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Revista Espírita (FEB) - 1860 - Autores Espíritas Clássicos

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FEVEREIRO DE <strong>1860</strong>como médiuns, só escrevem prosa, apesar de seu desejo. O mesmose dá com o desenho, a música, etc. Também há os que, semconhecimentos científicos próprios, têm uma aptidão todaparticular para receber comunicações científicas; outros, paraestudos históricos; outros servem mais facilmente de intérpretesaos Espíritos moralistas. Numa palavra, seja qual for a flexibilidadedo médium, as comunicações que recebe com mais facilidade têmgeralmente um sinete especial. Alguns, até, não saem de um certocírculo de idéias e, quando dele se afastam, só obtêm comunicaçõesincompletas, lacônicas e freqüentemente falsas. Excetuando-se ascausas de aptidão, os Espíritos ainda se comunicam, com maior oumenor boa vontade, por tal ou qual intermediário, conforme assuas simpatias. Assim, considerando-se a mesma igualdade deaptidões, o mesmo Espírito será muito mais explícito através decertos médiuns, pelo simples fato de que esses lhes convêm melhor.Portanto, incorreríamos em erro se, pelo simples fatode termos um bom médium à mão, que escrevesse com facilidade,pudéssemos, por seu intermédio, obter boas comunicações detodos os gêneros. A primeira condição para obter-se boascomunicações é, sem contradita, assegurar-se da fonte de ondeemanam, isto é, das qualidades do Espírito que as transmite; masnão é menos importante levar em conta as qualidades doinstrumento oferecido ao Espírito. É necessário, pois, estudar anatureza do médium, como se estuda a do Espírito, pois aí estão osdois elementos essenciais para se obter resultados satisfatórios. Háum terceiro que desempenha um papel igualmente importante: aintenção, o pensamento íntimo, o sentimento mais ou menoslouvável de quem interroga; e isto se concebe. Para que umacomunicação seja boa, é preciso que emane de um Espírito bom;para que esse Espírito bom possa transmiti-la, é necessário um bominstrumento; para que a queira transmitir, é preciso que o objetivolhe convenha. Lendo o pensamento, o Espírito julga se a perguntaque lhe é feita merece uma resposta séria e se a pessoa que a dirige77

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