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16 | 14 de Dezembro de 2006 | OPINIÃO | JORNAL DE LEIRIA |JORLIS, LDA.Conselho de Gestão:Arnaldo SapinhoAnabela FrazãoManuel VenturaDirecção Editorial:José Ribeiro VieiraOrlando CardosoArnaldo SapinhoDirectora Executiva:Anabela FrazãoJantarna paragemdo autocarro| D o s l e i t o r e s |Director:José Ribeiro Vieirajose.vieira@movicortes.ptDirectores Adjuntos:Anabela Frazão, João Nazáriodireccao@jornaldeleiria.ptredaccao@jornaldeleiria.ptredaccao.economia@jornaldeleiria.ptredaccao.desporto@jornaldeleiria.ptredaccao.viver@jornaldeleiria.ptCoordenadora da RedacçãoAlexandra Barata(alexandrabarata@gmail.com)RedacçãoDamião Leonel (damiaoleonel@hotmail.com),Elisabete Cruz (elisabetecruzjl@gmail.com),Graça Menitra (graca.menitra@gmail.com)Jacinto Silva Duro (jjduro@gmail.com)Maria Anabela Silva (anabelasilva.jl@gmail.com)Pedro Fonseca (pedromsfonseca@gmail.com)Raquel de Sousa Silva (raquelsousasilvajl@gmail.com)Ricardo Rosenheim Rodrigues(ricardocarvalhorodrigues@gmail.com)Ricardo Graça, repórter fotográfico(ricardo graca.jl@gmail.com)Colaboradores permanentesAna Ferraz Pereira, Carlos Matos, Dina Aleixo,Joaquim Paulo, Luci Pais, Lucilina Barreiro, LurdesTrindade, Orlando CardosoColaboradoresAna Narciso, Fernando Encarnação, FranciscoMafra, Helena Carvalhão, João Lázaro, JoséAlberto Vasco, José Amado da Silva, José Antunesde Sousa, José Augusto Esteves, José ManuelPereira da Silva, José Nunes André, Márcio Lopes,Odete João, Osvaldo Castro, Pedro BiscaiaDirecção GráficaGabinete Técnico JorlisComposição, Paginação e MontagemIsilda Trindade (Coordenação)(isilda.trindade@jornaldeleiria.pt),Rita Carlos (rita.carlos@gmail.com)Cartoonista Rui Pedro LourençoServiços AdministrativosRecepção - Helena GonçalvesAssinantes - Patrícia CarvalhoTesouraria - Cília RibeiroServiços ComerciaisRui Pereira (Coordenação) - Tel. 244 850 233rui.pereira@movicortes.ptRui Botas (rui.botas@movicortes.pt)Élia Ramalho(elia.ramalho@movicortes.pt),Andreia Antunes (publicidade@jornaldeleiria.pt)PropriedadeJorlis - Edições e Publicações, Lda.Capital Social: € 399.038,32Contribuinte Nº 502010401Sócios com mais de 10%:Movicortes, Serviços e Gestão, Lda,José Ribeiro VieiraMoradaRua Comandante João Belo, nº 31Apart. 1098 2401-801 LeiriaTelefones:Geral 244 800 400Redacção 244 800 405Fax 244 800 401Impressão: Mirandela, Artes Gráficas, SARua Rodrigues Faria, 1031300 - 501 LisboaDistribuição: VASP - Sociedade de Transportese Distribuição, LdaMLP: Media Logistics ParkQuinta do Grajal - Venda Seca2739-511 Agualva CacémDia de publicação: Quinta-feiraPreço avulso: 1euroAssinatura anual: 25€ (Portugal), 27€ (restantespaíses da Europa), 30€ (outros países do Mundo)Tiragem média por ediçãoMês de Novembro 15.000 exemplaresNº de registo: 109980Depósito legal nº 5628/84O Jornal de Leiria está aberto à participação de todos oscidadãos de acordo com o ponto 5 do Estatuto EditorialDRPorque vir para a cidade decarro já é algo impensável nosdias de hoje, sou frequentadorassíduo de duas carreiras interurbanasde Leiria. Vou e venhopara o trabalho numa delas que,só no último mês, atrasou emmédia 15 minutos por dia. E nãoé a única. Outra que uso parame deslocar a casa dos meuspais é bem pior. Já tentei percebero porquê destes atrasos, equando confronto os senhoresmotoristas as justificações nãome convencem. Dizem-me que15 minutos é normal e que