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Revista Espírita (FEB) - 1860 - Autores Espíritas Clássicos

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REVISTA ESPÍRITAmédiuns entre os tibetanos? Que os havia entre os assírios, osgregos e os egípcios? Que todos os princípios fundamentais doEspiritismo se acham na filosofia sânscrita? Assim sendo, é falsoavançar que tais manifestações são inteiramente modernas. Osmodernos nada inventaram a respeito e os espíritas se apóiam naancianidade e na universalidade de sua doutrina, o que deveria tersabido o Sr. Figuier, antes de pretender fazer sobre ele um tratadoex-professo. Nem por isso sua obra deixou de receber as honras daimprensa, que se apressou em homenagear esse campeão das idéiasmaterialistas.Aqui se apresenta uma reflexão cujo alcance nãoescapará a ninguém. Diz-se que nada é tão brutal quanto um fato.Ora, eis um que tem bem o seu valor: é o extraordinário progressodas idéias espíritas, às quais nenhuma imprensa, nem pequena nemgrande, prestou o seu concurso. Quando ela se dignou falar dessespobres imbecis que pensam ter uma alma, e que essa alma, após amorte, ainda se ocupa dos vivos, não foi senão para gritar socorro!contra eles, e os enviar aos manicômios, perspectiva poucoencorajadora para o público ignorante do assunto. O Espiritismonão entoou a trombeta da publicidade; não encheu os jornais deanúncios pomposos. Como é, então, que, sem barulho, semestardalhaço, sem apoio dos que se arvoram em árbitros da opinião,ele se infiltra nas massas e, segundo a graciosa expressão de umcrítico, cujo nome não lembramos, depois de ter infestado as classesesclarecidas, agora penetra nas classes laboriosas? Que nos digam deque maneira, sem a utilização dos meios ordinários de propaganda,pôde a segunda edição de O Livro dos Espíritos esgotar-se emquatro meses? Diz-se que o povo se entusiasma com as coisas maisridículas. Seja; mas a gente se entusiasma com o que diverte, umahistória, um romance. Ora, O Livro dos Espíritos não tem,absolutamente, a pretensão de ser divertido. Não será porque aopinião geral encontra, nessas crenças, algo que desafia à crítica?O Sr. Figuier encontrou a solução do problema: é, dizele, o amor do maravilhoso; e tem razão. Tomemos a palavra536

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