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Prima 1170.qxd - Jornal de Leiria

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■Economia■14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 | 17Algumas agências garantem estar a ven<strong>de</strong>r menos que o ano passadoPassagem do ano esgota<strong>de</strong>stinos mais carosBrasil, Caraíbas, Cabo Ver<strong>de</strong>,Ma<strong>de</strong>ira ou Serra da Estrela. Estessão alguns <strong>de</strong>stinos <strong>de</strong> fim-<strong>de</strong>-anojá esgotados. Apesar dos preçosvariarem entre os 500 e os 1500euros, po<strong>de</strong>ndo mesmo chegar aos2000 euros, por pessoa. As agências<strong>de</strong> viagens confirmam que háprogramas esgotados, mas garantemque a época não está a corrermelhor que o ano passado. Há mesmoquem afirme que este é um“dos piores anos” <strong>de</strong> sempre.Pouca oferta <strong>de</strong> pacotes específicose muita procura <strong>de</strong> voos porparte <strong>de</strong> imigrantes são duas dasrazões apontadas pelos profissionaispara explicar aquela situação.No entanto, confirmam que os <strong>de</strong>stinosmais caros se ven<strong>de</strong>m maisfacilmente e são os primeiros a ficarcheios. “Os melhores hotéis são osque esgotam primeiro”, diz RosaAlmeida, directora da Halcon <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>, que garante que o negócioestá “igual” ao ano passado . “Quemtem dinheiro viaja, quem não temnão viaja”, acrescenta a profissional,dizendo ainda que o cartão <strong>de</strong>crédito “é muito usado” para pagarestas compras.Olga Lindo, gerente da SantaMaria Viagens, em Alcobaça, está“satisfeita” com esta quadra, vistoque as vendas <strong>de</strong> passagens aéreasestão melhores que em 2005,enquanto que, no que toca a pacotesespecíficos <strong>de</strong> fim-<strong>de</strong>-ano, andam“próximas” das do ano passado.“Há mais pessoas a procurar ea comprar”, admite a responsável<strong>de</strong> uma agência <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> que preferenão ser i<strong>de</strong>ntificada. Confirmaque os <strong>de</strong>stinos mais caros são“quase sempre os que se ven<strong>de</strong>mmelhor”. Mas em Portugal tambémhá procura. A Serra da Estrela, porDRexemplo, “está esgotada”. A responsávelatribui esta “corrida” aosprogramas feitos especificamentepara esta altura com o facto <strong>de</strong> aspessoas quererem esquecer os problemas.“Por muito mal que ganhem,querem <strong>de</strong>sanuviar, nem que sejapor dois ou três dias. É uma fuga”.IR PARA FORACÁ DENTROAna Costa, da Espiral Tours, temsentido que há muitas pessoas quepreferem passar esta quadra emPortugal. No entanto, em termos<strong>de</strong> passagens aéreas, há <strong>de</strong>stinosesgotados, como França ou Ma<strong>de</strong>ira.Quanto a pacotes específicos,“têm-se vendido alguns, mas menosque o ano passado”. A profissionalda Marinha Gran<strong>de</strong> diz que “mesmoos que compram tentam gastarmenos”.“Está a correr pior que o anopassado”, garante Rita Gomes, daCapitaltur, em <strong>Leiria</strong>, que reconhece,contudo, que há <strong>de</strong>stinospraticamente cheios, como a Ma<strong>de</strong>ira,“ex-libris” quando se fala empassagem do ano. Francisca Santos,da Mundiclasse, também em<strong>Leiria</strong>, revela que a quadra está acorrer pior que o ano passado, mas“melhor do que esperávamos”.Menos optimista está Paula Luso.A responsável da Lusoviagens dizque “tem havido procura mas nãohá reservas”, porque as pessoas“querem barato e isso não há”. Aprofissional <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> garante queConvenção anual da Região <strong>de</strong> TurismoOeste entre os novos pólos <strong>de</strong> atracçãoBernardo Trinda<strong>de</strong>, secretário<strong>de</strong> Estado do Turismo, encerrousegunda-feira a Convenção Anualda Região <strong>de</strong> Turismo do Oeste(RTO) anunciando “objectivosambiciosos” para o sector, queem 2015 se espera que possa“contribuir com 15 por cento”do PIB (Produto Interno Bruto)e do volume <strong>de</strong> emprego do País.O governante sustenta a metanos números que fazem <strong>de</strong> 2006“um ano <strong>de</strong> viragem para o turismoportuguês”, verificando-seum crescimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>z por centono tráfego aéreo, seis por centono aumento <strong>de</strong> dormidas, queem Agosto baterem o recor<strong>de</strong> <strong>de</strong>5.5 milhões, representando asreceitas, cumulativamente atéSetembro, 5.3 mil milhões <strong>de</strong>euros, levando a prever que atéfinal do ano se atinjam os setemil milhões <strong>de</strong> euros.Resultados para os quais terãocontribuído factores como “umaconjuntura internacional favorável”em que as questões dasegurança levaram ao <strong>de</strong>svio para“<strong>de</strong>stinos mais seguros como Portugal”,o crescimento das companhias<strong>de</strong> low-cost e o reforçodas verbas <strong>de</strong> promoção nos principaismercados.Bernardo Trinda<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>raestarem criadas as condiçõesobjectivas “para a afirmação doturismo como sector forte” como PEN – Plano Estratégico Nacionalpara o Turismo a <strong>de</strong>finir cinconovos pólos <strong>de</strong> atracção turística,nomeadamente o Alqueva,Litoral Alentejano, Serra da Estrela,Douro e Oeste, região em queelogiou os projectos em curso(responsáveis por mais <strong>de</strong> doismil milhões <strong>de</strong> euros <strong>de</strong> investimento)com que nos próximo<strong>de</strong>z anos a RTO espera que a ofertaatinja entre <strong>de</strong>z a 20 mil camas,entre hotéis e resorts turísticos.Até final do ano, o Governoquer aprovar a nova lei orgânicado turismo, em relação à qualnão há mais procura que o anopassado e afirma que “as coisasestão muito difíceis”.Também Jorge Neves sustentaque a procura “é muito menor”. Nasua opinião, “ninguém está a ven<strong>de</strong>rnada”, porque as pessoas “nãotêm dinheiro” para comprar. “TemosMadrid <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 260 euros para o fim<strong>de</strong>-anoe não tem saída”, garante.Por isso, enten<strong>de</strong> que “quando sediz que o Brasil está esgotado” tal<strong>de</strong>ve-se ao facto <strong>de</strong> haver muitosimigrantes que aproveitam estaépoca para ir visitar as suas famíliase não propriamente porquehaja muitos turistas, nomeadamenteda zona <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, a irempassar as festas naquele país. ■Raquel <strong>de</strong> Sousa Silvaanunciou a intenção <strong>de</strong> “integrarum <strong>de</strong>legado do turismo”para respon<strong>de</strong>r aos anseios dosinvestidores estrangeiros. A lei,cuja revisão estará concluída em2007, preten<strong>de</strong> “criar um ambientepropício à nova realida<strong>de</strong> turística”em as opções estratégicaspara o Oeste passam pela “qualificaçãoe diversificação” da ofertaque tem como segmentos <strong>de</strong>valor acrescentado o touring, golfe,turismo resi<strong>de</strong>ncial, saú<strong>de</strong> ebem-estar, gastronomia, vinhose turismo da natureza. ■Dina AleixoPão sobe 20 por centoBensessenciaisaumentamAno novo, preços novos. Para2007 é esperado um aumentogeneralizado em muitos dosbens <strong>de</strong> uso ou consumo corrente.O preço do pão <strong>de</strong>verásubir 20 por cento, a maiorsubida. “Quem não aumentaro pão pelo menos 20 por centoestá a per<strong>de</strong>r dinheiro”,garante Carlos Alberto dosSantos, presi<strong>de</strong>nte da Associação<strong>de</strong> Comércio e da Indústria<strong>de</strong> Panificação, em <strong>de</strong>claraçõesao jornal SOL.Água, luz e gás <strong>de</strong>verão igualmentesubir. O primeiro bem<strong>de</strong>verá aumentar 2.1 por cento.A electricida<strong>de</strong> será maiscara cerca <strong>de</strong> seis por cento.Uma família com um consumomédio, que gasta agora 37euros, facilmente verá a facturachegar aos 39 euros. Quantoao gás, e embora as empresasnão tenham revelado àquelesemanário a percentagem dosaumentos, é certo que haverásubidas, porque o preço dopetróleo continua a disparar.COMBUSTÍVEISEM ALTAA escalada do valor <strong>de</strong>sta matériaprima irá reflectir-se aindanos preços dos combustíveis,que <strong>de</strong>verão subir,influenciados também peloaumento do Imposto sobre osProdutos Petrolíferos. Por isso,os transportes públicos ficarãoigualmente mais caros,sendo o aumento previsto <strong>de</strong>2.1 por cento.Quem paga um empréstimorelativo à compra <strong>de</strong> casa teráque se conformar também coma necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>sembolsarmais, porque os juros nãoparam <strong>de</strong> subir. Uma famíliacom um empréstimo a 30 anos,no valor <strong>de</strong> 125 mil euros, quepague agora 597 euros irá pagaraté ao fim do ano que vem633 euros. Quem tem habitaçãoarrendada também nãoescapará aos aumentos, já queas rendas <strong>de</strong>verão subir 3.1por cento.A maioria das marcas <strong>de</strong> tabacosubirá para três euros, umagravamento na or<strong>de</strong>m dos9.1 por cento. Mas nem tudosão más notícias. Os cidadãos<strong>de</strong>verão pagar menos seis porcento pelos medicamentos comparticipados,redução que serásuportada pela indústria farmacêutica.As comunicaçõestambém não irão subir. A TMNfala <strong>de</strong> uma eventual <strong>de</strong>scida,a Vodafone garantiu ao SOLque para já não é expectáveluma alteração e a Optimuscompromete-se a não aumentaros preços. ■

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