nuncaconseguem andar a horas.Porque chove, porque há muitotrânsito, porque já começaramas aulas ou mesmo porqueas ruas são estreitas... Dá-mevontade de rir, mas não sei dequem. Observo que os meus colegaspassageiros já estão de talforma habituados a atrasos (querondam por vezes a meia hora)que chegam à paragem tambémeles atrasados (tal é a confiançaque o autocarro não chega ahoras). A mim até me poderiapassar ao lado este fenómeno,fosse eu reformado ou não fosseo patrão chamar-me a atençãoquando não cumpro a horade entrada ao serviço ou a esposaperguntar se quero continuara jantar na paragem do autocarro.Pois é! Muitos dizem-mejá ter desistido. Vão a pé ou àboleia de vizinhos. Deixo aquiuma ironia sem saber a quemDRapontar o dedo. Para quandouma redução no tempo de atraso?Rui Marques,Vale Sepal, Leiria“Obrasde pasmar”Em Andrinos na construçãoFazem obras de pasmar,Tapam valetas com alcatrãoA água tem que transbordar.Rua 13 de Junho a esgotarÀ vista de toda a gente,Ao fundo quem quer passarLeva um banho valente.É na Rua PrincipalOnde toda a água esgota,Não tem sarjetas afinalTemos a água ao pé da porta.A Travessa da Fábrica éum riachoE tem o chão esburacado,Fizeram uma conduta mais abaixoEsqueceram um bom bocado.Isto não é só de agoraEstá é muito diferente,Todo o responsável ignoraE quem se trama é a gente.Até parece haver intençãoNinguém quer ver estas tretas,Quando puseram o alcatrãoNão fizeram sarjetas.Com tanta tecnologiaE tanta especialização,Fazem cada porcaria| I n s ó l i t o |Que nos parte o coração.Nem digam que desconhecemTanta coisa já falada,Até nem cá aparecemNem querem saber de nada.Não venham quando não chovePois não há água a passar,Creio que nada os comoveIsto é tudo “o deixa andar”.Creio é ainda pairarO medo da repressão,Por a gente denunciarQualquer triste situação.Alguns julgam-se até “mais”Nesta passagem terrena,Mas somos todos mortaisE a estadia é pequena.Rui Alberto Vieira Ferreira,Andrinos, LeiriaMas ainda há póloda Católica?Dois anos depois do encerramentodo pólo de Leiria da UniversidadeCatólica, continua a haverna cidade placas a indicar adirecção do estabelecimento deensino. Será esquecimento ou osinal de uma réstia de esperançade que a universidade venha aser reactivada? A avaliar pelaredução do número de alunos noensino superior, registada nosúltimos anos em Portugal e pelatendência para a extinção de cursos.O melhor é retirar as enganadorasplacas.Escreva-nos para direccao@jornaldeleiria.ptO JORNAL DE LEIRIA reserva-se o direito de seleccionar os trechos mais importantes das Cartas ao Director devidamente identificadas, publicadas nesta secção
■Economia■14 de Dezembro de 2006 | 17Algumas agências garantem estar a vender menos que o ano passadoPassagem do ano esgotadestinos mais carosBrasil, Caraíbas, Cabo Verde,Madeira ou Serra da Estrela. Estessão alguns destinos de fim-de-anojá esgotados. Apesar dos preçosvariarem entre os 500 e os 1500euros, podendo mesmo chegar aos2000 euros, por pessoa. As agênciasde viagens confirmam que háprogramas esgotados, mas garantemque a época não está a corrermelhor que o ano passado. Há mesmoquem afirme que este é um“dos piores anos” de sempre.Pouca oferta de pacotes específicose muita procura de voos porparte de imigrantes são duas dasrazões apontadas pelos profissionaispara explicar aquela situação.No entanto, confirmam que os destinosmais caros se vendem