12.07.2015 Views

Prima 1170.qxd - Jornal de Leiria

Prima 1170.qxd - Jornal de Leiria

Prima 1170.qxd - Jornal de Leiria

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

O S E M A N Á R I O D A R E G I Ã O E D O D I S T R I T OSemanário Regional | Director José Ribeiro Vieira | Directores - Adjuntos Anabela Frazão e João NazárioAno XVI | Edição 1170| 14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 | Preço 1 Euro IVA incluído | JORLIS-Edições e Publicações, Lda.Rua Comandante João Belo, nº 31 Apt.1098 2401-801 <strong>Leiria</strong> | Tel 244800400 | Fax 244800401 | geral@jornal<strong>de</strong>leiria.pt | www.jornal<strong>de</strong>leiria.ptPortugueses satisfeitos sexualmenteMulheres <strong>de</strong>spertampara o adultérioApesar <strong>de</strong> a maioria dos portugueses se mostrarem satisfeitos com a sua vida sexual, a troca <strong>de</strong> casaisparece ter cada vez mais a<strong>de</strong>ptos, especialmente entre os mais jovens. Enquanto no passado, o adultérioestava reservado quase exclusivamente aos homens, hoje as mulheres também o cometem, embora mintama este propósito. PÁGINAS 4 E 5Soraia Chaves, Ricardo Gue<strong>de</strong>s e Miguel Vieira no CentralookPombal vive noite <strong>de</strong> glamourSUPLEMENTO VIVER<strong>Leiria</strong>Habitação, comércioe serviços na antigaCasa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>Representando um investimento<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 15 milhões <strong>de</strong>euros, o empreendimento foiaprovado pela câmara. O projectoprevê a manutenção dafachada da antiga Casa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>.PÁGINA 8EconomiaPassagem <strong>de</strong> anoesgota <strong>de</strong>stinosmais carosApesar da crise, muitos programas<strong>de</strong> fim-<strong>de</strong>-ano já estão esgotados.Sobretudo os mais caros. As agências<strong>de</strong> viagens garantem, contudo,que a época não está a corrermelhor do que a do ano passado.PÁGINA 17Maior crescimento do PaísToxico<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>sem tratamentoaumentam no distrito<strong>Leiria</strong> registou o maior crescimentono número <strong>de</strong> toxico<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes emtratamento em unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>sabituação,comunida<strong>de</strong>s terapêuticas eCATs. A conclusão está no relatórioanual do Instituto da Droga e Toxico<strong>de</strong>pendência.PÁGINA 6DAMIÃO LEONELJerónimo <strong>de</strong> Sousa, secretário-geral do PCPNão troco os carapaussecos da Vieirapor banquetes <strong>de</strong> galaJerónimo <strong>de</strong> Sousa diz que o distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>vai ficar mais pobre com o Orçamento<strong>de</strong> Estado para 2007, elogia a contribuiçãodo PCP no aumento dosalário mínimo e explicaque a política do GovernoRICARDO GRAÇAnão serve o povo nem oPaís. PÁGINA 14 E 15Sábado, 16, pelas 16h00 | Entrada livreapresentação do livro <strong>de</strong> fotografiaOlhares Victor OliveiraTerça-feira, 19, pelas 21h30 | Entrada livresessão <strong>de</strong> lançamentoEscrever nas pare<strong>de</strong>s João Lázarowww.arquivolivraria.pt


2 | 14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 | SOCIEDADE | JORNAL DE LEIRIA || C a r t o o n |EDITORIALDesviosÀ medida que a socieda<strong>de</strong> seliberta <strong>de</strong> preconceitos e costumesmuitas vezes impostosao arrepio dos melhores sentimentos<strong>de</strong> cada um, se vãoi<strong>de</strong>ntificando sinais e comportamentosatípicos relativamenteao que se consi<strong>de</strong>ra "obrigatório"e normal. Nesta edição,publicamos um trabalho inovadore curioso, através do qualse po<strong>de</strong>rá concluir que, afinal,as mulheres, se vão tambémlibertando das amarras que oficialmenteas ligam aos companheiros,sejam maridos ounão, <strong>de</strong>senvolvendo por vezesrelações que ultrapassam asfronteiras do que é entendidocomo canónico e regular.Era e é ainda normal que sejamos homens i<strong>de</strong>ntificados comoos violadores dos compromissosassumidos, omitindo relações<strong>de</strong> convivência que feremo que está instituído. Afinal,<strong>de</strong> acordo com o que po<strong>de</strong>mosler nesse trabalho, também asmulheres se vão progressivamenteemancipando em relaçãoaos critérios <strong>de</strong> submissão,assumidos pela cultura cristãe oci<strong>de</strong>ntal.Insólito seria pensar que numasocieda<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rna e avançadacomo aquela em que dizemosviver, tivesse o homemdireitos a que as mulheres nãopu<strong>de</strong>ssem ace<strong>de</strong>r. Especialmentequando dizem respeito ao forodos sentimentos e ao melhordo coração. Pior do que estes<strong>de</strong>svios será manter relaçõessustentadas na indiferença ouna inverda<strong>de</strong> como mal serátambém admitir-se que apenasa mulher peca quando foge <strong>de</strong>situações que lhe transformama vida numa coisa sem sabor,<strong>de</strong>ixando-se manietar pelosusos e costumes que dão aoshomens privilégios que elasnão po<strong>de</strong>m ter.O mais importante é que as relaçõessejam sentidas e mútuas,não havendo nenhum mal emque a vida seja levada com prazerquando se não confun<strong>de</strong> com<strong>de</strong>vassidão. E neste domínio teráque aceitar que "tão pecadores"são os homens como as mulheres.Bom seria que a socieda<strong>de</strong>evoluísse para nos libertar <strong>de</strong>amarras e prisões, quando os sentimentossão o fulcro da questão.Haverá muitas limitaçõespara que assim possa ser, masnão se po<strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ter em contaque a vida só terá sentido sefor vivida com satisfação e prazer.Tudo isto contextualizadona perspectiva <strong>de</strong> relações fomentadorasda liberda<strong>de</strong> e harmonia,sem as quais dificilmenteexiste progresso, paz e amor. ■Um dia, que já vai longe, muito longe, na Itália, um homem especial,Francisco <strong>de</strong> Assis, quis “Ressuscitar” o presépio, isto é, o lugar on<strong>de</strong>Jesus nascera, para <strong>de</strong> modo mais real o po<strong>de</strong>r adorar e dá-lo a conhecerao mundo. E assim nasceu o primeiro presépio (este até foi constituídopor pessoas reais), e naquela santa noite foi um milagre <strong>de</strong> luz e<strong>de</strong> gente que acorreu a relembrar a noite do nascimento do menino.A partir <strong>de</strong>ssa altura, esta i<strong>de</strong>ia tornou-se universal, foi-se esten<strong>de</strong>ndopor toda a parte, e foi-se recriando tomando vários <strong>de</strong>senhos. Maslá estavam sempre a Senhora e São José, o Menino Jesus, e os dois animais,que segundo a narração bíblica, estariam no estábulo ancestral.Estava criado um dos gran<strong>de</strong>s símbolos, senão o maior, do Natal. Francisco<strong>de</strong> Assis quis, <strong>de</strong>ste modo, levar a toda a gente a i<strong>de</strong>ia que celebraro nascimento <strong>de</strong> Jesus Cristo na sua verda<strong>de</strong>ira essência, teria <strong>de</strong>ser reviver as circunstancias difíceis em que Cristo veio ao mundo: pobreza,frio, abandono. Mas ao mesmo tempo, os anjos que cantam e os pastoresque adoram. O Natal seria receber a mensagem do Deus feitohomem com cânticos <strong>de</strong> louvor e sentimentos do amor pelos outros.Consi<strong>de</strong>ro que a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> recriar o nascimento do Menino Jesus <strong>de</strong>stamaneira, só po<strong>de</strong>ria vir dum homem como Francisco <strong>de</strong> Assis. E oseu objectivo foi recebido, pois, a imagem do presépio passoua ser a marca do tempo <strong>de</strong> Natal. Não vou discutir se a dataestá realmente certa, se foi neste dia 25 <strong>de</strong> Dezembro que o factose <strong>de</strong>u. Acho isso secundário, pois o que consi<strong>de</strong>ro fundamentalé o haver uma data em que nela se celebre o acontecimento.Porque estava ali uma família, o Natal passou a serconsi<strong>de</strong>rado como a Festa da Família. E no <strong>de</strong>correr dos tempostomou cada vez mais relevo nesta celebração: asfamílias procuram reunir-se, juntam-se à volta do presépio,distribuem-se presentes, relevam-se sobretudo“O centro comercial é umaditadura fantásticaJosé Caixeiro, empresário,JORNAL DE LEIRIAOs medíocres sãotransformados em sapientesAlmerindo Marques, presi<strong>de</strong>nte daRTP, SolSou <strong>de</strong> centro esquerdaMaria Cavaco Silva,Primeira Dama, VisãoNão se po<strong>de</strong> ter só direitosI<strong>de</strong>m| I m p r e s s õ e s |Tempos natalíciosHelena Carvalhão*as crianças, vai-se à Missa do Galo, ceia-se tradicionalmente o que épróprio das regiões. Seria este o Natal dos crentes, pois o dos não crentes,era sobretudo marcado pela reunião das famílias e distribuição <strong>de</strong>presentes. No fundo, lá está a i<strong>de</strong>ia criativa do cristianismo:Família, crianças, prendas (dos pastores e dos reis magos, na Bíblia).Foi este o Natal da minha infância, <strong>de</strong> certo modo, o que me temacompanhado ao longo da vivência dos anos. Mas que se foi passandono <strong>de</strong>correr dos tempos? Assistimos a uma mudança que eu diria quaseradical. O Menino Jesus que “distribuía” os presentes aos pequeninos<strong>de</strong>sapareceu, dando lugar a um velho bonacheirão, vindo das neves,,vestido <strong>de</strong> vermelho e num carro puxado por renas. Figura que teráalgum sentido nos países nórdicos, mas que para os países do sul, nadarepresenta <strong>de</strong> tradicional. E agora somos invadidos por Pais natais quenos aparecem em todos os lugares on<strong>de</strong> se possa dispen<strong>de</strong>r dinheiro,que chama ao <strong>de</strong>spesismo nesta socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> consumo. E as criançaslá vão aos Centros Comerciais atraídas por estas figuras, ou as figurasse <strong>de</strong>slocam a lugares <strong>de</strong>terminados e pré-estabelecidos por Instituições,e generosamente levam os seus presentes às crianças, talvez as maisnecessitadas, criando nelas a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que o Natal é aquele “velhote simpático”distribuidor <strong>de</strong> brinquedos.As ruas iluminam-se generosamente, as lojas fazem o mesmo,as pessoas correm azafamadas à procura do que preten<strong>de</strong>m,fazem-se os embrulhos que contêm asa surpresas que sedistribuirão naquela noite chamada Natal!É o Natal dos nossos dias, tão distante do Natal <strong>de</strong> Francisco<strong>de</strong> Assis. É o Natal do consumismo, quando <strong>de</strong>veria ser oNatal do Amor! ■| N a p o n t a d a l í n g u a |Aquilo não é um livro, éum pedaço <strong>de</strong> papelhigiénico que, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>usado, seguiu para umatipografia e encontrou umaeditora disposta achafurdar na lixeiraMiguel Sousa Tavares, (a propósitodo livro Eu, Carolina), colunista,A BolaNão usar perfume é comoandar núChandler Burr, crítico <strong>de</strong> perfumesno New York Times, SábadoNo lugar <strong>de</strong>le [Pinto daCosta] <strong>de</strong>mitia-me.i<strong>de</strong>mPerseguir as empresas comtanto show off não éresolver-lhes o problema. Éproduzir matéria-primapara os órgãos <strong>de</strong>comunicação social.Leonel Pontes, director financeiroinstitucional da Fe<strong>de</strong>raçãoPortuguesa <strong>de</strong> Futebol, JORNAL DELEIRIAAs mulheres tambémtraem, mentem é maisI<strong>de</strong>m*Professora aposentadaDevo dizer que os médicosmuitas vezes medicam umbocadinho 'à cão'. É raroalguém ir a um médico oua um psiquiatra e sermandado embora porqueafinal não tem nadaJosé Gameiro, psiquiatra, ExpressoSão muitos o políticos, que,quando chegados ao po<strong>de</strong>r,tenta limitar a liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong>imprensaFrancisco Pinto Balsemão,congresso dos 30 anos do po<strong>de</strong>r“local


Forumj o r n a l d e l e i r i a14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 | 3Facto da semanaTrinta anos <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r autárquicoEsta semana assinalam-se 30 anos sobre a realizaçãodas primeiras eleições autárquicas. Ao longo<strong>de</strong>ste período, a política local marcou <strong>de</strong>cisivamentea vida política do País: presi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> câmara querevalidaram sucessivamente o cargo, alguns <strong>de</strong>les porpartidos diferentes, políticos que obtiveram aí visibilida<strong>de</strong>para voos mais altos, autarcas que mantiveramo po<strong>de</strong>r apesar dos escândalos em que se viramenvolvidos, governos que abanaram ou caíram <strong>de</strong>vidoa maus resultados em eleições autárquicas.Também actualmente a questão do po<strong>de</strong>r local temmarcado a agenda política do País, com o Presi<strong>de</strong>nteda República a ter em mãos a polémica lei dasFinanças Locais, aprovada em Novembro pelo Parlamento,e o Governo a mostrar vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>scentralizarcompetências para os municípios.Que balanço faz dos 30 anos <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r local quese cumprem esta semana, nomeadamente no querespeita ao <strong>de</strong>sempenho dos autarcas e às autarquiasenquanto motor <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento económicoe social?DRDepoimentosAugusto Mateus,economistaA nossa <strong>de</strong>mocracia tem dado resultados largamente positivos. OPaís progrediu imenso, numa primeira fase ao nível <strong>de</strong> políticas públicasque tiveram a ver mais com a coesão social. No entanto, o balançodo País em matéria <strong>de</strong> competitivida<strong>de</strong> é relativamente mo<strong>de</strong>sto. O últimoquadro comunitário <strong>de</strong> apoio correspon<strong>de</strong> a um período em quePortugal divergiu à escala europeia. Foi um período em que prestámosmais atenção à coesão social do que à competitivida<strong>de</strong> e isso criou um<strong>de</strong>sequilíbrio que impe<strong>de</strong> até a sustentação <strong>de</strong> muitas coisas bem feitasque fizemos. Os municípios <strong>de</strong>vem centrar as suas políticas muito maisna competitivida<strong>de</strong> e no <strong>de</strong>senvolvimento económico, sem <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong>lado o <strong>de</strong>senvolvimento social. Os municípios têm que assumir novasresponsabilida<strong>de</strong>s e, sobretudo, não po<strong>de</strong>m trabalhar a uma escala estritamenteconcelhia. Se do ponto <strong>de</strong> vista da coesão social faz todo o sentidouma lógica <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong> – <strong>de</strong> acesso da população a infra-estruturase serviços que têm a ver com equida<strong>de</strong> - quando falamos <strong>de</strong>eficiência e <strong>de</strong> competitivida<strong>de</strong> o <strong>de</strong>safio é <strong>de</strong> cooperação entre os municípios.Paulo PereiraCoelho,<strong>de</strong>putado do PSDe ex-vice-presi<strong>de</strong>nteda Câmara<strong>de</strong> CoimbraA socieda<strong>de</strong> portuguesa reconhece unanimemente que as autarquiase o municipalismo têm sido a locomotiva <strong>de</strong> muito daquilo que se reflectena qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida das pessoas. Não se conseguiram contrariartodas as assimetrias regionais, mas se não houvesse municipalismo asdiscrepâncias seriam muito maiores. É <strong>de</strong> louvar o trabalho dos autarcase <strong>de</strong> todos os que se têm <strong>de</strong>dicado à causa do municipalismo, porqueuma boa quota parte do <strong>de</strong>senvolvimento do País registado nesteciclo <strong>de</strong>mocrático <strong>de</strong>ve-se a essas pessoas. Actualmente os autarcas ea classe política em geral não estão nas melhores graças da opiniãopública portuguesa. Com o País em crise e a necessitar <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s reformas,tenta-se ampliar uma ou outra situação casuística para impedirque algumas reformas e i<strong>de</strong>ias possam vingar.O balanço é positivo. Os 30 anos <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r autárquico <strong>de</strong>monstramque houve gran<strong>de</strong> vitalida<strong>de</strong> na construção <strong>de</strong> infraestruturase aumento da proximida<strong>de</strong>, que levaram ao <strong>de</strong>senvolvimentodo País. Nestes 30 anos houve também alguns sinais<strong>de</strong> perversão, seja na gestão <strong>de</strong> dinheiros públicos seja na aplicação<strong>de</strong>sses dinheiros. No entanto, o balanço é muito positivo.Fizeram-se gran<strong>de</strong>s progressos e isso <strong>de</strong>ve-se também aogran<strong>de</strong> empenho <strong>de</strong> milhares <strong>de</strong> autarcas.António JoséTeixeira,Director do Diário<strong>de</strong> NotíciasApesar das coisas que correram menos bem, o balanço é largamentepositivo. A <strong>Leiria</strong> <strong>de</strong> há 30 anos não tem nada a vercom a dos dias <strong>de</strong> hoje. Nessa altura era apenas uma cida<strong>de</strong> emvias <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e as freguesias tinham muitas carências<strong>de</strong> estruturas, estradas, saneamento e abastecimento <strong>de</strong> água.Claro que ainda há lacunas e situação em que a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong>vida das pessoas não é a melhor. No entanto, em todo o caso, obem-estar <strong>de</strong> hoje é muito diferente. A generalida<strong>de</strong> das pessoasvive melhor. O po<strong>de</strong>r local foi uma fortíssima alavanca para o<strong>de</strong>senvolvimento do País.Tomás Oliveira Dias,primeiro presi<strong>de</strong>nte daAssembleia Municipal<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Pontos <strong>de</strong> vistaO balançoé muito positivo.O Paísestá maisavançado.Mas os autarcastêm um<strong>de</strong>safio pelafrente: o <strong>de</strong>senvolvimento social.Devem ter, em matéria <strong>de</strong> conteúdos,<strong>de</strong> software, o mesmoempenhamento, a mesma capacida<strong>de</strong>e a mesma atitu<strong>de</strong> queforam capazes <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstraraos longo dos últimos 30 anosem matéria <strong>de</strong> infra-estruturase <strong>de</strong> hardware. Se alcançaremesse objectivo, terão dado umcontributo precioso para o <strong>de</strong>senvolvimentodo País. Em suma,menos hardware, menos infraestruturas,mais software, maisconteúdos.Miguel Relvas,<strong>de</strong>putado do PSDO po<strong>de</strong>rlocal tem tidoum papelfundamentalno <strong>de</strong>senvolvimentodoPaís, pela proximida<strong>de</strong>quetem junto dos cidadãos que oselegem e que julgam periodicamenteo seu trabalho, e pela pressãoque exercem junto do po<strong>de</strong>rcentral, lutando por recursos quepossam ser usados no <strong>de</strong>senvolvimentodas regiões. Os eleitoslocais têm também uma funçãoimportante na motivaçãodas pessoas para a participaçãocívica.Zelinda Gonçalves,gerente hoteleira, PombalO balançoé extremamentepositivo,nomeadamentena áreada Educação.Concordo emabsoluto como discurso do Presi<strong>de</strong>nte da Repúblicaque, durante a abertura docongresso comemorativo dos 30anos <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r local, sugeriu atransferência <strong>de</strong> mais competênciase meios para as autarquias.Só <strong>de</strong>scentralizando se conseguefazer uma boa gestão <strong>de</strong> recursos.Por outro lado, a proximida<strong>de</strong>resolve também muitos problemas.As polémicas que têm vindoa público envolvendo autarcassão casos pontuais que nãomancham a honra do po<strong>de</strong>r local.Graça Frutuoso,professora, Marinha Gran<strong>de</strong>O balanço<strong>de</strong>stes 30anos é positivo.O po<strong>de</strong>rautárquico,embora comcarências,<strong>de</strong>feitos einsuficiências, quer <strong>de</strong> funcionáriosquer os próprios autarcas,será talvez, <strong>de</strong>vido à constantepressão da população, aestrutura pública mais eficientee competitiva. Na base distoestá o <strong>de</strong>bate, a luta eleitoralpermanente a que os autarcasestão sujeitos.Fernando Costa,presi<strong>de</strong>nte da Câmara<strong>de</strong> Caldas da RainhaUma maiorintervençãodos cidadãosnas <strong>de</strong>cisõespolíticas e ofacto dos autarcasseremeleitos e <strong>de</strong>ixarem<strong>de</strong> o ser se não correspon<strong>de</strong>remàs expectativas dos munícipesjustificam o sucesso do po<strong>de</strong>rlocal. Mas também há insatisfação.A nova Lei das Finanças Locais<strong>de</strong>svaloriza o po<strong>de</strong>r local, emborareconheça a sua importância.Creio que ao fim <strong>de</strong> 30 anos háuma insatisfação por as regras dojogo se terem alterado. Tambéma criação <strong>de</strong> uma estrutura supramunicipaleleita, à escala regional,<strong>de</strong>ve constituir uma priorida<strong>de</strong>,para que os projectos intermunicipaisganhem legitimida<strong>de</strong>para serem concretizados.António José Correia,presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>de</strong> Peniche


4 | 14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006■Socieda<strong>de</strong>■Monogamia ou poligamia?O adultério <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ser “exclusivo” dos homens. Fruto das mudanças na socieda<strong>de</strong>, as mulherescomeçaram a <strong>de</strong>spertar para a infi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>, embora nem sempre o assumam. Apesar <strong>de</strong> a maioriados portugueses se mostrarem satisfeitos com a sua vida sexual, o swing parece ter cada vez maisa<strong>de</strong>ptos, também entre os mais jovens.“Não acredito que o ser humanoseja monogâmico a nível sexual.”A afirmação é <strong>de</strong> José Murta Cadima,médico <strong>de</strong> Porto <strong>de</strong> Mós pósgraduadoem Sexologia, autor <strong>de</strong>um artigo científico sobre Monogamiae adultério: companheiros<strong>de</strong> viagem. Uma convicção que éválida tanto para os homens comopara as mulheres.“Um dos gran<strong>de</strong>s dilemas humanosfoi sempre conciliar aquiloque parece inconciliável: o nosso<strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> exclusivida<strong>de</strong> sentimentalcom os nossos apetitespolissexuais. Se um gran<strong>de</strong> número<strong>de</strong> pessoas aspira por um amorexclusivo e duradouro, os imperativosbiológicos fazem-nas, contudo,ten<strong>de</strong>r para a polissexualida<strong>de</strong>.Essa ambivalência que regea vida <strong>de</strong> muitos seres humanosresulta em infi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>, em adultério”,explica José Murta Cadima.No documento, o médico fazuma viagem ao longo da históriapara <strong>de</strong>monstrar que, no passado,as socieda<strong>de</strong>s eram maioritariamentepoligâmicas, o que aindahoje suce<strong>de</strong> entre alguns povos.“<strong>Prima</strong>tologistas referenciaram queapenas nove espécies <strong>de</strong> primatasvivem em monogamia sexual, nãohavendo qualquer razão para pensarque o ser humano teria umamaior propensão para esta forma<strong>de</strong> acasalamento.”Murta Cadima conclui que existeuma tendência masculina paraa diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> parceiros sexuais.“Embora se caminhe para um estreitamentoda diferença na incidênciae frequência <strong>de</strong> relações sexuaisextra-par nos dois sexos, os homensainda são mais infiéis do que asmulheres.” Aliás, a infi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> femininaconduz com mais frequênciaSondagem da AximagemRICARDO GRAÇAà dissolução dos casamentos. E citaum estudo <strong>de</strong> Barash e Lipton, <strong>de</strong>2001, que assegura que cerca <strong>de</strong> 75por cento das socieda<strong>de</strong>s permitema infi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> masculina, enquantoapenas cerca <strong>de</strong> <strong>de</strong>z por centotoleram a feminina.As fantasias sexuais vêm comprovaras diferenças entre géneros.Segundo o artigo científico,as mulheres imaginavam estara copular com outro homemenquanto se masturbavam. Já oshomens fantasiavam actos sexuaisem grupo. A crença <strong>de</strong> que oshomens e mulheres são diferentesestá, contudo, a <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong>fazer sentido, já que existe a umamaior convergência das sexualida<strong>de</strong>sfeminina e masculina.Cerca <strong>de</strong> 70 por cento dos portuguesesentre os 18 e os 44 anose 52 por cento dos que têm entre45 e 50 anos consi<strong>de</strong>ram a sua vidasexual boa, revela uma sonsagemda Aximagem, divulgada no anopassado no Correio da Manhã.Depois dos 60 anos, o prazer sexualdiminui. Os inquiridos do interiorsão os que se manifestam maissatisfeitos a este nível.No que diz respeito à tolerânciaà infi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>, se se tratar apenas<strong>de</strong> uma “escapadinha”, 46 porcento dos homens manifesta-secompreensivo, percentagem que<strong>de</strong>sce para 29 por cento no casodas mulheres. Se for sistemática,os níveis <strong>de</strong> compreensão <strong>de</strong>scempara 18 e 9 por cento, respectivamente.As mulheres são o sexo maiscon<strong>de</strong>nado quando se fala nestetipo <strong>de</strong> transgressões, sobretudoAs mulheres estão a <strong>de</strong>spertar para a poligamiaO SÉCULO DA MULHER“A mulher sente-se hoje maissegura do que outrora, conhecemelhor o seu corpo e anseios, controlamuito mais a sua fertilida<strong>de</strong>.Este e outros factores po<strong>de</strong>rão contribuirpara que elas se tornem muitomenos monogâmicas e os homens,pelo contrário, ameaçados pela perdado controlo ancestral sobre asexualida<strong>de</strong> das suas companheirase a paternida<strong>de</strong> da sua prole,muito menos polissexuais”, concluiMurta Cadima.“Acredito que este seja o séculoda mulher, por que é o século daconquista”, afirma o médico. Asmudanças sociais reflectem-se tambéma nível sexual, já que os casos<strong>de</strong> uma noite <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> ser exclusivosdos homens. “Num planoinconsciente, o cérebro <strong>de</strong>las continuaa fazer o que fazia há milhares<strong>de</strong> anos: procurar um parceiroque dê a melhor prole. As mulherestêm um maior grau <strong>de</strong> selectivida<strong>de</strong>”,afirma o sexólogo.Aliás, Murta Cadima não podiaestar mais <strong>de</strong> acordo com JoséGameiro, psiquiatra e fundador daSocieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Terapia da Família,que, em entrevista à revista Únicado jornal Expresso, diz que “asmulheres também traem, mentemé mais”. Segundo o psiquiatra doHospital Miguel Bombarda, em Lisboa,as mulheres aceitam, porém,melhor o adultério. ■Alexandra BarataPortugueses satisfeitos sexualmentepelos inquiridos do mesmo sexo.Quanto à infi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> masculina,46 por cento dos homens mostrasetolerante. Uma mulher com umarelação extra-conjugal permanenteé tolerada apenas por 13 porcento dos homens e sete por centodas mulheres, enquanto se forum homem a percentagem sobrepara 18 e nove por cento, respectivamente.A propósito da troca <strong>de</strong> parceiros,13 por cento dos inquiridosmostraram-se receptivos a essaspráticas sexuais. Especialmente oshomens, os mais jovens e os maiscitadinos. O litoral Norte é on<strong>de</strong> aproposta tem mais a<strong>de</strong>ptos: 18 porcento. Os inquiridos com mais <strong>de</strong>60 anos (11 por cento) mostramsemais dispostos a situações <strong>de</strong>swing do que os da faixa etária dos45 aos 59 anos (oito por cento). ■ABAdultérios famososRei D. Dinis com váriasdamas e donzelas da Cortee da plebe – Reza a lenda quea localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Amor, <strong>Leiria</strong>,<strong>de</strong>ve o seu nome aos encontrosamorosos do monarca.Rei D. Pedro I com Inês<strong>de</strong> Castro – A maior história<strong>de</strong> amor portuguesa, que acaboutragicamente, uniu o reicom a aia <strong>de</strong> D. Constança,sua primeira mulher.François Miterrand comAnne Pingeot – Este adultério<strong>de</strong>u azo ao caso Elf, umdos maiores escândalos económicosfranceses, iniciadopor <strong>de</strong>núncias efectuadas porAnne PingeotSá Carneiro com Snu Abecassis– O antigo primeiro--ministro <strong>de</strong>ixou-se seduzirpelos encantos nórdicos <strong>de</strong>Snu, numa história <strong>de</strong> amortão célebre como o aci<strong>de</strong>nteque a terminou.Príncipe Carlos com CamilaParker-Bowles – Um amor<strong>de</strong> adolescência que ensombrousempre o que muitos chamaramo casamento do século.Princesa Diana com TrevorRees-Jones, seu guarda-costas– Um caso fugazrevelador <strong>de</strong> que o casamentoreal teria os dias contados.Bill Clinton com MonicaLewinsky – Este caso abalouos Estados Unidos e pôs emcausa a permanência do presi<strong>de</strong>nteno cargo.Hugh Grant com DivineBrown, prostituta <strong>de</strong> NovaYork – Apanhados no banco<strong>de</strong> trás do carro do actor, empleno acto <strong>de</strong> sexo oral, quepôs fim ao namoro com a actrizLiz Hurley.Woody Allen com SooKim – Adoptada pela suamulher, Mia Farrow, Soo Kimconquistou o coração do realizador.JN e JSD


RICARDO GRAÇAViagem ao mundo do swingClubes <strong>de</strong> sexo restritosPerfil dos swingersTrinta dos 59 swingers queaceitaram revelar a sua religiãoactual assumem-se como católicos,revela um estudo exploratóriosobre a Troca <strong>de</strong> casaisem Portugal, realizado em Outubro2003 por José Murta Cadima,sexólogo <strong>de</strong> Porto <strong>de</strong> Mós.A maioria (41.4 por cento) garante,contudo, ser sexualmente fiel.Do total <strong>de</strong> inquiridos, 112 sãocasados e 46 vivem em união<strong>de</strong> facto. Apenas quatro não quiseramrevelar o seu estado civil.O sigilo é um ponto <strong>de</strong> honra nestes locais frequentados por pessoas influentesÀ primeira vista, um clube <strong>de</strong>swing nada tem <strong>de</strong> diferente emrelação a um bar normal das noites<strong>de</strong> Lisboa ou Porto. Um olharmais atento permitiu a Maria, 35anos, resi<strong>de</strong>nte em Caldas da Rainha,constatar que não podiaestar mais enganada. As atitu<strong>de</strong>sprovocatórias das mulheresevoluíam ao som da música e aofim <strong>de</strong> algum tempo a roupacomeçava a cair. Era então quese retiravam para quartos, quenem imaginava existirem. Umcasal, dois casais ou grupos maiores.Apesar <strong>de</strong> nunca ter participadoem esquemas <strong>de</strong> troca <strong>de</strong>casais, Maria confessa que aceitouir a um clube <strong>de</strong> swing como namorado por curiosida<strong>de</strong>. Dasegunda vez, ce<strong>de</strong>u <strong>de</strong>vido à suainsistência. E, à terceira, recusou-se.Além <strong>de</strong>stas duas experiências,participou ainda numafesta <strong>de</strong> aniversário, em que amaioria dos convidados se <strong>de</strong>dicavama estas práticas. “Promiscuida<strong>de</strong>”é a melhor forma<strong>de</strong> expressar a imagem com queficou. “Os casais eram capazes<strong>de</strong> estar com cinco ou seis pessoasdiferentes numa noite. E assituações evoluíam sempre parasexo em grupo e duravam a noitetoda.”ENCONTROS NA NETHabitualmente, tudo começana internet, on<strong>de</strong> existem sitescom bases <strong>de</strong> dados com elementoscomo a ida<strong>de</strong> ou as característicasfísicas dos swingers disponíveis.Ser casado ou viver emunião <strong>de</strong> facto são condiçõescomum a todos. A seguir à troca<strong>de</strong> e-mails, vêm os encontrose daí parte-se para as festas emcasas particulares ou em clubes,on<strong>de</strong> nem todos po<strong>de</strong>m entrar.“São uma espécie <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>ssecretas. A informação é passadaapenas por quem conheceo meio”, conta Maria. O sigilo é,aliás, um ponto <strong>de</strong> honra, já queesses locais são frequentados porpessoas influentes da classemédia/alta e alta, ligadas à políticaou ao mundo dos negócios.A prova disso é que a primeiravez que foi a um clube <strong>de</strong> swingse aperceberam logo que não erado meio e foi abordada por umhomem que lhe disse que a mulhera achava muito gira. “Quandohá alguém novo gostavam <strong>de</strong>experimentar.”Embora se retirasse antes <strong>de</strong>assistir a práticas <strong>de</strong> swing, Mariaprocurou obter pelo máximo <strong>de</strong>informação do namorado, que apretendia convencer que era tudo| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE |“muito sério e muito correcto”.Convicta <strong>de</strong> que uma relaçãoentre duas pessoas se <strong>de</strong>ve centrarno amor e não apenas nointeresse sexual, acabou por serecusar a voltar a frequentar esseslocais, on<strong>de</strong> chegou a ser criticadapor “não entrar no jogo”.Meses <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter terminadoa sua relação amorosa, Mariadiz que nunca imaginou que essesclubes e festas fossem frequentadaspor pessoas tão jovens,bonitas e bem arranjadas. “Quenecessida<strong>de</strong> têm?”, questiona.Apercebeu-se ainda <strong>de</strong> situaçõesem que as mulheres eram “forçadasa entrar no esquema” eque não conseguiram escon<strong>de</strong>ro seu <strong>de</strong>sconforto. “Possivelmente,aceitavam por o seu casamentonão estar bem.” ■Católicos, licenciados e intelectuaisConstituída por 162 indivíduoscom ida<strong>de</strong>s entre os 20 eos 65 anos, a amostra indica que81 são licenciados, 37 têm oensino secundário e 29 bacharelato.O número <strong>de</strong> pessoas commenos habilitações literárias é,portanto, pouco significativo.A maioria dos swingers exercemprofissões intelectuais, ligadasà investigação ou <strong>de</strong> direcção.De acordo com o estudo, osmate-swappers são mais velhosdo que os sexualmente fiéis,usam mais eficazmente fantasiassexuais, referem menos sentimentos<strong>de</strong> ciúme e têm duraçõesmaiores dos seuscasamentos actuais. A Sida (72por cento) e as doenças sexualmentetransmitidas (68.8 porcento) condicionam, contudo,o comportamento sexual dosinquiridos que aceitaram respon<strong>de</strong>ra esta pergunta, no quediz respeito à adopção <strong>de</strong> umcasamento aberto.ABO documento conclui aindaque a maioria <strong>de</strong>stas pessoassão favoráveis à liberalizaçãodo aborto (58 por cento), àsrelações sexuais pré-matrimoniais(88 por cento), ao uso dapornografia como estimulante(68 por cento) e consi<strong>de</strong>ram ahomossexualida<strong>de</strong> uma orientaçãosexual como outra qualquer(72 por cento). Apenas 46por cento é, contudo, favorávelao sexo explícito na televisão.■14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 | 5Visões diferentesHomens e mulheres encaram oadultério <strong>de</strong> forma diferente. Elesdão mais importância à infi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>sexual, enquanto elas dãomais importância à infi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong>emocional. Uma coisa é certa: aprocura <strong>de</strong> outros parceiros sexuais<strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ser exclusiva dos homens.Rita, 42 anos, natural <strong>de</strong> Alcobaça,é disso exemplo. “Estoucasada há 12 anos, mas semprefui muito aberta a novos relacionamentos.O que me atrai é osexo, o risco e fugir da rotina.Utilizo a internet para conheceroutros homens, mais novos, e soumuito discreta, conta.Confrontada com os motivos quea levam a procurar outros homens,Rita diz que a relação que mantémcom o marido é boa, à excepçãodo capítulo sexual. “Encontromais satisfação quando estoucom outro homem.” Já teve experiênciassexuais com dois homensem simultâneo e com um casal.“Sei que não aprecia este tipo <strong>de</strong>fantasias. Para não o melindrar,optei por fazê-lo sem ele.”Enquanto Rita confessa ter tidoduas situações em que “o coraçãotambém esteve envolvido”,Pedro, 34 anos, <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, sublinhaque nunca estabeleceu qualquerrelação afectiva com asmulheres com quem teve relaçõesparalelas. “O que me leva atrair passa pelo fascínio pelasmulheres e querer ter mais experiências.Nunca pensei em manterum caso. Tudo não passa <strong>de</strong><strong>de</strong>sejo físico, misturado com orisco”, assegura.Apesar <strong>de</strong> procurar outras mulheres,Pedro diz que tem uma boarelação e continua a <strong>de</strong>sejar amãe dos seus dois filhos. Nãoescon<strong>de</strong>, porém, que por vezespõe a sua relação em causa. Talcomo o marido <strong>de</strong> Rosa, a mulher<strong>de</strong> Pedro também não mostraabertura a envolver outros parceirosna relação sexual. “Já estivemoscom outra mulher, paraver se gostava. Mas, como nãose sentiu muito à vonta<strong>de</strong>, nãorepetimos.”Em entrevista à revista NotíciasMagazine, o psiquiatra <strong>de</strong> CoimbraFrancisco Allen Gomes atribuio adultério ao ritmo <strong>de</strong> vidaque as pessoas têm actualmente,que lhes reserva pouco tempopara estarem juntas. “Como otempo investido é curto, a relaçãotem tendência a tornar-seaborrecida e isso, eventualmente,é alterado através do que énovo. Por exemplo, ele escolheoutra e ela escolhe outro.”Para Allen Gomes, a soluçãoestá no próprio casal, em queadmite que possa haver transgressão.“Essa transgressão écriar uma intimida<strong>de</strong> tal que aspessoas já não estão a respon<strong>de</strong>rao esteriótipo, mas a tentarintroduzir-se <strong>de</strong>ntro do outro,a tentar ultrapassar as <strong>de</strong>fesasque o outro tem, porque as <strong>de</strong>fesassão mútuas. A <strong>de</strong>fesa emrelação à fantasia existe <strong>de</strong> umlado e do outro. Ambos a reprimem”,<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>. ■AB


