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Revista Espírita (FEB) - 1860 - Autores Espíritas Clássicos

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OUTUBRO DE <strong>1860</strong>presente e futuro; inicialmente olham em torno de si e, porque nãovêem nenhum assunto sobre o qual possam exercer a sua influênciamá, o desespero apodera-se deles, uma vez que o isolamento e ainação são intoleráveis para os Espíritos maus; não levantam oolhar para os lugares habitados pelos Espíritos puros; consideramo que os cerca e logo, sensibilizados pelo abatimento dos Espíritosfracos e punidos, lançam-se a eles como a uma presa, armando-secom a lembrança de suas faltas passadas, incessantemente postasem ação por meio de gestos irrisórios. Não lhes bastando estazombaria, lançam-se sobre a Terra como abutres esfaimados;procuram entre os homens a alma que dará mais fácil acesso às suastentações; delas se apoderam, exaltam-lhe a cobiça, tentamextinguir a sua fé em Deus e, finalmente, quando donos de umaconsciência vêem a presa dominada, espalham o fatal contágiosobre tudo que se aproximar de sua vítima.O Espírito mau que dá vazão à sua raiva é quase feliz;apenas sofre nos momentos em que não age e também naquelesem que o bem triunfa sobre o mal.Entretanto, passam os séculos; o Espírito mau sente-sede súbito invadido pelas trevas. Aperta-se o seu círculo de ação, esua consciência, até então muda, faz-lhe sentir as pontas aceradasdo arrependimento. Inativo, arrastado pelo turbilhão, vaga,sentindo, como diz a Escritura, o pêlo de sua carne se eriçar depavor; em breve um grande vazio se faz nele e ao seu redor;chegado o momento, deve expiar; a reencarnação, ameaçadora, láestá; ele vê, como numa miragem, as provas terríveis que oaguardam; gostaria de recuar, mas avança e, precipitado no abismoescancarado da vida, rola apavorado até que o véu da ignorância lhecai sobre os olhos. Vive, age, é ainda culpado; sente em si umaespécie de lembrança inquietante, de pressentimentos que o fazemtremer, mas não o levam a recuar no caminho do mal. Esgotado deforças e de crimes, vai morrer. Estendido sobre o catre ou sobre oleito – não importa – o homem culpado sente, sob aparente465

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