maisfacilmente e são os primeiros a ficarcheios. “Os melhores hotéis são osque esgotam primeiro”, diz RosaAlmeida, directora da Halcon deLeiria, que garante que o negócioestá “igual” ao ano passado . “Quemtem dinheiro viaja, quem não temnão viaja”, acrescenta a profissional,dizendo ainda que o cartão decrédito “é muito usado” para pagarestas compras.Olga Lindo, gerente da SantaMaria Viagens, em Alcobaça, está“satisfeita” com esta quadra, vistoque as vendas de passagens aéreasestão melhores que em 2005,enquanto que, no que toca a pacotesespecíficos de fim-de-ano, andam“próximas” das do ano passado.“Há mais pessoas a procurar ea comprar”, admite a responsávelde uma agência de Leiria que preferenão ser identificada. Confirmaque os destinos mais caros são“quase sempre os que se vendemmelhor”. Mas em Portugal tambémhá procura. A Serra da Estrela, porDRexemplo, “está esgotada”. A responsávelatribui esta “corrida” aosprogramas feitos especificamentepara esta altura com o facto de aspessoas quererem esquecer os problemas.“Por muito mal que ganhem,querem desanuviar, nem que sejapor dois ou três dias. É uma fuga”.IR PARA FORACÁ DENTROAna Costa, da Espiral Tours, temsentido que há muitas pessoas quepreferem passar esta quadra emPortugal. No entanto, em termosde passagens aéreas, há destinosesgotados, como França ou Madeira.Quanto a pacotes específicos,“têm-se vendido alguns, mas menosque o ano passado”. A profissionalda Marinha Grande diz que “mesmoos que compram tentam gastarmenos”.“Está a correr pior que o anopassado”, garante Rita Gomes, daCapitaltur, em Leiria, que reconhece,contudo, que há destinospraticamente cheios, como a Madeira,“ex-libris” quando se fala empassagem do ano. Francisca Santos,da Mundiclasse, também emLeiria, revela que a quadra está acorrer pior que o ano passado, mas“melhor do que esperávamos”.Menos optimista está Paula Luso.A responsável da Lusoviagens dizque “tem havido procura mas nãohá reservas”, porque as pessoas“querem barato e isso não há”. Aprofissional de Leiria garante queConvenção anual da Região de TurismoOeste entre os novos pólos de atracçãoBernardo Trindade, secretáriode Estado do Turismo, encerrousegunda-feira a Convenção Anualda Região de Turismo do Oeste(RTO) anunciando “objectivosambiciosos” para o sector, queem 2015 se espera que possa“contribuir com 15 por cento”do PIB (Produto Interno Bruto)e do volume de emprego do País.O governante sustenta a metanos números que fazem de 2006“um ano de viragem para o turismoportuguês”, verificando-seum crescimento de dez por centono tráfego aéreo, seis por centono aumento de dormidas, queem Agosto baterem o recorde de5.5 milhões, representando asreceitas, cumulativamente atéSetembro, 5.3 mil milhões deeuros, levando a prever que atéfinal do ano se atinjam os setemil milhões de euros.Resultados para os quais terãocontribuído factores como “umaconjuntura internacional favorável”em que as questões dasegurança levaram ao desvio para“destinos mais seguros como Portugal”,o crescimento das companhiasde low-cost e o reforçodas verbas de promoção nos principaismercados.Bernardo Trindade consideraestarem criadas as condiçõesobjectivas “para a afirmação doturismo como sector forte” como PEN – Plano Estratégico Nacionalpara o Turismo a definir cinconovos pólos de atracção turística,nomeadamente o Alqueva,Litoral Alentejano, Serra da Estrela,Douro e Oeste, região em queelogiou