6 | 14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 | SOCIEDADE | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■<strong>Leiria</strong>Venda<strong>de</strong> Nataldo AcadémicoA Associação <strong>de</strong> Solidarieda<strong>de</strong>Académico <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> e a Socieda<strong>de</strong>Portuguesa <strong>de</strong> EscleroseMúltipla (SPEM) estão a promoveruma venda <strong>de</strong> Natalnuma loja do Mercado <strong>de</strong> Santanaem <strong>Leiria</strong>, cujos fundosreverterão a favor dos doentesda SPEM e do lar para criançasdo Académico <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Emparalelo <strong>de</strong>corre no centro comercialD.Dinis, em <strong>Leiria</strong>, umavenda <strong>de</strong> peças <strong>de</strong> vidro a favordo lar <strong>de</strong> crianças e jovens semfamília. Ambas as iniciativas<strong>de</strong>correm até dia 31 <strong>de</strong>ste mês.Hospitalalarga visitasO hospital <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> vai alargaro horário das visitas na semanado Natal, <strong>de</strong> 18 a 25 <strong>de</strong> Dezembro,para o período contínuodas 14:30 horas às 20:30 horas,nas unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> internamento.Mantém-se o número máximo<strong>de</strong> duas visitas simultâneas pordoente, assim como a presençaconstante <strong>de</strong> um acompanhantee não sofre alterações o regulamento<strong>de</strong> visitas em vigor paraa urgência, a unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cuidadosintensivos (UCI) e a unida<strong>de</strong><strong>de</strong> cuidados especiais pediátricos(UCEP).Cruz Vermelhaencaixa <strong>de</strong>zmil eurosO peditório anual <strong>de</strong> rua quea <strong>de</strong>legação <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> da CruzVermelha Portuguesa realizounos meses <strong>de</strong> Setembro, Outubroe Novembro ren<strong>de</strong>u 10.800euros, sendo que cerca <strong>de</strong> 7.500foram recolhidos nas freguesiasdo concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Orestante montante chegou <strong>de</strong>localida<strong>de</strong>s sem núcleos daCruz Vermelha: Alcobaça, Batalha,Benedita, Marinha Gran<strong>de</strong>e Vieira <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.Curso paraterapeutasda falaA <strong>de</strong>legação <strong>de</strong> Leria da AssociaçãoPortuguesa <strong>de</strong> ParalisiaCerebral promove entre 14e 16 <strong>de</strong> Dezembro um curso<strong>de</strong> Disfagia-Orifaringea – Avaliaçãoe Tratamento <strong>de</strong>stinadoa terapeutas da fala. O cursoserá ministrado no centro<strong>de</strong> reabilitação das instalações<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> da APPC por AdrianoRocland. ■Relatório do IDT revela melhor resultado dos últimos sete anos<strong>Leiria</strong> regista maior aumentono tratamento <strong>de</strong> toxico<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntesO distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> registou, apar do Porto, o maior crescimentono número <strong>de</strong> toxico<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntesem tratamento em unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><strong>de</strong>sabituação, comunida<strong>de</strong>s terapêuticase centros <strong>de</strong> atendimentoa toxico<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes do distrito(CAT). A conclusão está norelatório anual do Instituto da Drogae Toxico<strong>de</strong>pendência (IDT) sobreA situação do País em matérias <strong>de</strong>droga e toxico<strong>de</strong>pendência.Em 2005, mais <strong>de</strong> 1.300 indivíduosforam acompanhados em<strong>Leiria</strong>. Este é o melhor resultadodos últimos sete anos. Se comparadocom 2004, o distrito registouum aumento <strong>de</strong> 164 utentes numtotal <strong>de</strong> 1.307 em 2005, o que representao maior aumento anual <strong>de</strong>s<strong>de</strong>1999.Assim, também em valoresabsolutos, e a par <strong>de</strong> Lisboa, Portoe Braga, o distrito foi quemmais <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> drogasmanteve em tratamento em 2005,As instituições <strong>de</strong>vem “resistir”à tentação <strong>de</strong> substituir asfamílias por técnicos “melhorqualificados” no processo <strong>de</strong>inclusão <strong>de</strong> pessoas com <strong>de</strong>ficiência,<strong>de</strong>fen<strong>de</strong> Rogério Cação,presi<strong>de</strong>nte da Cercipeniche e vicepresi<strong>de</strong>nteda Fe<strong>de</strong>ração Nacional<strong>de</strong> Cooperativas <strong>de</strong> Solidarieda<strong>de</strong>Social (Fernacerci). Duranteum <strong>de</strong>bate sobre a inclusão <strong>de</strong>cidadãos portadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência,realizado segunda-feira emA Câmara Municipal da MarinhaGran<strong>de</strong> vai dirigir um ofício<strong>de</strong> protesto, aos CTT contra a <strong>de</strong>sclassificaçãodas estações <strong>de</strong> Correios.A medida surge na sequência<strong>de</strong> um alerta remetido à autarquiapela <strong>de</strong>legação <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do SindicatoNacional dos Trabalhadoresdos Correios e Telecomunicações(SNTCT) e <strong>de</strong> outras fontescredíveis, que apontam para essamedida, revela a câmara em comunicado.No documento, o SNTCT expõeas suas preocupações, com a intençãoda alteração da figura jurídicados CTT no concelho da MarinhaGran<strong>de</strong>. “Em algumasEm causa a cedência <strong>de</strong> exploraçãoCâmara da Marinha Gran<strong>de</strong>dirige protesto aos CTTDRAbertura <strong>de</strong> novos CATs confirmam aumento <strong>de</strong> casoslocalida<strong>de</strong>s on<strong>de</strong> existem Estações<strong>de</strong> Correios abertas há muitas décadas,tendo sido sempre uma mais--valia para o <strong>de</strong>senvolvimentosócio-económico das mesmas,vêem agora as suas mais-valiasinstitucionais <strong>de</strong>saparecer”. O Sindicatorefere que é intenção daquelaempresa, “ce<strong>de</strong>r a exploraçãoda actual Estação <strong>de</strong> Correios aum actual trabalhador dos CTT emregime <strong>de</strong> avença, a outro(s) empresário(s)em nome individual, à Junta<strong>de</strong> Freguesia ou mesmo a umparticular, assegurando a aberturada Estação dos Correios <strong>de</strong>sclassificando-apara Postos <strong>de</strong> Correios”.■o que coloca <strong>Leiria</strong> na sexta posiçãoa nível nacional. No que serefere aos programas <strong>de</strong> substituiçãoopiácea, o distrito estána mesma posição com 667 doentesa integrar este projecto noano passado. Segundo o IDT,por cada 100 mil habitantes dodistrito, 284 são toxico<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntesem tratamento.Papel da socieda<strong>de</strong> na integração <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficientes <strong>de</strong>batido em <strong>Leiria</strong>Famílias fundamentaisna inclusão <strong>de</strong> pessoas com <strong>de</strong>ficiência<strong>Leiria</strong>, o responsável realçou anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> “conciliar os saberesda família com o dos técnicos”e a importância <strong>de</strong> criar condiçõespara que as famílias possamexercer as suas responsabilida<strong>de</strong>se tenham um papel afectivono processo <strong>de</strong> integração.Luísa Portugal, secretária Nacionalpara a Reabilitação e Integração<strong>de</strong> Pessoas com Deficiência,<strong>de</strong>fen<strong>de</strong> também a urgência <strong>de</strong>“passar <strong>de</strong> uma política assistencialistapara uma política quesaliente as capacida<strong>de</strong>s das pessoas”.Consi<strong>de</strong>rando “um bomcomeço” o facto da <strong>de</strong>ficiênciae da reabilitação “estarem naagenda política”, a responsáveldiz <strong>de</strong>positar “gran<strong>de</strong>s esperanças”nas medidas anunciadas nasemana passada pelo Governo,com vista à integração da pessoacom <strong>de</strong>ficiência na socieda<strong>de</strong>.“Há um orçamento <strong>de</strong>finidopara a sua concretização, o queA campanha On<strong>de</strong> está o plástico?E as latas? que a Valorlispromoveu entre Fevereiro eNovembro <strong>de</strong>ste ano ren<strong>de</strong>u 1040toneladas <strong>de</strong> plástico e latas.Em comunicado à imprensaa empresa <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> resíduossólidos diz que “esta foi a sólidaresposta da população ao apeloda campanha, na qual se pediuaos munícipes para que <strong>de</strong>positassemcada vez mais embalagens<strong>de</strong> plástico e latas no Ecopontoamarelo”. Em resultado<strong>de</strong>ste esforço, a Valorlis irá oferecermaterial <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> à Liga<strong>de</strong> Amigos do Hospital <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.Nesta campanha estiveramDUZENTOS INSCRITOSEM 2006Carlos Ramalheira, director da<strong>de</strong>legação do Centro do IDT, consi<strong>de</strong>raque estes números são uma“excelente notícia” e diz que paratais resultados estão as melhoriasna capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resposta. “Apesardos dois CATs <strong>de</strong> Caldas da Rainhae Marinha Gran<strong>de</strong> só teremaberto em 2006, a recolha <strong>de</strong> casose a melhoria nas acessibilida<strong>de</strong>scomeçaram muito antes.”O responsável lembra que o trabalho<strong>de</strong>senvolvido pelas equipas<strong>de</strong> rua <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> e Peniche em muitocontribuiu para este <strong>de</strong>sfecho erevela que, em 2006, já são mais <strong>de</strong>200 os novos inscritos nos pólos dodistrito, tendência que, acredita, semanterá nos próximos anos. O regresso<strong>de</strong> cada vez mais doentes, quese encontravam nos bairros problemáticos<strong>de</strong> Lisboa, aos locais <strong>de</strong>origem, vai aumentar a procura. ■Ricardo Rosenheim Rodriguesdá garantias <strong>de</strong> que as coisas sãopara fazer”, afirma.Para ontem estava prevista apublicação <strong>de</strong> uma convençãodas Nações Unidas sobre os direitosdas pessoas com <strong>de</strong>ficiência.“O cidadão portador <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiênciacontinua invisível comum lençol <strong>de</strong> opacida<strong>de</strong> queescon<strong>de</strong> as suas necessida<strong>de</strong>s.Por isso se justifica uma convençãoespecífica”. ■Maria Anabela SilvaEntre Fevereiro e NovembroValorlis recolheu 1040toneladas <strong>de</strong> plástico e latasenvolvidos jovens das escolas daregião, através do lançamento<strong>de</strong> um Jogo, alojado emwww.valorlis.pt. O jogador quemais jogasse e acertasse, atéNovembro, possibilitaria a oferta<strong>de</strong> material didáctico à escolaque frequenta e uma prendaespecial para si próprio.A Valorlis diz que “tambémaqui os resultados foram muitogratificantes, pois mais <strong>de</strong> 100escolas participaram, num total<strong>de</strong> 8.300 jogos realizados, tendosido apurados como vencedoresa Escola Básica do 2º Ciclodo Padre Franklin (Vieira <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>)e um dos seus alunos. ■


| JORNAL DE LEIRIA | PUBLICIDADE |14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 | 7


8 | 14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 | SOCIEDADE | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■<strong>Leiria</strong>Recuperação<strong>de</strong> pontesAs obras <strong>de</strong> recuperação das ponteslocalizadas na Confraria, EiraVelha e Serra do Branco, freguesia<strong>de</strong> Colmeias, danificadaspela recente intempérie, foramadjudicadas na última reunião<strong>de</strong> câmara por cerca <strong>de</strong> 300 mileuros. Segundo Fernando Carvalho,vereador das Obras Municipais,as propostas para o arranjodas três pontes da Caranguejeiraparcialmente <strong>de</strong>struídas pelo mautempo, <strong>de</strong>verão ser abertas nospróximos dias, <strong>de</strong> forma a que aadjudicação aconteça antes doNatal e as obras nas duas freguesiaspossam arrancar até aofinal do ano.Visitas guiadasao teatroA Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> irá promover,no sábado, visitas guiadasao renovado Teatro José Lúcioda Silva, cuja reabertura oficialestá marcada para 15 <strong>de</strong> Janeiro.Abertas à população, as visitascomeçam às 15 horas e inserem-senas comemorações dos30 anos do po<strong>de</strong>r local <strong>de</strong>mocrático.Essas celebrações começaramna terça-feira e contemplamuma homenagem a Carlosdos Santos Pimenta, primeiro presi<strong>de</strong>nteda Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> eleitoapós o 25 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1974. Asessão solene é amanhã às 17:30horas nos paços do concelho,on<strong>de</strong> discursará Tomás OliveiraDias, primeiro presi<strong>de</strong>nte da AssembleiaMunicipal <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.Protestoscontra fechoda GNRA intenção do Governo <strong>de</strong> fecharo posto da GNR <strong>de</strong> Monte Real,no âmbito da reestruturação nacionaldaquela força <strong>de</strong> segurança,levou a Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> a aprovar,na quinta-feira passada, umprotesto contra o eventual encerramento.Na missiva, a enviar aoGoverno Civil <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> e ao Ministérioda Administração Interna,a autarquia manifesta “total oposição”ao encerramento do quartel,porque Monte Real “não po<strong>de</strong>ser visto apenas pela dimensãogeográfica e pelo número <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes”,mas também pelo turismo,que <strong>de</strong>verá ter um incrementosignificativo face aosinvestimentos previstos para astermas. Representantes da juntareuniram na semana passada como governador civil, on<strong>de</strong> lhe foidito que “não há <strong>de</strong>cisão tomada,mas que a hipótese tambémestá <strong>de</strong>scartada <strong>de</strong> lado”, revelao presi<strong>de</strong>nte da autarquia. ■Moradores do Telheiro, <strong>Leiria</strong>, ameaçam apresentar queixa-crime contra técnicoDespacho da câmara dá por concluídasobras que não foram feitasEm Junho, o chefe <strong>de</strong> Divisão<strong>de</strong> Parques e Espaços Ver<strong>de</strong>s(DPEV) da Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> assinouum <strong>de</strong>spacho dando contaque o projecto <strong>de</strong> arranjos exterioresdo loteamento <strong>de</strong> uma urbanizaçãono Telheiro, tinha sido“executado conforme a proposta”.Como tal, propunha a “recepção<strong>de</strong>finitiva do espaço em questão”e o levantamento da cauçãobancária. Há cerca <strong>de</strong> dois meses,o mesmo técnico emitiu um novo<strong>de</strong>spacho, reconhecendo que, afinal,as intervenções não tinhamsido executadas.Leirienses <strong>de</strong>scontentes po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>sabafar em blogueTaxa <strong>de</strong> saneamento po<strong>de</strong>rá ser revistaO caso foi <strong>de</strong>nunciado pormoradores da urbanização nareunião <strong>de</strong> câmara da semanapassada, on<strong>de</strong> a vereadora doAmbiente, Neusa Magalhães, justificouo primeiro parecer com ofacto <strong>de</strong> haver “um acordo verbal”com o empreiteiro, que “secomprometeu a executar as obras”:a construção <strong>de</strong> espaços ver<strong>de</strong>s,<strong>de</strong> um circuito <strong>de</strong> manutenção e<strong>de</strong> um parque infantil e a plantação<strong>de</strong> árvores.“Existiu uma falha no processo,que o técnico está a assumir.Mas, trata-se <strong>de</strong> um erro semA Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> admite reverno próximo ano a fórmula <strong>de</strong> cálculoda taxa <strong>de</strong> conservação <strong>de</strong>saneamento, cujos valores têmsido contestados por centenas <strong>de</strong>munícipes, que se viram confrontadoscom aumentos superioresa 200 por cento. IsabelDamasceno, presi<strong>de</strong>nte da autarquia,explica que a possível alteraçãoao cálculo da taxa preten<strong>de</strong>“encontrar uma solução maisjusta para os munícipes”.A edil sublinha que se trata<strong>de</strong> uma tarifa in<strong>de</strong>xada ao valorpatrimonial dos prédios, que estáa ser revisto pelas Finanças, peloque os aumentos da taxa “nãoconsequências, porque a obranão foi recebida”, afirma a autarca,que prometeu agendar parabreve uma reunião com o promotorda urbanização, para queos arranjos exteriores sejam feitos.Caso isso não aconteça, “aautarquia accionará a cauçãobancária”, adianta a presi<strong>de</strong>nte,Isabel Damasceno, assegurandoque “serão pedidas responsabilida<strong>de</strong>s”pelo procedimento “incorrecto”do técnico.Os moradores pon<strong>de</strong>ram apresentaruma queixa-crime, alegandoque a acção do chefe da DPEVresultam <strong>de</strong> qualquer agravamento<strong>de</strong>liberado pela câmara,mas sim da reavaliação dos imóveis”,no âmbito da aplicação doImposto Municipal sobre Imóveis.Subindo o valor patrimonial,“automaticamente aumentouo valor da taxa a pagar”,concretiza.“provocou danos” e que os prejuízossó não foram maiores, porquereclamaram a tempo, evitando arecepção da obra. Numa exposiçãoenviada à autarquia, a que oJORNAL DE LEIRIA teve acesso,os resi<strong>de</strong>ntes dizem-se “<strong>de</strong>fraudados”,porque “nenhuma” das intervençõesprevistas para o exteriorda urbanização foi executada e<strong>de</strong>nunciam o “cenário <strong>de</strong> abandonoe <strong>de</strong> mato que grassa pelos espaçosenvolventes, não sendo estessequer utilizáveis para qualquerfim lúdico”. ■Maria Anabela SilvaProjecto contempla habitação, comércio e serviços em <strong>Leiria</strong>Construção na antiga Casa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> aprovadaA construção <strong>de</strong> um edifíciopara habitação, comércio e serviçosna zona da antiga Casa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> foi aprovada na quinta-feirapassada em reunião <strong>de</strong>câmara. O empreendimento, promovidopelas empresas Mansos eHabiruivo, implicará um investimentona or<strong>de</strong>m dos 15 milhões<strong>de</strong> euros.A fachada da antiga Casa <strong>de</strong>Saú<strong>de</strong> será mantida, ao contrárioda proposta inicial que apontavapara a <strong>de</strong>molição, estando projectadaa sua recuperação e integraçãona nova edificação. A volumetriado edifício a construir variaentre os cinco pisos, no alçado viradopara a Rua Machado Santos, eos três andares, na frente que confrontacom a Rua <strong>de</strong> Alcobaça.Dois dos andares <strong>de</strong>stinam-se exclusivamentea comércio, enquantoum terceiro terá lojas e serviços.Os restantes serão para habitação,prevendo-se a construção <strong>de</strong> 12fogos.O projecto contempla ainda cincopisos subterrâneos para estacionamento,com cerca <strong>de</strong> 370 lugares,e a manutenção do jardimexistente atrás da antiga Casa <strong>de</strong>Saú<strong>de</strong>. A zona on<strong>de</strong> está a palmeirareverterá para o municípioe será transformada numa praceta<strong>de</strong> utilização pública.O processo <strong>de</strong> licenciamentoDREmpreendimento custará cerca <strong>de</strong> 15 milhões <strong>de</strong> euros<strong>de</strong>u entrada na câmara há cerca<strong>de</strong> seis anos. Em Fevereiro <strong>de</strong> 2002,foi <strong>de</strong>molida a antiga se<strong>de</strong> do CDS--PP, que funcionou nesse quarteirãoe on<strong>de</strong> nasceu o historiadorJosé Mattoso. A autarquia remeteuo projecto para o Instituto Portuguêsdo Património Arquitectónicoe para a Comissão <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>naçãoe Desenvolvimento Regionaldo Centro.Esta entida<strong>de</strong> impôs o “reajustamento<strong>de</strong> cérceas”, uma exigênciaque “os promotores <strong>de</strong>morarama aceitar”, o que motivou oarrastar do processo, explicou IsabelGonçalves, vereadora das ObrasParticulares na Câmara <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,na reunião <strong>de</strong> executivo da semanapassada. ■MASPara “mostrar o <strong>de</strong>scontentamentocom as absurdas actualizações”dos valores da taxa <strong>de</strong>saneamento foi criado um blogue.Clicando em http://eluis.noip.com/leiria/,os leirienses “<strong>de</strong>scontentes”po<strong>de</strong>m expressar asua “perplexida<strong>de</strong>” face aosaumentos registados. ■


| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE |14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 | 9Sócrates anunciou investimento total <strong>de</strong> 185 milhõesGoverno investe 9.6 milhões <strong>de</strong> eurosem equipamentos sociaisJACINTO SILVA DUROSócrates dá preferência às crechesO primeiro-ministro, José Sócrates,e o ministro do Trabalho eda Solidarieda<strong>de</strong> Social, Vieirada Silva, estiveram na EscolaSuperior <strong>de</strong> Tecnologia e Gestão<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> para anunciar a criação<strong>de</strong> novos equipamentos sociais<strong>de</strong> apoio à infância, terceira ida<strong>de</strong>e cidadãos portadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência,no âmbito do Programa<strong>de</strong> Alargamento da Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> EquipamentosSociais (PARES).Segundo o ministro do Trabalhoe Solidarieda<strong>de</strong> Social, <strong>Leiria</strong>foi escolhida para a apresentaçãodo PARES <strong>de</strong>vido à “boaqualida<strong>de</strong> das propostas das InstituiçõesPrivadas <strong>de</strong> Solidarieda<strong>de</strong>Social (IPSS) do distrito”.Dos 271 novos equipamentose 15.589 novos lugares para utentes,avaliados em 185 milhões <strong>de</strong>euros <strong>de</strong> investimento, com umacomparticipação pública <strong>de</strong> 92milhões, criados a nível nacional,coube a <strong>Leiria</strong> uma parteimportante.São 31 novos equipamentos,56 novas respostas, 1836 lugarespara utentes, 528 novos postos<strong>de</strong> trabalho e um investimentoglobal <strong>de</strong> 19.8 milhões <strong>de</strong> euros,com uma comparticipação pública<strong>de</strong> 9.6 milhões <strong>de</strong> euros.O apoio aos idosos recebeu amaior tranche distrital, com acriação <strong>de</strong> 1346 lugares parautentes, correspon<strong>de</strong>ntes a 41respostas, 15.5 milhões <strong>de</strong> euros<strong>de</strong> investimento e uma comparticipaçãopública <strong>de</strong> 7.3 milhões.Já os equipamentos sociais<strong>de</strong>stinados à infância, que, segundoo ministro Vieira da Silva,representam a maior aposta, emtermos nacionais, do PARES, sãoapenas <strong>de</strong>z, no distrito, representando393 lugares para utentese um investimento <strong>de</strong> 3.3milhões <strong>de</strong> euros, com uma comparticipaçãopública <strong>de</strong> 1.6 milhões.Em último lugar, em termos<strong>de</strong> investimento na região, apareceo apoio aos cidadãos portadores<strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência, com cinconovas respostas, 100 lugarespara utentes e 2.1 milhões <strong>de</strong>euros <strong>de</strong> investimento, dos quais0.7 são suportados pelo Estado.José Sócrates frisou a importânciada opção em dar priorida<strong>de</strong>às creches como medidaque po<strong>de</strong> potenciar a natalida<strong>de</strong>a nível nacional. “Queremos ajudaras famílias e compatibilizara vida profissional com a familiar”,referiu. ■Jacinto Silva DuroPrimeiro-ministroescolhe Travasso como exemploO projecto para a criação <strong>de</strong> uma creche da Associação <strong>de</strong> Solidarieda<strong>de</strong>Social e Melhoramentos <strong>de</strong> Travasso e Circunvizinhos, Pombal, foi oescolhido para a primeira homologação <strong>de</strong> um contrato <strong>de</strong> financiamentono âmbito do PARES. O espaço vai acolher, a partir do ano que vem,33 crianças num equipamento avaliado em 153 mil euros, com 73 mil<strong>de</strong> comparticipação pública. “Foi uma honra termos sido escolhidospara ser os primeiros a homologar o contrato com o primeiro-ministro”,diz José Pascoal, presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>sta IPSS criada há um ano. ■Empresa <strong>de</strong> PombalADM solidarizou-secom APEPI e CercipomA empresa A<strong>de</strong>lino Duarte da Mota(ADM), se<strong>de</strong>ada em Meirinhas, Pombal,doou, na segunda-feira, uma verba <strong>de</strong> <strong>de</strong>zmil euros, dividida em partes iguais, àAssociação <strong>de</strong> Pais e Educadores para aInfância e à Cercipom, cooperativa <strong>de</strong>apoio e inserção <strong>de</strong> cidadãos portadores<strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência, também <strong>de</strong> Pombal, parafazer face aos estragos provocados pelascheias.O presi<strong>de</strong>nte da Cercipom, Manuel Escalhorda,alertou para o facto <strong>de</strong>, <strong>de</strong>pois dosincêndios e das cheias, as empresas doconcelho terem bastante dificulda<strong>de</strong> emapoiar as instituições <strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong>social, <strong>de</strong>vido aos prejuízos que elas própriassofreram. O responsável pediu aindaapoio para auxiliar o pagamento dosencargos <strong>de</strong>correntes da construção <strong>de</strong>um lar para pessoas com elevado grau <strong>de</strong><strong>de</strong>ficiência ou cujas famílias não po<strong>de</strong>mcuidar <strong>de</strong>les.O empresário A<strong>de</strong>lino Duarte da Motaescutou o apelo e, mostrando-se sensibilizado,assegurou que iria ter em atençãoo pedido. Recentemente, a ADM tambémcontribuiu para a reconstrução <strong>de</strong> váriashabitações <strong>de</strong>vastadas por incêndios. ■Personalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>batem cidadaniaMário Soares mo<strong>de</strong>ra congressoem OurémMário Soares será o mo<strong>de</strong>rador da primeirasessão do congresso Cidadania activa– um país com futuro, que <strong>de</strong>corre hojee amanhã no cine-teatro <strong>de</strong> Ourém, organizadopela Civilis – Socieda<strong>de</strong> em Defesada Cidadania.O encontro começa hoje, às 18 horas,com um <strong>de</strong>bate subordinado ao tema Cida<strong>de</strong>e cidadania: urbanismo e qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong>vida, com a presença <strong>de</strong> Macário Correia(presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> câmara <strong>de</strong> Tavira), seguindo--se um colóquio sobre Violência, criminalida<strong>de</strong>e segurança, on<strong>de</strong> intervirão o criminologistaFrancisco Moita Flores e NunoMagalhães (ex-secretário <strong>de</strong> Estado da AdministraçãoInterna). A cultura como eixo estratégicoserá <strong>de</strong>batida amanhã, a partir das9:30 horas, num painel que terá a participação<strong>de</strong> António Mega Ferreira (directordo Centro Cultural <strong>de</strong> Belém) e <strong>de</strong> FernandoRosas (historiador e dirigente do Bloco<strong>de</strong> Esquerda). Cultura e património e a Mobilizaçãodos cidadãos: os novos movimentos<strong>de</strong> cidadãos são outros dos temas a abordar.O congresso <strong>de</strong>correrá até Fevereiro do próximoano, com sessões em Abrantes, Constância,Ferreira do Zêzere, Santarém e TorresNovas. ■


10 | 14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 | SOCIEDADE | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■Porto <strong>de</strong> MósMinistroinaugurajuntaO ministro dos Negócios Estrangeiros,Luís Amado, inaugurasábado a se<strong>de</strong> da Junta <strong>de</strong> Freguesia<strong>de</strong> São João Baptista,em Porto <strong>de</strong> Mós, terra nataldo governante. A cerimóniatem início marcado para as10:30 horas e representa o concretizar<strong>de</strong> uma ambição antigados responsáveis da junta,cujos serviços funcionavamnum espaço emprestado forada área geográfica da freguesia.A se<strong>de</strong> da autarquia funcionarána zona histórica davila, junto ao castelo, num edifíciorecuperado para o efeito.A obra custou cerca <strong>de</strong> 250mil euros, incluindo a aquisiçãodo imóvel.BatalhaZona <strong>de</strong> caçaaprovadaA criação da Zona <strong>de</strong> CaçaMunicipal da Batalha, queabrange terrenos cinegéticoslocalizados em Picoto, Bico--Sacho, Casal do Alho, Rebolaria,Jardoeira, Casal do Quinta,Batalha, Pinheiros, Casaldo Marra e Casal do Relvas,foi publicada em Diário daRepública no passado dia 6. Agestão da área ficará sob a responsabilida<strong>de</strong>do Clube <strong>de</strong> Caçae Pesca da Batalha, que estátambém encarregue <strong>de</strong> divulgaras regras <strong>de</strong> funcionamentoda zona <strong>de</strong> caça.PenicheNaufrágiorecordadoO naufrágio <strong>de</strong> um navio <strong>de</strong>guerra espanhol provenientedo Peru, em 1786, ao largo <strong>de</strong>Peniche, vai ser recordado hojenaquela vila piscatória, numacerimónia que contará com apresença da embaixadora doPeru em Portugal, LuzmilaSanabria. O evento começa às14 horas no edifício culturalda câmara, com intervenções<strong>de</strong> Jean-Yves Blot e <strong>de</strong> MariaLuísa Pinheiro Blot, arqueólogosque <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1985, têm feitoinvestigações sobre o naufrágiodo San Pedro <strong>de</strong>Alcantara. Segue-se a <strong>de</strong>posição<strong>de</strong> flores junto ao Portoda Areia Norte, sítio on<strong>de</strong> se<strong>de</strong>u a tragédia. ■Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Alcaria, Porto <strong>de</strong> Mós, vai ter obras <strong>de</strong> melhoramentoHelipista dá lugar a ‘plataforma’<strong>de</strong> combate a incêndiosA helipista <strong>de</strong> Alcaria, Porto<strong>de</strong> Mós, vai ser transformadanuma ‘plataforma logística’ <strong>de</strong>apoio ao combate e à prevenção<strong>de</strong> incêndios. A <strong>de</strong>cisão foitomada durante uma reuniãorealizada na semana passada nogoverno civil <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, que juntourepresentantes <strong>de</strong> váriosorganismos ligados à protecçãocivil e ao Parque Natural dasSerras <strong>de</strong> Aire e Can<strong>de</strong>eiros(PNSAC).Segundo José Miguel Me<strong>de</strong>iros,governador civil, serãomelhoradas as condições <strong>de</strong> abastecimentodos meios aéreos comcombustível, estando tambémprevista a criação <strong>de</strong> alojamentopara as equipas da GNR e doexército com competência naárea da vigilância. Preten<strong>de</strong>-seainda que a helipista sirva <strong>de</strong>apoio aos guardas e sapadoresflorestais do PNSAC. “Queremostornar o local numa base logísticamultifuncional que melhorea intervenção e que gere movimentona zona, o qual teria umO Mosteiro <strong>de</strong> Santa Maria,em Alcobaça, po<strong>de</strong>rá receber nopróximo ano as cerimónias públicasda presidência portuguesada União Europeia (UE). Os contactospartiram da <strong>de</strong>putada socialistaAna Gomes e são confirmadospelo director domonumento, Rui Rasquilho.O castelo <strong>de</strong> Óbidos e os mosteiros<strong>de</strong> Alcobaça e da Batalhaestão entre os 21 finalistas para aeleição das “Sete Maravilhas <strong>de</strong>Portugal”, tendo sido seleccionadosentre 793 monumentos nacionais.O resultado do concurso, cujavotação po<strong>de</strong> ser feita através dosite www.7maravilhas.pt, seráconhecido a 7 <strong>de</strong> Julho do próximoano.A câmara <strong>de</strong> Alcobaça vai criaruma comissão cujo objectivo étrabalhar a nível nacional numacampanha <strong>de</strong> divulgação do mosteironos meios <strong>de</strong> comunicaçãosocial. O presi<strong>de</strong>nte da edilida<strong>de</strong>,RICARDO GRAÇANo último Verão ar<strong>de</strong>ram cerca <strong>de</strong> três mil hectares no PNSACefeito dissuasor muito gran<strong>de</strong>”,adianta o responsável.Para já, fica <strong>de</strong> fora a hipótese<strong>de</strong> colocar um meio aéreoem permanência na helipista,como reivindica a câmara <strong>de</strong>Também o presi<strong>de</strong>nte da CâmaraMunicipal <strong>de</strong> Alcobaça, JoséGonçalves Sapinho, já se disponibilizoua interce<strong>de</strong>r junto daComissão Europeia, na tentativada cida<strong>de</strong> receber algumasdas iniciativas previstas.Portugal assume a presidênciaportuguesa da UE, a partirSelecção feita entre 793 monumentos nacionaisRegião tem três candidatosàs Sete Maravilhas do PaísPorto <strong>de</strong> Mós. “Um helicópteroem Alcaria teria uma eficáciamuito maior do que o que estáse<strong>de</strong>ado em Pernes [distrito <strong>de</strong>Santarém]”, afirma João Salgueiro,presi<strong>de</strong>nte da autarquia,Durante a presidência portuguesaAlcobaça po<strong>de</strong>rá receber cerimóniasda União EuropeiaÓbidosBatalhaJosé Gonçalves Sapinho, lembraque a eleição do monumento significaum enorme impulso para oturismo. “Quer dizer que em Portugalhá sete coisas obrigatoriamentevisitáveis e que em Alcobaçaé uma <strong>de</strong>las”, frisa, convictoque o investimento que venhaa ser efectuado na promoção “teráobrigatoriamente retorno”. ■sublinhando que, segundo dadosdo Centro Distrital <strong>de</strong> Operaçõese Socorro <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, se houvesseum meio aéreo em Alcaria,“mais <strong>de</strong> 90 por cento dos fogosque <strong>de</strong>flagraram no último Verãona região teriam uma primeiraintervenção feita com helicóptero,evitando a sua propagação”.Na reunião, on<strong>de</strong> estiveramos vice-presi<strong>de</strong>ntes do Instituto<strong>de</strong> Conservação da Natureza,João Alves, e do ServiçoNacional <strong>de</strong> Bombeiros e ProtecçãoCivil, Amândio Torres,foi ainda <strong>de</strong>cidido criar umafaixa <strong>de</strong> protecção aos aglomeradosurbanos da freguesia<strong>de</strong> Pedreiras. Esses caminhos eaceiros terão acesso restrito àsoperações <strong>de</strong> limpeza e <strong>de</strong> combateaos incêndios, <strong>de</strong> forma aque “a protecção civil não colidacom a preservação na natureza”,explica José Miguel Me<strong>de</strong>iros.■Maria Anabela Silva<strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2007, razão que levouAna Gomes a referir o Mosteiro<strong>de</strong> Alcobaça como um dos possíveispalcos para a realização<strong>de</strong> alguns encontros. O combateà exclusão social e à pobrezaserão priorida<strong>de</strong>s da presidênciaportuguesa, até porque no próximoano se assinala o Ano Europeuda Promoção da Igualda<strong>de</strong>.No primeiro semestre <strong>de</strong> 2007a presidência pertencerá à Alemanhae será dada particular atençãoao combate ao <strong>de</strong>sempregojuvenil e à promoção da manutençãodos trabalhadores mais idososno mercado <strong>de</strong> trabalho. ■LPAlcobaça


| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE | POLÍTICA14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 | 11Ribeiro e Castro encerra Convenção em ÓbidosPriorida<strong>de</strong> à educaçãoRibeiro e Castro é contra a legalização do abortoDepois do ministro confirmar aeroporto na Ota e TGV em <strong>Leiria</strong>PS acusa <strong>de</strong>putados do PSD<strong>de</strong> “enganarem” eleitores do distritoA garantia, dada pelo ministrodas Obras Públicas no passadodia 4, no Louriçal, <strong>de</strong> que<strong>Leiria</strong> vai ter uma estação <strong>de</strong>TGV e que o aeroporto da Otaé um projecto para avançar,mereceu uma reacção da Distritaldo PS.O Secretariado daquela estruturalamenta, em comunicado,“o comportamento irresponsáveldos <strong>de</strong>putados do PSD que,ainda há cerca <strong>de</strong> 15 dias, emconferência <strong>de</strong> imprensa, negaram”a vinda daqueles investimentospara a região. “Este comportamentoé irresponsável, porqueengana os eleitores do distritoe porque causa perturbaçõesna vida e na economia local,pondo em risco investimentose perspectivas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentoempresarial que se projectamquando há a criação <strong>de</strong>infra-estruturas <strong>de</strong>sta gran<strong>de</strong>zae <strong>de</strong>sta importância”, refere odocumento.O Secretariado distrital do PSexorta ainda os <strong>de</strong>putados doPSD a “pedirem <strong>de</strong>sculpas” aoscidadãos do distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>por “os terem enganado” e a trabalharemmais em prol do seu<strong>de</strong>senvolvimento e progresso. Elembra, a propósito, que “há cerca<strong>de</strong> seis meses lançámos um<strong>de</strong>safio, que reiteramos, paraque se juntem a nós e aos outrospartidos políticos na região em<strong>de</strong>fesa da Ota e TGV”. Na altura,acrescenta o comunicado,“só o PSD não respon<strong>de</strong>u e nãose mostrou disponível” para essacooperação inter-partidária,numa atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> “indisponibilida<strong>de</strong>para trabalhar em prolda região, o que muito lamentamos”.O lí<strong>de</strong>r do CDS-PP Ribeiro eCastro encerrou no sábado, emÓbidos, a terceira convençãoautárquica do partido realizadano espaço <strong>de</strong> um ano para “marcara indispensabilida<strong>de</strong> do combategeral do CDS”, em relaçãoa dois acontecimentos do País:o referendo sobre a legalizaçãodo aborto e a reforma da SegurançaSocial.Além <strong>de</strong> sublinhar “a posiçãoclara e oficial” do partido pelo“direito à vida” e contra a legalizaçãodo aborto, Ribeiro e Castrorecordou a proposta <strong>de</strong> tectocontributivo <strong>de</strong>fendida peloPP em relação à Segurança Social,tema em que o lí<strong>de</strong>r não poupoucríticas ao Governo por “mantero sistema na mesma”, apesardo “discurso reformista”, fazendo“vista grossa à crise <strong>de</strong>mográfica”e recusando-se a evoluirpara “um sistema misto” queconciliaria “garantia social e liberda<strong>de</strong><strong>de</strong> escolha”.Perante cerca <strong>de</strong> uma centena<strong>de</strong> militantes e eleitos, o lí<strong>de</strong>rapontou o discurso no sentido<strong>de</strong> “refrescar e revigorar” o compromissodo PP com o municipalismo,reafirmando-se “cadavez mais ao lado da regionalização”e sobretudo da sua “célulamais importante: os municípiose freguesias”.Defensor <strong>de</strong> “uma administraçãopública cada vez mais próximados cidadãos”, Ribeiro eCastro sublinhou a importância<strong>de</strong> “virar uma página no po<strong>de</strong>rlocal”, <strong>de</strong>vendo os municípiosque até aqui se preocuparam coma satisfação das gran<strong>de</strong>s carênciase infra-estruturas fundamentaispassar a colocar na primeiralinha “as políticas sociais”e a assumir novas políticas comoa educação, que “<strong>de</strong>ve ser a priorida<strong>de</strong>das priorida<strong>de</strong>s a partir<strong>de</strong> 2007”.Segundo a presi<strong>de</strong>nte da Distritaldo PP, Isabel Gonçalves, aconvenção <strong>de</strong>correu em Óbidos porser um concelho “on<strong>de</strong> tem sidomais difícil trabalhar politicamente,porque não há muitos filiadosactivos”. O encontro reuniu mais<strong>de</strong> uma centena dos cerca <strong>de</strong> 300autarcas do CDS eleitos para assembleiasmunicipais e cerca <strong>de</strong> 20vereadores. ■Dina AleixoAgora, tendo em conta o novoquadro comunitário, o PS voltaa apelar à cooperação <strong>de</strong> todosos partidos, no sentido <strong>de</strong> “po<strong>de</strong>rmospotenciar o nosso dinamismoe a capacida<strong>de</strong> económicae social instalada, tornandoa região mais forte e proporcionandoaos cidadãos maisbem-estar”.O PS enten<strong>de</strong> que os <strong>de</strong>putadosdo PSD “ainda estão a tempo<strong>de</strong> arrepiar caminho”. E reiteraa sua disponibilida<strong>de</strong> para“um diálogo permanente”, na<strong>de</strong>fesa dos interesses do distri-BREVES■FátimaPS <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>posto <strong>de</strong>atendimentoOs vereadores do PS <strong>de</strong> Ourém<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m a criação <strong>de</strong> um protocolocom a Junta <strong>de</strong> Freguesia<strong>de</strong> Fátima no sentido<strong>de</strong> ali funcionar um posto <strong>de</strong>atendimento alargado aos serviçosda Câmara.Os socialistas enten<strong>de</strong>m aindaque o protocolo a celebrarse alargue a outras áreas <strong>de</strong>intervenção e se experimentemdiversas formas <strong>de</strong> colaboraçãoque <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> testadaspossam vir a ser estendidasa outras freguesias. “Fátima,por todas as razões, mereceestar na primeira linha daspreocupações e da atenção domunicípio”, sustentam os autoresdo comunicado tornadopúblico na terça-feira.Esta tomada <strong>de</strong> posição surgeem consequência do encerramentoda <strong>de</strong>legação da CâmaraMunicipal <strong>de</strong> Ourém emFátima, em Outubro último.Facto que, segundo os vereadoresdo PS, “não <strong>de</strong>verá significaruma menor atenção àfreguesia mais populosa doconcelho e mais emblemática”,enquanto centro <strong>de</strong> peregrinaçãointernacional.“Não interpretamos este encerramentocomo um ponto finalno processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>scentralizaçãoe <strong>de</strong> atendimento <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong>aos munícipes”,salientam os referidos eleitos.Os socialistas também nãoenten<strong>de</strong>m que se possa estabelecerqualquer ligação entreesta <strong>de</strong>cisão e a entrada emfunções da SRU – Socieda<strong>de</strong><strong>de</strong> Reabilitação Urbana da Covada Iria, dado que esta empresamunicipal, acrescentam,“tem um mandato muito específicoe <strong>de</strong>limitado”. ■Porto <strong>de</strong> MósSaneamento<strong>de</strong>ve ser priorida<strong>de</strong>PUBOs vereadores do PSD da Câmara <strong>de</strong>Porto <strong>de</strong> Mós, que se abstiveram na votaçãodo orçamento e do plano <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>spara 2007, consi<strong>de</strong>ram a ampliaçãoda re<strong>de</strong> <strong>de</strong> saneamento como umapriorida<strong>de</strong>, assim como a reestruturaçãoe reforço das captações e transporte <strong>de</strong>água potável. O eleitos do PSD tambémsustentam que as verbas <strong>de</strong>spendidas coma alteração do Plano <strong>de</strong> Pormenor daVárzea para a <strong>de</strong>slocalização do parque<strong>de</strong>sportivo, bem como a construção dopavilhão multiusos implicarão “a redução<strong>de</strong> dinheiros” noutras áreas que classificamcomo prioritárias, tais como aacção social, a educação e o saneamentobásico. ■


12 | 14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 | SOCIEDADE | EDUCAÇÃO | JORNAL DE LEIRIA |CRID aberto todos os dias da semanaESE cria centro<strong>de</strong> apoio a <strong>de</strong>ficientesALEXANDRA BARATAOs equipamentos po<strong>de</strong>rão ser emprestados às escolasA Escola Superior <strong>de</strong> Educação (ESE) <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> inaugurou na quinta-feira passada oCentro <strong>de</strong> Recursos para a Inclusão Digital(CRID), o que a transforma na única instituição<strong>de</strong> ensino do distrito a dispor <strong>de</strong> umespaço vocacionado para cidadãos comnecessida<strong>de</strong>s especiais, on<strong>de</strong> encontram equipamentosque lhes permitem comunicar commais facilida<strong>de</strong>. O espaço será ainda utilizadopelos alunos dos cursos <strong>de</strong> ServiçoSocial e Formação <strong>de</strong> Professores como forma<strong>de</strong> aprendizagem.O CRID encontra-se equipado com digitalizador<strong>de</strong> voz, manípulos <strong>de</strong> acesso aocomputador, sistema integrado <strong>de</strong> comunicação,sistema <strong>de</strong> controlo <strong>de</strong> ambiente,teclado <strong>de</strong> conceitos, ecrãs tácteis, brinquedosadaptados, software para cegos, linhabraille e impressora <strong>de</strong> relevos. Dentro embreve, terá novos equipamentos. RogérioCosta, coor<strong>de</strong>nador institucional do projectoCRID, revela que o investimento totalascen<strong>de</strong> a 100 mil euros.Abertos todos os dias da semana, o CRIDserá apoiado por especialistas em diversasáreas. Na primeira sessão, os utentes sãosubmetidos a um processo <strong>de</strong> avaliação ediagnóstico individual para que sejam encontradasas soluções mais ajustadas às suasnecessida<strong>de</strong>s Os equipamentos po<strong>de</strong>rão aindaser emprestados às escolas on<strong>de</strong> existiremalunos com necessida<strong>de</strong>s educativasespeciais.Durante a apresentação do projecto, RogérioCosta não escon<strong>de</strong>u as dificulda<strong>de</strong>s queencontrou para que este fosse aprovado. Aprimeira candidatura ao programa Escolhaschegou mesmo a ser chumbada, por a ESEnão ser uma entida<strong>de</strong> elegível. “Causámosum certo embaraço na tutela por tentarmoscriar uma sala com equipamentos adaptadosa <strong>de</strong>ficientes”, afirma.São parceiros do CRID a <strong>de</strong>legação <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> da Associação Portuguesa <strong>de</strong> ParalisiaCerebral, Cercilei, Agrupamentos <strong>de</strong> Escolas<strong>de</strong> Colmeias e José Saraiva e DirecçãoRegional <strong>de</strong> Educação do Centro. ■ABApoioPT escolas voltou a <strong>Leiria</strong>Pais da Escola do Futurovão ter portal onlineOs pais dos alunos do Colégio Conciliar<strong>de</strong> Maria Imaculada <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, instituiçãoque há cerca <strong>de</strong> ano e meio conquistouo título <strong>de</strong> Escola do Futuro, noprojecto PT escolas, vão ter até ao finaldo ano um portal on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>rão ter acesso,por exemplo, às notas e faltas dos seusfilhos ou à ementa que a cantina disponibiliza.Tiago Sena, responsável do projectoPT escolas, explicou à margem da apresentaçãoda Oficina do Conhecimento,uma carruagem que esteve estacionadana estação <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> entre segunda e quarta-feiras,que “quase todos os pais já dispõem<strong>de</strong> computador em casa” e que, noseguimento do apetrechamento do colégio,a Portugal Telecom vai oferecer computadorescom acesso à internet àquelesque ainda não têm essa possibilida<strong>de</strong>.O responsável congratula-se com osresultados positivos da Escola do Futuro,que diz terem revelado uma subida <strong>de</strong>rendimento dos alunos, uma maior concentraçãoe uma maior assiduida<strong>de</strong>, entreoutros indicadores. Esta foi uma das razõesque levou a PT a <strong>de</strong>cidir lançar, em 2007,a segunda edição do concurso que preten<strong>de</strong>equipar mais <strong>de</strong>z escolas do futuro,distribuídas por <strong>de</strong>z distritos diferentese todas ligadas em re<strong>de</strong>.Para promover o evento, uma carruagemtransformada em Oficina do Conhecimentopercorre, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Outubro e até aofinal <strong>de</strong> Janeiro, 21 cida<strong>de</strong>s do País. TiagoSena, explica que <strong>de</strong>sta feita as escolasnão vão ser equipadas <strong>de</strong> raiz, comoaconteceu em <strong>Leiria</strong>, mas sim contempladascom equipamentos e ferramentasconsoante as suas necessida<strong>de</strong>s. ■Ricardo Rosenheim Rodrigues


| JORNAL DE LEIRIA | OPINIÃO |14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 | 13| O p i n i ã o |Guerra sem tréguas contra a violência doméstica…Aviolência doméstica, em geral contra as mulheres,mas também contra filhos ou contra pais por acçãodaqueles, é uma das formas mais graves <strong>de</strong> violação<strong>de</strong> direitos humanos. Se há guerras justas, e poucashaverá, este será um dos casos mais flagrantes.Des<strong>de</strong> há alguns anos que o dia 25 <strong>de</strong> Novembrovem sendo consi<strong>de</strong>rado como o Dia Internacional contra a ViolênciaDoméstica fazendo concentrar em torno <strong>de</strong>ssa data numerosasiniciativas ten<strong>de</strong>ntes a sensibilizar todos os cidadãos para aimportância da temática da violência doméstica, que sendo, marcadamente,um tipo <strong>de</strong> violência <strong>de</strong> género, é também um tipo <strong>de</strong>violência recorrente no meio familiar. Para além das agressões entrecônjuges ou análogos, em mais <strong>de</strong> 90 por cento do homem sobrea mulher, não é igualmente <strong>de</strong> subestimar a violência <strong>de</strong>saforada<strong>de</strong> pais sobre filhos menores ou in<strong>de</strong>fesos, mas igualmente <strong>de</strong> filhossobre pais idosos e igualmente in<strong>de</strong>fesos.Ou seja, no seio da família, ou mesmo quando esta já se transformouou extinguiu, persistem por parte dos agressores os maus--tratos <strong>de</strong> natureza física ou moral.Vale por dizer que todos, em circunstâncias diversas, mulheres,homens, idosos e crianças estão sujeitos a um dos maiores flagelosque, muitas vezes surdamente, afecta os seres humanos e osseus respectivos direitos.É por isso bom ter conhecimento que Organizações da socieda<strong>de</strong>civil, como a Mulheres Século XXI, em <strong>Leiria</strong> e em Coimbra, mastambém a Delegação portuguesa da Amnistia, a Plataforma paraos Direitos das Mulheres e a UMAR, entre várias outras, assumiramem pleno o <strong>de</strong>sígnio <strong>de</strong>sse combate e têm inundado o país cominiciativas as mais diversas, mas sempre ten<strong>de</strong>ntes a pôr na agendasocial e política o magno problema da luta contra a violência,<strong>de</strong>signadamente a doméstica. Isto é, <strong>de</strong>nunciando o carácter inumanodas atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> maridos ou companheiros que mataram 37mulheres em Portugal, só neste ano, para além das milhares queforam gravemente ofendidas corporalmente, ou vítimas <strong>de</strong> maustratossexuais e psicológicos ou até violadas.Na próxima alteraçãoao Código Penalestão previstas umconjunto <strong>de</strong> medidasten<strong>de</strong>ntes ao reforçoda tutela dosinteresses físicos emorais <strong>de</strong> pessoasparticularmentein<strong>de</strong>fesas, como ascrianças, os menorese as vítimas <strong>de</strong>violência domésticaOSVALDO CASTROdDeputadoosvaldocastro@ps.parlamento.ptE na verda<strong>de</strong>, tal campanha, <strong>de</strong> tão justa e eficaz, vai ganhandoterreno na consciência social e junto dos po<strong>de</strong>res fácticos e governamentais.Não por acaso, na próxima alteração ao Código Penal estão previstasum conjunto <strong>de</strong> medidas ten<strong>de</strong>ntes ao reforço da tutela dosinteresses físicos e morais <strong>de</strong> pessoas particularmente in<strong>de</strong>fesas,como as crianças, os menores e as vítimas <strong>de</strong> violência doméstica,maus tratos e discriminação nas suas diversas áreas.A adopção <strong>de</strong> um artigo com a epígrafe “violência doméstica”,agravando penas aos agressores, mas contemplando igualmente aadopção <strong>de</strong> medidas que evitem a sua proximida<strong>de</strong> física da vítima,com controlo através do mecanismo da pulseira electrónica, oua necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> internamento compulsivo para tratamento <strong>de</strong> certotipo <strong>de</strong> infractores, visando a sua reinserção e ressocialização,são tudo acções que po<strong>de</strong>m ajudar a dissuadir e a combater todosaqueles que se servem da força física, do seu ascen<strong>de</strong>nte profissional,ou do seu po<strong>de</strong>r económico em relação à vítima, para praticaremcrimes com os quais a socieda<strong>de</strong> portuguesa durante muitotempo pactuou.O ainda Secretário Geral da ONU, Kofi Annan, disse recentementeque “A violência contra as mulheres é talvez a mais vergonhosaviolação dos direitos humanos. Não conhece fronteiras geográficas,culturais ou po<strong>de</strong>r económico. Enquanto se mantiver, não po<strong>de</strong>remosafirmar que fizemos verda<strong>de</strong>iros progressos em direcção à igualda<strong>de</strong>,ao <strong>de</strong>senvolvimento e à paz…”Palavras por <strong>de</strong>mais sábias, provindas <strong>de</strong> alguém que conhece<strong>de</strong> perto todos os mais dolorosos martírios do mundo, e que <strong>de</strong>vemecoar na consciência <strong>de</strong> todos aqueles que se batem em <strong>de</strong>fesa dosdireitos humanos como po<strong>de</strong>roso lenitivo para continuar uma lutaque carece do papel cada vez mais afirmativo das mulheres, masque é <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> todos os <strong>de</strong>fensores dos direitos humanos.Que mais não fosse porque o problema subsiste em Portugal,como na Europa e em todo o mundo, mas, além do mais porque opróximo 2007 será o “Ano Europeu da Igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Oportunida<strong>de</strong>spara todos”! ■| O p i n i ã o |<strong>Leiria</strong> e a sua Política CulturalHá cerca <strong>de</strong> um ano, estive reunido com oDr. António Leite da Costa, director daCasa da Cultura, em Coimbra e, a meiodo encontro, ele perguntou-me o seguinte:«em <strong>Leiria</strong> há pelouro da Cultura?»Assim, <strong>de</strong> chofre, achei a pergunta disparatadae provinciana. Mas, <strong>de</strong>pois, no fim, percorrendoo sofisticadíssimo e acolhedor espaço da Casa da Cultura,relembrando-me do tempo em que vivi em Coimbrae que me permitia o hedonismo <strong>de</strong> consumir avidamentecultura, pensei cá comigo: «afinal, acho que o provincianoaqui sou eu!»De acordo com dados do INE (Anuário Estatístico daRegião Centro – 2004), Coimbra tem uma <strong>de</strong>spesa anualcom Cultura que é maior do que a soma da <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong>todos os concelhos do distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (30 milhões <strong>de</strong>euros). Em 2004, o concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> gastou com a Cultura1,4 milhões <strong>de</strong> euros. Ou seja, cinco vezes menosque a Figueira da Foz, cinco vezes menos que Aveiro, ameta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Viseu, a meta<strong>de</strong> <strong>de</strong> Alcobaça e o equivalentea Alvaiázere e a Óbidos. Só com a <strong>de</strong>spesa em artes cénicas,<strong>Leiria</strong> gastou 65 mil euros, Coimbra 360 mil, Figueirada Foz 308 mil e Viseu 314 mil euros.Eu, enquanto professor <strong>de</strong> Economia Pública, digo aosmeus alunos que a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> Política Pública envolve aprovisão <strong>de</strong> bens e serviços que produzam resultadosmensuráveis na socieda<strong>de</strong> e que, em larga medida, soba óptica da sua eficiência versus equida<strong>de</strong>, está subjugadaao juízo <strong>de</strong> valor do <strong>de</strong>cisor político. Nesse sentido,a política cultural <strong>de</strong> uma autarquia, ou até mesmodo po<strong>de</strong>r central, <strong>de</strong>bate-se sempre com duas gran<strong>de</strong>sangústias: 1. A difícil valorimetria social dos objectivose resultados alcançados; e 2. A sua abrangência, na medi-Este executivocamarário temainda dois anos emeio para fazermais pela Cultura, eincentivar queoutros promotorestambém o façam. É,no mínimo, liquidarcontas com apopulação que oelegeu por duasvezesMÁRCIO LOPESDocente na ESTG-<strong>Leiria</strong>da em que o conceito <strong>de</strong> “cultura” é complexo e extremamentedifuso (que cultura? como fazê-la? com quêrecursos? e para quem?).Nos dias 4 e 5/12, estreou em <strong>Leiria</strong>, no Teatro MiguelFranco, a peça O Beijo no Asfalto <strong>de</strong> Nelson Rodrigues.A casa esteve a um terço, e a ressonância na cida<strong>de</strong> foinula – sobretudo ao nível da vereação da cultura. Mastratou-se <strong>de</strong> um marco na história <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. O teatro éuma arte milenar. O teatro universitário em Portugaltem quase setenta anos (o TEUC é <strong>de</strong> 1938 e é um dosmais antigos da Europa). O Beijo no Asfalto foi um projecto<strong>de</strong> um ano, e que culminou com a criação do Grupo<strong>de</strong> Teatro Académico <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (GTAL). Ou seja, nahistória do distrito, é o primeiro grupo <strong>de</strong> teatro amadorvinculado ao Ensino Superior, porque está sob atutela da Associação <strong>de</strong> Estudantes da ESTG e que foiprontamente acolhido pelo presi<strong>de</strong>nte do IPL. Nesteexacto momento, o distrito ligou-se à re<strong>de</strong> <strong>de</strong> teatrouniversitário do País e da Europa. É mais um agentepromotor <strong>de</strong> cultura numa cida<strong>de</strong> que faz o que po<strong>de</strong>e, através da sua Divisão <strong>de</strong> Cultura, até faz bem. Masa questão é que tem dimensão para fazer muito mais enão o faz. E porquê? Porque se trata <strong>de</strong> uma políticapública sujeita a juízo <strong>de</strong> valor por parte do <strong>de</strong>cisor político,e que não é assumida como sendo <strong>de</strong> eleição. Oque também não se percebe, porque, segundo um estudorecente da UE (A Economia Cultural na Europa), osector da cultura representa 2,6% do PIB europeu e 1,4%do PIB português. Este executivo camarário tem aindadois anos e meio para fazer mais pela Cultura, e incentivarque outros promotores também o façam. É, nomínimo, liquidar contas com a população que o elegeupor duas vezes. ■


14 | 14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 | SOCIEDADE | ENTREVISTA | JORNAL DE LEIRIA |Jerónimo <strong>de</strong> Sousa, secretário geral do PCP“Cresci sem relógio <strong>de</strong> pulso”Tem mãos <strong>de</strong> operário. Mas hoje, em vez <strong>de</strong> afinar máquinas, é “o partido dos trabalhadores” quepõe a funcionar. Cresceu sem relógio <strong>de</strong> pulso, a ver as horas pela Covina, a fábrica <strong>de</strong> vidro <strong>de</strong>Lúcio Tomé Feteira. Consi<strong>de</strong>ra-se um “português clássico”, apreciador <strong>de</strong> bacalhau e filhoses peloNatal, quadra em que adora distribuir presentes pelas criançasDAMIÃO LEONELQue comentários lhe merecea “cooperação estratégica”entre o Presi<strong>de</strong>nte da Repúblicae o primeiro-ministro?Confirma muitas das nossaspreocupações. Tendo em contaa política realizada por esteGoverno - uma política intrinsecamente<strong>de</strong> direita, contra osdireitos sociais e laborais -, naturalmenteteria que ter o acordoestratégico e a benção do actualPresi<strong>de</strong>nte da República. Istolevanta dificulda<strong>de</strong>s à direita,em especial ao PSD que gostaria<strong>de</strong> fazer a mesma políticaque o Governo <strong>de</strong> José Sócratesestá a executar, em especialno plano social e económico.Nesse sentido, a cooperaçãoestratégica que Cavaco Silva estáa <strong>de</strong>senvolver tem um significadomuito próprio: esmifrar oPS, pô-lo a fazer o que a direitanão teria condições <strong>de</strong> realizar,para <strong>de</strong>pois encontrar umaalternância <strong>de</strong> direita, não umaalternativa política. Cavaco Silvafoi primeiro-ministro durantemuitos anos. Tinha objectivospolíticos. Aquilo que está afazer na Presidência da Repúblicaé abençoar e aplaudir umapolítica que gostaria <strong>de</strong> ter levadoaté ao fim durante o seu consuladocomo primeiro-ministro.O combate à corrupção tambémpassa pelo reforço do orçamentoda Polícia Judiciáriacomo tem <strong>de</strong>fendido o PSD naAssembleia da República?O PCP também tem essa preocupação.Como diz o povo: semovos não se po<strong>de</strong>m fazer omoletes.Até po<strong>de</strong> haver intenção<strong>de</strong> combater a corrupção, masse não se dotar com meios própriosas instituições que combatemesse flagelo, naturalmentevamos ficar mais uma vez pelas<strong>de</strong>clarações <strong>de</strong> intenções. As verbasnecessárias para a PolíciaJudiciária e para o MinistérioPúblico não têm expressão noorçamento. Ou seja, ouvimos osdiscursos do Presi<strong>de</strong>nte da Repúblicae do Governo <strong>de</strong> combateà corrupção, mas em vão procuramosno Orçamento para2007 as respectivas verbas quepossam correspon<strong>de</strong>r a esse mesmodiscurso. Corremos o risco<strong>de</strong> ficarmos, mais uma vez, comobo<strong>de</strong>s piedosos, sem combaterverda<strong>de</strong>iramente a corrupção,em especial a gran<strong>de</strong> corrupçãocomo é exigido a um estado<strong>de</strong>mocrático.O salário mínimo nacionalvai subir 17.1 euros em 2007e 114 euros até 2011. Esta actualizaçãorepresenta um crescimento<strong>de</strong> 30 por cento nos próximoscinco anos, valor quepo<strong>de</strong>rá situar-se acima da inflação.É suficiente para melhorara qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida em Portugal?Tendo em conta os valoresverificados nos aumentos da inflaçãonos últimos anos, este aumentoainda fica aquém dos prejuízosacumulados. Este aumentosurgiu após o Governo ter afirmadoque as propostas da CGTPe do PCP eram uma utopia. Masacabou por ouvir as nossas propostas.O que aconteceu <strong>de</strong>monstraque vale a pena lutar. O Governoacabou por aumentar o saláriomínimo. Quero aqui <strong>de</strong>ixar umapreocupação: valorizando esteaumento, ainda insuficiente, esperoque o Governo não permita,a título <strong>de</strong> moeda <strong>de</strong> troca, queos patrões possam <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>spedircom mais facilida<strong>de</strong>, coma segurança social a pagar.O presi<strong>de</strong>nte da Confe<strong>de</strong>raçãoda Indústria Portuguesadiz que é muito possível quealgumas empresas venham afechar <strong>de</strong>vido ao aumento door<strong>de</strong>nado mínimo. Existe esserisco?É uma visão retrógada <strong>de</strong> quemcontinua a persistir nos baixossalários e a nivelar por baixo.Em Espanha, por exemplo, o saláriomínimo é praticamente odobro e as pequenas e médiasempresas pagam esse salário. Ogran<strong>de</strong> problema das pequenase médias empresas tem a ver coma política económica e energética.Hoje, o pequeno empresárioportuguês paga muito mais IVAe electricida<strong>de</strong> do que o seu congénereespanhol. É aqui que resi<strong>de</strong>mos problemas fundamentaisdo pequenos e médios empresáriose não no valor do saláriomínimo nacional.O semanário Sol, no passadodia 1, afirma que a razãodo PCP retirar o lugar <strong>de</strong> <strong>de</strong>putadaa Luísa Mesquita se <strong>de</strong>veà recusa da eleita comunistaem integrar uma lista apoiadapelo partido ao Sindicato<strong>de</strong> Professores da Gran<strong>de</strong> Lisboa.Os comunistas, acrescentao jornal, per<strong>de</strong>ram a eleiçãoe não perdoaram à <strong>de</strong>putadapor não ter correspondido àchamada. É verda<strong>de</strong>?Para um semanário que se querafirmar na socieda<strong>de</strong> portuguesa,argumentos <strong>de</strong>sses são poucosérios. Para o PCP o cargo <strong>de</strong><strong>de</strong>putado não é um emprego nemuma profissão, mas uma função,um cargo. Somos <strong>de</strong> facto diferentesdos outros partidos. Consi<strong>de</strong>ramosque os nossos <strong>de</strong>putadossão eleitos numa lista ecom base num programa. Nãohá nenhuma medida persecutória,nem qualquer sanção porrazões político-i<strong>de</strong>ológicas, massim um princípio que procuramosvalorizar muito: um compromissoe uma assinatura. Separa o Sol um compromisso euma assinatura não têm valor,consi<strong>de</strong>ramos que quem está erradoé esse semanário. O que fizemosfoi alterar as responsabilida<strong>de</strong>sda <strong>de</strong>putada Luísa Mesquita,sem abdicar <strong>de</strong>sse princípio fundamental.Devemos resgatar aquiloque <strong>de</strong> mais nobre tem a política:procurar servir e nãoservirmo-nos a nós próprios. Aética não po<strong>de</strong> estar <strong>de</strong>sligadada política. Os políticos, hoje,estão muito mal vistos em termosda opinião pública. As pes-O <strong>de</strong>putado operárioJerónimo <strong>de</strong> Sousa é secretário geral do PCP <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong>2004. Nasceu em Abril <strong>de</strong> 1947, em Santa Iria <strong>de</strong> Azóia, concelho <strong>de</strong>Loures. Antigo operário metalúrgico, com o 4º ano do curso industrial,a<strong>de</strong>riu ao PCP em 1974, na sequência da Revolução dos Cravos. Casado.Duas filhas. É membro da Comissão Política do PCP <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o XIVCongresso, em 1992. Iniciou a sua activida<strong>de</strong> juvenil contra a ditadurado Estado Novo como dirigente da Colectivida<strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> SantaIria, integrando diversos grupos <strong>de</strong> cultura e <strong>de</strong> teatro durante a década<strong>de</strong> 60, on<strong>de</strong> iniciou os seus contactos com o PCP.Entre 1969 e 1971cumpriu serviço militar no Regimento <strong>de</strong> Lanceiros 2 e na Guiné. Membrodo Sindicato dos Metalúrgicos <strong>de</strong> Lisboa <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1972.Deputado àAssembleia Constituinte, exerceu sucessivos mandatos na Assembleia daRepública até 1993. Foi candidato à Presidência da República em 1996,mas acabou por <strong>de</strong>sistir a favor do candidato socialista, Jorge Sampaio,que acabou por sair vencedor do <strong>de</strong>safio contra Cavaco Silva. É <strong>de</strong>putadoà Assembleia da República <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2002. ■


