strong>de</strong>ste, Recife, Companhia Pernambucana <strong>de</strong> Controle da PoluiçãoAmbienta! e <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong> Recursos Hídricos. Série Publicações Técnicas n.003.9-37.MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO. 1999. Programa <strong>de</strong> apoio ao<strong>de</strong>senvolvimento do cultivo <strong>de</strong> camarão marinho - versão preliminar. Depto <strong>de</strong> Pesca e Aquicultura 35pp.NUNES, A. J.P: & PARSONS, G.J. 1998. Dynamics of tropical coastal aquaculture systems and theconsequences of waste production. World Aquaculture 29 (2) : 27-37.PRIMAVERA, J. H. 1998. Tropical shrimp farming and its sustainability. In De Silva (ed) TropicalMariculture. Aca<strong>de</strong>mic Press. London, pp257-289.17
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