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Revista Espírita (FEB) - 1860 - Autores Espíritas Clássicos

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REVISTA ESPÍRITAdiabo com cores róseas, para despertar em todas as mulheres avontade de o conhecer.Terá o P. Bresciani examinado bem a questão? Terápesado o alcance de todas as suas palavras? Que nos permita adúvida. Quando ele diz: Que são essas respostas de pessoas mortas eenterradas? Quem lhes faz ver um futuro que não existe?, nós nosperguntamos se foi um cristão ou um materialista que escreveusemelhantes coisas, embora o materialista falasse dos mortos commais respeito. – Quem os faz proferir essas blasfêmias contra Deus?Mas onde estão essas blasfêmias? O autor, que atribui tudo aodiabo, as supôs; saberia, ao contrário, que a confiança mais ilimitadana bondade infinita de Deus é a base do Espiritismo; que tudo nelese faz em nome de Deus; que os Espíritos mais perversos nãofalam dele senão com temor e respeito, e os bons com amor. Quehá nisso de blasfematório? – Mas o que pensar dessas palavras:Temos a pretensão de dotar a Natureza de forças que ela não tem, nempode ter; nossos velhos, mais sábios, as tratavam, muito ingenuamente, defeitiçaria. Assim, é mais sábio atribuir os fenômenos da Natureza aodiabo do que a Deus. Enquanto proclamamos o poder infinito doCriador, o P. Bresciani lhe impõe limites; a Natureza, que resume aobra divina, não tem, e não pode ter, outras forças além das queconhecemos. Quanto às que poderiam ser descobertas, é mais sábioatribuí-las ao diabo que, assim, seria mais poderoso do que Deus.Há necessidade de indagar de que lado está a blasfêmia ou o maiorrespeito ao Ser Supremo? – Enfim, o diabo toma todas asaparências: Na verdade, não é muito gentil? Veste-se à americana, àinglesa, à parisiense; é realmente amável, sob a barba e o bigode fino dositalianos e seria muito desajeitado se não se revestisse de uma distinçãoirreprochável. Não sabemos se os senhores italianos sentir-se-ãoenvaidecidos por serem tomados como diabos de luvas amarelas.Quem são essas belas senhoras, que fazem coqueluche desses gentisdemônios e que, ante o caridoso aviso de que há nisso algo denebuloso, vos riem no rosto, exclamando: Que diacho! Não sou umaimbecil! Se é uma figura tomada pela realidade, perguntaremos emque mundo elas se servem de tão belas expressões. Lamentamos84

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