| JORNAL DE LEIRIA | SOCIEDADE | ENTREVISTA |14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 | 15soas têm a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que ‘vão paralá’ para se servirem. Nós procuramosser diferentes. É claro quevalorizo a contribuição individual,mas discordo que estejamosna política como os que procuramapenas servir-se a sipróprios.Está a dizer que a <strong>de</strong>putadaLuísa Mesquita estava a servir-seda política?Reconheço que a camaradaLuísa Mesquita fez um bom trabalhoe reconheço-lhe qualida<strong>de</strong>s.O problema <strong>de</strong> fundo é saberse <strong>de</strong>svalorizamos o compromissoe se necessitamos ou não da renovaçãoda bancada do PCP. Sepensarmos que isto é um emprego,qualquer dia teríamos umabancada <strong>de</strong> senadores com umaida<strong>de</strong> muito respeitável, quandoo que precisamos é <strong>de</strong> jovens queexperimentem esta frente <strong>de</strong> trabalho.Assumindo este compromisso,também O<strong>de</strong>te Santos eAbílio Fernan<strong>de</strong>s vão permitirque dois jovens com 30 anos <strong>de</strong>ida<strong>de</strong> reforcem a nossa bancada.Não se trata <strong>de</strong> um problemapolítico, nem <strong>de</strong> falta <strong>de</strong> reconhecimentopelo trabalhorealizado.Durante as jornadas parlamentaresdo PCP, que terminaramno passado dia 6, osenhor acusou o Governo <strong>de</strong>estar ao serviço <strong>de</strong> “interessesinstalados”, como compromisso <strong>de</strong> <strong>de</strong>struiro Serviço Nacional<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>. Quer explicar?Um alto responsável doGrupo Mello disse que asaú<strong>de</strong> era um gran<strong>de</strong> mercado.Toda a estratégia do Governo -em relação às parcerias públicase privadas, à construção <strong>de</strong> novoshospitais, à falta <strong>de</strong> meios e <strong>de</strong>financiamento, à falta <strong>de</strong> profissionais,ao encerramento <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> – vai no sentido<strong>de</strong> transformar o serviço nacional<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> público num serviçopago. Tudo isto porque a saú<strong>de</strong>,segundo a visão do gran<strong>de</strong>capital, é um excelente negócio,em que haverá sempre clientesque pagam. Deixo esta reflexão:por que razão o Grupo Melloabandonou a Lisnave, a CUF eoutras gran<strong>de</strong>s empresas para se<strong>de</strong>dicar ao mercado da saú<strong>de</strong>?Porque chegou à conclusão queé muito mais rentável. Só queisso coli<strong>de</strong> com a Constituição.Com esta política, os portuguesesvão assistir à <strong>de</strong>struição <strong>de</strong>mais uma conquista <strong>de</strong> Abril.Investigações levadas a cabopor uma comissão do ParlamentoEuropeu - <strong>de</strong> acordocom o relatório entretanto feito- permitiram <strong>de</strong>tectar as passagens<strong>de</strong> 91 voos da CIA porsete aeroportos nacionais, algunsdos quais tinham como origemou <strong>de</strong>stino a base norte-americana<strong>de</strong> Guantánamo. Quala posição do PCP sobre esteassunto?É uma posição muito crítica.Há duas questões a sublinhar:trata-se da <strong>de</strong>fesa da soberanianacional e <strong>de</strong> um direito humanitário.Como é possível que onosso território sirva <strong>de</strong> escala aaviões que carregam homens quevão para Guantánamo sem julgamentoe sem direito à justiçainternacional, sujeitos às torturasmais violentas? Como é quePortugal, um dos primeiros paísesa abolir a pena <strong>de</strong> morte, po<strong>de</strong>permitir que a CIA faça isso? Ocombate a esta situação não éuma luta só dos comunistas, mas<strong>de</strong> todos os <strong>de</strong>mocratas.Classifica a Coreia do Nortecomo um país com um regime<strong>de</strong>mocrático?Não é assim. São conhecidasas nossas diferenças em relaçãoao mo<strong>de</strong>lo, à estrutura e ao funcionamentodo partido na Coreiado Norte. Somos claros em afirmaressas diferenças. Em Portugalnão faremos assim <strong>de</strong> certeza.Mas isso não invalida a nossasolidarieda<strong>de</strong> por aquele povoque continua a ser cercado peloimperialismo norte-americano.Defen<strong>de</strong>mos uma solução políticae negociada que permita aopovo norte-coreano ser dono doseu próprio futuro.Como vai passar o Natal?Sou muito tradicional. Vou passaro Natal com a companheira,as filhas e com os respectivos genrose netos. Sou um portuguêsnormal e clássico que gosta <strong>de</strong>participar numa festa com bacalhaue filhoses e com presentespara as crianças que é o momentomais bonito do Natal. ■Damião Leonel“A vida vai ficar pior no distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>”Saúl Fragata, dirigente doPCP na Marinha Gran<strong>de</strong>, dizque o vai convidar, assim comoà sua companheira, a comerum peixinho fresco, na sua casana Praia da Vieira, em frenteao mar. Vai aceitar o convite?Claro que sim. Não é uma <strong>de</strong>slocaçãooriginal, pois já conheçoaquele cantinho, não paracomer peixe fresco, mas umaespecialida<strong>de</strong> da Praia da Vieira,o carapau seco, um petiscomuito gostoso, com uma boasalada e batatas. Eu, que já estiveem almoços e jantares comreis, rainhas e presi<strong>de</strong>ntes, nãotrocava aquele acepipe pelos banquetes<strong>de</strong> gala. É uma questão<strong>de</strong> agenda para voltar à Praia daVieira, um local cheio <strong>de</strong> tradições,tanto no plano pesqueirocomo no plano operário. Foi nafábrica Tomé Feteira que viviuma das experiências mais exaltantesenquanto jovem membrodo Sindicato dos Metalúrgicos.Aconteceu antes do 25 <strong>de</strong> Abril,num gran<strong>de</strong> movimento <strong>de</strong> solidarieda<strong>de</strong>nacional para com trabalhadoresdaquela empresa.Na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ex-operáriometalúrgico, conhecedor darealida<strong>de</strong> laboral da cinturaindustrial <strong>de</strong> Lisboa, sempreque se <strong>de</strong>sloca à Marinha Gran<strong>de</strong>sente algo <strong>de</strong> especial poraquele concelho?É evi<strong>de</strong>nte que sim. Nasci nafreguesia <strong>de</strong> Santa Iria da Azóia,on<strong>de</strong> se situa a antiga Covina,DAMIÃO LEONEL“Aquilo que(Cavaco Silva)está a fazer naPresidência daRepública éabençoar e aplaudiruma política quegostaria <strong>de</strong> terlevado até ao fimdurante o seuconsulado comoprimeiro-ministro”gran<strong>de</strong> empresa vidreira que chegoua ter mais <strong>de</strong> mil operários,muitos dos quais oriundos daMarinha Gran<strong>de</strong>. Recordo-medas lutas que realizaram antesdo 25 <strong>de</strong> Abril. Cresci sem relógio<strong>de</strong> pulso, porque a vida nãopermitia. O nosso relógio era asirene da Covina que nos momentosda entrada, da hora <strong>de</strong> almoçoe da saída, nos dizia as horas.Muito da minha cultura e daminha consciência foi aprendidacom os operários vidreiros daCovina. Eis uma razão afectivaque resulta da minha activida<strong>de</strong>e do sítio on<strong>de</strong> nasci.Quais as suas perspectivaspara o distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> tendoem conta o Orçamento do Estado(OE) para 2007?Lendo o OE para 2007, vaiser um distrito mais martirizado,que vai ficar mais pobre,com especial incidência nos concelhosdo Norte. Mesmo no planodo ensino superior, o InstitutoPolitécnico <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> vaisofrer com os cortes previstospara a Educação, além do adiamento<strong>de</strong> alguns projectos quepo<strong>de</strong>riam contribuir para o <strong>de</strong>senvolvimentodo distrito. Uma leiturafria do OE para 2007 diz--me que a vida vai ficar pior nodistrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. ■DLPerguntas dos outrosRogério Raimundo, vereador daCDU na Câmara <strong>de</strong> AlcobaçaVê alguma relação entre oslucros da banca e a crise económicapor que passa o País?É uma contradição insanável.Toda a gente se recordará dosapelos permanentes do primeiro-ministroaos sacrifícios <strong>de</strong>todos os portugueses, tendo emconta a situação económica eo combate ao défice das contaspúblicas. Sublinho todos osportugueses para <strong>de</strong>pois relevaresta contradição: nunca abanca e os gran<strong>de</strong> grupos económicostiveram tantos lucroscomo agora. Como é sabido,em termos estatísticos, a bancaé quem mais consegue lucros aonível da União Europeia. Comoé possível haver uma ofensivatão gran<strong>de</strong> em relação aos salários,ao direito à saú<strong>de</strong> e à segurançasocial, com o custo <strong>de</strong> vidaa aumentar, com os bancos e osgran<strong>de</strong>s grupos económicos ausufruírem lucros fabulosos? Istotem a ver com a política fiscal.O combate ao privilégio e umamaior repartição da riqueza nacionalnão fazem parte da política<strong>de</strong>ste Governo. Há <strong>de</strong> facto umapolítica classista. Como é admissívelque um banco, que auferegran<strong>de</strong>s lucros, pague menosimpostos que um pequeno oumédio empresário? Também nãose compreen<strong>de</strong> que o Governobaixe o valor da reforma e aumenteo tempo <strong>de</strong> trabalho sem convocaros bancos e os gran<strong>de</strong>sgrupos económicos para comparticiparemno reforço da sustentabilida<strong>de</strong>da segurança social.Não nos calaremos. Vamos continuara <strong>de</strong>nunciar este tipo <strong>de</strong>situações. Há um pequeno número<strong>de</strong> pessoas que junta fortunas,enquanto os pequenos emédios empresários continuamcom a corda na garganta e ostrabalhadores cada vez mais penalizadosnos seus direitos. A política<strong>de</strong>ste Governo não serve opovo nem o País.Helena Carvalhão, professoraaposentada, <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Há cada vez mais presi<strong>de</strong>nteseleitos no continente americanocontra as políticas neo--liberais <strong>de</strong> George Bush. Sinaisdos tempos?Hoje, na América Latina, viveseuma dinâmica <strong>de</strong> esquerda,<strong>de</strong> afirmação da soberania nacional.Brasil, Equador, Uruguai,Bolívia, Venezuela, Nicarágua,entre outros países do continenteamericano, apresentamesse dado novo na cena da políticainternacional: a afirmaçãoda soberania dos povos contrao imperialismo. Isto leva a outrareflexão: em relação ao Iraquemuita gente dizia que os EUAchegavam ali ocupavam o territórioe venciam a guerra semcontar com a resistência dospovos. Ao contrário do que asclasses dominantes pensam, sãosempre os povos a <strong>de</strong>cidir o seupróprio <strong>de</strong>stino. ■


16 | 14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 | OPINIÃO | JORNAL DE LEIRIA |JORLIS, LDA.Conselho <strong>de</strong> Gestão:Arnaldo SapinhoAnabela FrazãoManuel VenturaDirecção Editorial:José Ribeiro VieiraOrlando CardosoArnaldo SapinhoDirectora Executiva:Anabela FrazãoJantarna paragemdo autocarro| D o s l e i t o r e s |Director:José Ribeiro Vieirajose.vieira@movicortes.ptDirectores Adjuntos:Anabela Frazão, João Nazáriodireccao@jornal<strong>de</strong>leiria.ptredaccao@jornal<strong>de</strong>leiria.ptredaccao.economia@jornal<strong>de</strong>leiria.ptredaccao.<strong>de</strong>sporto@jornal<strong>de</strong>leiria.ptredaccao.viver@jornal<strong>de</strong>leiria.ptCoor<strong>de</strong>nadora da RedacçãoAlexandra Barata(alexandrabarata@gmail.com)RedacçãoDamião Leonel (damiaoleonel@hotmail.com),Elisabete Cruz (elisabetecruzjl@gmail.com),Graça Menitra (graca.menitra@gmail.com)Jacinto Silva Duro (jjduro@gmail.com)Maria Anabela Silva (anabelasilva.jl@gmail.com)Pedro Fonseca (pedromsfonseca@gmail.com)Raquel <strong>de</strong> Sousa Silva (raquelsousasilvajl@gmail.com)Ricardo Rosenheim Rodrigues(ricardocarvalhorodrigues@gmail.com)Ricardo Graça, repórter fotográfico(ricardo graca.jl@gmail.com)Colaboradores permanentesAna Ferraz Pereira, Carlos Matos, Dina Aleixo,Joaquim Paulo, Luci Pais, Lucilina Barreiro, Lur<strong>de</strong>sTrinda<strong>de</strong>, Orlando CardosoColaboradoresAna Narciso, Fernando Encarnação, FranciscoMafra, Helena Carvalhão, João Lázaro, JoséAlberto Vasco, José Amado da Silva, José Antunes<strong>de</strong> Sousa, José Augusto Esteves, José ManuelPereira da Silva, José Nunes André, Márcio Lopes,O<strong>de</strong>te João, Osvaldo Castro, Pedro BiscaiaDirecção GráficaGabinete Técnico JorlisComposição, Paginação e MontagemIsilda Trinda<strong>de</strong> (Coor<strong>de</strong>nação)(isilda.trinda<strong>de</strong>@jornal<strong>de</strong>leiria.pt),Rita Carlos (rita.carlos@gmail.com)Cartoonista Rui Pedro LourençoServiços AdministrativosRecepção - Helena GonçalvesAssinantes - Patrícia CarvalhoTesouraria - Cília RibeiroServiços ComerciaisRui Pereira (Coor<strong>de</strong>nação) - Tel. 244 850 233rui.pereira@movicortes.ptRui Botas (rui.botas@movicortes.pt)Élia Ramalho(elia.ramalho@movicortes.pt),Andreia Antunes (publicida<strong>de</strong>@jornal<strong>de</strong>leiria.pt)Proprieda<strong>de</strong>Jorlis - Edições e Publicações, Lda.Capital Social: € 399.038,32Contribuinte Nº 502010401Sócios com mais <strong>de</strong> 10%:Movicortes, Serviços e Gestão, Lda,José Ribeiro VieiraMoradaRua Comandante João Belo, nº 31Apart. 1098 2401-801 <strong>Leiria</strong>Telefones:Geral 244 800 400Redacção 244 800 405Fax 244 800 401Impressão: Miran<strong>de</strong>la, Artes Gráficas, SARua Rodrigues Faria, 1031300 - 501 LisboaDistribuição: VASP - Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Transportese Distribuição, LdaMLP: Media Logistics ParkQuinta do Grajal - Venda Seca2739-511 Agualva CacémDia <strong>de</strong> publicação: Quinta-feiraPreço avulso: 1euroAssinatura anual: 25€ (Portugal), 27€ (restantespaíses da Europa), 30€ (outros países do Mundo)Tiragem média por ediçãoMês <strong>de</strong> Novembro 15.000 exemplaresNº <strong>de</strong> registo: 109980Depósito legal nº 5628/84O <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> está aberto à participação <strong>de</strong> todos oscidadãos <strong>de</strong> acordo com o ponto 5 do Estatuto EditorialDRPorque vir para a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong>carro já é algo impensável nosdias <strong>de</strong> hoje, sou frequentadorassíduo <strong>de</strong> duas carreiras interurbanas<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Vou e venhopara o trabalho numa <strong>de</strong>las que,só no último mês, atrasou emmédia 15 minutos por dia. E nãoé a única. Outra que uso parame <strong>de</strong>slocar a casa dos meuspais é bem pior. Já tentei percebero porquê <strong>de</strong>stes atrasos, equando confronto os senhoresmotoristas as justificações nãome convencem. Dizem-me que15 minutos é normal e que nuncaconseguem andar a horas.Porque chove, porque há muitotrânsito, porque já começaramas aulas ou mesmo porqueas ruas são estreitas... Dá-mevonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> rir, mas não sei <strong>de</strong>quem. Observo que os meus colegaspassageiros já estão <strong>de</strong> talforma habituados a atrasos (querondam por vezes a meia hora)que chegam à paragem tambémeles atrasados (tal é a confiançaque o autocarro não chega ahoras). A mim até me po<strong>de</strong>riapassar ao lado este fenómeno,fosse eu reformado ou não fosseo patrão chamar-me a atençãoquando não cumpro a hora<strong>de</strong> entrada ao serviço ou a esposaperguntar se quero continuara jantar na paragem do autocarro.Pois é! Muitos dizem-mejá ter <strong>de</strong>sistido. Vão a pé ou àboleia <strong>de</strong> vizinhos. Deixo aquiuma ironia sem saber a quemDRapontar o <strong>de</strong>do. Para quandouma redução no tempo <strong>de</strong> atraso?Rui Marques,Vale Sepal, <strong>Leiria</strong>“Obras<strong>de</strong> pasmar”Em Andrinos na construçãoFazem obras <strong>de</strong> pasmar,Tapam valetas com alcatrãoA água tem que transbordar.Rua 13 <strong>de</strong> Junho a esgotarÀ vista <strong>de</strong> toda a gente,Ao fundo quem quer passarLeva um banho valente.É na Rua PrincipalOn<strong>de</strong> toda a água esgota,Não tem sarjetas afinalTemos a água ao pé da porta.A Travessa da Fábrica éum riachoE tem o chão esburacado,Fizeram uma conduta mais abaixoEsqueceram um bom bocado.Isto não é só <strong>de</strong> agoraEstá é muito diferente,Todo o responsável ignoraE quem se trama é a gente.Até parece haver intençãoNinguém quer ver estas tretas,Quando puseram o alcatrãoNão fizeram sarjetas.Com tanta tecnologiaE tanta especialização,Fazem cada porcaria| I n s ó l i t o |Que nos parte o coração.Nem digam que <strong>de</strong>sconhecemTanta coisa já falada,Até nem cá aparecemNem querem saber <strong>de</strong> nada.Não venham quando não chovePois não há água a passar,Creio que nada os comoveIsto é tudo “o <strong>de</strong>ixa andar”.Creio é ainda pairarO medo da repressão,Por a gente <strong>de</strong>nunciarQualquer triste situação.Alguns julgam-se até “mais”Nesta passagem terrena,Mas somos todos mortaisE a estadia é pequena.Rui Alberto Vieira Ferreira,Andrinos, <strong>Leiria</strong>Mas ainda há póloda Católica?Dois anos <strong>de</strong>pois do encerramentodo pólo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> da Universida<strong>de</strong>Católica, continua a haverna cida<strong>de</strong> placas a indicar adirecção do estabelecimento <strong>de</strong>ensino. Será esquecimento ou osinal <strong>de</strong> uma réstia <strong>de</strong> esperança<strong>de</strong> que a universida<strong>de</strong> venha aser reactivada? A avaliar pelaredução do número <strong>de</strong> alunos noensino superior, registada nosúltimos anos em Portugal e pelatendência para a extinção <strong>de</strong> cursos.O melhor é retirar as enganadorasplacas.Escreva-nos para direccao@jornal<strong>de</strong>leiria.ptO JORNAL DE LEIRIA reserva-se o direito <strong>de</strong> seleccionar os trechos mais importantes das Cartas ao Director <strong>de</strong>vidamente i<strong>de</strong>ntificadas, publicadas nesta secção


■Economia■14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 | 17Algumas agências garantem estar a ven<strong>de</strong>r menos que o ano passadoPassagem do ano esgota<strong>de</strong>stinos mais carosBrasil, Caraíbas, Cabo Ver<strong>de</strong>,Ma<strong>de</strong>ira ou Serra da Estrela. Estessão alguns <strong>de</strong>stinos <strong>de</strong> fim-<strong>de</strong>-anojá esgotados. Apesar dos preçosvariarem entre os 500 e os 1500euros, po<strong>de</strong>ndo mesmo chegar aos2000 euros, por pessoa. As agências<strong>de</strong> viagens confirmam que háprogramas esgotados, mas garantemque a época não está a corrermelhor que o ano passado. Há mesmoquem afirme que este é um“dos piores anos” <strong>de</strong> sempre.Pouca oferta <strong>de</strong> pacotes específicose muita procura <strong>de</strong> voos porparte <strong>de</strong> imigrantes são duas dasrazões apontadas pelos profissionaispara explicar aquela situação.No entanto, confirmam que os <strong>de</strong>stinosmais caros se ven<strong>de</strong>m maisfacilmente e são os primeiros a ficarcheios. “Os melhores hotéis são osque esgotam primeiro”, diz RosaAlmeida, directora da Halcon <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>, que garante que o negócioestá “igual” ao ano passado . “Quemtem dinheiro viaja, quem não temnão viaja”, acrescenta a profissional,dizendo ainda que o cartão <strong>de</strong>crédito “é muito usado” para pagarestas compras.Olga Lindo, gerente da SantaMaria Viagens, em Alcobaça, está“satisfeita” com esta quadra, vistoque as vendas <strong>de</strong> passagens aéreasestão melhores que em 2005,enquanto que, no que toca a pacotesespecíficos <strong>de</strong> fim-<strong>de</strong>-ano, andam“próximas” das do ano passado.“Há mais pessoas a procurar ea comprar”, admite a responsável<strong>de</strong> uma agência <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> que preferenão ser i<strong>de</strong>ntificada. Confirmaque os <strong>de</strong>stinos mais caros são“quase sempre os que se ven<strong>de</strong>mmelhor”. Mas em Portugal tambémhá procura. A Serra da Estrela, porDRexemplo, “está esgotada”. A responsávelatribui esta “corrida” aosprogramas feitos especificamentepara esta altura com o facto <strong>de</strong> aspessoas quererem esquecer os problemas.“Por muito mal que ganhem,querem <strong>de</strong>sanuviar, nem que sejapor dois ou três dias. É uma fuga”.IR PARA FORACÁ DENTROAna Costa, da Espiral Tours, temsentido que há muitas pessoas quepreferem passar esta quadra emPortugal. No entanto, em termos<strong>de</strong> passagens aéreas, há <strong>de</strong>stinosesgotados, como França ou Ma<strong>de</strong>ira.Quanto a pacotes específicos,“têm-se vendido alguns, mas menosque o ano passado”. A profissionalda Marinha Gran<strong>de</strong> diz que “mesmoos que compram tentam gastarmenos”.“Está a correr pior que o anopassado”, garante Rita Gomes, daCapitaltur, em <strong>Leiria</strong>, que reconhece,contudo, que há <strong>de</strong>stinospraticamente cheios, como a Ma<strong>de</strong>ira,“ex-libris” quando se fala empassagem do ano. Francisca Santos,da Mundiclasse, também em<strong>Leiria</strong>, revela que a quadra está acorrer pior que o ano passado, mas“melhor do que esperávamos”.Menos optimista está Paula Luso.A responsável da Lusoviagens dizque “tem havido procura mas nãohá reservas”, porque as pessoas“querem barato e isso não há”. Aprofissional <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> garante queConvenção anual da Região <strong>de</strong> TurismoOeste entre os novos pólos <strong>de</strong> atracçãoBernardo Trinda<strong>de</strong>, secretário<strong>de</strong> Estado do Turismo, encerrousegunda-feira a Convenção Anualda Região <strong>de</strong> Turismo do Oeste(RTO) anunciando “objectivosambiciosos” para o sector, queem 2015 se espera que possa“contribuir com 15 por cento”do PIB (Produto Interno Bruto)e do volume <strong>de</strong> emprego do País.O governante sustenta a metanos números que fazem <strong>de</strong> 2006“um ano <strong>de</strong> viragem para o turismoportuguês”, verificando-seum crescimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>z por centono tráfego aéreo, seis por centono aumento <strong>de</strong> dormidas, queem Agosto baterem o recor<strong>de</strong> <strong>de</strong>5.5 milhões, representando asreceitas, cumulativamente atéSetembro, 5.3 mil milhões <strong>de</strong>euros, levando a prever que atéfinal do ano se atinjam os setemil milhões <strong>de</strong> euros.Resultados para os quais terãocontribuído factores como “umaconjuntura internacional favorável”em que as questões dasegurança levaram ao <strong>de</strong>svio para“<strong>de</strong>stinos mais seguros como Portugal”,o crescimento das companhias<strong>de</strong> low-cost e o reforçodas verbas <strong>de</strong> promoção nos principaismercados.Bernardo Trinda<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>raestarem criadas as condiçõesobjectivas “para a afirmação doturismo como sector forte” como PEN – Plano Estratégico Nacionalpara o Turismo a <strong>de</strong>finir cinconovos pólos <strong>de</strong> atracção turística,nomeadamente o Alqueva,Litoral Alentejano, Serra da Estrela,Douro e Oeste, região em queelogiou os projectos em curso(responsáveis por mais <strong>de</strong> doismil milhões <strong>de</strong> euros <strong>de</strong> investimento)com que nos próximo<strong>de</strong>z anos a RTO espera que a ofertaatinja entre <strong>de</strong>z a 20 mil camas,entre hotéis e resorts turísticos.Até final do ano, o Governoquer aprovar a nova lei orgânicado turismo, em relação à qualnão há mais procura que o anopassado e afirma que “as coisasestão muito difíceis”.Também Jorge Neves sustentaque a procura “é muito menor”. Nasua opinião, “ninguém está a ven<strong>de</strong>rnada”, porque as pessoas “nãotêm dinheiro” para comprar. “TemosMadrid <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 260 euros para o fim<strong>de</strong>-anoe não tem saída”, garante.Por isso, enten<strong>de</strong> que “quando sediz que o Brasil está esgotado” tal<strong>de</strong>ve-se ao facto <strong>de</strong> haver muitosimigrantes que aproveitam estaépoca para ir visitar as suas famíliase não propriamente porquehaja muitos turistas, nomeadamenteda zona <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, a irempassar as festas naquele país. ■Raquel <strong>de</strong> Sousa Silvaanunciou a intenção <strong>de</strong> “integrarum <strong>de</strong>legado do turismo”para respon<strong>de</strong>r aos anseios dosinvestidores estrangeiros. A lei,cuja revisão estará concluída em2007, preten<strong>de</strong> “criar um ambientepropício à nova realida<strong>de</strong> turística”em as opções estratégicaspara o Oeste passam pela “qualificaçãoe diversificação” da ofertaque tem como segmentos <strong>de</strong>valor acrescentado o touring, golfe,turismo resi<strong>de</strong>ncial, saú<strong>de</strong> ebem-estar, gastronomia, vinhose turismo da natureza. ■Dina AleixoPão sobe 20 por centoBensessenciaisaumentamAno novo, preços novos. Para2007 é esperado um aumentogeneralizado em muitos dosbens <strong>de</strong> uso ou consumo corrente.O preço do pão <strong>de</strong>verásubir 20 por cento, a maiorsubida. “Quem não aumentaro pão pelo menos 20 por centoestá a per<strong>de</strong>r dinheiro”,garante Carlos Alberto dosSantos, presi<strong>de</strong>nte da Associação<strong>de</strong> Comércio e da Indústria<strong>de</strong> Panificação, em <strong>de</strong>claraçõesao jornal SOL.Água, luz e gás <strong>de</strong>verão igualmentesubir. O primeiro bem<strong>de</strong>verá aumentar 2.1 por cento.A electricida<strong>de</strong> será maiscara cerca <strong>de</strong> seis por cento.Uma família com um consumomédio, que gasta agora 37euros, facilmente verá a facturachegar aos 39 euros. Quantoao gás, e embora as empresasnão tenham revelado àquelesemanário a percentagem dosaumentos, é certo que haverásubidas, porque o preço dopetróleo continua a disparar.COMBUSTÍVEISEM ALTAA escalada do valor <strong>de</strong>sta matériaprima irá reflectir-se aindanos preços dos combustíveis,que <strong>de</strong>verão subir,influenciados também peloaumento do Imposto sobre osProdutos Petrolíferos. Por isso,os transportes públicos ficarãoigualmente mais caros,sendo o aumento previsto <strong>de</strong>2.1 por cento.Quem paga um empréstimorelativo à compra <strong>de</strong> casa teráque se conformar também coma necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>sembolsarmais, porque os juros nãoparam <strong>de</strong> subir. Uma famíliacom um empréstimo a 30 anos,no valor <strong>de</strong> 125 mil euros, quepague agora 597 euros irá pagaraté ao fim do ano que vem633 euros. Quem tem habitaçãoarrendada também nãoescapará aos aumentos, já queas rendas <strong>de</strong>verão subir 3.1por cento.A maioria das marcas <strong>de</strong> tabacosubirá para três euros, umagravamento na or<strong>de</strong>m dos9.1 por cento. Mas nem tudosão más notícias. Os cidadãos<strong>de</strong>verão pagar menos seis porcento pelos medicamentos comparticipados,redução que serásuportada pela indústria farmacêutica.As comunicaçõestambém não irão subir. A TMNfala <strong>de</strong> uma eventual <strong>de</strong>scida,a Vodafone garantiu ao SOLque para já não é expectáveluma alteração e a Optimuscompromete-se a não aumentaros preços. ■


18 | 14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 | ECONOMIA | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■<strong>Leiria</strong>Agência do ElCorte InglêsaprovadaA remo<strong>de</strong>lação <strong>de</strong> uma antigapadaria, localizada na Ruada Graça, numa das entradasda Praça Rodrigues Lobo, em<strong>Leiria</strong>, para a instalação <strong>de</strong>uma agência <strong>de</strong> viagens dogrupo El Corte Inglês foi aprovadana semana passada emreunião <strong>de</strong> câmara. O projectoprevê a ampliação do edifício<strong>de</strong> um para três pisos,sendo o último recuado, e amanutenção da fachada, quetêm características <strong>de</strong> ArteNova. O estabelecimento comercialocupará o rés-do-chão eo primeiro andar, enquanto orestante do imóvel se <strong>de</strong>stinaa habitação (um fogo).Marinha Gran<strong>de</strong>InamolapresentaGreenmouldingA Inamol apresenta no próximodia 18 o projecto Greenmoulding,apoiado pelo FEDERno âmbito do DEMTEC, sistema<strong>de</strong> incentivos à realização<strong>de</strong> projectos-piloto. O Geenmouldingcontempla o <strong>de</strong>senvolvimento<strong>de</strong> um equipamentopiloto integrado, para composiçãoe moldação por injecção<strong>de</strong> compostos bio<strong>de</strong>gradáveisreforçados com fibras naturais,o que permitirá a penetraçãoem mercados <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong>gran<strong>de</strong> consumo.OesteRota do VinhopromovidaConsi<strong>de</strong>rado um dos produtosestratégicos da região, o enoturismosurge como “uma ofertacomplementar” em relaçãoà qual a Região <strong>de</strong> Turismo doOeste (RTO) está a <strong>de</strong>senvolveriniciativas relacionadascom a sinalética, edição <strong>de</strong>material promocional, acções<strong>de</strong> relações públicas nos espaçosda Rota do Vinho e publicida<strong>de</strong>em meios especializados.Têm sido realizadas visitaseducacionais aos três percursosque integram a rota (Quintas<strong>de</strong> Alenquer, Óbidos e Linhas<strong>de</strong> Torres), inseridas num projectointegrado <strong>de</strong> dinamização.A rota foi criada em 1997e conta com cerca <strong>de</strong> 20 quintasa a<strong>de</strong>gas cooperativas on<strong>de</strong>os visitantes po<strong>de</strong>m participarem provas <strong>de</strong> vinho e ficar aconhecer os processos utilizadosna sua produção. ■Grupo empresarial da Marinha Gran<strong>de</strong>Ministro da Economia inaugurouunida<strong>de</strong> aeronáutica da VangestO ministro da Economia, ManuelPinho, esteve na Marinha Gran<strong>de</strong>,na semana passada para inaugurara mais recente unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produçãoda Distrim 2, empresa doGrupo Vangest, que se <strong>de</strong>dica àmanufactura <strong>de</strong> peças para a indústriaaeronáutica.O próximo projecto, conformerevelou o presi<strong>de</strong>nte do grupoempresarial, Carlos Oliveira, vai nosentido <strong>de</strong> fazer evoluir i<strong>de</strong>ias econtactos para aquisição <strong>de</strong> conhecimentosna área da biomédica,com vista a instalar um centro <strong>de</strong>produção <strong>de</strong> próteses <strong>de</strong>ntárias, em2007.O responsável explicou que acriação <strong>de</strong> um cluster efectivo naárea da aeronáutica é <strong>de</strong>masiadoincerta, pelo que prefere <strong>de</strong>ixar asopções em aberto.“O objectivo estratégico <strong>de</strong>steinvestimento é a aprendizagemnuma área extremamente exigentee reciclar esse conhecimento nonosso core business que é o mol<strong>de</strong>”,referiu Victor Oliveira, administradordo Grupo Vangest.Para já, a empresa vai apenas<strong>de</strong>dicar-se à produção <strong>de</strong> peçaspara a Airbus e Embraer a partir<strong>de</strong> ficheiros enviados pelos clientes.A Vangest está também emnegociações com a Eurocopter comvista à fixação <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong>encomenda.O administrador da VangestPenso que tenho domelhor pão da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>. Distingo-me pelaqualida<strong>de</strong>, que não temdiminuído no meu produto,porque não andona guerra dos preços. Oscustos do pão são muitosuperiores aos valorespelos quais este temvindo a ser vendido. Osfactores <strong>de</strong> produção têmsubido todos os anos. Eu terei que aumentar o preço<strong>de</strong> venda um bocadinho em 2007, mas não os 20por cento. E vou passar a ven<strong>de</strong>r a peso.António Honório,proprietário do Pão Quente, <strong>Leiria</strong>RICARDO GRAÇAEm 2007, empresa <strong>de</strong>verá <strong>de</strong>dicar-se à biomédicaexplicou ainda que o anunciadointeresse da Boeing pelo cluster dosmol<strong>de</strong>s da Marinha Gran<strong>de</strong> acabouno momento em que a TAPoptou pela compra <strong>de</strong> aviões construídospela Airbus.O investimento da Distrim 2 foi,na primeira fase, <strong>de</strong> 3.2 milhões <strong>de</strong>euros e, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do modo comose <strong>de</strong>senrolarem os negócios futuros,Victor Oliveira admite um novoinvestimento.MINISTRO PROMETEUCONTACTO COM AS OGMAO ministro da Economia, ManuelPinho, explicou que foi à MarinhaGran<strong>de</strong> apoiar um projecto comEmpresa <strong>de</strong> Alcobaça aguarda processo <strong>de</strong> recuperaçãoCMT Mol<strong>de</strong>s atravessa crise financeiraDes<strong>de</strong> 2004 que os trabalhadoresda CMT Mol<strong>de</strong>s, na Martingança,Alcobaça, não recebemos subsídios <strong>de</strong> férias e <strong>de</strong> Natal.Há algum tempo que a empresa,que tem sócios em comum com aSomoplaste, na mesma freguesia,se encontra numa situação difícil,tendo apenas ao serviço 20dos 50 funcionários.| F r e n t e a F r e n t e |O preço do pão <strong>de</strong>verásubir 20 por cento no anoque vem. Como comentaesta situação,nomeadamente tendo emconta que é um produto<strong>de</strong> primeira necessida<strong>de</strong> eque, em muitos casos,tem vindo a per<strong>de</strong>rqualida<strong>de</strong>?“imenso valor” e um dos “maisavançados, no País”. Sublinhandoa constante preocupação que estegrupo económico tem dado à inovação,referiu que a Gran<strong>de</strong>sign,outra empresa do Grupo Vangest,<strong>de</strong>senhou, ainda recentemente, umamotorizada “extremamente mo<strong>de</strong>rna”.O governante referia-se à recriaçãoda marca Lambretta, projectoque não chegou a ver a luz do dia,<strong>de</strong>vido a problemas relativos aosdireitos <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> da marca.“A empresa tem merecido apoiosno âmbito do programa PRIME,em termos <strong>de</strong> inovação e, no anopassado, acolheu <strong>de</strong>z jovens doprograma INOV-Jovem”, disse, prometendoo seu apoio em contactoscom as OGMA (Oficinas Gerais<strong>de</strong> Manutenção Aeronáutica) eauxiliar em relações com outrasempresas, como a AutoEuropa.Manuel Pinho referiu ainda queo ministério está atento à dificulda<strong>de</strong>sno sector do vidro e cristalariada Marinha Gran<strong>de</strong>. ■Jacinto Silva DuroVangest lança prémio para InovaçãoO grupo criou um prémio, <strong>de</strong>nominado Vangest para a Inovação emEngenharia Mecânica, voltado para alunos <strong>de</strong>sta área. Havendo tambémprémios para os três primeiros classificados e para a escola ou instituiçãoa que pertença o vencedor. “Contamos e esperamos o apoio <strong>de</strong>centros <strong>de</strong> saber, centros tecnológicos e associações industriais para esteprémio”, afirmou Carlos Oliveira, explicando que, para já os prémiostotalizarão 40 mil euros. O presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong> Administração doGrupo Vangest lançou um repto aos empresários presentes para participarneste galardão e referiu que existe uma instituição financeira a analisaro projecto. ■“Aguardamos o processo <strong>de</strong>recuperação instaurado pela SegurançaSocial”, admite o gerente.Bruno Silva garante que a situaçãotem sido explicada aos trabalhadorese sublinha que o futuroda empresa “está <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte”daquela entida<strong>de</strong>, em relação àqual se acumulam dívidas há cerca<strong>de</strong> três anos. O empresário refere,também, que a condição emque se encontra a CMT é um reflexoda conjuntura no sector dosmol<strong>de</strong>s na região e no País. “Asituação está muito difícil <strong>de</strong>vidoao estado actual do mercado”,lamenta.A Somoplaste atravessa igualmentedificulda<strong>de</strong>s, mas o responsávelda empresa escusousea prestar <strong>de</strong>clarações sobreesta questão. Um trabalhadorrevela que a unida<strong>de</strong>, que já teve80 colaboradores, funciona agoracom apenas <strong>de</strong>z e que estes“têm subsídios <strong>de</strong> Natal e <strong>de</strong>férias em atraso <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o Natal<strong>de</strong> 2003”, sendo que alguns tambémjá estão a receber os or<strong>de</strong>nadoscom atraso. ■Somos um País singular,original nas perversões.Os preços dosserviços essenciaissobem mais do que,proporcionalmente, oíndice no consumidor.Como justificar que afactura da electricida<strong>de</strong>dobre a inflação,numa corrosão dopo<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra queafecta sobretudo as pessoas mais humil<strong>de</strong>s? Quandose preten<strong>de</strong> que o mercado funcione ocorreexactamente o contrário. Por isso, o Governo<strong>de</strong>viaevitar que situações <strong>de</strong>ssas ocorram.Mário Frota, presi<strong>de</strong>nte da AssociaçãoPortuguesa <strong>de</strong> Direito do Consumo


