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tratamento superficial triplo com emulsão modificada por polímero

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DER/PR ES-P 29/053 DEFINIÇÃO3.1 Tratamento <strong>superficial</strong> <strong>triplo</strong> <strong>com</strong> emulsão <strong>modificada</strong> <strong>com</strong> polímero: é a camada derevestimento do pavimento constituída <strong>por</strong> três camadas sucessivas de agregados minerais,aplicando-se sobre cada uma delas, de forma direta ou mista, ligante asfáltico modificado <strong>por</strong>polímero do tipo SBS ou SBR, sobre superfície previamente preparada.a) Na aplicação de ligante na forma direta, este é aplicado sobre a camada de agregadoespalhado.b) Na aplicação de ligante na forma mista, este é aplicado antes (sob) e depois (sobre) acamada de agregado espalhado.4 CONDIÇÕES GERAIS4.1 O <strong>tratamento</strong> <strong>superficial</strong> <strong>triplo</strong> <strong>com</strong> emulsão <strong>modificada</strong> <strong>com</strong> polímero pode serempregado <strong>com</strong>o camada de revestimento e/ou <strong>com</strong>o camada rejuvenescedora de pavimentoasfáltico em serviços de conservação preventiva periódica conforme definido no Manual deReabilitação de Pavimentos Asfálticos do DNIT, edição 1998.4.2 Não é permitida a execução dos serviços, objeto desta especificação:a) sem o preparo prévio da superfície, caracterizado <strong>por</strong> sua limpeza e reparaçãopreliminar, se necessário, <strong>com</strong>posta de serviços de selagem de trincas e/ou remendossuperficiais e/ou remendos profundos e/ou fresagem e/ou reperfilagem <strong>com</strong> CBUQ epintura de ligação;b) sem a implantação prévia da sinalização da obra, conforme Normas de Segurança paraTrabalhos em Rodovias do DER/PR;c) sem o devido licenciamento/autorização ambiental conforme Manual de InstruçõesAmbientais para Obras Rodoviárias do DER/PR;d) sem a aprovação prévia pelo DER/PR, do projeto de dosagem;e) quando a temperatura ambiente for igual ou inferior a 10°C;f) em dias de chuva.4.3 Todo carregamento de emulsão asfáltica <strong>modificada</strong> <strong>por</strong> polímero que chegar à obradeve apresentar certificado de análise, além de trazer indicação clara da procedência, do tipo,da quantidade do seu conteúdo e da distância de trans<strong>por</strong>te entre a refinaria ou fábrica e ocanteiro de serviço.3/3


DER/PR ES-P 29/05Quadro 2Emulsão asfáltica polimerizada <strong>por</strong> SBREnsaioCaracterísticaExigênciaMínima MáximaDNER-ME 004/94 Viscosidade Saybolt Furol, 25ºC, s 20 100DNER-ME 006/94 Sedimentação, 5 dias, % em peso - 5DNER-ME 005/94 Peneiramento, retido peneira 0,84 mm, % em peso - 0,10DNER-ME 002/98 Carga de partícula Positiva -NBR 6568 Resíduo de emulsão <strong>por</strong> destilação, % em peso 62 -Ensaios sobre o resíduoDNER-ME 003/94 - penetração, 100 g, 5 s, 25ºC, 0,1 mm 50 100NBR 6560 - ponto de amolecimento, ºC 55 -ASTM-D 2170 - viscosidade cinemática, 135ºC, Cst 550 -DNER-ME 382/99 - recuperação elástica, 20 cm, 25ºC, % 60 -NBR 6293 - ductilidade, 25ºC, cm/min, cm 60 -5.1.2 Melhorador de adesividadea) Deve ser utilizado quando se constatar a necessidade de melhorar a adesividade do par“ligante asfáltico – agregado”.b) A quantidade deve ser definida em projeto, devendo ser mantidas as propriedades domelhorador de adesividade após sua adição ao ligante asfáltico e circulação noequipamento espargidor, na temperatura normal de aplicação.5.1.3 Agregados: os agregados utilizados podem ser constituídos <strong>por</strong> rocha sã ou seixorolado, britados. O