12.07.2015 Views

Prima 1170.qxd - Jornal de Leiria

Prima 1170.qxd - Jornal de Leiria

Prima 1170.qxd - Jornal de Leiria

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

20 | 14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 | ECONOMIA | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■<strong>Leiria</strong>Nova lojana rua direitaTudo <strong>de</strong> Bom (TDB) é o nome<strong>de</strong> uma nova loja que abriuno início <strong>de</strong> Dezembro na ruadireita, em <strong>Leiria</strong>. Roupa <strong>de</strong>senhora e criança, acessóriose lavores são alguns dos artigosque é possível encontrarà venda neste espaço da responsabilida<strong>de</strong><strong>de</strong> Ana Helena,que investiu 30 mil euros. Acomerciante, que também fazarranjos <strong>de</strong> costura, enten<strong>de</strong>que se <strong>de</strong>ve valorizar a zonahistórica e está confiante noêxito do espaço, on<strong>de</strong> irá igualmenteven<strong>de</strong>r artigos <strong>de</strong> confecçãoprópria. “Coisas diferentes,a preços acessíveis”,garante. A TDB está aberta <strong>de</strong>segunda a sábado entre as 10:30e as 19:30 horas. Este mês estarátambém aberta domingos àtar<strong>de</strong>.CoimbraEmpresana horacom prémioA iniciativa Empresa na Hora,projecto pioneiro instalado inicialmenteem Coimbra, no Centro<strong>de</strong> Formalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Empresasalojado no ConselhoEmpresarial do Centro/Câmara<strong>de</strong> Comércio e Indústria doCentro, foi contemplado recentementecom o prémio europeu<strong>de</strong> iniciativa empresarialna categoria “redução da burocracia”.Estes prémios, lançadosem 2005, visam reconhecere recompensar iniciativastomadas por autorida<strong>de</strong>s locaispara apoiar o espírito empresarial.A iniciativa Empresana Hora é um regime especialque torna possível constituirempresas em menos <strong>de</strong> umahora, com custos muito maisreduzidos e um único controloadministrativo. A medidaconheceu um “êxito extraordinário”,a ponto <strong>de</strong> ter sidoalargada a todo o País, poupandoàs empresas mais <strong>de</strong>900 mil euros. ■Empresa <strong>de</strong> comércio a retalho da BatalhaUnifato melhora sistema <strong>de</strong> gestãoOs responsáveis da Unifato estãoa investir cerca <strong>de</strong> 350 mil eurosna implementação <strong>de</strong> um sistema<strong>de</strong> gestão integrada da ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong>valor. Um investimento que irátrazer melhorias ao nível da gestãointegrada da empresa, bemcomo a simplificação dos processos<strong>de</strong> troca <strong>de</strong> informação entrea se<strong>de</strong> social, na Batalha, e as 30lojas que possui.José Caixeiro, um dos sóciosda empresa, explica que outra dasvertentes <strong>de</strong>ste sistema é o facto<strong>de</strong> permitir que as comunicaçõespassem a ser feitas via internet, acusto zero, o que surge como umavantagem numa altura em que “épreciso reduzir custos, <strong>de</strong>vido àconcorrência”.Ao mesmo tempo, este investimento,alvo <strong>de</strong> uma candidaturaao Programa <strong>de</strong> Incentivos àMo<strong>de</strong>rnização da Economia, possibilitaráà Unifato reforçar a áreacomercial, na medida em que serácriado um cartão <strong>de</strong> cliente Unifato.Trata-se <strong>de</strong> um cartão <strong>de</strong> fi<strong>de</strong>lização,através da acumulação <strong>de</strong>pontos, mas que também permitiráao cliente, a partir <strong>de</strong> qualquerlocal, ace<strong>de</strong>r a diversas informaçõessobre pedidos que tenhafeito ou outras.Prestes a comemorar 35 anos,Que expectativas tem paraesta quadra natalícia?Andamos o ano todo à espera<strong>de</strong> Dezembro, que melhorou umpouco em relação aos outros meses,mas está aquém do ano passado.O comércio não vive um bommomento, em nenhuma área. Emtempos <strong>de</strong> crise, os únicos negóciosque aumen tam são o turismoe o jogo. As pessoas queremextravasar, esquecer os problemas.Apesar das dificulda<strong>de</strong>s, aUnifato tem investido e procuraestar sempre à frente. Acreditaque a maioria dos comerciantestem esta preocupaçãoou tem-se acomodado?Há as duas coisas. O caso maissintomático é o do comércio <strong>de</strong>Lisboa. A Avenida Guerra Junqueiroé um exemplo. A Mangoque temos nessa rua chegou a sera melhor da Europa. Agora pareceque houve ameaça <strong>de</strong> bomba.As pessoas fugiram todaspara os centros comerciais, on<strong>de</strong>andam o dia inteiro a comerpipocas e a comprar o