| JORNAL DE LEIRIA | ECONOMIA | 14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 | 19Empresa <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> mantém gestão da área comercialEdifício ‘O Paço’ vendido a fundo inglêsO edifício ‘O Paço’, on<strong>de</strong> estáinstalada a Zara, em <strong>Leiria</strong>, foi vendidoao Rock Spring, um Fundo<strong>de</strong> Investimento Imobiliário inglês.Foram alienadas as fracções on<strong>de</strong>funciona aquela loja da marca espanhola,a Nike, o restaurante e oparque <strong>de</strong> estacionamento. O negócioascen<strong>de</strong> a oito milhões <strong>de</strong> eurose, embora tenha sido fechado emMaio, só este mês ficou concluído,com a assinatura da escritura.Apesar <strong>de</strong> a proprieda<strong>de</strong> mudar<strong>de</strong> mãos, a Leirigec-Socieda<strong>de</strong> Imobiliáriae Gestora <strong>de</strong> Espaços Comerciais,do Grupo Soproi, vai continuara gerir o centro comercial. Osutentes e os lojistas (que não são<strong>de</strong>tentores das fracções, apenasarrendatários) não <strong>de</strong>verão, porisso, sentir diferenças, explica AntónioSoares. O empresário diz tervendido o edifício <strong>de</strong>vido à necessida<strong>de</strong><strong>de</strong> realizar dinheiro parapagar o financiamento a que precisou<strong>de</strong> recorrer para a sua construçãoe para libertar fundos paraoutros projectos.A fracção on<strong>de</strong> funcionam assalas <strong>de</strong> cinema não foram aindaalienadas, mas ficarão também naposse daquele fundo inglês, <strong>de</strong>pois<strong>de</strong> ultrapassadas algumas dificulda<strong>de</strong>s.António Soares explica quea lei exige que o bar que serve assalas possua uma licença <strong>de</strong> utilizaçãoigual à dos <strong>de</strong>mais estabelecimentosdo género, o que nãose verifica. No entanto, a Leirigecjá apresentou uma proposta às entida<strong>de</strong>scompetentes e o processoestá a seguir os trâmites normais.As salas <strong>de</strong> cinema foram inicialmenteexploradas pela CastelloLopes, mas agora é a Câmara <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> que as explora. O edifício ‘OPaço’ está em funcionamento <strong>de</strong>s<strong>de</strong>Abril <strong>de</strong> 2003, data em que abriua Zara. Inclui ainda duas habitações,que ficaram à margem <strong>de</strong>stenegócio, visto que são “completamentein<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes” da áreacomercial. ■Raquel <strong>de</strong> Sousa SilvaRAQUEL SOUSA SILVAPrédio muda <strong>de</strong> mãos ao fim <strong>de</strong> três anosInvestimento <strong>de</strong> 180 mil euros em <strong>Leiria</strong>Aqua Doce abrena zona históricaChama-se Aqua Doce obar/restaurante que abriusábado na Rua Afonso <strong>de</strong>Albuquerque, transversalda Praça Rodrigues Lobo,em <strong>Leiria</strong>. Um investimento<strong>de</strong> 180 mil euros, protagonizadopela empresa Fora<strong>de</strong> Tela, que preten<strong>de</strong> apostarna diferença. “Esta zonasó tinha um restaurante e,por outro lado, não há em<strong>Leiria</strong> nenhum estabelecimentocom estas características”,justifica o empresárioJosé Manuel.O restaurante assenta asua filosofia na cozinha <strong>de</strong>fusão, ou seja, apresentapratos da gastronomia portuguesamas também estrangeiros.Serve almoços, apreços acessíveis (entre as12 e as 15 horas) e jantares,a partir das 19 horas.À noite o serviço é à lista.Com apenas 40 lugares, oempresário aposta num serviço“intimista”. O públicoalvosão clientes “mais exigentes”.O bar abre a partir das20 horas e funciona até àsduas da manhã. Tambémneste espaço se preten<strong>de</strong>oferecer algo diferente. “Queremosa casa a respirar.Quando os lugares estiveremcheios teremos que suspen<strong>de</strong>ras entradas. Não énossa intenção que as pessoasestejam por aqui <strong>de</strong>pé”, explica José Manuel.O promotor avança que ai<strong>de</strong>ia é apresentar um espaçoon<strong>de</strong> as pessoas possamestar e conversar. Por isso,a música, embora “mexida”,não será dançável. Responsávelpelo Triplex econhecedor da activida<strong>de</strong>,José Manuel mostra-seconfiante no êxitodo projecto. ■RSSCaldas da Rainha, Peniche e Torres VedrasConcurso incentivaempreen<strong>de</strong>dorismoO projecto OesteEmpreen<strong>de</strong>dor, da Qualificaçãoà Coesão está apromover um concurso<strong>de</strong> âmbito regional parafomentar e estimular oespírito empreen<strong>de</strong>dor einovador, premiar o sentido<strong>de</strong> iniciativa, criativida<strong>de</strong>e valorizar o <strong>de</strong>senvolvimento<strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>s.A <strong>de</strong>correr durante esteano lectivo, o concursoenvolve vários estabelecimentos<strong>de</strong> ensino e formaçãoprofissional dosconcelhos <strong>de</strong> Caldas daRainha, Peniche e TorresVedras. Consiste na elaboração<strong>de</strong> um projecto<strong>de</strong> empresa baseado numai<strong>de</strong>ia inovadora (produtos,processos, sistemasou negócios) e po<strong>de</strong>m participaralunos e formandosorganizados em grupo.As inscrições estãoabertas até dia 22 <strong>de</strong>stemês e os projectos po<strong>de</strong>rãoser entregues até Junhodo ano que vem. ■


20 | 14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 | ECONOMIA | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■<strong>Leiria</strong>Nova lojana rua direitaTudo <strong>de</strong> Bom (TDB) é o nome<strong>de</strong> uma nova loja que abriuno início <strong>de</strong> Dezembro na ruadireita, em <strong>Leiria</strong>. Roupa <strong>de</strong>senhora e criança, acessóriose lavores são alguns dos artigosque é possível encontrarà venda neste espaço da responsabilida<strong>de</strong><strong>de</strong> Ana Helena,que investiu 30 mil euros. Acomerciante, que também fazarranjos <strong>de</strong> costura, enten<strong>de</strong>que se <strong>de</strong>ve valorizar a zonahistórica e está confiante noêxito do espaço, on<strong>de</strong> irá igualmenteven<strong>de</strong>r artigos <strong>de</strong> confecçãoprópria. “Coisas diferentes,a preços acessíveis”,garante. A TDB está aberta <strong>de</strong>segunda a sábado entre as 10:30e as 19:30 horas. Este mês estarátambém aberta domingos àtar<strong>de</strong>.CoimbraEmpresana horacom prémioA iniciativa Empresa na Hora,projecto pioneiro instalado inicialmenteem Coimbra, no Centro<strong>de</strong> Formalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Empresasalojado no ConselhoEmpresarial do Centro/Câmara<strong>de</strong> Comércio e Indústria doCentro, foi contemplado recentementecom o prémio europeu<strong>de</strong> iniciativa empresarialna categoria “redução da burocracia”.Estes prémios, lançadosem 2005, visam reconhecere recompensar iniciativastomadas por autorida<strong>de</strong>s locaispara apoiar o espírito empresarial.A iniciativa Empresana Hora é um regime especialque torna possível constituirempresas em menos <strong>de</strong> umahora, com custos muito maisreduzidos e um único controloadministrativo. A medidaconheceu um “êxito extraordinário”,a ponto <strong>de</strong> ter sidoalargada a todo o País, poupandoàs empresas mais <strong>de</strong>900 mil euros. ■Empresa <strong>de</strong> comércio a retalho da BatalhaUnifato melhora sistema <strong>de</strong> gestãoOs responsáveis da Unifato estãoa investir cerca <strong>de</strong> 350 mil eurosna implementação <strong>de</strong> um sistema<strong>de</strong> gestão integrada da ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong>valor. Um investimento que irátrazer melhorias ao nível da gestãointegrada da empresa, bemcomo a simplificação dos processos<strong>de</strong> troca <strong>de</strong> informação entrea se<strong>de</strong> social, na Batalha, e as 30lojas que possui.José Caixeiro, um dos sóciosda empresa, explica que outra dasvertentes <strong>de</strong>ste sistema é o facto<strong>de</strong> permitir que as comunicaçõespassem a ser feitas via internet, acusto zero, o que surge como umavantagem numa altura em que “épreciso reduzir custos, <strong>de</strong>vido àconcorrência”.Ao mesmo tempo, este investimento,alvo <strong>de</strong> uma candidaturaao Programa <strong>de</strong> Incentivos àMo<strong>de</strong>rnização da Economia, possibilitaráà Unifato reforçar a áreacomercial, na medida em que serácriado um cartão <strong>de</strong> cliente Unifato.Trata-se <strong>de</strong> um cartão <strong>de</strong> fi<strong>de</strong>lização,através da acumulação <strong>de</strong>pontos, mas que também permitiráao cliente, a partir <strong>de</strong> qualquerlocal, ace<strong>de</strong>r a diversas informaçõessobre pedidos que tenhafeito ou outras.Prestes a comemorar 35 anos,Que expectativas tem paraesta quadra natalícia?Andamos o ano todo à espera<strong>de</strong> Dezembro, que melhorou umpouco em relação aos outros meses,mas está aquém do ano passado.O comércio não vive um bommomento, em nenhuma área. Emtempos <strong>de</strong> crise, os únicos negóciosque aumen tam são o turismoe o jogo. As pessoas queremextravasar, esquecer os problemas.Apesar das dificulda<strong>de</strong>s, aUnifato tem investido e procuraestar sempre à frente. Acreditaque a maioria dos comerciantestem esta preocupaçãoou tem-se acomodado?Há as duas coisas. O caso maissintomático é o do comércio <strong>de</strong>Lisboa. A Avenida Guerra Junqueiroé um exemplo. A Mangoque temos nessa rua chegou a sera melhor da Europa. Agora pareceque houve ameaça <strong>de</strong> bomba.As pessoas fugiram todaspara os centros comerciais, on<strong>de</strong>andam o dia inteiro a comerpipocas e a comprar o que àsvezes nem precisam.O comércio <strong>de</strong> rua está con<strong>de</strong>nadoem Portugal?Está. Temos duas lojas na ruaem Coimbra. Com a abertura doscentros comerciais, o negócio caiuRAQUEL SOUSA SILVAa Unifato tem 30 lojas espalhadaspelo País. São espaços do chamadocomércio tradicional, mas tambémfranchisings, como a Levi’s,Mango e Nike, vertente pela qualenveredou para tentar minimizara crise nos primeiros estabelecimentos.Em Fevereiro a Unifatovai investir na remo<strong>de</strong>lação daslojas Ponto Negro e Net Jeans, emmais <strong>de</strong> 50 por cento. As pessoasvão para os centros comerciaispor comodida<strong>de</strong>. Estacionam ocarro e fazem tudo. E combinamencontros. Costumo verno centro comercial pessoas <strong>de</strong>várias cida<strong>de</strong>s, incluindo <strong>Leiria</strong>.Não há volta a dar, faz parteda nossa cultura.<strong>Leiria</strong>, “para obviar o esperadoimpacto do centro comercial” previstopara a cida<strong>de</strong>. A abertura <strong>de</strong>novas lojas não está <strong>de</strong> parte. JoséCaixeiro revela que a próxima <strong>de</strong>veráser uma Nike, no Forum Aveiro.Para 2007, o gran<strong>de</strong> objectivopassa por “aguentar o barco nomar encapelado em que vivemos”.■RSSOs centros comerciais estãona moda....Na maioria das cida<strong>de</strong>s da Europaa cultura é fazer compras narua. Por cá não. De modo geral,em Portugal não há cultura parair à procura <strong>de</strong> cultura. Não vamos,por tradição, a espectáculos. Pelocontrário, os centros comerciaisestão cheios. Tenho visto crianças,à meia-noite, a dormir pelochão ou no colo dos pais. As pessoasnão saem <strong>de</strong> lá, nem quandochega a hora <strong>de</strong> sair, estando<strong>de</strong>pois meia hora na fila para ofazer.Os centros comerciais costumamestar cheios. As vendasreflectem isto?Não, muita gente não compranada. Ainda há dias estive noFórum Coimbra, on<strong>de</strong> temos umaloja Nike, que estava repleto <strong>de</strong>gente, mas as lojas pouco ven<strong>de</strong>ram.As pessoas vão passear, vãoaos restaurantes, mas pouco mais.Os comerciantes instalados noscentros comerciais também andamaflitos.<strong>Leiria</strong> é das poucas cida<strong>de</strong>ssem um centro comercial <strong>de</strong>gran<strong>de</strong>s dimensões. Que consequênciasterá quando abrir?Efectivamente, o comércio <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> e <strong>de</strong> Évora foi dos que menossofreu. Mas quando o centro abrirhaverá logo lojas a fechar. Vai acabara gran<strong>de</strong> movimentação queainda se vê na Heróis <strong>de</strong> Angola.As lojas mais dinâmicas po<strong>de</strong>rãoaguentar algum tempo, mas irão<strong>de</strong>finhar.Há alguma coisas que oscomerciantes possam fazer?Penso que não. A não ser irtambém para o centro comercial.Eu próprio o farei, para obviar osBilhete<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>Activida<strong>de</strong>: Comércioa retalhoTrabalhadores: 258Se<strong>de</strong>: BatalhaVolume negócios: cerca <strong>de</strong>20 milhões eurosJosé Caixeiro, gerente da Unifato“Um centro comercial é uma ditadura fantástica”RAQUEL SOUSA SILVAEmpresa tem 30 lojas em Portugalimpactos. Mas os centros comerciaissão sobretudo um negóciofantástico para os promotores imobiliários,que fazem mais-valiasdiabólicas. Quem lá se instala éobrigado a ficar seis anos, quervenda ou não.Acredita que os comerciantes<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> po<strong>de</strong>rão fechar assuas lojas na rua para se instalaremno centro comercial?Tenho dúvidas. Não têm knowhownem espírito para estar <strong>de</strong>ntrodos centros comerciais. E nemtodo o tipo <strong>de</strong> lojas tem hipóteses<strong>de</strong> vingar nesses espaços, quepressupõem lojas <strong>de</strong> filosofia maisligeira. A loja <strong>de</strong> atendimento personalizadonão tem hipótese <strong>de</strong>ntrodos centros, por várias razões.Um centro comercial é uma ditadurafantástica. Os contratos estãoescalpelizados ao <strong>de</strong>talhe e as rendassão caras.Se as regras são tantas, e tãoexigentes, por que é que os centroscomerciais são um negóciotão bom?Já foi melhor. Continua a serbom para algumas marcas, apesarda abertura <strong>de</strong>senfreada <strong>de</strong>centros comerciais. Mas a instalação<strong>de</strong> lojas âncora acaba porser uma mais-valia para os outroscomerciantes que lá abrem. ■Raquel <strong>de</strong> Sousa Silva


■Desporto ■14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 | 21Clube tem perto <strong>de</strong> 1500 sóciosMarrazes comemora 70 anosO Sport Clube <strong>Leiria</strong> e Marrazes comemorou no dia 29 <strong>de</strong> Outubro 70 anos <strong>de</strong> vida. Oponto mais alto do seu historial <strong>de</strong>u-se em 1977, com a subida ao campeonato nacionalda II divisão <strong>de</strong> futebol. O hóquei em patins e a patinagem artística são as outrasmodalida<strong>de</strong>s praticadas no clube.Sete décadas após a sua fundação,o Sport Clube <strong>Leiria</strong> e Marrazesvolta a ter algum sucesso nopanorama <strong>de</strong>sportivo distrital. Após12 jornadas, a equipa ocupa a primeiraposição da divisão <strong>de</strong> Honrada Associação <strong>de</strong> Futebol <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,com 27 pontos, os mesmos queo Beneditense e o União da Serra.Paulo Clemente, presi<strong>de</strong>nte doclube, diz que o objectivo não ésubir à III divisão nacional, masadmite a possibilida<strong>de</strong>. “O objectivodo Marrazes é criar estabilida<strong>de</strong>o mais cedo possível”, afirma.No entanto, “se a <strong>de</strong>terminadaaltura tivermos a hipótese <strong>de</strong> subirnão vamos <strong>de</strong>itar fora essa possibilida<strong>de</strong>”,garante o dirigente.Com 70 anos <strong>de</strong> história, o clubeda freguesia dos Marrazes tevesempre o futebol como a principalmodalida<strong>de</strong>. Em 1977 atingiu oponto mais alto, ao subir ao campeonatonacional da II divisão. Afalta <strong>de</strong> estruturas para que a equipaconseguisse a manutenção naquelepatamar foi a principal razão daqueda do clube.Em 1997, o Marrazes <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>apostar no hóquei em patins.Actualmente, a equipa disputa azona B do campeonato nacionalda II divisão e ocupa a quintaposição, com 15 pontos. Há trêsanos, foi criada a secção <strong>de</strong> patinagemartística.BAIRRISMOAINDA EXISTEOs tempos são outros mas o bairrismoainda existe nos Marrazes.Quem o garante é Paulo Clemente,presi<strong>de</strong>nte do clube, que admiteexistir gran<strong>de</strong>s rivalida<strong>de</strong>s entreos clubes da região. “O último jogoentre os Pousos e os Marrazes pareciaum Sporting-Benfica.”DREquipa <strong>de</strong> 1976. Em cima: Paiva, Carlos Alberto, Aníbal, Monteiro, Rocha e GuilhermeEm baixo: Nuno Ferraria, Paixão, Pinto, Tróia e CândidoApesar <strong>de</strong> haver gran<strong>de</strong> competiçãoentre as equipas que disputamos campeonatos distritaisda Associação <strong>de</strong> Futebol <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,o gran<strong>de</strong> rival do Marrazes foio União <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Não sendo comparáveis,tendo em conta a realida<strong>de</strong>actual dos dois emblemas leirienses,Paulo Clemente afirma queo União foi criado para fazer umpouco <strong>de</strong> concorrência ao Marrazes.No entanto, o dirigente diz queas picardias terminaram. “Houvegran<strong>de</strong> rivalida<strong>de</strong> e gran<strong>de</strong> guerramas actualmente já não existe.”Os 1487 sócios que o clube temactualmente mostram bem a formacomo as pessoas da freguesiasentem o clube. Ao jantar <strong>de</strong> aniversário,que se realizou no passadodia 2 <strong>de</strong> Dezembro, marcarampresença 323 pessoas. Em relaçãoà massa associativa, o objectivo daDirecção é atingir os 1500 associadosaté ao final <strong>de</strong>ste ano.ALDEIA DO DESPORTOO Marrazes terá nova casa apartir do próximo ano. A construçãoda Al<strong>de</strong>ia do Desportopermitirá ao clube utilizar o novocampo <strong>de</strong> futebol que estarápronto no início da próximatemporada. Paulo Clemente dizque a construção da Al<strong>de</strong>ia doDesporto permitirá criar um projectomais ambicioso.A parceria do clube com a Junta<strong>de</strong> Freguesia dos Marrazes naconstrução da Al<strong>de</strong>ia do Desportoveio colocar <strong>de</strong> lado o projecto<strong>de</strong> arrelvamento do actual parque<strong>de</strong>sportivo. No entanto, a campanhapara a angariação <strong>de</strong> fundospara que o relvado fosse uma realida<strong>de</strong>ren<strong>de</strong>u 12 mil euros.Uma vez que o projecto nãovai avançar, os responsáveis peloclube irão contactar todas aspessoas que <strong>de</strong>ram o seu contributo.“Devolveremos o dinheiroa quem quiser”, afirma PauloClemente. Se as pessoas nãoquiserem a <strong>de</strong>volução, o presi<strong>de</strong>ntedo clube diz que já háoutros projectos on<strong>de</strong> o dinheiro<strong>de</strong>verá ser investido. “Vamoscomprar carrinhas para transportaros miúdos.” ■Pedro FonsecaCronologia1936 – a 29 <strong>de</strong> Outubro éfundado o MarrazesSport Club, fruto da junção<strong>de</strong> alguns grupos existentesna altura, nomeadamentea AssociaçãoDesportiva “A Floresta”,“Os Quartafeiristas” e oVitória Futebol Clube,que se <strong>de</strong>dicava ao futebolinfantil.1944 – o Marrazes inscreve-sepela primeira vezna Associação <strong>de</strong> Futebol<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> sendo, na altura,o único representantedo concelho.1952 – Reunidos emAssembleia GeralExtraordinária, a 26 <strong>de</strong>Abril, os sócios <strong>de</strong>liberarampromover a filiaçãoao Futebol Clube do Portopassando a chamar-seFutebol Clube <strong>de</strong> Marrazesaté 1964, ano em querecebeu o nome que temactualmente.1954 – Na época1953/54, o Futebol Clube<strong>de</strong> Marrazes sagra-secampeão <strong>de</strong> série da IIIdivisão nacional. É apuradopara os quartos <strong>de</strong>final on<strong>de</strong> foi eliminadopelo Sport Benfica e CasteloBranco.1969 – Inauguração doparque <strong>de</strong> jogos do SportClube <strong>Leiria</strong> e Marrazes,a 8 <strong>de</strong> Dezembro.1977 – o Marrazes tem omomento mais alto da suahistória, subindo ao campeonatonacional da IIdivisão <strong>de</strong> futebol.1997 – é criada a secção<strong>de</strong> hóquei em patins.DRVelhas glórias Hóquei em Patins nasceu em 19972003 – nasce a patinagemartística, a modalida<strong>de</strong>mais recente do clube.


22 | 14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006| DESPORTO | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■União <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Julgamentoda dissoluçãoda SAD adiadoO julgamentodopedido <strong>de</strong>dissoluçãoda SAD doUnião <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>,avançadopelo antigodirigentedo clube, Artur Meneses, foiadiado para 31 <strong>de</strong> Janeiro. Parasegunda-feira estavam previstasa audição <strong>de</strong> AméricoVieira e as alegações finaismas, <strong>de</strong>vido a um problema<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da testemunha <strong>de</strong>acusação, os trabalhos foramadiados.Futebol distritalTrio comandadivisão<strong>de</strong> HonraA li<strong>de</strong>rança da divisão <strong>de</strong> Honrada Associação <strong>de</strong> Futebol<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> continua dividida portrês equipas. Beneditense, Uniãoda Serra e Marrazes vencerame continuam no primeiro lugar,com 27 pontos. O conjunto daBenedita bateu o Juncalense,por 4-2, enquanto o Marrazesvenceu o Biblioteca por 2-0.O União da Serra foi à Boavistaarrancar um triunfo por3-1. Nos outros encontros <strong>de</strong>staquepara a vitória do GRAPem Pataias, por 2-1, e para otriunfo do Ansião por 1-0 frenteao Meirinhas. Os jogos Gaeirense-Figueiródos Vinhos eNazarenos-Guiense terminaramempatados a um e doisgolos, respectivamente.Vieirenseaproxima-sedo lí<strong>de</strong>rO Vieirense venceu em Ferrel,por 4-3, e subiu ao segundolugar da zona Sul da I divisãoda Associação <strong>de</strong> Futebol<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, com 22 pontos. Aequipa <strong>de</strong> Vieira <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>aproximou-se do lí<strong>de</strong>r Maceirinha,que folgou nesta jornada.As outras equipas em<strong>de</strong>staque foram o PiladoEscoura e a Praia da Vieiraque golearam o Moitense e oAlfeizerense por 7-1 e 5-0,respectivamente. Na zonaNorte, o Avelarense bateu oMatamourisquense, por 5-0,e continua isolado na li<strong>de</strong>rançacom 31 pontos, maiscinco que o Pelariga, actualsegundo classificado. ■Vitória nas Vila das Aves foi a quarta da temporadaUnião é a terceira melhorequipa fora <strong>de</strong> casaO União <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> é a terceiraequipa com melhor rendimentofora <strong>de</strong> casa. A vitória <strong>de</strong> domingonas Vila das Aves, foi a quartada temporada longe do MagalhãesPessoa, totalizando 12 pontos.Melhor que a equipa <strong>de</strong> DomingosPaciência só o Sporting, com seistriunfos e um empate, e o FC Porto,com cinco vitórias, um empatee uma <strong>de</strong>rrota.O senegalês Sougou marcou oúnico golo da partida, à passagemdo minuto 59. Com este resultado,o União <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> subiu ao sextolugar da liga, com 21 pontos.Domingo, a equipa do Lis <strong>de</strong>sloca-seà Figueira da Foz para<strong>de</strong>frontar a Naval 1º Maio. Na épocaanterior, o União venceu por 2-0.CALDAS DESCOLAO Caldas bateu o Bidoeirense,por 3-1, e aproveitou as escorrega<strong>de</strong>lasdos opositores maisdirectos para se isolar ainda maisna li<strong>de</strong>rança da série D do campeonatonacional da III divisão<strong>de</strong> futebol, com 25 pontos. OBidoeirense continua no últimolugar, com apenas dois pontos.O Peniche per<strong>de</strong>u com o Penamacorense,por 0-1, e somou aterceira <strong>de</strong>rrota consecutiva. Esteresultado fez com que a equipa<strong>de</strong> Peniche <strong>de</strong>scesse para a quartaposição, com 20 pontos.O jogo entre o Caranguejeirae o Bombarrelense acabouO Académico <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> e a Juventu<strong>de</strong>Desportiva do Lis voltaram aper<strong>de</strong>r para o campeonato nacional<strong>de</strong> an<strong>de</strong>bol. Na jornada dupla<strong>de</strong> sexta-feira e domingo, o Académicofoi <strong>de</strong>rrotado pelo Académico<strong>de</strong> Viseu, por 31-37, e peloISMAI, por 27-33. A Juve tambémper<strong>de</strong>u as duas partidas que disputoufrente ao Avanca, por 23-25, e contra o Fafe, por 19-22.Na classificação, o AcadémicoO Externato da Benedita bateuo Mira Sintra por 7-2 e mantevea quarta posição da série C docampeonato nacional da III divisão<strong>de</strong> futsal, com 21 pontos. Aequipa beneditense está a apenastrês pontos do segundo lugar.O Núcleo Sportinguista <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>(NSL) venceu na Amadora, porRICARDO GRAÇA/ARQUIVOcom uma igualda<strong>de</strong> a zero. Comeste resultado, a turma do Bombarral<strong>de</strong>sceu para o nono posto,com 16 pontos, enquanto oCaranguejeira caiu para o sextolugar, com 18.O encontro entre o Alcobaçae Marinhense também ficouempatado a zero golos. No entanto,a formação alcobacense subiuà décima posição, com 15 pontos.A equipa da Marinha Gran<strong>de</strong>manteve o 14º lugar, com 12.A próxima jornada disputa-Sougou voltou a resolver-se domingo com os seguintesencontros: União <strong>de</strong> Coimbra--Caldas, Peniche-Alcobaça, Sertanense-Caranguejeira,Bombarralense-Penamacorense,Marinhense-GândaraeBidoeirense-Monsanto.FÁTIMA TROPEÇAO Fátima empatou em casacom o Penalva do Castelo, a zero,mas continua a li<strong>de</strong>rar a série Cdo campeonato nacional da IIdivisão, com 26 pontos, maisDerrotas duplas no nacional <strong>de</strong> an<strong>de</strong>bolAcadémico e Juve voltam a per<strong>de</strong>rocupa o décimo lugar, com 23 pontos,enquanto a Juve continua noúltimo posto, com 18. A próximajornada disputa-se sábado com osjogos Académico-Fafe e Franciscoda Holanda-Juve.Na zona Centro da II divisão, o Atlético<strong>de</strong> Sismaria bateu o Cister por 28-23 e subiu ao quarto lugar, com 22pontos. O conjunto <strong>de</strong> Alcobaça mantevea última posição, com 15.O SIR 1ºMaio venceu o SamoraCorreia, por 27-26, e ascen<strong>de</strong>uao sexto posto, com 19 pontos. Apróxima ronda disputa-se sábadocom os encontros Sismaria-TorresNovas e SIR 1ºMaio-Cister.Na I divisão feminina, o Juventu<strong>de</strong>do Lis <strong>de</strong>rrotou o Cister por33-20 e continua na li<strong>de</strong>rança dazona 3, com 18 pontos. O Cistermanteve o quarto lugar, com <strong>de</strong>zpontos. O Colégio João <strong>de</strong> Barrosnão <strong>de</strong>sarma da peseguição ao lí<strong>de</strong>r3-1, e subiu ao nono lugar, com12 pontos. O Carriço e Bidoeira<strong>de</strong> Baixo recebeu e venceu o Sporting<strong>de</strong> Tomar, por 7-3, e subiu àdécima posição, também com 12pontos. O Nadadouro per<strong>de</strong>u como Atlético, por 2-4, e caiu para o11º posto, com nove pontos.A próxima jornada disputasesábado com os seguintesencontros: Atlético-Externatoda Benedita, NSL-Carriço eBidoeira <strong>de</strong> Baixo e Nadadouro-NovosTalentos.Na zona B do campeonatonacional da II divisão, o Arnalganhou ao Fontainhas, por 9-6, evoltou aos triunfos, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> duastrês que o segundo classificado.O Sporting <strong>de</strong> Pombal per<strong>de</strong>una Covilhã por 0-2 e <strong>de</strong>sceupara a nona posição, com14 pontos. O Portomosense voltoua per<strong>de</strong>r em casa, frente aoPampilhosa, por 0-1, e continuano fundo da classificação, comseis pontos.Domingo realiza-se a últimajornada <strong>de</strong>ste ano com os seguintesencontros: Miran<strong>de</strong>nse-Fátima,Pombal-Operário e Portomosense-Avanca.■e venceu os Empregados do Comérciopor 28-21. Com 16 pontos, aformação das Meirinhas ocupama segunda posição. O SIR 1º Maioper<strong>de</strong>u com o Benfica e CasteloBranco, por 9-32, e somou a sexta<strong>de</strong>rrota em outros tantos jogos.A próxima jornada disputa-sedomingo com os encontros Juve-SIR 1ºMaio, Colégio João Barros-Benfica e Castelo Branco e Cister-Empregados do Comércio. ■Campeonatos nacionais <strong>de</strong> futsalExternato da Benedita aproxima-se da zona <strong>de</strong> subida<strong>de</strong>rrotas consecutivas. Com 15pontos, a equipa da Maceira ocupao nono lugar.O Amarense foi <strong>de</strong>rrotado emVila Ver<strong>de</strong>, por 2-4, mas mantevea quinta posição, com 18pontos. Sábado, a equipa daBatalha recebe o Arnal para a11ª jornada. ■