emprego de outros materiais é abordado no Manual de Execução doDER/PR. Em qualquer caso, devem ser atendidas as condições gerais, a seguir relacionadas,para o agregado empregado.a) Devem ser constituídos <strong>por</strong> fragmentos duros, limpos e duráveis, livres de partículaslamelares ou alongadas, macias ou de fácil desintegração e de outras substâncias oucontaminações prejudiciais.b) Na <strong>com</strong>posição dos <strong>tratamento</strong>s devem ser utilizados agregados de mesma natureza.Alternativas são abordadas no Manual de Execução.c) Os agregados não devem possuir mais do que um <strong>por</strong> cento passando na peneira n.º200, em peneiramento efetuado <strong>por</strong> lavagem do agregado.d) A percentagem de desgaste no ensaio de abrasão Los Angeles (DNER-ME 35/98) nãodeve ser superior a 40%.e) Quando submetidos à avaliação da durabilidade <strong>com</strong> solução de sulfato de sódio, emcinco ciclos, pelo método DNER-ME 89/94, os agregados utilizados devem apresentarperdas iguais ou inferiores a 12%.5/5


DER/PR ES-P 29/05f) Quando o agregado for obtido <strong>por</strong> britagem de seixos rolados, ao menos 95% dosfragmentos retidos na peneira n.º 4, em peso, devem apresentar uma ou mais facesresultantes de fratura.g) Para os agregados retidos na peneira n.º 4, a percentagem de grãos de formadefeituosa, obtida no ensaio de lamelaridade descrito no Manual de Execução, nãopode ser superior a 20%.h) A graduação dos agregados deve atender às seguintes condições:h.1) em cada camada, o tamanho dos agregados deve ser o mais uniforme possível(condição homométrica), isto é, os agregados devem tender a um só tamanho. Osagregados assim considerados são definidos pela relação:d / Donde:d (tamanho mínimo efetivo) – é o tamanho em milímetros, obtido a partir da curvagranulométrica e que corresponde a:25% passando, em peso, para VDM ≤ 2.000 ou,15% passando, em peso, para VDM > 2.000D (tamanho máximo efetivo) – é o tamanho em milímetros, obtido a partir dacurva granulométrica e que corresponde a:80% passando, em peso, para VDM ≤ 2.000 ou,90% passando, em peso, para VDM > 2.000A relação d / D deve ser:≥ 0,65 para VDM > 2.000≥ 0,50 para VDM ≤ 2.000Para maiores esclarecimentos, re<strong>por</strong>tar-se ao Manual de Execução do DER/PR.h.2) nos <strong>tratamento</strong> múltiplos, o tamanho relativo do agregado, nas várias camadas,deve ser escolhido de forma tal que o tamanho médio (D + d) / 2, doagregado de cada camada, seja aproximadamente a metade do correspondentetamanho médio da camada imediatamente inferior. Estas duas condições tem oobjetivo de promover um bom travamento entre as camadas, pro<strong>por</strong>cionando aos<strong>tratamento</strong>s superficiais maior durabilidade e menor consumo de materiais.6/6


DER/PR ES-P 29/05i) Atendendo as condições de “h.1” e “h.2”, são indicadas as faixas granulométricas aseguir:Peneira de malhaquadradaABNTAbertura,mmPercentagem passando, em pesoTriplo I-4 Triplo I-5 Triplo I-6 Triplo I-71 a cam. 2 a cam. 3 a cam. 1 a cam. 2 a cam. 3 a cam. 1 a cam. 2 a cam. 3 a cam. 1 a cam. 2 a cam. 3 a cam.1 1/2" 38,1 - - - - - - - - - - - -1" 25,4 - - - 100 - - - - - 100 - -7/8" 22,2 - - - - - - 100 - - - - -3/4" 19,1 100 - - 90-100 - - - - - - - -5/8" 15,9 90-100 - - - - - - - - - - -1/2" 12,7 - - - 20-45 100 - 0-30 100 - 0-20 100 -3/8" 9,5 20-50 100 - 0-10 90-100 - 0-5 90-100 100 0-5 - 100n o 4 4,8 0-10 65-85 100 0-5 20-55 100 - 10-40 85-100 - 0-10 75-100n o 8 2,4 - - 45-85 - - - - - - - - 0-10n o 10 2,0 - 0-10 20-35 - 0-10 15-35 - 0-15 10-35 - - -n o 16 1,2 - - 0-12 - - - - - - - - -n o 20 0,84 - - - - - - - - - - - -n o 40 0,42 - - 0-8 - - 0-5 - - 0-5 - - -n o 50 0,30 - - - - - - - - - - - -n o 200 0,074 0-1 0-1 0-1 0-1 0-1 0-1 0-1 0-1 0-1 0-1 0-1 0-15.2 Dosagem5.2.1 A partir da seleção da <strong>com</strong>posição granulométrica desejada e do respectivo ligante, adosagem deve ser efetuada em laboratório, pela metodologia descrita no Manual de Execuçãodo DER/PR (método do Engº Johannes Larsen).5.2.2 A critério exclusivo do DER/PR, nos casos em que a superfície da camada a revestirnão apresentar boas características de aderência <strong>com</strong> os agregados da primeira camada, éaplicado banho de emulsão, na taxa de 0,5 l/m², anteriormente à aplicação da primeira camadade agregado; essa taxa não deve ser deduzida da quantidade total prevista em projeto, no casodos <strong>tratamento</strong>s múltiplos, salvo expressa autorização do DER/PR. A respeito do assunto,observar o contido no Manual de Execução.5.2.3 Taxas de aplicação de agregados e de ligante asfáltico: As taxas de aplicação deagregados e de ligante asfáltico são definidas no projeto de dosagem. Usualmente, o consumonecessário encontra-se nos intervalos:Tipo do <strong>tratamento</strong><strong>superficial</strong>Emulsão asfálticaRR-1C ou RR-2C <strong>com</strong> 3% SBS ou 3% SBR(l/m²)Agregados(kg/m²)TST I-4 3,0 – 3,6 25 – 30TST I-5 3,5 – 4,0 30 – 40TST I-6 4,0 – 4,5 40 – 50TST I-7 4,5 – 5,0 45 – 557/7


DER/PR ES-P 29/055.3 Equipamento5.3.1 Todo o equipamento, antes do início da execução da obra, deve ser cuidadosamenteexaminado e aprovado pelo DER/PR, sem o que não é dada a autorização para o início daexecução dos serviços.5.3.2 É obrigatório, para o início dos trabalhos, que o canteiro de serviço esteja instalado,contando no mínimo <strong>com</strong> as quantidades de equipamentos indicadas em projeto, classificadosem:a) área conveniente para estocagem dos diversos tipos de agregados, <strong>com</strong> o objetivo deimpedir mistura entre eles, bem <strong>com</strong>o protegê-los de poeira ou partículas lançadas pelotráfego de estradas próximas;b) depósitos de material asfáltico, que permitam o aquecimento de maneira uniforme esem riscos de oxidação e que tenham capacidade <strong>com</strong>patível <strong>com</strong> o consumo da obra;c) equipamento espargidor de material asfáltico, equipado <strong>com</strong> bomba reguladora depressão e sistema <strong>com</strong>pleto e adequado de aquecimento, capaz de aplicar o material emquantidade e temperatura uniformes. As barras de distribuição devem ser de circulaçãoplena, <strong>com</strong> ajuste vertical e largura variável. Deve ser equipado ainda <strong>com</strong> tacômetro,termômetros, medidor de volume e dispositivo de aplicação manual para pequenascorreções;d) distribuidor de agregados rebocável ou automotriz, capaz de pro<strong>por</strong>cionar distribuiçãohomogênea dos agregados;e) rolo de pneus autopropulsor, de pressão regulável;f) rolo <strong>com</strong>pactador tipo tandem;g) <strong>com</strong>pressor de ar, <strong>com</strong> potência suficiente para promover, <strong>por</strong> jateamento, a perfeitalimpeza da superfície a revestir, antes do início do <strong>tratamento</strong> <strong>superficial</strong>;h) caminhões basculantes;i) pá-carregadeira ou retro-escavadeira;j) caminhão irrigador, equipado <strong>com</strong> moto-bomba;k) vassouras mecânicas ou manuais;l) dispositivos que permitam manter constante a altura da barra espargidora em relação àsuperfície de espargimento;m) vassouras de arrasto ou dispositivos similares, para corrigir possíveis falhas dedistribuição dos agregados;n) ferramenta apropriada para possibilitar a colocação de qualquer bico espargidor noângulo correto formado entre a fresta do bico e a barra espargidora;8/8