os projectos em curso(responsáveis por mais de doismil milhões de euros de investimento)com que nos próximodez anos a RTO espera que a ofertaatinja entre dez a 20 mil camas,entre hotéis e resorts turísticos.Até final do ano, o Governoquer aprovar a nova lei orgânicado turismo, em relação à qualnão há mais procura que o anopassado e afirma que “as coisasestão muito difíceis”.Também Jorge Neves sustentaque a procura “é muito menor”. Nasua opinião, “ninguém está a vendernada”, porque as pessoas “nãotêm dinheiro” para comprar. “TemosMadrid desde 260 euros para o fimde-anoe não tem saída”, garante.Por isso, entende que “quando sediz que o Brasil está esgotado” taldeve-se ao facto de haver muitosimigrantes que aproveitam estaépoca para ir visitar as suas famíliase não propriamente porquehaja muitos turistas, nomeadamenteda zona de Leiria, a irempassar as festas naquele país. ■Raquel de Sousa Silvaanunciou a intenção de “integrarum delegado do turismo”para responder aos anseios dosinvestidores estrangeiros. A lei,cuja revisão estará concluída em2007, pretende “criar um ambientepropício à nova realidade turística”em as opções estratégicaspara o Oeste passam pela “qualificaçãoe diversificação” da ofertaque tem como segmentos devalor acrescentado o touring, golfe,turismo residencial, saúde ebem-estar, gastronomia, vinhose turismo da natureza. ■Dina AleixoPão sobe 20 por centoBensessenciaisaumentamAno novo, preços novos. Para2007 é esperado um aumentogeneralizado em muitos dosbens de uso ou consumo corrente.O preço do pão deverásubir 20 por cento, a maiorsubida. “Quem não aumentaro pão pelo menos 20 por centoestá a perder dinheiro”,garante Carlos Alberto dosSantos, presidente da Associaçãode Comércio e da Indústriade Panificação, em declaraçõesao jornal SOL.Água, luz e gás deverão igualmentesubir. O primeiro bemdeverá aumentar 2.1 por cento.A electricidade será maiscara cerca de seis por cento.Uma família com um consumomédio, que gasta agora 37euros, facilmente verá a facturachegar aos 39 euros. Quantoao gás, e embora as empresasnão tenham revelado àquelesemanário a percentagem dosaumentos, é certo que haverásubidas, porque o preço dopetróleo continua a disparar.COMBUSTÍVEISEM ALTAA escalada do valor desta matériaprima irá reflectir-se aindanos preços dos combustíveis,que deverão subir,influenciados também peloaumento do Imposto sobre osProdutos Petrolíferos. Por isso,os transportes públicos ficarãoigualmente mais caros,sendo o aumento previsto de2.1 por cento.Quem paga um empréstimorelativo à compra de casa teráque se conformar também coma necessidade de desembolsarmais, porque os juros nãoparam de subir. Uma famíliacom um empréstimo a 30 anos,no valor de 125 mil euros, quepague agora 597 euros irá pagaraté ao fim do ano que vem633 euros. Quem tem habitaçãoarrendada também nãoescapará aos aumentos, já queas rendas deverão subir 3.1por cento.A maioria das marcas de tabacosubirá para três euros, umagravamento na ordem dos9.1 por cento. Mas nem tudosão más notícias. Os cidadãosdeverão pagar menos seis porcento pelos medicamentos comparticipados,redução que serásuportada pela indústria farmacêutica.As comunicaçõestambém não irão subir. A TMNfala de uma eventual descida,a Vodafone garantiu ao SOLque para já não é expectáveluma alteração e a Optimuscompromete-se a não aumentaros preços. ■
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