| JORNAL DE LEIRIA | DESPORTO |14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 | 23Novas eleições adiadas para o início <strong>de</strong> 2007Direcção do Marinhensemantém funçõesOuriense per<strong>de</strong> com o Benfica na I divisão <strong>de</strong> hóquei em patinsAlcobacense li<strong>de</strong>ra seniores femininosA equipa <strong>de</strong> seniores femininosdo Alcobacense bateu o Paço<strong>de</strong> Arcos, por 1-0, e subiu aoprimeiro lugar da zona Sul docampeonato nacional da I divisão<strong>de</strong> hóquei em patins, com19 pontos. Sábado, a equipa <strong>de</strong>Alcobaça <strong>de</strong>sloca-se a Portimão.No nacional da I divisão masculinos,a Juventu<strong>de</strong> Ouriensedificultou ao máximo a tarefado Benfica mas acabou por per<strong>de</strong>ro encontro relativo à últimajornada da primeira volta,por 1-2. Apesar do resultadonegativo, a equipa <strong>de</strong> Ourémmanteve a sexta posição, com17 pontos. Sábado recebe o Portosantense.Na zona B da II divisão, oMarinhense venceu o Espinho,por 2-1, e terminou a primeiravolta do campeonato na quintaposição, com 15 pontos. oBiblioteca per<strong>de</strong>u com a EscolaLivre, por 5-6, e manteve oCampeonato nacional <strong>de</strong> piscina curtaAcadémico <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> batesete recor<strong>de</strong>s distritaisDRHél<strong>de</strong>r Fernan<strong>de</strong>s encontra-se <strong>de</strong>missionárioO Académico <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> bateusete recor<strong>de</strong>s distritais no campeonatonacional <strong>de</strong> piscinacurta, que se realizou nos dias8, 9 e 10 na piscina municipal<strong>de</strong> Felgueiras, on<strong>de</strong> estiverampresentes 50 clubes <strong>de</strong> todo oPaís e 336 atletas em competição.Os quatro atletas presentesfizeram uma prova positiva, tendoAarão Teixeira batido o recor<strong>de</strong>distrital sénior nos 200 metroscostas, ao fazer a distância em2.14 minutos.Roxanne Wie<strong>de</strong>n, nos 100 estilos,baixou o recor<strong>de</strong> distritalsénior e absoluto em 50 centésimos.César Faria alcançou asegunda melhor marca do anonos 200 livres para atletas <strong>de</strong>1990, ao bater o recor<strong>de</strong> distritaljúnior e absoluto. AndreiaAnjos bateu o recor<strong>de</strong> distritalaos 50 metros costas. Aos 100costas conseguiu ainda realizara terceira melhor marca <strong>de</strong> atletaspresentes <strong>de</strong> 1992.Joana Rebelo Viana , do Bairrodos Anjos, alcançou a sextaposição nos 50 metros mariposa.A nadadora foi apuradapara todas as finais e obteve amelhor classificação do distrito<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.O Clube <strong>de</strong> Natação <strong>de</strong> Alcobaçaesteve representado por doisnadadores.Rita Gomes foi quem mais seevi<strong>de</strong>nciou ao conseguir o apuramentopara duas finais. Alcançouo sétimo lugar nos 400 livrese obteve a oitava posição nos200 estilos. ■penúltimo lugar, com quatropontos.O Turquel foi <strong>de</strong>rrotado peloSanta Clara, por 2-8, mas manteveo quinto posto da série Cda II divisão, com 12 pontos.Sábado realiza-se a décima jornadacom os jogos Marinhense-Sanjoanense,Carvalhos-Bibliotecae Alverca-Turquel.Na série B da III divisão, oMarrazes e o Caldas per<strong>de</strong>ramfrente ao Santa Cita e Perosinho,O jogador do Manchester Unite<strong>de</strong> da Selecção Nacional CristianoRonaldo visitou na segunda-feiraa Óbidos Vila Natal/Banco Espírito Santo, o primeiroparque temático da Europa alusivoao Natal. Inserida na iniciativaRealizar Mais Sonhos,promovida pelo Banco EspíritoAs eleições para a Direcçãodo Atlético Clube Marinhensemarcadas para quinta-feira passadaforam adiadas para o iníciodo próximo ano. Não foi apresentadanenhuma lista para tomarconta dos <strong>de</strong>stinos do clube e,<strong>de</strong>vido à ausência do presi<strong>de</strong>nteda mesa <strong>de</strong> Assembleia Geral,António Santos, a Direcção <strong>de</strong>missionária<strong>de</strong>cidiu manter funçõesaté à marcação <strong>de</strong> novo acto eleitoral,que <strong>de</strong>verá acontecer emJaneiro ou início <strong>de</strong> Fevereiro.Apesar da ausência <strong>de</strong> AntónioSantos, a reunião <strong>de</strong> AssembleiaGeral <strong>de</strong>correu normalmenteon<strong>de</strong> foram discutidos, entreoutros assuntos, a venda doscampos da Portela. O presi<strong>de</strong>ntecessante Hél<strong>de</strong>r Fernan<strong>de</strong>s afirmouque há feedback entre asentida<strong>de</strong>s envolvidas, coisa quenão acontecia até aqui, e que oscontactos entre o E.Leclerc e aCâmara Municipal da MarinhaGran<strong>de</strong> avançaram. “As coisasestão a andar <strong>de</strong> acordo com oque conversámos na última reunião.”Apesar do processo se arrastarhá algum tempo, Hél<strong>de</strong>r Fernan<strong>de</strong>sdiz que “a situação nãopo<strong>de</strong> ser resolvida do pé para amão” e que a autarquia “tem quesalvaguardar algumas situações”.No entanto, o dirigente garanteque esta situação não permiteque o clube alcance alguma estabilida<strong>de</strong>.■PFpor 2-4 e 1-3, respectivamente.Com estes resultados, a equipa<strong>de</strong> Marrazes manteve o sextolugar, com sete pontos, enquantoo Caldas ocupa a sétima posiçãocom três. Na zona C, o StellaMaris venceu no recinto <strong>de</strong>“os Corujas” e continua no sextoposto, com nove pontos.A próxima jornada disputa--se sábado com os jogos Marrazes-Lor<strong>de</strong>mão,Caldas-Araze<strong>de</strong>e Stella Maris-Lourinhã. ■Futebolista visita crianças <strong>de</strong>sfavorecidasCristiano Ronaldoesteve em ÓbidosSanto, esta visita tevepor objectivo proporcionaruma tar<strong>de</strong> muitoespecial a crianças<strong>de</strong>sfavorecidas ou emsituação <strong>de</strong> risco quepertencem à instituiçãoCrescer Ser ou quefrequentam o “AgrupamentoJosefa d’Óbidos”.Cristiano Ronaldodistribuiu presentes,alegria, autógrafos ediversão por todas as criançasque tiveram a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>viver momentos certamente inesquecíveisjunto do ídolo. Houveainda tempo para testar a pontariae apren<strong>de</strong>r alguns truquescom o “craque”, numa balizacolocada especialmente para oefeito. ■BREVES■SubsídiosCâmarada MarinhaGran<strong>de</strong> apoiao <strong>de</strong>sportoA Câmara Municipal da MarinhaGran<strong>de</strong> vai atribuir 33.500euros a algumas entida<strong>de</strong>s doconcelho que se <strong>de</strong>dicam à activida<strong>de</strong>física e <strong>de</strong>sportiva. ASocieda<strong>de</strong> Instrutiva e Recreativa1º <strong>de</strong> Dezembro, com se<strong>de</strong>no Pêro Neto, receberá 25 mileuros distribuídos da seguinteforma: 20 mil para apoiar aconstrução do poli<strong>de</strong>sportivo e5 mil para apoiar as obras diversasna sua se<strong>de</strong> social, ambasjá construídas pela colectivida<strong>de</strong>.A Socieda<strong>de</strong> Beneficiênciae Recreio 1º Janeiro e o ClubeRecreativo Amieirinhensereceberão, respectivamente, 500e mil euros. Ao Grupo Desportivoda Praia da Vieira foi atribuídoum subsídio <strong>de</strong> 2500 eurospara comparticipar nas obras<strong>de</strong> melhoria do sistema <strong>de</strong> iluminaçãodo campo <strong>de</strong>sportivo,enquanto o Grupo Desportivoe Recreativo das Figueiras iráreceber 4 mil euros. O MotoClube da Marinha Gran<strong>de</strong> foibeneficiado com um subsídio<strong>de</strong> 500 euros.AtletismoPeter Kwalavence meiada MarinhaA 23ª edição da meia maratonada Marinha Gran<strong>de</strong>, que serealizou no domingo, foi ganhaPeter Kwala. Joseph Keino eNelson Cruz ficaram nas segundase terceiras posições, respectivamente.Na classificaçãopor equipas, a vitória sorriuao Centro <strong>de</strong> Atletismo <strong>de</strong> Seia,enquanto a Freguesia <strong>de</strong> Vidaisficou no segundo lugar. O Clube<strong>de</strong> Atletismo da Barreiraficou no último lugar do pódio.A classificação geral femininafoi comandada por MagdalineChem, que correu a títuloindividual e ficou tambémna primeira posição em senioresfemininos. Teresa Nunes eLur<strong>de</strong>s Monteiro ficaram nossegundos e terceiros postos,respectivamente.An<strong>de</strong>bolSIR forada TaçaO SIR 1º Maio per<strong>de</strong>u no recintodo Paços Manuel, por 21-26, e ficou afastado da quartaeliminatória da Taça <strong>de</strong>Portugal em an<strong>de</strong>bol. ■


24 | 14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 | JORNAL DE LEIRIA |■ Emprego ■Programa preten<strong>de</strong> criar 500 estágios em PMEInov-Jovem emprega40 por centodos participantesdrPRECISA-SE URGENTEProfessores do 1º, 2º e 3º ciclo (M/F)<strong>Leiria</strong>Horário das 14h - 20hApoio Pedagógico aos alunos com dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizagemResposta e envio <strong>de</strong> Curriculum Vitaepara o n.º 367 do <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Ligue paraTÊM COMPUTADOR?Ganhe €€€ com elePart-Time 500€ a 2000€Full-Time 2500€ a 5000€Peça o pacote onlinewww.onegocio.com/mcou Tm. 962 627 96Cerca <strong>de</strong> 40 por cento dos jovens queparticiparam na “Medida 2” do Inov--Jovem, relativa à formação e estágios emPME (Pequenas e Médias Empresas) têm apossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ficar a trabalhar nas empresason<strong>de</strong> estagiaram. Os primeiros númerosda medida inserida no plano tecnológicodo Governo revelam que 12 dos 31participantes que fizeram este mês o programatêm possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conseguirememprego.No entanto, os dados <strong>de</strong>finitivos sobreo impacto da estratégia na empregabilida<strong>de</strong>só será conhecido <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um ano. Osjovens que terminam agora o período <strong>de</strong>estágio correspon<strong>de</strong>m ao primeiro grupo<strong>de</strong> formandos, que iniciaram o programaem Dezembro do ano passado. O objectivofinal dos promotores passa pela concretização<strong>de</strong> 500 estágios em 394 empresas.A “Medida 2” do Inov-Jovem prevê umperíodo inicial <strong>de</strong> formação em sala, que<strong>de</strong>corre durante dois meses. Posteriormente,segue-se um período <strong>de</strong> estágio numaempresa com a duração <strong>de</strong> <strong>de</strong>z meses, noqual se inclui um <strong>de</strong> férias.A remuneração é <strong>de</strong> dois salários mínimos,acrescida dos subsídios <strong>de</strong> alimentaçãoe <strong>de</strong>slocação. Este último po<strong>de</strong> ser substituídopelo subsídio <strong>de</strong> alojamento, casose justifique.Em comunicado enviado ao <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong>Negócios, a Associação Empresarial <strong>de</strong> Portugal(AEP) diz que “as PME que acolhemestagiários são, na sua gran<strong>de</strong> maioria,empresas industriais, seguidas pelo sectordo comércio, prestação <strong>de</strong> serviços e construçãocivil”.O Inov-Jovem é um programa <strong>de</strong>senvolvidono âmbito do Plano Tecnológico eapoia a inserção em PME <strong>de</strong> jovens comida<strong>de</strong> até aos 35 anos. A iniciativa estrutura-seem torno <strong>de</strong> quatro medidas: estágiosprofissionais, formação e estágio emPME, apoio à inserção e apoios a projectos<strong>de</strong> contratação. ■Tel. 244 800 400Empresa do Ramo das Construções Metálicas da zonada Marinha Gran<strong>de</strong>, preten<strong>de</strong> admitir:CHEFE DE EQUIPA PARACONSTRUÇÃO METÁLICA E/OU CIVIL(M/F)Este profissional irá assumir funções <strong>de</strong> supervisão,coor<strong>de</strong>nação e gestão <strong>de</strong> equipasPerfil:- Experiência no ramo <strong>de</strong> montagens <strong>de</strong> construçãometálica ou construção civil- Disponibilida<strong>de</strong> para <strong>de</strong>slocações- Formação académica a<strong>de</strong>quada à função- Gosto pelo trabalho em equipa- Capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> li<strong>de</strong>rançaOferece-se remuneração compatível com a experiênciae as exigências da função.Marcação <strong>de</strong> entrevista para: Tel. 244 545 270URGENTRecherchons: Conducteur <strong>de</strong> Travaux"gros oeuvre" pour travailler surToulouse- Bi-lingues- Éxpérience <strong>de</strong> chantiers- Références ÉxigéesAppeler au 244 821 120pour ren<strong>de</strong>z-vous.


| JORNAL DE LEIRIA | EMPREGO/INSTITUCIONAL |14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 | 25SMCTelf.244 801 078 Fax: 244 801 183PRECISASERRALHEIROSSOLDADORES (M/F)(Serralharia Civil)Entrada ImediataEmpresa no ramo Metalomecânica situada na gran<strong>de</strong> Lisboa, preten<strong>de</strong> admitir:Técnico <strong>de</strong> Bancada(M/F)Requisitos:- 12º ano <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong>;- Experiência em Cunhos e Cortantes (Ferramentas Progressivas)Oferece-se:- Remuneração compatível com a experiência;- Formação inicial e contínuaEnvie o seu C.V. com a indicação da Refªpara o n.º 366 do <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>CENTRO DESPORTIVO BELO HORIZONTEAuxiliar <strong>de</strong> Manutenção /Limpeza (M/F)- Horário das 17h00 / 00h00- Disponibilida<strong>de</strong> imediata- Transporte próprioContactar:Tm.: 91 6321771 ou E-mail: acaciosobreira@netcabo.pt■ Institucional ■EDITAL N.º 210/2006ISABEL DAMASCENO CAMPOS, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE LEI-RIA FAZ PÚBLICO QUE:Vai <strong>de</strong>correr <strong>de</strong> 15 a 31 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2007, o período <strong>de</strong> apresentação <strong>de</strong> candidaturasa apoios municipais para realização <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s e iniciativas, <strong>de</strong> acordo com o Programa<strong>de</strong> Apoio ao Associativismo Juvenil (P.A.A.J. Municipal).Devem acompanhar as referidas candidaturas os seguintes documentos:· Ofício dirigido à Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal, mencionando que se candidataao apoio a atribuir pela Divisão do Desporto e Juventu<strong>de</strong> para o ano <strong>de</strong> 2007;· Documento comprovativo dos Estatutos da Associação <strong>de</strong> Estudantes/ AssociaçãoJuvenil/ Agrupamento <strong>de</strong> Escuteiros publicados em Diário da República, quandonão tenha sido entregue anteriormente;· Plano <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s, calendarizado e orçamentado, para o ano <strong>de</strong> 2007 da Associação<strong>de</strong> Estudantes/ Associação Juvenil/ Agrupamento <strong>de</strong> Escuteiros/ GrupoInformal <strong>de</strong> Jovens;· Plano <strong>de</strong> Activida<strong>de</strong>s, relatório e contas do ano anterior da Associação <strong>de</strong> Estudantes/Associação Juvenil/ Agrupamento <strong>de</strong> Escuteiros;· Declaração comprovativa do número <strong>de</strong> alunos matriculados no presente ano lectivo/associadosda Associação <strong>de</strong> Estudantes/ Associação Juvenil/ Agrupamento<strong>de</strong> Escuteiros;· Impresso <strong>de</strong> formalização <strong>de</strong> candidatura.Para constar se faz o presente Edital e outros <strong>de</strong> igual teor, que vão ser afixados nos lugarespúblicos do costume.<strong>Leiria</strong>, Secretaria da Câmara Municipal, 28 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2006A PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPALISABEL DAMASCENO CAMPOS<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1170 - 14.12.2006EDITAL N.º 213/2006INQUÉRITO ADMINISTRATIVOISABEL DAMASCENO CAMPOS, Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal do Concelho<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, faz saber, nos termos dos Artigos 224º e seguintes do Decreto - Lein.º 59/99, <strong>de</strong> 02 <strong>de</strong> Março, que se proce<strong>de</strong> pela Secção <strong>de</strong> Apoio Administrativo àsEmpreitadas <strong>de</strong>sta Câmara Municipal a Inquérito Administrativo relativo à empreitada<strong>de</strong> " ARRANJOS EXTERIORES DA IGREJA DA GÂNDARA DOS OLIVAIS -MARRAZES ", P,.º N.º T - 103/2006, <strong>de</strong> que foi empreiteira a Firma DELFIM DEJESUS MARTINS & IRMÃO, LDª, pelo que, durante os QUINZE DIAS que <strong>de</strong>correm<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a data da afixação <strong>de</strong>stes éditos e mais OITO, po<strong>de</strong>rão os interessadosapresentar nesta Câmara Municipal, por escrito e <strong>de</strong>vidamente fundamentadas edocumentadas, quaisquer reclamações a que se julgam com direito por falta <strong>de</strong> pagamento<strong>de</strong> salários e materiais, ou <strong>de</strong> in<strong>de</strong>mnizações e, bem assim, o preço <strong>de</strong> quaisquertrabalhos que o empreiteiro haja mandado executar por terceiros.Não serão consi<strong>de</strong>radas as reclamações apresentadas fora do prazo acima estabelecido.Para constar se publica o presente e outros <strong>de</strong> igual teor, que vão ser afixadosnos lugares públicos do costume.Paços do Município <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, 6 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006.A PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPALISABEL DAMASCENO CAMPOS1.ª Publicação - <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1170 - 14.12.2006EDITAL N.º 214/2006INQUÉRITO ADMINISTRATIVOISABEL DAMASCENO CAMPOS, Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal do Concelho<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, faz saber, nos termos dos Artigos 224º e seguintes do Decreto -Lei n.º 59/99, <strong>de</strong> 02 <strong>de</strong> Março, que se proce<strong>de</strong> pela Secção <strong>de</strong> Apoio Administrativoàs Empreitadas <strong>de</strong>sta Câmara Municipal a Inquérito Administrativo relativoà empreitada <strong>de</strong> " BENEFICIAÇÃO DE PAVIMENTO NA VÁRZEA DA ALMUI-NHA GRANDE/ NOVA LEIRIA - FREGUESIA DE MARRAZES ", P,.º N.º T -42/2006, <strong>de</strong> que foi empreiteira a Empresa MANUEL DA CONCEIÇÃO ANTU-NES - CONSTRUÇÕES E OBRAS PÚBLICAS, S.A., pelo que, durante os QUIN-ZE DIAS que <strong>de</strong>correm <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a data da afixação <strong>de</strong>stes éditos e mais OITO, po<strong>de</strong>rãoos interessados apresentar nesta Câmara Municipal, por escrito e <strong>de</strong>vidamentefundamentadas e documentadas, quaisquer reclamações a que se julgam com direitopor falta <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> salários e materiais, ou <strong>de</strong> in<strong>de</strong>mnizações e, bemassim, o preço <strong>de</strong> quaisquer trabalhos que o empreiteiro haja mandado executarpor terceiros.Não serão consi<strong>de</strong>radas as reclamações apresentadas fora do prazo acimaestabelecido.Para constar se publica o presente e outros <strong>de</strong> igual teor, que vão ser afixadosnos lugares públicos do costume.Paços do Município <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, 6 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006.A PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPALISABEL DAMASCENO CAMPOS1.ª Publicação - <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1170 - 14.12.2006EDITAL N.º 222/2006ISABEL DAMASCENO CAMPOS, Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, nouso da faculda<strong>de</strong> conferida pelo n.º 1 do artigo 63.º da Lei n.º 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong>Setembro, convoca, nesse sentido os membros da Câmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> areunir extraordinariamente no próximo dia 14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006, pelas 14horas e 30 minutos, no Salão Nobre do edifício-se<strong>de</strong> do Município, para discussãoe aprovação dos seguintes pontos:1. Proposta <strong>de</strong> Orçamento para 2007 e Gran<strong>de</strong>s Opções do Plano do Município<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> para 2007/20102. Proposta <strong>de</strong> Orçamento para 2007 e Gran<strong>de</strong>s Opções do Plano dos ServiçosMunicipalizados <strong>de</strong> Água e Saneamento <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> para 2007/20103. Ajustamento das tarifas <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> água e da tarifa <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>água4. Actualização da taxa <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgotos. SMAS5. Aquisição <strong>de</strong> parcela <strong>de</strong> terreno junto ao Moinho dos Caniços, para o espaçodo Museu do Moinho do Papel6. Toponímia da freguesia <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>7. Alteração do regime <strong>de</strong> estacionamento dos táxis das freguesias <strong>de</strong> Azoia,Barreira e Barosa, com inclusão no conjunto <strong>de</strong> freguesias on<strong>de</strong> se pratica oregime <strong>de</strong> estacionamento condicionado e vigoram as tarifas urbanas8. Revisão <strong>de</strong> zonamentos do concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>9. Tabela <strong>de</strong> preços a praticar em 2007 no Complexo Municipal das Piscinas<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, na Piscina Municipal da Maceira e na Piscina Municipal da Caranguejeira10. Mercado grossista do Falcão11. Apoio à Freguesia das Cortes para obras <strong>de</strong> ampliação do Cemitério <strong>de</strong> Cortes12. Cedência <strong>de</strong> duas lojas no Mercado Sant'Ana para IPSS13. Actualização da tarifa dos Resíduos Sólidos Urbanos14. Transferência <strong>de</strong> verbas para o Clube <strong>de</strong> Pesca Desportiva da Praia do Pedrógão.Vigilância Balnear15. Gestin<strong>Leiria</strong>. Suprimentos16. Proposta <strong>de</strong> operacionalização da Plataforma Logística e Estatutos17. Campanha <strong>de</strong> Solidarieda<strong>de</strong> " Fazer o bem olhando a quem" do Semanário"Região <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>"Assim, para conhecimento geral e nos termos e para os efeitos constantes do artigo91.º da citada Lei n.º 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, com a nova redacção dadapela Lei n.º 5-A/2002, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> Janeiro, se publica o presente edital que vai serafixado nos locais <strong>de</strong> estilo.<strong>Leiria</strong>, 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006A PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPALISABEL DAMASCENO CAMPOS<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1170 - 14.12.2006NÚCLEO REGIONAL DE LEIRIADA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PARALISIA CEREBRAL2.ª Publicação - <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1170 - 14.12.2006CONVOCATÓRIADe acordo com o art.º. 35.º dos Estatutos é convocada uma Assembleia Geral Extraordinária do Núcleo Regional <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> da AssociaçãoPortuguesa <strong>de</strong> Paralisia Cerebral, a reunir no próximo dia 21 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006, pelas 18h30m, no Centro <strong>de</strong> Reabilitaçãodo Núcleo Regional <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> da APPC, com a seguinte:Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> trabalhos:- Ponto Único: Autorização <strong>de</strong> Transferência <strong>de</strong> activos e passivo, direitos e obrigações, nomeadamente <strong>de</strong> associados e pessoal doNúcleo Regional <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> da Associação Portuguesa <strong>de</strong> Paralisia Cerebral para a Associação Portuguesa <strong>de</strong> Paralisia Cerebral <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>.Se à hora marcada não comparecer o mínimo <strong>de</strong> sócios suficientes a Assembleia funcionará uma hora mais tar<strong>de</strong> com qualquer número<strong>de</strong> Sócios.Publique-se<strong>Leiria</strong>, 24 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2006.O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL,ENG.º PEDRO LOPES PEREIRA FARIAASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PARALISIA CEREBRAL DE LEIRIA2.ª Publicação - <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1170 - 14.12.2006CONVOCATÓRIADe acordo com os Estatutos, é convocada uma Assembleia Geral Extraordinária da Associação Portuguesa da Paralisia Cerebral <strong>de</strong><strong>Leiria</strong> no dia 21 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006, pelas 17h30m, no Centro <strong>de</strong> Reabilitação do Núcleo Regional <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> da APPC, com aseguinte:Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> trabalhos:- Ponto Único: Apreciação e aprovação da Alteração do nº 2 do artigo 27º e revogação do nº 3 do mesmo artigo dos Estatutos daAssociação Portuguesa <strong>de</strong> Paralisia Cerebral <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, conforme Regulamento das IPSS.Se à hora marcada não comparecer o mínimo <strong>de</strong> sócios suficientes a Assembleia funcionará uma hora mais tar<strong>de</strong> com qualquer número<strong>de</strong> Sócios.Publique-se<strong>Leiria</strong>, 24 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2006.O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA GERAL,ENG.º PEDRO LOPES PEREIRA FARIAEDITAL N.º 205/2006INQUÉRITO ADMINISTRATIVOISABEL DAMASCENO CAMPOS, Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal do Concelho<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, faz saber, nos termos dos Artigos 224º e seguintes do Decreto -Lei n.º 59/99, <strong>de</strong> 02 <strong>de</strong> Março, que se proce<strong>de</strong> pela Secção <strong>de</strong> Apoio Administrativoàs Empreitadas <strong>de</strong>sta Câmara Municipal a Inquérito Administrativo relativoà empreitada <strong>de</strong> " ILUMINAÇÃO PÚBLICA NA AVENIDA DA RECUPERAÇÃO- MEMÓRIA ", P,.º N.º T - 54/2004, <strong>de</strong> que foi empreiteira a Firma AMÉRICOMARQUES DUARTE, LDª, pelo que, durante os QUINZE DIAS que <strong>de</strong>correm<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a data da afixação <strong>de</strong>stes éditos e mais OITO, po<strong>de</strong>rão os interessados apresentarnesta Câmara Municipal, por escrito e <strong>de</strong>vidamente fundamentadas e documentadas,quaisquer reclamações a que se julgam com direito por falta <strong>de</strong> pagamento<strong>de</strong> salários e materiais, ou <strong>de</strong> in<strong>de</strong>mnizações e, bem assim, o preço <strong>de</strong>quaisquer trabalhos que o empreiteiro haja mandado executar por terceiros.Não serão consi<strong>de</strong>radas as reclamações apresentadas fora do prazo acimaestabelecido.Para constar se publica o presente e outros <strong>de</strong> igual teor, que vão ser afixadosnos lugares públicos do costume.Paços do Município <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, 8 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2006.A PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPALISABEL DAMASCENO CAMPOS2.ª Publicação - <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1170 - 14.12.2006EDITAL N.º 206/2006INQUÉRITO ADMINISTRATIVOISABEL DAMASCENO CAMPOS, Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal do Concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,faz saber, nos termos dos Artigos 224.º do Decreto - Lei n.º 59/99, <strong>de</strong> 02 <strong>de</strong> Março, que seproce<strong>de</strong> pela Secção <strong>de</strong> Apoio Administrativo às Empreitadas <strong>de</strong>sta Câmara Municipal a InquéritoAdministrativo relativo à empreitada <strong>de</strong> OBRA Nº 12/06 - PM 10/ LEIRIA ( RA 4 ) - "IMPLEMENTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA MONOTORIZAÇÃO DO SISTEMA INTE-GRADO DE PRODUÇÃO DE "AQ.S."adjudicada a CONSTRUÇÕES RODRIGUES & FILHO,LDª, pelo que, durante os QUINZE DIAS que <strong>de</strong>correm <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a data da afixação e mais OITOque <strong>de</strong>correm <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a data da segunda publicação <strong>de</strong>ste édito, po<strong>de</strong>rão os interessados apresentarnesta Câmara Municipal, por escrito e <strong>de</strong>vidamente fundamentadas e documentadas, quaisquerreclamações a que se julgam com direito por falta <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> salários e materiais, ou<strong>de</strong> in<strong>de</strong>mnizações e, bem assim, o preço <strong>de</strong> quaisquer trabalhos que o empreiteiro haja mandadoexecutar por terceiros.Não serão consi<strong>de</strong>radas as reclamações apresentadas fora do prazo acima estabelecido.Para constar se publica o presente e outros <strong>de</strong> igual teor, que vão ser afixados nos lugarespúblicos do costume.Paços do Município <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, 8 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2006.A PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPALISABEL DAMASCENO CAMPOS2.ª Publicação - <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1170 - 14.12.2006EDITAL N.º 215/2006INQUÉRITO ADMINISTRATIVOISABEL DAMASCENO CAMPOS, Presi<strong>de</strong>nte da Câmara Municipal do Concelho<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, faz saber, nos termos dos Artigos 224º e seguintes do Decreto -Lei n.º 59/99, <strong>de</strong> 02 <strong>de</strong> Março, que se proce<strong>de</strong> pela Secção <strong>de</strong> Apoio Administrativoàs Empreitadas <strong>de</strong>sta Câmara Municipal a Inquérito Administrativo relativoà empreitada <strong>de</strong> " CONSTRUÇÃO DE UMA ROTUNDA NA RUA DA MATA COMA RUA VALE DOS POÇOS - PARCEIROS ", P,.º N.º T - 72/2006, <strong>de</strong> que foi empreiteiraa Firma MATOS & NEVES, LDª, pelo que, durante os QUINZE DIAS que<strong>de</strong>correm <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a data da afixação <strong>de</strong>stes éditos e mais OITO, po<strong>de</strong>rão os interessadosapresentar nesta Câmara Municipal, por escrito e <strong>de</strong>vidamente fundamentadase documentadas, quaisquer reclamações a que se julgam com direito porfalta <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> salários e materiais, ou <strong>de</strong> in<strong>de</strong>mnizações e, bem assim, opreço <strong>de</strong> quaisquer trabalhos que o empreiteiro haja mandado executar por terceiros.Não serão consi<strong>de</strong>radas as reclamações apresentadas fora do prazo acimaestabelecido.Para constar se publica o presente e outros <strong>de</strong> igual teor, que vão ser afixadosnos lugares públicos do costume.Paços do Município <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, 6 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006.A Presi<strong>de</strong>nte da Câmara MunicipalIsabel Damasceno Campos1.ª Publicação - <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1170 - 14.12.2006