DER/PR ES-P 29/05o) outras ferramentas, tais <strong>com</strong>o: pás, enxadas, ancinhos, garfos, rastelos e demais.5.4 Execução5.4.1 A responsabilidade civil e ético-profissional pela qualidade, solidez e segurança daobra ou do serviço é da executante.5.4.2 Para a perfeita execução e bom a<strong>com</strong>panhamento e fiscalização do serviço, sãodefinidos no documento “Informações e Re<strong>com</strong>endações de Ordem Geral”, procedimentos aserem obedecidos pela executante e pelo DER/PR, relativos à execução prévia e obrigatóriade segmento experimental.5.4.3 Após as verificações realizadas no segmento experimental, <strong>com</strong>provando-se suaaceitação <strong>por</strong> atender o projeto de dosagem e valores e limites definidos nesta especificação,deve ser emitido Relatório do Segmento Experimental <strong>com</strong> as observações pertinentes feitaspelo DER/PR, as quais devem ser obedecidas em toda a fase de execução deste serviço pelaexecutante.5.4.4 No caso de rejeição dos serviços do segmento experimental, exclusivamente <strong>por</strong>condições granulométricas, taxas de aplicação, espessura, tempo necessário para rompimento,tempo de cura e liberação ao tráfego, não há necessidade de remover, mas de promovereventuais ajustes necessários através de nova calibração e/ou novo projeto de dosagem, eexecução de <strong>tratamento</strong> <strong>superficial</strong> <strong>triplo</strong> <strong>com</strong> emulsão <strong>modificada</strong> <strong>por</strong> polímero sobre asuperfície do segmento experimental originalmente executado.5.4.5 No caso de rejeição dos serviços do segmento experimental <strong>por</strong> desempenhoinsatisfatório resultante do mau travamento, cobertura asfáltica insuficiente, perdasignificativa de agregado de uma ou mais camadas, a solução indicada é a de remover erefazer a etapa não aceita.5.4.6 A continuidade dos serviços, depois de autorizado pelo DER/PR, deve obedecer aoprocedimento construtivo indicado no segmento experimental aceito, conforme relatóriodescrito em 5.4.3.5.4.7 Sobre a pista, convenientemente demarcada, é iniciado o serviço <strong>com</strong> a distribuiçãoda primeira camada de agregados, <strong>com</strong> o equipamento aceito pelo DER/PR, na taxaespecificada no projeto.5.4.8 Após a aplicação dos agregados, verifica-se cuidadosamente a homogeneidade deespalhamento, promovendo-se a correção das falhas eventuais, tanto de falta quanto deexcesso de material.5.4.9 Na seqüência, procede-se à rolagem da camada, <strong>com</strong> a utilização apenas do rolopneumático, variando-se a pressão, <strong>com</strong> número de coberturas suficiente para pro<strong>por</strong>cionar aperfeita a<strong>com</strong>odação do agregado, sem causar danos à superfície a revestir.5.4.10 A <strong>com</strong>pressão do agregado deve <strong>com</strong>eçar pelos bordos e progredir para o eixo, nostrechos em tangente e, nas curvas, deve progredir sempre do bordo mais baixo para o bordo9/9


