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Revista Espírita (FEB) - 1860 - Autores Espíritas Clássicos

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REVISTA ESPÍRITA76Médiuns EspeciaisA experiência prova diariamente quanto são numerosasas variedades da faculdade mediúnica, mas também nos prova queos diversos matizes dessa faculdade são devidos a aptidõesespeciais ainda não definidas, abstração feita das qualidades e dosconhecimentos do Espírito que se manifesta.A natureza das comunicações é sempre relativa ànatureza do Espírito e traz o cunho de sua elevação ou de suainferioridade, de seu saber ou de sua ignorância. Mas,considerando-se o mesmo mérito, do ponto de vista hierárquico,nele há, incontestavelmente, uma propensão para ocupar-se de umacoisa, em vez de outra. Os Espíritos batedores, por exemplo, quasenão saem das manifestações físicas. Entre os que dãomanifestações inteligentes, há Espíritos poetas, músicos,desenhistas, moralistas, sábios, médicos, etc. Falamos de Espíritosde uma ordem média, porquanto, chegados a um certo grau, asaptidões se confundem na unidade da perfeição. Mas, ao lado daaptidão do Espírito, há também a do médium que, para o primeiro,é um instrumento mais ou menos cômodo, mais ou menos flexível,e no qual descobre qualidades particulares que não podemosapreciar.Façamos uma comparação: Um músico muito hábiltem em mãos vários violinos; para o vulgo, são todos bons, masentre os quais o artista consumado faz uma grande diferença. Captamatizes de extrema delicadeza, que o levam a escolher uns e rejeitaroutros, matizes que compreende por intuição, mas que é incapaz dedefinir. O mesmo se dá em relação aos médiuns: para idênticasqualidades na força mediúnica, o Espírito dará preferência a este ouàquele, conforme o gênero de comunicação que queira dar. Assim,por exemplo, vemos pessoas que escrevem, como médiuns, poesiasadmiráveis, embora em condições ordinárias jamais tenhamconseguido fazer um verso; outros, ao contrário, são poetas, mas,

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