26 | 14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 | INSTITUCIONAL | JORNAL DE LEIRIA |ANÚNCIO DE CONCURSO<strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1170 - 14.12.2006DIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOSD. F. <strong>de</strong> LEIRIASERVIÇO DE FINANÇAS DE LEIRIA 1Obras⌧FornecimentosServiçosO concurso está abrangido pelo Acordo sobre Contratos Públicos (ACP)?NÃO ⌧ SIM SECÇÃO I: ENTIDADE ADJUDICANTEI.1) DESIGNAÇÃO E ENDEREÇO OFICIAIS DA ENTIDADE ADJUDICANTEOrganismoÀ atenção <strong>de</strong>SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE Divisão <strong>de</strong> ConstruçãoÁGUA E SANEAMENTO DACÂMARA MUNICIPAL DE LEIRIAEn<strong>de</strong>reçoCódigo postalRUA DA COOPERATIVA, N.º2 2410 - 256-S.ROMÃO - LEIRIALocalida<strong>de</strong>/Cida<strong>de</strong>PaísLEIRIAPortugalTelefoneFax244817300 244817301Correio electrónicoEn<strong>de</strong>reço internet (URL)geral@smas-leiria.ptI.2) ENDEREÇO ONDE PODEM SER OBTIDAS INFORMAÇÕES ADICIONAISIndicado em I.1 ⌧ Se distinto, ver anexo AI.3) ENDEREÇO ONDE PODE SER OBTIDA A DOCUMENTAÇÃOIndicado em I.1 ⌧ Se distinto, ver anexo AI.4) ENDEREÇO PARA ONDE DEVEM SER ENVIADOS AS PROPOSTAS/PEDI-DOS DE PARTICIPAÇÃOIndicado em I.1 ⌧ Se distinto, ver anexo AI.5) TIPO DE ENTIDADE ADJUDICANTEGoverno central Instituição Europeia Autorida<strong>de</strong> regional/local ⌧ Organismo <strong>de</strong> direito público OutroSECÇÃO II: OBJECTO DO CONCURSOII.1) DESCRIÇÃOII.1.1) Tipo <strong>de</strong> contrato <strong>de</strong> obras (no caso <strong>de</strong> um contrato <strong>de</strong> obras)Execução ⌧ Concepção e execução Execução, sejapor que meio for,<strong>de</strong> uma obra que satisfaça as necessida<strong>de</strong>s indicadas pela entida<strong>de</strong>adjudicanteII.1.4) Trata-se <strong>de</strong> um contrato-quadro? NÃO ⌧SIM II.1.5) Designação dada ao contrato pela entida<strong>de</strong> adjudicante"DESPOLUIÇÃO INTEGRADA DO RIO LIS, LENA E RIBEIRA DE SEIÇA - SANEA-MENTO DOMÉSTICO DO CONCELHO DE LEIRIA - SISTEMA DE OLHALVASPARTE A - Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Drenagem dos lugares <strong>de</strong> Grin<strong>de</strong>, Palmeiria, Monte da Palmeiria,Casal Vermelho e CanaisPARTE B - Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Drenagem <strong>de</strong> Águas Residuais <strong>de</strong> Caranguejeira, Casal da Cruz,Vale da Catarina, Cal<strong>de</strong>las, Campina, Vale da Rosa, Lameiras e Vale Sobreiro - 1ªFASE (Parte Restante)PARTE C - Remo<strong>de</strong>lação da Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Água nas E.N. 350 E 357 nos troços interferentes"II.1.6) Descrição/objecto do concursoConstrução <strong>de</strong> 23.165,00 m.l. <strong>de</strong> colectores em tubagem <strong>de</strong> polipropileno com perfilcorrugado, classe SN8, <strong>de</strong> diâmetro DN 200 mm. Construção <strong>de</strong> 607 <strong>de</strong> câmaras<strong>de</strong> visita. Construção <strong>de</strong> 1334 ramais domiciliários <strong>de</strong> ligação.Construção <strong>de</strong> 2.435,00 m.l. e 305,00 m.l. <strong>de</strong> condutas <strong>de</strong> água em tubagem <strong>de</strong>PVC, classe 1,0 Mpa, <strong>de</strong> diâmetros DN 110 mm e DN 160 mm, respectivamente.Substituição <strong>de</strong> 90 ramais <strong>de</strong> domiciliários <strong>de</strong> ligação.Levantamento e reposição <strong>de</strong> 30.215,92 m2 <strong>de</strong> pavimentos em calçada, betuminosoou terra vegetal, sobre as valas. Levantamento e reposição, em Estradas Nacionais,<strong>de</strong> 2.083,88 m3 em camada <strong>de</strong> base <strong>de</strong> pavimentos, em tout-venant, sobre asvalas; levantamento e reposição, em Estradas Nacionais, <strong>de</strong> 9.818,83 m2 <strong>de</strong> betãomagro, sobre as valas; levantamento e reposição <strong>de</strong> 9.818,83 m2, em EstradasNacionais, <strong>de</strong> duas camadas <strong>de</strong> betão betuminoso, sobre as valas; Reposição, emtoda a largura da faixa <strong>de</strong> rodagem das Estradas Nacionais, <strong>de</strong> 41.678,00 m2 emcamada <strong>de</strong> <strong>de</strong>sgaste.II.1.7) Local on<strong>de</strong> se realizará a obra, a entrega dos fornecimentos ou a prestação<strong>de</strong> serviçosLugares da freguesia da Caranguejeira, concelho <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.Código NUTS III (Informação não indispensável à publicação do anúncio)II.1.8) NomenclaturaII.1.8.1) Classificação CPV (Common Procurement Vocabulary) *Vocabulário principal Vocabulário complementar (se aplicável)Objecto 4 5.2 3.1 3.0 0-8 - - -Principal4 5.2 3.2 4.0 0-6 - - -Objectos 4 5.2 3.2 1.5 1-5 - - -Comple- ...- - - -mentares ...- - - -II.1.8.2) Outra nomenclatura relevante (CPA/NACE/CPC)**Empreitada da classe 45.21, categoria 45.21.4 e subcategoria 45.21.41, segundoClassificação Estatistica <strong>de</strong> Produtos por Activida<strong>de</strong> (CPA), nos termos do Regulamento(CE) Nº1232/98 da Comissão <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1998.II.1.9) Divisão em lotes (Para fornecer informações sobre os lotes utilizar o número<strong>de</strong> exemplares do anexo B necessários)NÃO ⌧ SIM Indicar se se po<strong>de</strong>m apresentar propostas para:um lote vários lotes todos os lotes II.1.10) As variantes serão tomadas em consi<strong>de</strong>ração? (se aplicável e <strong>de</strong> acordocom os documentos que servem <strong>de</strong> base ao procedimento)NÃO ⌧ SIM II.2) QUANTIDADE OU EXTENSÃO DO CONCURSOII.2.1) Quantida<strong>de</strong> ou extensão total (incluindo todos os lotes e opções, se aplicável)A empreitada refere-se à totalida<strong>de</strong> da obra, conforme o Programa <strong>de</strong> Trabalhos.Preço base - 1 620 000,00 euros, com exclusão do IVAII.3) DURAÇÃO DO CONTRATO OU PRAZO DE EXECUÇÃOIndicar o prazo em meses e/ou em dias 5 4 8 a partir da data <strong>de</strong> consignação.aOu: Início // e/ou termo // (dd/mm/aaaa)SECÇÃO III: INFORMAÇÕES DE CARÁCTER JURÍDICO,ECONÓMICO, FINANCEIRO E TÉCNICOIII.1) CONDIÇÕES RELATIVAS AO PROCEDIMENTOIII.1.1) Cauções e garantias exigidas (se aplicável)Havendo lugar à adjudicação, a caução a prestar para celebração do contrato é <strong>de</strong>5% do preço total do respectivo contrato, com exclusão do IVA.III.1.2) Principais modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamento e pagamento e/ou referênciaàs disposições que as regulam (se aplicável)A empreitada tem como suporte básico as verbas inscritas em rubrica própria doplano <strong>de</strong> investimentos dos Serviços Municipalizados <strong>de</strong> Àgua e Saneamento daCâmara Municipal <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.A empreitada é por série <strong>de</strong> preços, nos termos da alínea b) do n.º1 do art.º 18º doDecreto-Lei n.º59/99, <strong>de</strong> 02 <strong>de</strong> Março.III.1.3) Forma jurídica que <strong>de</strong>ve revestir o agrupamento <strong>de</strong> empreiteiros, <strong>de</strong>fornecedores ou <strong>de</strong> prestadores <strong>de</strong> serviços (se aplicável)Po<strong>de</strong>m concorrer empresas ou grupos <strong>de</strong> empresas que <strong>de</strong>clarem a intenção <strong>de</strong> seconstituírem juridicamente num Agrupamento Complementar <strong>de</strong> Empresas, AgrupamentoEuropeu <strong>de</strong> Interesses Económicos ou em Consórcio Externo, em qualquerdas circunstâncias em regime <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> solidária, tendo em vista a celebraçãodo contrato.III.2)CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃOIII.2.1) Informações relativas à situação do empreiteiro/do fornecedor/do prestador<strong>de</strong> serviços e formalida<strong>de</strong>s necessárias para avaliar a capacida<strong>de</strong> económica,financeira e técnica mínima exigidaRemeta-se para os n.ºs 15 e 16 do Programa <strong>de</strong> ConcursoIII.2.1.1) Situação jurídica - documentos comprovativos exigidosOs concorrentes <strong>de</strong>verão apresentar o Alvará <strong>de</strong> Construção previsto na alínea a) don.º 6.1 do Programa <strong>de</strong> Concurso, <strong>de</strong>ve conter: a 6.ª Subcategoria da 2.ª Categoriae da Classe correspon<strong>de</strong>nte ao valor da proposta.III.2.1.2) Capacida<strong>de</strong> económica e financeira - documentos comprovativos exigidosOs documentos <strong>de</strong> comprovação <strong>de</strong> avaliação da capacida<strong>de</strong> económica e financeirados concorrentes para a execução da obra posta a concurso terá em conta os indicadores<strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z geral e autonomia financeira com a <strong>de</strong>finição e os valores <strong>de</strong>referência constantes da portaria em vigor publicada ao abrigo do nº 5 do artigo10º do Decreto-Lei nº 12/2004, <strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Janeiro, não po<strong>de</strong>ndo ser excluído nenhumconcorrente que, no mínimo, apresente cumulativamente os valores <strong>de</strong> referênciaprevisto nessa portaria, relativos ao último exercício, ou, em alternativa, a médiaaritmética simples dos três últimos exercícios.III.2.1.3) Capacida<strong>de</strong> técnica - documentos comprovativos exigidosNa avaliação da capacida<strong>de</strong> técnica dos concorrentes para a execução da obra postaa concurso, estes <strong>de</strong>verão entregar os seguintes documentos: Comprovação daexecução <strong>de</strong>, pelo menos, uma obra <strong>de</strong> idêntica natureza ou dimensão e importânciada obra posta a concurso, <strong>de</strong> valor não inferior a 60% do valor estimado do contrato;A<strong>de</strong>quação do equipamento, <strong>de</strong> ferramenta especial e <strong>de</strong> outros meios materiaisa utilizar na obra, sejam próprios, alugados ou sob qualquer outra forma, àsexigências técnicas da obra; A<strong>de</strong>quação dos técnicos e dos serviços técnicos, estejamou não inegrados na empresa, a afectar à obra.III.3) CONDIÇÕES RELATIVAS AOS CONTRATOS DE SERVIÇOSIII.3.1) A prestação do serviço está reservada a uma <strong>de</strong>terminada profissão?NÃO ⌧ SIM Em caso afirmativo, referência às disposições legislativas, regulamentares ou administrativasrelevantes_________________________________________________________________SECÇÃO IV: PROCESSOSIV.1) TIPO DE PROCESSOConcurso PúblicoIV.1.1) Já foram seleccionados candidatos?NÃO ⌧ SIM Em caso afirmativo, usar informações adicionais (secção VI) para informações complementaresIV.2) CRITÉRIOS DE ADJUDICAÇÃOB) Proposta economicamente mais vantajosa, tendo em conta ⌧B1) Os critérios a seguir indicados (por or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente <strong>de</strong> importância) ⌧1 Valor global da proposta________________________________________80%2 Qualida<strong>de</strong> técnica do Programa <strong>de</strong> Trabalhos_______________________ 20%Por or<strong>de</strong>m <strong>de</strong>crescente <strong>de</strong> importância NÃO SIM ⌧IV.3) INFORMAÇÕES DE CARÁCTER ADMINISTRATIVOIV.3.1) Número <strong>de</strong> referência atribuído ao processo pela entida<strong>de</strong> adjudicante690031/2006IV.3.2) Condições para a obtenção <strong>de</strong> documentos contratuais e adicionaisData limite <strong>de</strong> obtenção: // (dd/mm/aaaa) ou 20 dias a contar dapublicação do anúncio no Diário da República.Custo (se aplicável): 210,00 Moeda: EuroCondições e forma <strong>de</strong> pagamentoPagamento em cheque emitido à or<strong>de</strong>m do Tesoureiro dos Serviços Municipalizados<strong>de</strong> Água e Saneamento <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.IV.3.3) Prazo para recepção <strong>de</strong> propostas ou pedidos <strong>de</strong> participação (consoantese trate <strong>de</strong> um concurso público ou <strong>de</strong> um concurso limitado ou <strong>de</strong> um processo pornegociação)// (dd/mm/aaaa) ou 30 dias a contar da sua publicação no Diárioda República.Hora (se aplicável): até às 15 horasIV.3.5) Língua ou línguas que po<strong>de</strong>m ser utilizadas nas propostas ou nos pedidos<strong>de</strong> participaçãoES DA DE EL EN FR IT NL PT FI SV Outra - país terceiro ⌧ ____________IV.3.6) Prazo durante o qual o proponente <strong>de</strong>ve manter a sua proposta (no caso<strong>de</strong> um concurso público)O período durante o qual qualquer concorrente é obrigado a manter a sua propostaé <strong>de</strong> 66 dias a contar da data fixada para a recepção das propostas.IV.3.7) Condições <strong>de</strong> abertura das propostasIV.3.7.1) Pessoas autorizadas a assistir à abertura das propostas (se aplicável)Po<strong>de</strong>rão assistir ao acto público do concurso os eventuais interessados, mas apenaspo<strong>de</strong>rão intervir os legais representantes <strong>de</strong> cada concorrente, os quais terão <strong>de</strong> fazerprova documental <strong>de</strong>ssa qualida<strong>de</strong>.IV.3.7.2) Data, hora e localNo dia útil seguinte à data limite para a apresentação <strong>de</strong> propostas, pelas 15h, nolocal indicado no I.1.SECÇÃO VI: INFORMAÇÕES ADICIONAISVI.1) TRATA-SE DE UM ANÚNCIO NÃO OBRIGATÓRIO?NÃO ⌧ SIM VI.3) O PRESENTE CONTRATO ENQUADRA-SE NUM PROJECTO/PROGRA-MA FINANCIADO PELOS FUNDOS COMUNITÁRIOS?NÃO ⌧ SIM Em caso afirmativo, indicar o projecto/programa , bem como qualquer referênciaútil<strong>Leiria</strong>, 30 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2006O DIRECTOR-DELEGADOMário Rui Ferreira MonteiroANÚNCIOVENDA JUDICIAL POR PROPOSTA EM CARTA FECHADA2.ª Publicação - <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> - Edição n.º 1170 - 14.12.2006António da Silva Tarrafa, Chefe do Serviço <strong>de</strong> Finanças <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> 1ºFaz saber que no dia nove do mês <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2007, pelas 10.30 horas, neste Serviço<strong>de</strong> Finanças, sito na TV do Município Lote B2 em <strong>Leiria</strong> se há-<strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r à abertura das propostasem carta fechada para venda judicial, nos termos da alínea a) do artigo 248º. e art.ºseguintes do Código <strong>de</strong> Procedimento e <strong>de</strong> Processo Tributário (CPPT), dos bens adiante <strong>de</strong>signadospenhorado no processo <strong>de</strong> execução fiscal n.º 1384199601021931 e apensos, instauradocontra LENAMETAL METALOMECANICA LENA LDA, com se<strong>de</strong> na Quinta <strong>de</strong>Sta Clara Parceiros em <strong>Leiria</strong> para pagamento da dívida <strong>de</strong> : €55.874.58 (cinquenta e cincomil oitocentos e setenta e quatro euros e cinquenta e oito cêntimos) por dividas <strong>de</strong> IVA, IRCacrescido <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> mora e custas.É fiel <strong>de</strong>positário o Sr GUIDO MENDES LOURENÇO resi<strong>de</strong>nte na R QUINTA DE SANTACLARA N S/N SANTA CLARA - PARCEIROS, que <strong>de</strong>verá exibir os bens a qualquer potencialinteressado.São, assim, convidadas todas as pessoas interessadas a apresentarem as suas propostas, atéàs 16H00 do dia anterior ao <strong>de</strong>signado para a venda, em carta fechada dirigida ao Chefe <strong>de</strong>Finanças, <strong>de</strong>vendo i<strong>de</strong>ntificar o proponente (nome, morada e n.º <strong>de</strong> contribuinte). No sobrescrito<strong>de</strong>verá ser mencionado o seguinte: Proposta em carta fechada referente ao processo <strong>de</strong>execução fiscal n.º1384199601021931 e apensos - executado LENAMETAL METALOME-CANICA LENA LDAAs propostas serão abertas no dia e hora <strong>de</strong>signados para a venda na presença do Chefe <strong>de</strong>Finanças.Po<strong>de</strong>m assistir à venda os proponentes e os citados nos termos do art.º 239.º do CPPT, <strong>de</strong>vendocomprovar a sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> ou po<strong>de</strong>r com que intervêm.Po<strong>de</strong>rão apresentar propostas por cada uma das verbas não po<strong>de</strong>ndo o seu valor ser inferiora 70% do valor atribuído a cada uma.No acto da venda <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong>positada a importância <strong>de</strong> 1/3 <strong>de</strong>sta na Tesouraria <strong>de</strong> Finanças,<strong>de</strong>vendo os restantes 2/3 serem <strong>de</strong>positados no prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) dias. A aquisição dosmóveis está sujeito a IVA, S R QUINTA DE SANTA CLARA N S/N SANTA CLARA - PAR-CEIROS e o preço oferecido mais elevado for proposto por dois ou mais proponentes abrir-seálogo licitação entre eles, salvo se <strong>de</strong>clararem que preten<strong>de</strong>m adquirir os bens em co-proprieda<strong>de</strong>.Se estiver presente apenas um, po<strong>de</strong> este cobrir a proposta dos outros e, se nenhum<strong>de</strong>les estiver presente ou, estando, não preten<strong>de</strong>r licitar, proce<strong>de</strong>r-se-á a sorteio.Ficam por este meio citados quaisquer credores incertos e <strong>de</strong>sconhecidos que gozem <strong>de</strong> garantiareal sobre os bens penhorados, bem como os sucessores dos credores preferentes para reclamaremos seus créditos no prazo <strong>de</strong> 15 (quinze) dias, a contar da venda nos termos do art.º240.º do supra citado Código com a dilação que for aplicável, prevista no art.º 252º A do C.P.CFicam ainda notificados os titulares do direito <strong>de</strong> preferência na alienação do bemDESCRIÇÃO DOS BENS PENHORADOSVERBA Nº 1 Um veiculo ligeiro matricula 29-12-BI marca Mazda mo<strong>de</strong>lo T 3500 WEL,suspensão mecânica, peso bruto 3500 kg, máximo autorizado a <strong>de</strong>slocar 6700, cor brancaa que se atribui o valor <strong>de</strong> €6.484.37 ( seis mil quatrocentos e oitenta e quatro eurose trinta e sete cêntimos)VERBA Nº 2 Uma viatura ligeira <strong>de</strong> mercadorias marca Seat - mo<strong>de</strong>lo Marbella Co28 <strong>de</strong>cor branca, matricula GX-48-84, peso bruto 1150 kg, valor atribuído <strong>de</strong> €1.246.99 (milduzentos e quarenta e seis euros e noventa e nove cêntimos)VERBA Nº 3 Edifício <strong>de</strong> escritório amovível com cerca <strong>de</strong> 63 m2 <strong>de</strong> área dividida em 3gabinetes, equipado com ar condicionado, valor atribuído <strong>de</strong> €4.489.18 (quatro mil quatrocentose oitenta e nove euros e <strong>de</strong>zoito cêntimos)VERBA Nº 4 Um mobiliário <strong>de</strong> escritório composto <strong>de</strong> duas secretárias em canto, <strong>de</strong> corcinzenta com as seguintes dimensões: 1.6x0.80; 1.2x0.80 e canto a 90º, um módulo <strong>de</strong>três gavetas com chave, um armário <strong>de</strong> chapa com cerca <strong>de</strong> 1x1.2 <strong>de</strong> cor cinzenta, valoratribuído <strong>de</strong> €374.10 (trezentos e setenta e quatro euros e <strong>de</strong>z cêntimos)VERBA Nº 5 Cinco computadores linha branca com monitores <strong>de</strong> 14 polegadas ratos eteclados, valor atribuído <strong>de</strong> €498.80 (quatrocentos e noventa e oito euros e oitenta cêntimos)VERBA Nº 6 Um impressora HP 690 C, uma impressora OKI 520, um impressora EPSON100, valor atribuído <strong>de</strong> €249.40 (duzentos e quarenta e nove euros e quarenta cêntimos)VERBA Nº 7 Cinco ca<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> escritório forradas a pano azul, duas ca<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> escritóriocom rodas forradas a pena ver<strong>de</strong> e azul e uma ca<strong>de</strong>ira também <strong>de</strong> escritório valoratribuído <strong>de</strong> €124.70 (cento e vinte e quatro euros e setenta cêntimos)VERBA Nº 8 Três armários em chapa, um castanho e dois cinzentos com 2x1 m, valoratribuído <strong>de</strong> €124.70 (cento e vinte e quatro euros e setenta cêntimos)VERBA Nº 9 Uma secretária <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> cor castanha com 2 módulos <strong>de</strong> gavetas <strong>de</strong>1,6x0.80, um estirador gran<strong>de</strong> com máquina M4TH, uma ca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> estirador, valor atribuído<strong>de</strong> €124.70 (cento e vinte e quatro euros e setenta cêntimos)VERBA Nº 10 e Uma central telefónica marca London 8 com 4 telefones Alcatel, umfax ERISFAX 901, uma máquina <strong>de</strong> escrever Panasonic R 190, valor atribuído <strong>de</strong> €174.58(cento e setenta e quatro euros e cinquenta e oito cêntimos)VERBA Nº 11 Um contentor em chapa equipado para pintura, um contentor <strong>de</strong> chapaventilado para armazém e um contentor W.C com cerca <strong>de</strong> 6 metros, 12 metros e 4metros respectivamente, valor atribuído <strong>de</strong> €1.246.19 (mil duzentos e quarenta e seiseuros e <strong>de</strong>zanove cêntimos)VERBA Nº 12 Divisórias amovíveis com estrutura <strong>de</strong> suporte em ferro e equipados comporta e vidros duplos, <strong>de</strong>stinado a escritório, valor atribuído <strong>de</strong> €1.246.99 (mil duzentose quarenta e seis euros e noventa e nove cêntimos)VERBA Nº 13: Quatro máquinas semi-automáticas electro CF MIG 250, 270, 290 e 400,valor atribuído <strong>de</strong> €3.366.50 (três mil trezentos e sessenta e seis euros e cinquenta cêntimos)VERBA Nº 14 Um serrote <strong>de</strong> fita B Saw ver<strong>de</strong> valor atribuído <strong>de</strong> €1.496.39 (mil quatrocentose noventa e seis euros e trinta e nove cêntimos)VERBA Nº 15: Uma prensa <strong>de</strong> 40 Toneladas eléctrica, valor atribuído <strong>de</strong> e 1.147.24 (milcento e quarenta e sete euros e vinte e quatro cêntimos)VERBA Nº 16 Uma grua <strong>de</strong> 2000Kg cor azul, valor atribuído <strong>de</strong> €399.04 (trezentos enoventa e nove euros e quatro cêntimos)VERBA Nº 17: Um serrote <strong>de</strong> disco Jepson, valor atribuído <strong>de</strong> €224.26 (duzentos e vintee quatro euros e vinte e seis cêntimos)VERBA Nº 18 Um oxicorte ver<strong>de</strong>, dois maçaricos com mesa <strong>de</strong> 3 metros para leituraóptica equipado com rampa <strong>de</strong> gás, valor atribuído <strong>de</strong> €3.990.38 (três mil novecentose noventa euros e trinta e dois cêntimos)VERBA Nº 19 Um conjunto <strong>de</strong> maçaricos <strong>de</strong> corte com mangueira <strong>de</strong> 50 metros, valoratribuído <strong>de</strong> €124.70 (cento e vinte e quatro euros e setenta cêntimos)VERBA Nº 20 Duas máquinas <strong>de</strong> virar tubo por esfera, um electrohidraulico e outromanual - Mega, valor atribuído <strong>de</strong> €673.38 (seiscentos e setenta e três euros e trinta eoito cêntimos)VERBA Nº 21 Uma máquina <strong>de</strong> rosca "Lesto" azul com suporte valor atribuído <strong>de</strong> €249.40(duzentos e quarenta e nove euros e quarenta cêntimos)VERBA Nº 22 Dois Esmoriz com pé valor atribuído €124.70 (cento e vinte e quatro eurose setenta cêntimos)VERBA Nº 23· Dois estaleiros para ferro com 6 metros· Dois estaleiros para ferro com 3 metros· Três estaleiros <strong>de</strong> chapa com 2.50 metros, valor atribuído <strong>de</strong> €997.60 (novecentos enoventa e sete euros e sessenta cêntimos)VERBA Nº 24 Um compressor <strong>de</strong> 500 litros, duas cabeças e a instalação <strong>de</strong> ar comprimido,valor atribuído <strong>de</strong> €748.20 (setecentos e quarenta e oito euros e vinte cêntimos)VERBA Nº 25 Um porta paletes <strong>de</strong> cor vermelha CEE 2000Kg, valor atribuído <strong>de</strong> €448.92(quatrocentos e quarenta e oito euros e noventa e dois cêntimos)VERBA Nº 26 Um relógio <strong>de</strong> ponto electrónico <strong>de</strong> cartão magnético Botel 150, um relógio<strong>de</strong> ponto manual, valor atribuído <strong>de</strong> €249.40 (duzentos e quarenta e nove euros equarenta cêntimos)VERBA Nº 27 Três armários para ferramentas <strong>de</strong> cor vermelha em chapa com cerca <strong>de</strong>1x0.80m valor atribuído <strong>de</strong> €149.64 (cento e quarenta e nove euros e sessenta e quatrocêntimos)VERBA Nº 28 Três engenhos ver<strong>de</strong>s <strong>de</strong> furar até 16mm, um engenho ver<strong>de</strong> <strong>de</strong> furar até22mm, um engenho <strong>de</strong> furar até 40 mm, valor atribuído <strong>de</strong> €748.20 (setecentos e quarentae oito euros e vinte cêntimos)VERBA Nº 29· Seis rebarbadoras 230;· Seis rebarbadoras 115;· Cinco berbequins Bosch;· Uma aparafusadora eléctrica· Um aparelho <strong>de</strong> soldar 140 AMValor atribuído <strong>de</strong> €498.80 (quatrocentos e noventa e oito euros e oitenta cêntimos)VERBA Nº 30 Dez biombos em ma<strong>de</strong>ira, 4 estiradores em ma<strong>de</strong>ira; 5 prateleiras <strong>de</strong> estruturaem ferro, <strong>de</strong>zasseis armários <strong>de</strong> armazém em chapa (sem portas) seis bancadas <strong>de</strong>trabalho <strong>de</strong> ferro com tornos nº 6, cem caixas para stoks em plástico valor atribuído <strong>de</strong>€748.20 (setecentos e quarenta e oito euros e vinte cêntimos)VERBA Nº 31 Uma estrutura metálica e respectiva cobertura em chapa, vedação e portãocom cerca <strong>de</strong> 300 m2, valor atribuído <strong>de</strong> €997.60 (novecentos e noventa e sete eurose sessenta cêntimos)E eu Hugo Melo Ferreira, escrivão, o escrevi.<strong>Leiria</strong> aos vinte e oito dias do mês <strong>de</strong> Novembro do ano <strong>de</strong> 2006.O CHEFE DE FINANÇASANTÓNIO DA SILVA TARRAFA


■ Imobiliário/Diversos ■| JORNAL DE LEIRIA |14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 | 27Mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> na zona <strong>de</strong> LisboaHá mais <strong>de</strong> 200 mil casaspara venda em PortugalARQUIVO/JLA oferta <strong>de</strong> casas para vendadisparou no último ano,estimando-se que o stock totalultrapasse os 200 mil fogos.Cerca <strong>de</strong> 60 por cento da ofertaconcentra-se na gran<strong>de</strong> Lisboae é constituída na suamaioria (76 por cento) por casasusadas.De acordo com o BoletimResi<strong>de</strong>ncial para Portugal, elaboradopela consultora imobiliáriaPrime Yield, e divulgadopelo Semanário Económico,a oferta <strong>de</strong> apartamentosnovos e usados, registadosno portal Casa Sapo, era, emOutubro último, <strong>de</strong> 152 786fogo. A juntar a este númerojuntam-se cerca <strong>de</strong> 50 mil casasdisponíveis no mercado, que“correspon<strong>de</strong>m aos não registadosno portal Sapo e os quesão objecto <strong>de</strong> securitização eposterior venda”, alerta a consultorano boletim resi<strong>de</strong>ncial.No total do País, a oferta <strong>de</strong>casas usadas é <strong>de</strong> 116 mil fogose as casas novas são apenas36 mil.A oferta disponível no mercadono final <strong>de</strong> 2005, estavaestimada nos 110 mil fogos emais <strong>de</strong> 50 por cento <strong>de</strong>stascasas situam-se na Área Metropolitana<strong>de</strong> Lisboa. Este númerodizia respeito apenas à ofertaregistada no portal CasaSapo, não tendo em conta aestimativa sobre a oferta nãoregistada no referido portal.Comparando estes valores verifica-seque, passado um ano,a oferta <strong>de</strong> fogos aumentou39.7 por cento.As restantes regiões do Paísapresentam situações diferentes.A região Norte tem umpouco mais <strong>de</strong> 50 por cento<strong>de</strong> oferta <strong>de</strong> casas usadas emrelação à oferta nova. Ou seja,13 mil fogos usados contra 10mil novos, num total <strong>de</strong> 23.800.Embora a redução na produçãonão tenha sido muito significativa,(em 2005 o totalera <strong>de</strong> 24.200), <strong>de</strong>nota contudouma preocupação por partedos promotores em diminuira oferta existente. Operíodo estimado <strong>de</strong> absorção<strong>de</strong>sta oferta na região Norte émenor embora <strong>de</strong>va ter-se emconta que a procura tambémé muito mais reduzida. ■Portugal é o décimo da Europa em novas aberturasÁrea dos centros comerciais crescerá 19.3 por cento em 2007Os novos projectos <strong>de</strong> centroscomerciais a abrir em Portugal atéao final do próximo ano somamuma área bruta locável (ABL) <strong>de</strong>cerca <strong>de</strong> 473 mil metros quadrados,o que se traduz num crescimento<strong>de</strong> 19.3 por cento face aos2.45 milhões <strong>de</strong> metros quadrados<strong>de</strong> ABL actualmente existentes emtodo o país, aponta um estudo daconsultora Cushman & Wakefieldcitado no <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> Negócios.Estes dados fazem <strong>de</strong> Portugalo décimo mercado europeu entre30 analisados pela consultora, noque diz respeito à abertura <strong>de</strong> ABL,em termos absolutos. Embora fiqueaquém dos crescimentos <strong>de</strong> Espanhaou Roménia, por exemplo, olançamento <strong>de</strong> novos centros emPortugal ao longo do próximo anosupera a criação <strong>de</strong> área comercialem mercados maiores do que onacional, como são os casos daTurquia e da Suécia. ■O U R I L I SSOC.CONSTRUÇÕESVENDEAPARTAMENTOS - LOJASTERRENOS - MORADIAS(ACEITAMOS TROCAS)ICC - 9411VENDE-SEAPARTAMENTOT3JUNTO À MARQUÊSDE POMBAL. TERRAÇO50M2 E GARAGEM.Ourivesaria AntigaOURO - PRATAS - JÓIAS - RELÓGIOS - ANTIGUIDADESTel. 244801469 - Telem. 917810125Tm. 919155754Rua Vasco da Gama, 6-82400 LEIRIA - PortugalTel. 244 822 212VENDE-SE■ MORADIA individual nos Parceiros■ CASA ANTIGA no centro da cida<strong>de</strong> para recuperar■ LOTE para a construção <strong>de</strong> moradia na Barreira■ APARTAMENTO T2 na Av. General Humberto Delgado■ APARTAMENTO T3 na Nova <strong>Leiria</strong>■ APARTAMENTOS T1, T2 E T3 em const. na urb. Pinhal Ver<strong>de</strong>■ APARTAMENTO T3 junto ao ISLAVENDE-SEMORADIAEM BANDA T4c/ jardimCasal dos Matos- PousosTel. 244 802 259Tm. 914 004 874Lingerie EróticaLubrificantes e AfrodisíacosArtigos para <strong>de</strong>spedida <strong>de</strong> solteiro(a)Tm. 932 840 509Loja 603 - C. C. D. Dinis - <strong>Leiria</strong>ARRENDA-SE■ ARMAZÉM com +- 100 m2 ao Mercado Municipal■ ARMAZÉM c/ 250 m2 na Est. Nac. Nº1 - S.Jorge■ LOJA com 86 m2, na Nova <strong>Leiria</strong>■ ESCRITÓRIO c/ 40 m2 no Edificio Labéria■ ESCRITÓRIO c/ 40 m2 na Av. Combatentes Gran<strong>de</strong> Guerra■ APARTAMENTO DUPLEX na Urb. Do Planalto■ APARTAMENTO T4 na Rua Henrique SommerRua Dr. António da Costa Santos, N.º 27 - B - 1.º - 2410 LEIRIAOURO ANTIGOOURO ANTIGO E USADOCompra e ven<strong>de</strong> aos melhores preçosOurivesaria Sé VelhaR. João <strong>de</strong> Deus, 24 - LEIRIAE S C U D O SP O R T U G U E S E SRECEBEMOS ESCUDOS EMNOTAS NA COMPRA DE ARTIGOSOurivesaria CamposOurivesaria AntigaTel. 244 823904 - Fax: 244 814371


28 | 14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006 | JORNAL DE LEIRIA |■ Saú<strong>de</strong> ■Entre cinco a sete anos <strong>de</strong> vidaSoja po<strong>de</strong> aumentar longevida<strong>de</strong>DRO consumo <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivados daproteína <strong>de</strong> soja po<strong>de</strong> aumentara longevida<strong>de</strong> entre cincoa sete anos, segundo um estudorealizado por especialistasda Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Valência(Espanha). Os investigadoresda Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina comprovaramque a genisteína,fitoestrógeno mais abundanteda soja, aumenta a expressão<strong>de</strong> genes antioxidantes quefavorecem a longevida<strong>de</strong>. Otrabalho foi assinado pelosinvestigadores José Viña, ConsueloBorrás, Carmen Gómez--Cabrera, Juan Sastre e Fe<strong>de</strong>ricoPallardó e foi já publicadona revista especialista norte--americana Faseb NJournal.Para garantir a expressãodos genes <strong>de</strong> longevida<strong>de</strong>, seriarecomendável que a dieta oci<strong>de</strong>ntalpassasse, por isso, aincluir uma quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sojacomparável à que consomemas pessoas que, como os orientais,se alimentar à base <strong>de</strong>dietas ricas em soja.“Entre especialistas existegran<strong>de</strong> controvérsia relativamenteao uso da terapia hormonalsubstitutiva com estrógenos,pois tem sido associadaa um aumento da incidência<strong>de</strong> tumores, po<strong>de</strong>ndo afectarnegativamente o sistemacardiovascular”, explicou àLusa Viña. Por isso, os investigadoresespanhóis apostaramno estudo da genisteína,molécula <strong>de</strong> estrutura químicamuito semelhante aos estrógenose que po<strong>de</strong> por isso serusada como alternativa. ■Projecto disponível em www.eudrapharm.ueMedicamentos aprovados na UE on lineTodos os medicamentos aprovadosna União Europeia (UE)estão on-line, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o passadodia 6. Trata-se <strong>de</strong> uma base <strong>de</strong>dados sobre os medicamentosaprovados no espaço europeu,no âmbito <strong>de</strong> um projecto li<strong>de</strong>radopela autorida<strong>de</strong> nacionalpara o sector. O Eudrapharm,disponível em www.eudrapharm.ue,é <strong>de</strong>senvolvido peloInstituto Nacional da Farmáciae do Medicamento (Infarmed),em colaboração com a AgênciaEuropeia do Medicamento (EMEA-sigla em inglês).Nesta primeira fase, segundoo Infarmed, a informaçãoda base <strong>de</strong> dados europeia estádisponível apenas em inglês erefere-se aos medicamentosaprovados pela EMEA (aprovaçãocentralizada) para todosos países da UE, sejam <strong>de</strong>stinadosa humanos ou a animaisirracionais.No próximo ano, prevê-seque o Eudrapharm integre informaçãosobre medicamentos aprovadosindividualmente por cadaum dos países, sendo Portugale a Suécia os primeiros a disponibilizá-la.Posteriormente, abase <strong>de</strong> dados <strong>de</strong>verá po<strong>de</strong>r serconsultada em todas as línguasda UE. Ao ace<strong>de</strong>r a esta base <strong>de</strong>dados, o utente po<strong>de</strong> consultaro nome, forma farmacêutica,dosagem e laboratório titular daAutorização <strong>de</strong> Introdução doMercado, po<strong>de</strong>ndo igualmenteencontrar o resumo das característicasdo medicamento efolhetos informativos.O principal objectivo do Eudrapharmé permitir o acesso dasautorida<strong>de</strong>s nacionais competentes,profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> epúblico em geral à informaçãosobre medicamentos. A ComissãoEuropeia havia <strong>de</strong>finido, jáno final <strong>de</strong> 2000, uma estratégiapara a criação <strong>de</strong> um sistema<strong>de</strong> informação sobre medicamentosna União Europeia. ■beatriz godinhoAnálises ClínicasLABETO - Centro <strong>de</strong> Análises Bioquímicas, S.A.Aberto ao sábado<strong>Leiria</strong> - Av. Marquês <strong>de</strong> Pombal, Lote 2☎ 244 830 460GRAÇA BARBEIROCLINICA <strong>de</strong> OTORRINOLARINGOLOGIACONSULTASCIRURGIASEXAMES DE AUDIÇÃOFIBRO/ENDOSCOPIA ORLTERAPIA DA FALAACORDOS COM:MULTICARESAMS QUADROSADSE (CIRURGIA)C.G.D.ADVANCE CARETODOS OS DIAS APARTIR DAS 14H30LEIRIA . Telef.: 244 811 324 . TM. 963 972 107OFTALMOLOGIADr. Manuel MarianoDra. Nélida BorgesDra. Marilyn MachadoVITOR PÓVOAMÉDICO PEDIATRAURGÊNCIASCONSULTAS(2.ª a 5.ª das 9h30 às 18h)(6.ª das 9h30 às 14h)R. João Deus, 11 - 1.º Dt.º - <strong>Leiria</strong>Tel. 244 832 801/ 244 832 870CLÍNICA GERAL - Dr. Melo BrandãoPSICOLOGIA - Dr.ª Graciela NevesDERMATOLOGIA - Dr. Jorge FerreiraREUMATOLOGIA - Dr. Alves MatosNUTRIÇÃO/OBESIDADE - Dra. Telma Valente UROLOGIA - Dr. João CrisóstomoOTORRINO - Dr. Jorge QuadrosTERAPIA DA FALA - Dra. Alda BarateiroLargo <strong>de</strong> Santana, 9, 1º E (Frente ao antigo Mercado)Telefone: 244834425 (12 - 19 horas) LEIRIAORTÓPTICADra. Susana Felicianocentro clínico alípiosGalerias <strong>de</strong> S.José, Piso 1 - Av. Marquês <strong>de</strong> Pombal244 826 200


| JORNAL DE LEIRIA | SAÚDE |14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006| 29- URGÊNCIAS -- CLÍNICA GERAL -(Também <strong>de</strong> manhã nos dias utéis)- ESPECIALIDADES -- ENFERMAGEM -TODOS OS DIASTel. 244 827 000Bairro dos Capuchos - <strong>Leiria</strong>Rua da Glória Barata Rodrigues,Lote 69, Loja 2, Quinta <strong>de</strong> Santo António2415-577 <strong>Leiria</strong>Tel. 244 829 234 . Fax 244 829 236Especialida<strong>de</strong>s· Homeopatia (Dr José Ramos)· Osteopatia (Dr Nuno Ruivo)· Psicologia (Dra Sónia Oliveira)· Nutrição· Shiatsu· Clínica Geral· Medicina Estética(Dra Lena Bernardo)· AcupuncturaTerapias e Diagnósticos· Hidrocolon· Terapia Hiperbárica· Bioressonância· Mesoterapia· Iridologia· Electroterapia· Ozonoterapia· Fotorejuvenescimento· Depilação Definitiva· Laser Vascular (varizes e <strong>de</strong>rrames)Conheça ainda... a nossaLoja <strong>de</strong> Produtos Naturais!!PNEUMOLOGIA E ALERGOLOGIADR. CAMILO LEITEESPECIALISTA NOS HOSP. UNIV. DE COIMBRA● PROVAS FUNCIONAIS RESPIRATÓRIAS● DETERMINAÇÃO DE GASES NO SANGUE ARTERIAL● OXIGENOTERAPIA E AEROSSOLTERAPIA● TESTES CUTÂNEOS DE ALERGIA● ESTUDO DE BRONCOMOTRICIDADE● IMUNOTERAPIA (VACINAS ANTIALÉRGICAS)● TERAPIA POR AEROSSÓISLaboratório <strong>de</strong> Análises Clínicas— Susana Pereira Rosas —Laboratório Central:Av. C. G. Guerra, 43 - 2º A - 2400 <strong>Leiria</strong>Tel. 244815444 /244815492 - Fax 244815690 - 8h00 - 18h00Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Colheita:Arcadas D. João III - 1º Piso - 39 - Tel. 244815444/244815492 - 2400 <strong>Leiria</strong>2ªs, 4ªs, 6ªs - 8h30 - 10h00 / 3ªs e 5ªs - 8h00 - 10h00Urb. Vale da Fonte, Lt. 10 - Marinheiros - 2400 <strong>Leiria</strong> - Tel. 2448560012ªs a 6ªs - 8h30 às 10h30Urb. Qta. São Bartolomeu, Lt. 6 - n.º 3 R/C - 2400 <strong>Leiria</strong> - Tel. 244 8419992ªs a 6ªs - 8h30 às 10h00Rua da Mãe d’ Água, nº 14, R/C - Loja A - 2430 Marinha Gran<strong>de</strong> - Tel. 2445536092ªs, 3ªs, 5ªs, 6ªs - 8h30 - 10h e 4ªs - 8h00 - 10h00Exames - POLIDIAGNÓSTICOLEIRIA - R. Capitão Mouzinho <strong>de</strong> Alburquerque, 94-1º☎ 244 833 116MARINHA GRANDE - R. Portas Ver<strong>de</strong>s, 58☎ 244 504 341ConsultasAv. Marquês <strong>de</strong> Pombal, Lt. 2 - Beatriz Godinho☎ 244 830 460ACORDO COM O SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE E SUBSISTEMAS(CTT, EDP, SAMS, SAMS Quadros, SSMJ)www.beatrizgodinho.ptProf. Doutor Costa AlmeidaDIRECTOR DE SERVIÇOCirurgia Vascular/Cirurgia GeralDr. Paulo TemidoUrologista (Rins e vias urinárias)Marcações: Tel. 244 859 950 . Fax 244 859 951Ligue paraTel. 244 800 400Cuidadoragerontogeriátricacom experiência e formação, <strong>de</strong>sloca-se ao domicíliopara tomar conta <strong>de</strong> idosos, acamadose população em geral que necessite.Contacto: 917 101 028CONTROLE O SEU PESOCOM NUTRIÇÃO HERBALIFE. Produtos naturais;. 30 dias <strong>de</strong> garantia;. Aconselhamento grátis;. Continua a comer o que gosta;. Estamos em 60 países;. 25 anos no mercado com resultados comprovados.www.nutriloja.com/mcTm. 962 627 967Drª Emília FariaDOENÇAS ALÉRGICASMédica Especialista<strong>de</strong> Imuno - Alergologia - H.U.C.TESTES CUTÂNEOSDE ALERGIAPROVAS VENTILATÓRIASPOLICLÍNICA DE S. TIAGOTel. 244824805 - LEIRIACLÍNIGRANDETel. 244502125 Mª GRANDEConvenções : EDP , CGD e CPM.MedicPéConsultório <strong>de</strong> PodologiaPolidisciplinarDiagnóstico,Tratamento ePrevenção <strong>de</strong>Doenças do PéDra. Marina Santos da Costa(Licenciada pelo Instituto Politécnico<strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> do Norte)Urb. Vale do Mocho, Lote 6, R/C Dto.Calçada do Bravo - 2410-147 LEIRIATel. 244 855 353 . Tm. 914 552 051