DER/PR ES-P 29/05mais alto, sendo que cada passagem do rolo de pneus tem que recobrir, pelo menos, a metadeda largura anteriormente rolada.5.4.11 A operação seguinte consiste na primeira aplicação direta de ligante asfáltico, demodo uniforme, na taxa especificada no projeto e em temperatura que pro<strong>por</strong>cioneviscosidade de aplicação no intervalo de 20 a 100 segundos, “Saybolt – Furol” (NBR14491).5.4.12 Após a aplicação do ligante, verifica-se cuidadosamente a homogeneidade damesma, promovendo-se a correção das falhas eventuais. As correções de falta de ligante sãoprocedidas pelo equipamento manual do espargidor, <strong>com</strong> cuidado para evitar excessos. Oexcesso de ligante, se considerado nocivo e não <strong>com</strong>pensável, deve ser removido.5.4.13 As operações de aplicação de agregados e ligante, para as 2ª e 3ª camadas sãorepetidas, <strong>com</strong> as re<strong>com</strong>endações, condições gerais e específicas já descritas, observadasainda, as seguintes condições:a) a rolagem da 2ª camada de agregados é iniciada <strong>com</strong> o rolo pneumático, variando-se apressão e <strong>com</strong>plementando-se a mesma <strong>com</strong> uma passagem do rolo liso tipo tandem,observados em ambos processos de <strong>com</strong>pactação os procedimentos descritos em5.4.10, quanto ao recobrimento e alinhamento horizontal (tangente ou curva);b) a <strong>com</strong>pressão sobre o agregado da 3ª camada é feita <strong>com</strong> a utilização do rolo depneumáticos e, após a aplicação do ligante e o tempo mínimo de cura indicado emprojeto, é dada a conformação final da superfície através de rolagem <strong>com</strong> o rolo tipotandem (de uma a duas passadas <strong>com</strong> sobreposição ou recobrimento).5.4.14 A aplicação dos agregados sobre a emulsão asfáltica, deve ser imediata ao seuespargimento.5.4.15 O esquema de espargimento adotado deve pro<strong>por</strong>cionar recobrimento <strong>triplo</strong>, em toda alargura da camada. Especial atenção deve ser conferida às regiões anexas ao eixo e bordos, deforma a evitar, nesse locais, a falta ou o excesso relativos de ligante. A respeito do assunto,observar o contido no Manual de Execução do DER/PR.5.4.16 Pequenas correções de ligante e agregados podem ser necessárias, caso sejamconstatadas falhas nas inspeções visuais, efetuadas em cada aplicação.5.4.17 Não deve haver coincidência entre as juntas transversais de duas camadas sucessivas,devendo-se prever uma defasagem de, pelo menos, dois metros entre elas.5.4.18 Para evitar excesso de ligante na junta transversal, é colocada sobre a superfície dacamada anterior, uma faixa de papel adequado, <strong>com</strong> largura mínima de 0,80 m.5.4.19 Deve ser evitada a coincidência das juntas longitudinais para cada aplicação deligante.5.4.20 A aplicação de ligante, na largura da camada, deve ser feita <strong>com</strong> o menor númeropossível de passagens do equipamento espargidor.10/10


DER/PR ES-P 29/055.4.21 Durante a operação de espalhamento dos agregados, deve ser evitada a aplicação emexcesso, já que sua correção é mais difícil do que a adição de material faltante.5.4.22 As aplicações, <strong>por</strong> camada, devem ser feitas de modo a permitir a <strong>com</strong>pensação deeventuais diferenças, nas aplicações subseqüentes. A respeito do assunto, observar o contidono Manual de Execução do DER/PR.5.4.23 Não é permitido o tráfego quando da aplicação do ligante asfáltico ou do agregado.5.4.24 O tráfego somente é liberado após a conformação final da superfície conformedescrito em 5.4.13 “b”, de maneira controlada <strong>por</strong> um período mínimo de 48 horas.6 MANEJO AMBIENTAL6.1 Para execução de revestimento asfáltico do tipo <strong>tratamento</strong> <strong>superficial</strong> <strong>triplo</strong> <strong>com</strong>emulsão <strong>modificada</strong> <strong>por</strong> polímero, são necessários trabalhos envolvendo a utilização deemulsão asfáltica <strong>modificada</strong> e agregados.6.2 Os cuidados a serem observados para fins de preservação do meio