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Revista Espírita (FEB) - 1860 - Autores Espíritas Clássicos

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D EZEMBRO DE <strong>1860</strong>Todos esses fatos são da mesma ordem, e aquele que admite aintervenção do demônio para girar uma mesa deve recorrer àmesma influência sobrenatural para explicar os atos, que sóocorrem em virtude de nossa vontade e com auxílio de nossosórgãos. Ninguém jamais quis atribuir seriamente os efeitos da vontadesobre os nossos órgãos, por mais misteriosa que seja a essênciadesse fenômeno, a ação de um anjo ou de um demônio. É,entretanto, a essa conseqüência que são levados os que queremvincular a rotação das mesas a uma causa sobre-humana.“Digamos, para terminar esta breve discussão, que arazão proíbe recorrer a uma causa sobrenatural em todas assituações em que uma causa natural pode bastar. Poderíamosinvocar uma causa natural, normal, fisiológica, para explicar omovimento das mesas? Esta é a questão.“Eis, pois, chegado o momento de expor o que nosparece dar conta do fenômeno estudado nesta última parte denosso livro.“A explicação do fato das mesas girantes, consideradana sua maior simplicidade, parece-nos ser fornecida por essesfenômenos cujo nome até aqui variou muito, mas cuja natureza, nofundo, é idêntica, haja vista que, seguidamente, foi chamadahipnotismo com o Dr. Braid, biologismo com o Sr. Philips, sugestãocom o Sr. Carpenter. Lembramos que, em conseqüência da fortetensão cerebral resultante da contemplação de um objeto imóvel,mantido por muito tempo, o cérebro cai num estado particular querecebeu, sucessivamente, os nomes de estado magnético, sono nervosoe estado biológico, nomes diferentes que designam certas variantesparticulares de um estado geralmente idêntico.“Uma vez chegado a esse estado, quer pelos passes deum magnetizador, como se faz desde Mesmer, quer pelacontemplação de um corpo brilhante, como operava Braid, imitadodepois pelo Sr. Philips, e como operam ainda os feiticeiros árabes e541

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