que àsvezes nem precisam.O comércio <strong>de</strong> rua está con<strong>de</strong>nadoem Portugal?Está. Temos duas lojas na ruaem Coimbra. Com a abertura doscentros comerciais, o negócio caiuRAQUEL SOUSA SILVAa Unifato tem 30 lojas espalhadaspelo País. São espaços do chamadocomércio tradicional, mas tambémfranchisings, como a Levi’s,Mango e Nike, vertente pela qualenveredou para tentar minimizara crise nos primeiros estabelecimentos.Em Fevereiro a Unifatovai investir na remo<strong>de</strong>lação daslojas Ponto Negro e Net Jeans, emmais <strong>de</strong> 50 por cento. As pessoasvão para os centros comerciaispor comodida<strong>de</strong>. Estacionam ocarro e fazem tudo. E combinamencontros. Costumo verno centro comercial pessoas <strong>de</strong>várias cida<strong>de</strong>s, incluindo <strong>Leiria</strong>.Não há volta a dar, faz parteda nossa cultura.<strong>Leiria</strong>, “para obviar o esperadoimpacto do centro comercial” previstopara a cida<strong>de</strong>. A abertura <strong>de</strong>novas lojas não está <strong>de</strong> parte. JoséCaixeiro revela que a próxima <strong>de</strong>veráser uma Nike, no Forum Aveiro.Para 2007, o gran<strong>de</strong> objectivopassa por “aguentar o barco nomar encapelado em que vivemos”.■RSSOs centros comerciais estãona moda....Na maioria das cida<strong>de</strong>s da Europaa cultura é fazer compras narua. Por cá não. De modo geral,em Portugal não há cultura parair à procura <strong>de</strong> cultura. Não vamos,por tradição, a espectáculos. Pelocontrário, os centros comerciaisestão cheios. Tenho visto crianças,à meia-noite, a dormir pelochão ou no colo dos pais. As pessoasnão saem <strong>de</strong> lá, nem quandochega a hora <strong>de</strong> sair, estando<strong>de</strong>pois meia hora na fila para ofazer.Os centros comerciais costumamestar cheios. As vendasreflectem isto?Não, muita gente não compranada. Ainda há dias estive noFórum Coimbra, on<strong>de</strong> temos umaloja Nike, que estava repleto <strong>de</strong>gente, mas as lojas pouco ven<strong>de</strong>ram.As pessoas vão passear, vãoaos restaurantes, mas pouco mais.Os comerciantes instalados noscentros comerciais também andamaflitos.<strong>Leiria</strong> é das poucas cida<strong>de</strong>ssem um centro comercial <strong>de</strong>gran<strong>de</strong>s dimensões. Que consequênciasterá quando abrir?Efectivamente, o comércio <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> e <strong>de</strong> Évora foi dos que menossofreu. Mas quando o centro abrirhaverá logo lojas a fechar. Vai acabara gran<strong>de</strong> movimentação queainda se vê na Heróis <strong>de</strong> Angola.As lojas mais dinâmicas po<strong>de</strong>rãoaguentar algum tempo, mas irão<strong>de</strong>finhar.Há alguma coisas que oscomerciantes possam fazer?Penso que não. A não ser irtambém para o centro comercial.Eu próprio o farei, para obviar osBilhete<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>Activida<strong>de</strong>: Comércioa retalhoTrabalhadores: 258Se<strong>de</strong>: BatalhaVolume negócios: cerca <strong>de</strong>20 milhões eurosJosé Caixeiro, gerente da Unifato“Um centro comercial é uma ditadura fantástica”RAQUEL SOUSA SILVAEmpresa tem 30 lojas em Portugalimpactos. Mas os centros comerciaissão sobretudo um negóciofantástico para os promotores imobiliários,que fazem mais-valiasdiabólicas. Quem lá se instala éobrigado a ficar seis anos, quervenda ou não.Acredita que os comerciantes<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> po<strong>de</strong>rão fechar assuas lojas na rua para se instalaremno centro comercial?Tenho dúvidas. Não têm knowhownem espírito para estar <strong>de</strong>ntrodos centros comerciais. E nemtodo o tipo <strong>de</strong> lojas tem hipóteses<strong>de</strong> vingar nesses espaços, quepressupõem lojas <strong>de</strong> filosofia maisligeira. A loja <strong>de</strong> atendimento personalizadonão tem hipótese <strong>de</strong>ntrodos centros, por várias razões.Um centro comercial é uma ditadurafantástica. Os contratos estãoescalpelizados ao <strong>de</strong>talhe e as rendassão caras.Se as regras são tantas, e tãoexigentes, por que é que os centroscomerciais são um negóciotão bom?Já foi melhor. Continua a serbom para algumas marcas, apesarda abertura <strong>de</strong>senfreada <strong>de</strong>centros comerciais. Mas a instalação<strong>de</strong> lojas âncora acaba porser uma mais-valia para os outroscomerciantes que lá abrem. ■Raquel <strong>de</strong> Sousa Silva

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!