ambienteenvolvem a produção e aplicação de agregados e o estoque de ligante asfáltico.6.3 Agregados: no decorrer do processo de obtenção de agregados de pedreiras, devemser considerados os cuidados principais a seguir descritos.a) A brita somente é aceita após apresentação da licença ambiental de operação dapedreira cuja cópia da licença deve ser arquivada junto ao Livro de Registro deOcorrências da obra.b) Exigir a documentação atestando a regularidade das instalações da pedreira, assim<strong>com</strong>o sua operação, junto ao órgão ambiental <strong>com</strong>petente, caso os agregados sejamfornecidos <strong>por</strong> terceiros.c) Evitar a localização da pedreira e das instalações de britagem em área de preservaçãoambiental.d) Planejar adequadamente a exploração da pedreira de modo a minimizar os danosinevitáveis durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental, após a retiradade todos os materiais e equipamentos.e) Impedir queimadas <strong>com</strong>o forma de desmatamento.f) Construir junto às instalações de britagem, bacias de sedimentação para retenção do póde pedra eventualmente produzido em excesso ou <strong>por</strong> lavagem da brita, evitando seucarreamento para cursos d’água.6.4 Emulsão asfáltica <strong>modificada</strong> <strong>por</strong> polímeroa) Instalar os depósitos em locais afastados de cursos d’água.11/11


DER/PR ES-P 29/05b) Vedar o refugo de materiais usados à beira da estrada ou em outros locais onde possamcausar prejuízos ambientais.6.5 Quanto à instalaçãoa) Atribuir à contratante responsabilidade pela obtenção da licença de instalação eoperação do empreendimento.b) Atribuir à executante responsabilidade pela obtenção da licença de instalação paracanteiro de obra, depósitos e pedreira industrial, quando for o caso.c) Recuperar a área afetada pelas operações de construção e execução, mediante aremoção dos depósitos e a limpeza do canteiro de obras.6.6 Operaçãoa) Dotar os silos de estocagem de agregados de proteções laterais e cobertura, para evitara dispersão das emissões fugitivas durante a operação de carregamento.b) Manter em boas condições de operação todos os equipamentos de processo e decontrole.6.7 Além destes procedimentos, devem ser atendidas, no que couber, as re<strong>com</strong>endaçõesdo Manual de Instruções Ambientais para Obras Rodoviárias do DER/PR.7 CONTROLE INTERNO DE QUALIDADE7.1 Compete à executante a realização de testes e ensaios que demonstrem a seleçãoadequada dos insumos e a realização do serviço de boa qualidade e em conformidade <strong>com</strong>esta especificação.7.2 As quantidades de ensaios para controle interno de execução, referem-se àsquantidades mínimas aceitáveis, podendo a critério do DER/PR ou da executante, seremampliados para garantia da qualidade da obra.7.3 O controle interno de qualidade do material consta, no mínimo, dos ensaiosapresentados nos Quadros 3 e 4.Quadro 3Emulsão asfáltica <strong>modificada</strong> <strong>por</strong> polímeroQuantidadeDescriçãoa) Para todo carregamento que chegar à obra:01 Ensaio de viscosidade Saybolt – Furol01 Ensaio do resíduo de destilação01 Ensaio de peneiramento01 Ensaio de recuperação elástica a 25°C, no resíduo da emulsãob) Para cada 500 t01 Ensaio de sedimentação01 Ensaio do resíduo de destilação01 Ensaio de penetração a 25°C, d/mm01 Ensaio do ponto de amolecimento <strong>por</strong> anel e bola12/12