30 |14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006■Classificados ■IMOBILIÁRIOARRENDAR■LOJA, na Av. 25 <strong>de</strong> Abrilem <strong>Leiria</strong>, com 50m2.Qualquer ramo. Tm.965 359 263.T3, com garagem duplana zona <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.Tm.968 520 171.ARMAZÉM, com 50 m2em <strong>Leiria</strong>.Tm. 968 520171.QUARTO a Estudante/Professor,em excelentescondições. Tm. 918200 413.QUARTOS em <strong>Leiria</strong>,em apartamento com bonsacabamentos, ind. + suite,serviço <strong>de</strong> cozinha.Tm.919 226 750.APARTAMENTO T4,NOVO. Excelentes acabamentos.Mobilado eCozinha equipada. NaAvenida Nª Srª <strong>de</strong> Fátima,nº 25. Para maisinformações contactarpelo Tm. 964 008 683.VENDA■AMI 4965 - ROSAHA-BIT Imobiliária. CASASANTIGAs p/ habitar <strong>de</strong>s<strong>de</strong>27,500 € + logradouro.Tm.919 335 472.AMI 4965, ROSAHA-BIT Imobiliária.TER-RENOS <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 30,000 €c/ ou s/ projecto, vistasexcelentes e várias finalida<strong>de</strong>s.Tm. 919 335472.Ven<strong>de</strong>-se ou arrenda-seCAFÉ equipado, centroda cida<strong>de</strong>, motivo <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.Tm.914 655 373.MORADIA USADA,Condomínio fechado, piscinacomum, Tipo T4,150.000€, Lic. Ami -6186. Tm. 938 418 424.MORADIA GEMINA-DA NOVA, 2min. <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>,T3, local excelente,170.000€, Lic. Ami -6186. Tm. 933 213 888.MORADIA INDIVI-DUAL, calvaria, fase <strong>de</strong>acabamentos, T3,165.000€, Lic. Ami -6186. Tm. 938 418 424MORADIA NOVA, 5min. <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, T3, muitosoalheira, 120.000€,Lic. Ami - 6186. Tm.938 418 424.MORADIA EM BAN-DA, nova, zona <strong>de</strong> Parceiros,tipo T4, 165,000€,Lic. Ami - 6186. Tm.933 213 888.APARTAMENTO T3, Av.Marques <strong>de</strong> Pombal, muitobom estado, vista castelo115,000€, Lic. Ami- 6186. Tm. 933 213888.APARTAMENTO T3,vale da cabrita, excelentevista, bom estado,90.000€, Lic. Ami -6186. Tm. 938 418 424.APARTAMENTOS T1,T2, T3 E T3 DUPLEX -perto do macdonalds,aquecimento central,vidros duplos, com garagemindividual, N. Ref.ª312 à 325/06. MEDIAN-TE, LDA - Lic.:2558/AMI. Tlms: 919988 687/917 256 917e Tel. 244 833 932.APARTAMENTOS T1 ET3 - LEIRIA, empreendimentoinovador; sistema<strong>de</strong> aquec.radiante,aspiração central, domótica,cozinhas equipadas,alarme, som ambiente,cabines <strong>de</strong> hidromassagem,pré instalação <strong>de</strong>ar condicionado, gran<strong>de</strong>svarandas, garagemprivada <strong>de</strong> 1 a 3 carros;N. Ref.ª 175 à 181/06.MEDIANTE, LDA - Lic.:2558/AMI. Tlms: 919988 687/917 256 917e Tel. 244 833 932.APARTAMENTO T3DUPLEX - QT. DO SEI-XAL, excepcionais áreas,quartos com varanda eroupeiros, 2 terraços noduplex, cozinha equipadacom electrodomésticosbosch, aquecimentocentral e aspiração central,garagem para 2 carros.N. Ref.ª 189/06.MEDIANTE, LDA - Lic.:2558/AMI. Tlms: 919988 687/917 256 917e Tel. 244 833 932.TERRENOS, lotes <strong>de</strong>terreno com licença alevantamento para construção<strong>de</strong> moradia ou emproprieda<strong>de</strong> horizontal,<strong>Leiria</strong>/ Marinha Gran<strong>de</strong>/Pombal. N. Ref.ª /06. .MEDIANTE, LDA - Lic.:2558/AMI. Tlms: 919988 687/917 256 917e Tel. 244 833 932.APARTAMENTO T3 -Centro <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, recente,excelentes áreas, cozinhaequipada com placae exaustor e com marquise,com garagem, €105.000,00. N. Ref.ª326/06. . MEDIANTE,LDA - Lic.: 2558/AMI.Tlms: 919 988 687/917256 917 e Tel. 244 833932.APARTAMENTO T2 -LEIRIA, pavimento emparquet, terraço gran<strong>de</strong>e churrasqueira comum,com garagem privada.N. Ref.ª 44/06. .MEDIANTE, LDA - Lic.:2558/AMI. Tlms: 919988 687/917 256 917e Tel. 244 833 932.APART. T2 - URB.VALE DA CABRITA,equipado com ar condicionado,boas vistas , €77.500,00. N. Ref.ª195/06. . MEDIANTE,LDA - Lic.: 2558/AMI.Tlms: 919 988 687/917256 917 e Tel. 244 833932.PAVILHÕES INDUS-TRIAIS, arrendamentopossível, com áreas <strong>de</strong>s<strong>de</strong>380 m2 até 550 m2, Marinha Gran<strong>de</strong>/ Batalha/Pousos. N. Ref.ª /06.MEDIANTE, LDA - Lic.:2558/AMI. Tlms: 919988 687/917 256 917e Tel. 244 833 932.APARTAMENTO T3DUPLEX - PLANALTO,199m2 área total, salac/lareira, cozinha equipada,aquecimento centralinstalado, 3wc, todosquartos com roupeiro,pré aspiração, 2 varandas,churrasqueira, garagem3 carros, €118.800,00. N. Ref.ª269/06. . MEDIANTE,LDA - Lic.: 2558/AMI.Tlms: 919 988 687/917256 917 e Tel. 244 833932.APARTAMENTO T3 -QTA DO BISPO, recentementerestaurado, prédiocom elevador, boadisposição solar, marquisee dispensa, salagran<strong>de</strong> com lareira, garagemfechada, €75.000,00, N. Ref.ª174/06. . MEDIANTE,LDA - Lic.: 2558/AMI.Tlms: 919 988 687/917256 917 e Tel. 244 833932.APART. T3 DUPLEX -CASAL DE MATOS,cozinha equipada e mobilada,aquecimento instalado,3 wcs, 4 roupeiros,2 varandas, lareira,terraço e garagem 2 carros,perto <strong>de</strong> transportes,infantário, atl e serviços.N. Ref.ª 50/06. .MEDIANTE, LDA - Lic.:2558/AMI. Tlms: 919988 687/917 256 917e Tel. 244 833 932.MORADIA T4 UNIFA-MILIAR, a 5 m da cida<strong>de</strong>,zona <strong>de</strong> vivendas esossego, áreas gran<strong>de</strong>s,alarme na casa, estorese portão automáticos,soalhos em ma<strong>de</strong>ira, cozinharústica, aquecimentoinstalado, lareira, churrasqueira,jardim comrega automática, 2 salas.N. Ref.ª 35/06. .MEDIANTE, LDA - Lic.:2558/AMI. Tlms: 919988 687/917 256 917e Tel. 244 833 932.MORADIA T4 - MOU-RÃ, situado em local tranquilo,perto da cida<strong>de</strong>,área total: 450 m2, 2cozinhas, sendo 1 rústicac/ acesso à churrasqueirasituada no pátio,lavandaria e dispensa, 4quartos todos com roupeirosembutidos e varandas,gar. para 2 carrose aparcamento para mais,carros no pátio interno,aquec. central instalado.N. Ref.ª 196/06. .MEDIANTE, LDA - Lic.:2558/AMI. Tlms: 919988 687/917 256 917e Tel. 244 833 932.APARTAMENTO T3 -QTA DA MALIGUEIRA,recente, boas áreas, marquisee dispensa, arrumosno sotão, €77.500,00. N. Ref.ª47/06. . MEDIANTE,LDA - Lic.: 2558/AMI.Tlms: 919 988 687/917256 917 e Tel. 244 833932.APARTAMENTO T2 -CENTRO DE LEIRIA,recente, aparcamentopara 1 carro, terraçocomum com churrasqueira,ar condicionado,óptima oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong>negócio, € 85.000,00.N. Ref.ª 05/05. .MEDIANTE, LDA - Lic.:2558/AMI. Tlms: 919988 687/917 256 917e Tel. 244 833 932.ARMAZÉM COM +500 M2, cave e r/c, nazona da Cruz D'Areia.Tf.244 850 160 (das 9hàs 19h).TERRENOS E LOTES,para construção, na Batalha.Tm. 917 258 930.MORADIAS na Batalhacom vista para o Mosteiro.Tm. 965 662 257.MOTORVENDA■NISSAN MICRA, <strong>de</strong>1997, 1.3 16 V, SuperS, vermelho, 1 dono,impecável. Tm. 968 014499.PEUGEOT 106 XN, <strong>de</strong>1996, bom estado geral,1.500 €. Contacto Tm.931 159 961,VW PASSAT carrinhaTDI 110 cv <strong>de</strong> 1998,vários extras. Negócio<strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>. Tm.919236 350.TOYOTA LAND CRUI-SER 3.00 TD, <strong>de</strong> junho<strong>de</strong> 2000, em muito bomestado, com extras. Tm.918577 820.RENAULT 19, 1.4 TSE,V.E., F.C., 1.000 EurosNegociável. Tm. 917 374550.HONDA GL 1800, 2002,preto, 22.300 kms. Tm.919 381 446.HONDA CBR 900 RR,2000, Amarela, 18.000kms, 6.750€. Tm. 919381 446.HONDA CBR 600 F,1992, vermelha, 63.000kms Tm. 919 381 446.HONDA CB 600, 1998,azul, 47.923 kms. Tm.919 381 446.HONDA CB 500, 1997,ver<strong>de</strong>. Contactar peloTm. 919 381 446.HONDA NT 850, 1998,preto, 24.000 kms. Tm.919 381 446.HONDA VFR 400, 1992,tricolor, 30.500 kms. Tm.919 381 446.HONDA NX 630, 1992,Ver./out.. Tm. 919 381446.HONDA CLR 125, 2002,preto, 45.242 kms. Tm.919 381 446.HONDA CRF 450 R,2002, verm. Tm. 919381 446.SUZUKI VITARA 1.9TD GLX ARTOP, impecável,P.V.P. 7.500 euros.Tm. 969 340 888.CITROËN SAXO 1.5DIESEL, comercial, ano1999/12. Tm. 969 340888.BMW 320 D SÉRIEMILLENIUN, ano 2001,nacional, equipamento,sensores <strong>de</strong> parqueamento,volante multi-funções,caixa Tiptronic.Tm. 967 253 496.FIAT STILO 1.9 JTDCOMERCIAL SPORT,ano 2003. Tm. 969 340888.VOLKSWAGEN POLOTDI, 5 portas, ano 2002,equip. ar cond. aut., CD,ABS, EBD, FN, JLL.967 253 496.ROVER 414 GSI, muitobom estado. Para maisinformações contactarpelo Tm. 968 798 416.JEEP GRAND CHE-ROKEE, a gasóleo, <strong>de</strong>1996, com 230 mil kms.Tm. 917 523 149.SAAB 9-5, a gasóleo, <strong>de</strong>2001, com 220 mil kms.Tm. 917 523 149.DIVERSOS■ACHAMOS A SOLU-ÇÃO,crédito pessoal, créditohabitação, hipotecas.Tm.934071 061AGORA TEM QUEMTRATE POR SI! Créditospessoais, habitação,transf.Cr.habitação, Hipotecas.Ligue:913970 091.AGORA É MAIS FÁCIL!Créditos pessoais, habitaçãoe transf.Cr.habitação,aquisição.Ligue:934 985 801.ACHAMOS A SOLU-ÇÃO, crédito habitação,transf.Cr. Habitação,hipotecas,aquisição e muitomais.969 974 954AJUDAMOS a solucionaros seus problemas,credito consolidado, pessoal,transf. E aquisição<strong>de</strong> habitação. Contacto934 256 064/966 068403.AGORA NÓS TRATA-MOS E RESOLVEMOSOS SEUS ASSUNTOSFINANCEIROS.Ligue965 286 625 que nósajudamos.ACABARAM-SE ASSUAS PREOCUPA-ÇÕES, achamos a soluçãopara os seus problemasfinanceiros.Contacto:934 218 583.EXPLICAÇÕES/TRA-DUÇÕES - Dão-se explicações<strong>de</strong> Inglês e Francêsa alunos do 2º Cicloe fazem-se traduções.Tm. 914 189 684.CURSOS DE INGLÊSE EXPLICAÇÕES DEPORTUGUÊS E POR-TUGUÊS para Estrangeirosa bons preços porLicenciada em estudosPortugueses. Tm. 912014 155.EXPLICAÇÕES DEMATEMÁTICA, BIO-LOGIA, FISICO-QUI-MICA, GEOMETRIADESCRITIVA, INGLÊS,HISTÓRIA <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o 5ºAno ao ensino superior.Centro<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.Contactar pelo Tm.912463 879TIRAM-SE FOTOCÓ-PIAS A4 E A3 A PRE-TO – Folhas soltas a 1cêntimo a cópia e Livros2 cêntimos cada página.Rua D.Dinis n.33 – <strong>Leiria</strong>.Tm.914 118 673VENDEMOS PRODU-TOS DE BELEZA comgran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>scontos paraEsteticistas 42% a 50%<strong>de</strong> Desconto. Informe-se.Tm. 912 144 635AVALIAÇÕES NUTRI-CIONAIS GRATUITASE HIDRATAÇÕES GRA-TUITAS. Consultas grátis– Paga só os produtos– Perca peso, aumenteo peso, controle os diabetese o colesterol. Tm.912 144 635AMI 4255RIGORSERIEDADECENTRALURBANAEDIF. 2000 - LOJA 35LEIRIAAv. 5 <strong>de</strong> OutubroLISBOA244 815 884918 611 515PRECISA-SE EM LEIRIADE INFANTÁRIO EM FUNCIONAMENTOTRESPASSEBOUTIQUE MODERNAEM CENTRO COMERCIAL - ZONA BATALHAVALOR SIMBÓLICOARRENDA QUARTOS - CENTRO DA CIDADEAPART. T1 - AV. MARQUÊS DE POMBALAPART. T2 - QTA. STº. ANTÓNIOAPART. T3 - QTA. MATINHA E QTA. ALÇADAAPARTAMENTOT2 DUPLEXCENTRO DA CIDADE130.000.00 EUROSVENDE T3 DUPLEXCALÇADA DO BRAVOMODERNOBOM PREÇOMORADIAS BANDAGRANDES ÁREASMODERNASESPAÇO EXTERIORVENDE T4CRUZ D'AREIA - C/ 1 LUGAR GARAGEM -LOGRADOUROVENDE LOTE EM ZONA INDUSTRIAL/COIMBRAÁREA 25.000M2 - BOM PREÇOVENDE-SE T3GUIMAROTA - C/ 1 LUGAR GARAGEM - TERRAÇOVENDE APARTAMENTO T2 - USADOPRAIA PEDRÓGÃO - VISTA MARAPARTAMENTOS # VÁRIAS TIPOLOGIASMODERNOS - ÓPTIMOS ACABAMENTOSEM CONDOMÍNIO FECHADOVENDE T3 USADOCOZINHA EQUIPADABEM CONSERVADOMUITO BOM PREÇOARRENDA LOJASVÁRIAS ÁREAS -CENTRO DA CIDADEARRENDA LOJAÁREA 130 M2CRUZ D’ AREIA750,00€VENDELOTES C/ PROJECTONA URBANIZAÇÃOBELO HORIZONTEVENDEMORADIA T3- INDIVIDUAL -CORTESPRECISAM-SELOTES C/ PROJECTOP/ MORADIAS GEMIN.E P/ APARTAMENTOSpublicida<strong>de</strong>@jornal<strong>de</strong>leiria.pt


| JORNAL DE LEIRIA | CLASSIFICADOS/UTILIDADES |14 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2006| 31PART-TIME/FULL-TIME- Venha ser supervisorou distribuidor da HER-BALIFE. Tenha o seupróprio negócio. ContacteContactar pelo Tm.914 118 673GANHE MAIS ENER-GIA. Produtos naturaise também produtos <strong>de</strong>beleza 25% a 42% <strong>de</strong><strong>de</strong>sconto. Contactar peloTm.912 144 635.MÓVEIS 2ª MÃO AÓPTIMOS PREÇOS -Camas <strong>de</strong> solteiro, colchõesortopédicos, camiseiros,sala <strong>de</strong> estar e <strong>de</strong>jantar e secrt. <strong>Leiria</strong>.Tm.934 341 565.EXPLICAÇÕES/TRA-DUÇÕES, dão-se explicações<strong>de</strong> Inglês e Francêsa alunos do 2º Cicloe fazem-se traduções.Tm. 914 189 684.CONTROLE O SEUPESO COM NUTRI-ÇÃO HERBALIFE- Produtosnaturais; 30 dias<strong>de</strong> garantia; Aconselhamentográtis; Continuaa comer o que gosta;Estamos em 60países. Informações:www.nutriloja.com/mcou Tm. 962 627 967.PART-TIME, activida<strong>de</strong>in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte (250 a10.000 €/mês possíveis).Marque entrevista: Tm.968 028 789/917 191829 ou veja informações:www.trabalhe-em-casa.com/mybusinessTÊM COMPUTADOR?Coloque-o a trabalhar.Part-time: 500 a 1.500€/ Full-time: 2.000 a4.000 €. Contactar:www.onegocio.com/mcou Tm. 962 627 967.EMPREGOOFERECE-SE■ELECTRICISTA C/CIVIL<strong>de</strong> regresso do estrangeiroc/experiência procuratrabalho.Disponivel.Tm.913 531 500.PRECISA-SE■AUMENTE SEUS REN-DIMENTOS, ganhe12.000€, 42.000€/ano,P/F Time.wwwgoodwayoflife.comou ligue Tm. 964 070 334.SE O SEU EMPREGONÃO LHE CHEGA P/ SESENTIR REALIZADO,p/ não faz um esforço p/uma vida melhor. Tm.917764 773/965 794 060.COLAB. EM PART-TIMENA ÁREA DE TURIS-MO (M/F), zona da Batalha.Alguns conh. <strong>de</strong> Inglês,facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> com. e viaturaprópria. Tm. 934 561748.SECTOR ALIMENTAR.SUPERVISORES (M/F).PART/FULL-TIME.www.onegocio.com/lsilvaou 963 714 736/916 254104.PROCURAMOSSUPERVISORES (M/F),isenção <strong>de</strong> horário.Elevadosrendimentos.www.onegocio.com/marcelinoou Tm. 917 072 271.ENG. CIVIL (M/F), comexperiência <strong>de</strong> direcção<strong>de</strong> obra. Resposta ao Apartado2011 - Turquel.GRANDE OPORTUNI-DADE - ACTIVIDADEPRÓPRIA. Part-time:700 a 2.000 €/ Full-time:2.000 a 5.000 €. ContactarTm. 962 627 967ou www.onegocio.com/mcRef.ª 587457111 -MOTORISTA PESADOSPASSAGEIROS (M/F),c/ expª, em Vieira. Contactaro Centro <strong>de</strong> Emprego<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.Ref. as - 587 453 489/587452 490 - ACABADORDE MÓVEIS (M/F), em<strong>Leiria</strong>. Centro <strong>de</strong> Emprego<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>.FARMÁCIASQUINTA, 14SEXTA, 15SÁBADO, 16DOMINGO, 17SEGUNDA, 18TERÇA, 19QUARTA, 20ALB. DOS DOZESta. Mª. 236931280Sta. Mª. 236931280Sta. Mª. 236931280Sta. Mª. 236931280Alberga. 236939605Alberga. 236939605Alberga. 236939605ALCOBAÇACampeão 262582156B. Marques262582115Epifânio 262582124Magalhães 262582455Campeão 262582156B. Marques262582115Epifânio 262582124BATALHAM. Padrão 244765449M. Padrão 244765449M. Padrão 244765449M. Padrão 244765449Ferraz 244765124Ferraz 244765124Ferraz 244765124C. DA RAINHAMaldonado 262844847Rosa 262831996B. Lisboa 262832324Freitas 262831487Cal<strong>de</strong>nse 262832256Central 262831471Maldonado 262844847FÁTIMAFátima 249531114Iriense 249531234Iriense 249531234Iriense 249531234Fátima 249531114Iriense 249531234Fátima 249531114LEIRIAAvenida 244833168Oliveira 244822757Lis 244882609Batista 244832320Sanches 244892500Godinho 244832432Central 244817980QUINTA, 14SEXTA, 15SÁBADO, 16DOMINGO, 17SEGUNDA, 18TERÇA, 19QUARTA, 20MACEIRA/ ARNALB. Godinho 244777284B. Godinho 244777284B. Godinho 244777284B. Godinho 244777284Caixa P. 244771540Caixa P. 244771540Caixa P. 244771540MARINHA GRANDEMo<strong>de</strong>rna 244502834Duarte 244503024Guardiano 244502678Central 244502208Roldão 244502641Mo<strong>de</strong>rna 244502834Duarte 244503024PORTO DE MÓSMirense 244440213Mirense 244440213Central 244440237Central 244440237Central 244440237Central 244440237Central 244440237NAZARÉSousa 262561221Silvério 262552394Silvério 262552394Silvério 262552394Ascenso 262551106Ascenso 262551106Ascenso 262551106FIGUEIRÓVidigal 236552441Vidigal 236552441Vidigal 236552441Vidigal 236552441Serra 236552339Serra 236552339Serra 236552339POMBALT. Correia 236212487T. Correia 236212487T. Correia 236212487T. Correia 236212487Vilhena 236212067Vilhena 236212067Vilhena 236212067PASSATEMPOSSUDOKUO objectivo é preencherum quadrado 9x9 comnúmeros <strong>de</strong> 1 a 9, semrepetir números em cadalinha e cada coluna. Tambémnão se po<strong>de</strong> repetirnúmeros em cada quadrado<strong>de</strong> 3x3.PALAVRAS CRUZADASHORIZONTAIS: 1. Face, rosto; Calmos, serenos 2. Doido; Toldoprocessional; Ninharia/3. Febre ruim; Ofega; 0 mais/4. Engano;Enredos, mentiras (fig.)/5. Existes; Despontar, surgir; Rio daPolónia/6. Organismo espacial americano; Desmoronava-se;Esquece/7.Aqui Está! (inv.); Enrubescias; Dádiva/8. Feito <strong>de</strong>ouro; Preparar a terra; Vestuário <strong>de</strong> mulher indiana/9. Parente;Natural da Alemanha; No meio do sono/10. Instrumentos <strong>de</strong>sapateiro; Escola, lição/11. Dente queixal; Peixe da costaalgarvia; Armazém militar/12. Fruto da apeira; Quintais; Acerta,encontra/13. Resfolegaram; Fileiras.VERTICAIS: 1. In<strong>de</strong>mnizar,retribuir;Imensidão/2. Pedra <strong>de</strong>altar; Abalou, partiu; Base/ 3. Raça, genica; Pon<strong>de</strong>rado, sizudo;Dentro <strong>de</strong> casa/4. Assusta, amendronta; Capim, pasto/5.Local<strong>de</strong> <strong>de</strong>bulha; Praticai/6. Boi bravo, para li<strong>de</strong>; Cair, ruir/7. Capasem mangas; Fama, glória; Senhora "embrulhada"/8. Naquela;Produziras, geraras; Sufixo <strong>de</strong> agente/9. Conjuga, junta; Fiança,garantia; Membro <strong>de</strong> ave/10. Chuva ligeira; Assorear/11.Ramalhudos; lnspiração poética/12. A outra vida; Pequena sala/13. Saudável; Desértica, seca; Azulado/14. Ovários <strong>de</strong> peixe;Pedaço <strong>de</strong> tronco; Raquítica/15. Astro-rei; Peles-Vermelhas quehabitaram a Flórida.SOLUÇÕESEDIÇÃO PASSADANome |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__||__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__| Data <strong>de</strong> nascimento |__|__| —|__|__|—|__|__|__|__|Morada |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|Código Postal |__|__|__|__| -|__|__|__| Localida<strong>de</strong> |_|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|País |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__| Telefone |_|__|__|__|__|__|__|__|__|Número contribuinte |__|__|__|__|__|__|__|__|__| Profissão |_|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|N.º elementos agregado familiar |__|__| Habilitações Literárias |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|Junto envio cheque/vale postal nº |__|__|__|__|__|__|__|__|__| no valor <strong>de</strong> €25 (Portugal), €27 (outros países daEuropa), €30 (outros países do Mundo)emitido à or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Jorlis, Lda., para pagamento da minha assinatura anual do <strong>Jornal</strong> <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> (renovávelanualmente, salvo indicações em contrário).Assinatura __________________________________________________________________________________


Sexta-feiraO TEMPOSábadoDomingo14 C13 C13 Cencoberto6 Cencoberto7 Cencoberto11 C“Muito ganha aquele que apren<strong>de</strong> quando per<strong>de</strong>” Miguel ÂngeloEmpresa promotora não cumpriu contratoBanif fechou estacionamentodo Cristal AtriumO piso um do centro comercialCristal Atrium na Marinha Gran<strong>de</strong>foi encerrado pelo Banif - BancoInternacional do Funchal na sequênciado não cumprimento <strong>de</strong> um contrato<strong>de</strong> locação financeira que estainstituição celebrou com a Empolis,empresa promotora do centro comercial,se<strong>de</strong>ada em <strong>Leiria</strong>. Os acessosao parque <strong>de</strong> estacionamento, aogerador do edifício e aos aparelhos<strong>de</strong> ar condicionado que se encontramno piso estão fechados há cerca<strong>de</strong> um mês.João Rodrigues, director do serviçocontencioso do Banif Leasing,explicou ao JORNAL DE LEIRIA, que<strong>de</strong>pois da <strong>de</strong>cisão do tribunal, que<strong>de</strong>volveu a posse do espaço à instituiçãobancária, foi pedida às duasadministradoras do condomínio umaproposta <strong>de</strong> resolução, que até à datanão se verificou. O Banif reconheceter vedado o acesso ao parque <strong>de</strong>estacionamento, mas “sempre salvaguardandoo acesso em caso <strong>de</strong>necessida<strong>de</strong>”. João Rodrigues revelaque “exactamente por não estar fechado,verificou-se a utilização abusivado espaço”, o que obrigou o bancoa contratar uma empresa <strong>de</strong>segurança para vigiar o local.Cortes, <strong>Leiria</strong>Aci<strong>de</strong>nte vitimou Anacleto Cor<strong>de</strong>iroDepois <strong>de</strong> uma vidaintensa <strong>de</strong> trabalho, tinharecentemente assumidoa passagem à situação<strong>de</strong> reforma, tendo nosúltimos 20 anos <strong>de</strong>sempenhadoas funções <strong>de</strong>encarregado-geral da Blocotelha(Porto <strong>de</strong> Mós),empresa cujo <strong>de</strong>senvolvimentoacompanhou<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua fundação,merecendo no <strong>de</strong>sempenhodas funções gran<strong>de</strong>estima e admiração, razãopela qual lhe estava preparadauma festa <strong>de</strong>homenagem agendadapara o dia 22.Na passada terça-feira,ao subir à cobertura<strong>de</strong> um pavilhão, <strong>de</strong> suaproprieda<strong>de</strong>, em Cortes,<strong>de</strong> on<strong>de</strong> era natural, <strong>de</strong>siquilibrou-see caiu, acabandopor, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>transportado ao Hospitaldos Covões, falecerontem ao início damanhã.Muito estimado naterra on<strong>de</strong> nasceu eviveu, sempre se manifestouinteressado peloprogresso e bem-estardos seus concidadãos,tendo sido participanteactivo das associações<strong>de</strong> carácter cívico,político e social locais,integrando em diversascircunstâncias, os seusórgãos sociais. Assinantee leitor regular do JOR-NAL DE LEIRIA, AnacletoCor<strong>de</strong>iro <strong>de</strong>ixaconsternada a populaçãoda freguesia e muitosamigos que soubefazer ao longo da vida.Paz à sua alma.■Paulo Gaio, proprietário <strong>de</strong> umaloja no Cristal Atrium, <strong>de</strong>smente estaversão. “O Banif apresentou umaproposta <strong>de</strong> venda do piso 1 aoscondóminos por 750 mil euros”,hipótese que os lojistas <strong>de</strong>scartarampor dificulda<strong>de</strong>s financeiras. “Depoisdisso o espaço foi encerrado”. Ocomerciante consi<strong>de</strong>ra inconcebívelque tal esteja a acontecer e dizque sem estacionamento os clientesvão afastar-se numa época tãoimportante para o comércio. Até aofecho <strong>de</strong>sta edição não foi possívelcontactar a Empolis. ■RRRDistritalEleições no PSDa 13 <strong>de</strong> JaneiroDia 13 <strong>de</strong> Janeiro é a data da realizaçãodas eleições para a Distrital<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> do PSD. Acto eleitoral que<strong>de</strong>verá eleger Fernando Marques,presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>de</strong> Ansião,como o novo homem forte daquelepartido no distrito, caso não surja,como parece ser o caso, uma listaalternativa. No mesmo dia tambémse realizam eleições para as concelhias<strong>de</strong> Óbidos, Castanheira <strong>de</strong> Perae em duas secções que este jornalnão conseguiu apurar, visto os respectivosórgãos terem sido eleitos hámais <strong>de</strong> dois anos. Entretanto, JoaquimJoão Pereira (Marinha Gran<strong>de</strong>),Luís Castelhano (Alcobaça), JorgeVala (Porto <strong>de</strong> Mós) e Vítor Monteiro(<strong>Leiria</strong>) são alguns dos nomes queintegram a lista à Comissão <strong>de</strong> JurisdiçãoDistrital. ■O P I N I Ã O| NATAL |Influenciados que somos pela culturacristã e pela evolução dos seusritos e costumes, preparamo-nos todosagora para viver a época do Natal.Mesmo para os menos crentes, esteperíodo do ano que antece<strong>de</strong> o seufim, é sempre um tempo <strong>de</strong> procura<strong>de</strong> maior tranquilida<strong>de</strong> e paz, mesmoquando a ausência dos que partiramou estão distantes nos angustia. A simbólica troca<strong>de</strong> prendas e a maior aproximação dos que maistêm aos que mais necessitados são, no mundo apressadoe volátil em que vivemos, são estimulantessinais <strong>de</strong> afectivida<strong>de</strong>, aproximação e reflexão. ONatal será uma quadra cada vez mais sentida efomentadora <strong>de</strong> reuniões <strong>de</strong> família, <strong>de</strong> amigos edo fortalecimento do que fica cada vez mais esquecidodurante o resto do ano, quase sempre em consequênciada “falta <strong>de</strong> tempo” e <strong>de</strong> outras priorida<strong>de</strong>sque nos trouxe a voraz socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> consumo,com a qual nos vamos habituando a conviver.Também por estas razões interrompo até à primeiraedição, do ano que aí vem, as crónicas queregularmente venho escrevendo, há mais <strong>de</strong> ano emeio.A todos e em particular aos que me acompanhammais <strong>de</strong> perto na leitura do que vou escrevendo,obrigado pela paciência e votos <strong>de</strong> um FelizNatal. Até breve! ■José Ribeiro VieiraJORNAL DE LEIRIA reforçaaproximação aos leitoresComo provavelmente os leitores já terão percebido,introduzimos na edição passada algumas alteraçõesna organização editorial do JORNAL DE LEI-RIA. Referimo-nos à ampliação do espaço <strong>de</strong>stinadoao correio dos leitores, que passou a dispor <strong>de</strong> umapágina inteira, e à rubrica a que chamávamos Passagense que agora se <strong>de</strong>signa como Pessoas, passandoa integrar o Ca<strong>de</strong>rno VIVER.Para que este nosso objectivo seja cumprido comêxito, precisamos da colaboração dos leitores <strong>de</strong>quem esperamos cartas, fotografias revelando situaçõescuriosas ou insólitas e também notícias sobrepessoas. Sempre na perspectiva <strong>de</strong> uma maior aberturado jornal aos leitores, <strong>de</strong>stinatários principaisdo trabalho <strong>de</strong> cada edição. ■DesportoSport Clube <strong>Leiria</strong>e Marrazesnasceu há 70 anosEconomiaMinistro inauguraunida<strong>de</strong> aeronáuticada VangestAlcobaçaMosteiro querreceber cerimóniaseuropeias●SUGESTÕES DE LEITURA QUE PODEENCONTRAR NA LIVRARIA ARQUIVOAs Máscaras <strong>de</strong> SalazarFernando DacostaSete décadas após a sua fundação,o Marrazes está na luta pelasubida aos campeonatos nacionais.Depois <strong>de</strong> bons e maus momentos,on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>staca a subida à II divisãoem 1977, o clube procura voosmais altos. PÁGINA 21O ministro da Economia, ManuelPinho, esteve na Marinha Gran<strong>de</strong> parainaugurar a mais recente fábrica daDistrim 2, empresa da Vangest, que se<strong>de</strong>dica à manufactura <strong>de</strong> peças paraa aeronáutica.PÁGINA 18O mosteiro <strong>de</strong> Alcobaça po<strong>de</strong>ráreceber as cerimónias públicas da presidênciaportuguesa da União Europeia,a partir <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2007. Os contactospartiram da euro<strong>de</strong>putada socialistaAna Gomes.PÁGINA 8●O Mito dos Jesuítas IDas origens ao Marques <strong>de</strong> PombalJosé Eduardo Franco

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!