DER/PR ES-P 29/05Quadro 4QuantidadeAgregadosDescriçãoa) No início da obra e sempre que forem observadas variações na natureza do agregado, são realizados os seguintesensaios:01 Ensaio de durabilidade01 Ensaio de abrasão Los Angeles01 Ensaio de adesividadeb) Para cada 2.000 m² de pista:02 Ensaio de granulometria de cada agregadoc) Para cada 10.000 m² de pista:01 Ensaio de lamelaridaded) Para cada 50.000 m² de pista:01 Ensaio de abrasão “Los Angeles”01 Ensaio de adesividade7.4 Controle interno da execução7.4.1 Controle da aplicação do agregado mineral: a determinação da taxa de agregado emkg/m², <strong>por</strong> camada, é no mínimo, uma para cada faixa de espalhamento, e no máximo, umapara cada 700 m². A metodologia é abordada no Manual de Execução de ServiçosRodoviários do DER/PR.7.4.2 Controle da aplicação do ligante asfálticoa) Execução de um ensaio de determinação do resíduo asfáltico (NBR 6568), para cadacarregamento do equipamento espargidor.b) Elaboração do gráfico viscosidade – temperatura (mínimo três pontos), para todocarregamento que chegar à obra.c) A temperatura do ligante asfáltico deve ser medida no caminhão espargidorimediatamente antes da aplicação, a fim de verificar se satisfaz a temperaturapreconizada.d) A taxa de ligante é determinada em l/m², <strong>por</strong> aplicação, no mínimo, uma para cadafaixa de espalhamento e, no máximo, a cada 700 m² de aplicação. A metodologia édetalhada no Manual de Execução.8 CONTROLE EXTERNO DE QUALIDADE – DA CONTRATANTE8.1 Compete ao DER/PR a realização aleatória de testes e ensaios que <strong>com</strong>provem osresultados obtidos pela executante, bem <strong>com</strong>o, formar juízo quanto à aceitação ou rejeição doserviço em epígrafe.13/13


DER/PR ES-P 29/058.2 O controle externo de qualidade é executado através de coleta aleatória de amostras,<strong>por</strong> ensaios e determinações previstas no item 7, cuja quantidade mensal mínima correspondepelo menos a 10% dos ensaios e determinações realizadas pela executante no mesmo período.8.3 Verificação final da qualidade8.3.1 Alinhamentos: a verificação dos alinhamentos do eixo e bordos, nas diversas seçõescorrespondentes às estacas da locação, é feita à trena.8.3.2 Acabamento e segurançaa) O acabamento da superfície deve ser verificado, em todas as faixas de tráfego, <strong>por</strong>“aparelhos medidores de irregularidade tipo resposta”, devidamente calibrados(DNER-PRO 164/94 e DNER-PRO 182/94), ou <strong>por</strong> sistemas a laser, desde quedevidamente aceitos e aprovados pelo DER/PR. Os resultados de irregularidadelongitudinal devem ser integrados a lances de 200 m.b) A macrotextura é avaliada, à razão de uma determinação a cada 500 m de faixa, peloensaio de mancha de areia (NF P-38). Opcionalmente, os ensaios de mancha de areiapodem ser substituídos, a critério do DER/PR, <strong>por</strong> medições a laser, em panos de 20 msituados a cada 500 m de faixa.9 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO9.1 Todos os ensaios dos materiais indicados em 7.3 devem atender aos requisitosespecificados em 5.1.9.2 Para controle da taxa de agregado <strong>por</strong> camada (kg/m²), da taxa de ligante <strong>por</strong>aplicação (l/m²) e das taxas totais de agregados e ligante, são especificados valores máximos emínimos, devendo ser verificadas as seguintes condições:0,85 Td c ≤ Xi a ≤ 1,15 Td c (<strong>por</strong> aplicação)0,90 Td t ≤ Xi t ≤ 1,10 Td t (para taxa total)0,92 Td t ≤ X t ≤ 1,08 Td t (para taxa total)Sendo:X t =Σ X i tnOnde:Xi a = valor individual da taxa de aplicação <strong>por</strong> camadaTd c = taxa de dosagem <strong>por</strong> camada ou <strong>por</strong> aplicaçãoXi t = valor individual da taxa total de aplicaçãoTd t = taxa de dosagem total de agregados ou de ligante14/14


DER/PR ES-P 29/05Xtn= Média aritmética da taxa total de agregados ou de ligante= número de determinações9.3 Aceitação do acabamento e das condições de segurança9.3.1 O serviço é aceito, sob o ponto de vista de acabamento e segurança, desde queatendidas as seguintes condições.a) As juntas executadas apresentem-se homogêneas, em relação ao conjunto da mistura,isentas de desníveis e saliências indesejáveis.b) A superfície apresente-se desempenada, não ocorrendo marcas indesejáveis doequipamento de <strong>com</strong>pressão.c) Os valores do índice internacional de irregularidade (IRI) sejam no máximo 2,8 m/kmpara valores individuais e 2,5 m/km para análises estatísticas.d) Os valores da altura de areia (HS) obtidos <strong>com</strong> o ensaio de mancha de areia sejam HS≥ 0,40 mm para valores individuais e 0,40 mm ≤ HS ≤ 1,20 mm para análisesestatísticas.9.3.2 No caso de trechos rodoviários que recebam soluções de conservação preventivaperiódica, conforme definido no Manual de Reabilitação de Pavimentos Asfálticos do DNIT,edição 1998, os valores admissíveis do Índice Internacional de Irregularidade – IRI são nomáximo igual a 4,0 m/km para valores individuais e 3,5 m/km para análises estatísticas.9.4 Condições de conformidade e não-conformidade9.4.1 Todos os ensaios de controle e determinações devem cumprir condições gerais eespecíficas desta especificação, e estar de acordo <strong>com</strong> os critérios a seguir descritos.a) Quando especificada uma faixa de valores mínimos e máximos devem ser verificadasas seguintes condições:X – ks < valor mínimo especificado ou X + ks > valor máximo de projeto: não conformidade;X – ks ≥ valor mínimo especificado ou X + ks ≤ valor máximo de projeto: conformidade;Sendo:XΣxi=ns =Σ( x − X )in −12Onde:x i = valores individuaisX = média da amostras = desvio padrãok = adotado o valor 1,25n = número de determinações, no mínimo 915/15


DER/PR ES-P 29/05b) Quando especificado um valor mínimo a ser atingido, devem ser verificadas asseguintes condições:Se X – ks < valor mínimo especificado: não conformidade;Se X – ks ≥ valor mínimo especificado: conformidade.c) Quando especificado um valor máximo a ser atingido, devem ser verificadas asseguintes condições:Se X + ks > valor máximo especificado: não conformidade;Se X + ks ≤ valor máximo especificado: conformidade.9.4.2 Os serviços só devem ser aceitos se atenderem às prescrições desta especificação.9.4.3 Todo serviço incorreto ou mal executado deve ser corrigido.9.4.4 Qualquer serviço só deve ser aceito se as correções executadas colocarem-no emconformidade <strong>com</strong> o disposto nesta especificação; caso contrário é rejeitado.10 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO10.1 Os serviços aceitos são medidos pela determinação da área executada, expressa emmetros quadrados.11 CRITÉRIOS DE PAGAMENTO11.1 Os serviços aceitos e medidos só são atestados <strong>com</strong>o parcela adimplente, para efeitode pagamento, se juntamente <strong>com</strong> a medição de referência, estiver apenso o relatório <strong>com</strong> osresultados dos controles e de aceitação.11.2 O pagamento é efetuado, após a aceitação e a medição dos serviços executados, <strong>com</strong>base nos preços unitários contratuais, os quais representam a <strong>com</strong>pensação integral para todasas operações, trans<strong>por</strong>tes, materiais, perdas, mão-de-obra, equipamentos, controle dequalidade, encargos e eventuais necessários à <strong>com</strong>pleta execução dos serviços.11.3 O preço unitário está sujeito à nova <strong>com</strong>posição, baseada no traço aprovado peloDER/PR.16/16

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