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Revista Espírita (FEB) - 1860 - Autores Espíritas Clássicos

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OUTUBRO DE <strong>1860</strong>domínio senão sobre os médiuns. Ficai certos de que, estandoem toda parte, os Espíritos agem incessantemente sobre nós,sem o sabermos, quer se seja, ou não, espírita ou médium.A mediunidade não os atrai; ao contrário, fornece-lhes o meiode conhecerem o inimigo, que se trai sempre. Sempre, ouvi bem,e que só abusa dos que se deixam abusar.Isto, senhores, leva-me a completar meu pensamentosobre o que acabo de dizer, a respeito das dissidências quepoderiam surgir entre os diversos grupos, em conseqüência dadiversidade de ensino. Eu disse que, não obstante algumasdivergências, eles poderiam entender-se e devem entender-se, desdeque sejam verdadeiros espíritas. Dei-vos o meio de controlar ovalor das comunicações; agora vos darei o de apreciar a naturezadas influências exercidas sobre cada um. Considerando-se que todainfluência salutar emana de um Espíritos bom, que tudo quanto émau vem de fonte má, que os Espíritos maus são os inimigos daunião e da concórdia, o grupo que for assistido pelo Espírito domal será aquele que lançar a pedra sobre o outro e não lhe estendera mão. Quanto a mim, senhores, eu vos considero a todos comoirmãos, quer estejais com a verdade, quer com o erro. Mas vosdeclaro, alto e bom som, que estarei de corpo e alma com os quemostrarem mais caridade, mais abnegação. Se houvesse alguns –que Deus não permita! – que alimentassem sentimentos de ódio,inveja, ciúme, eu os lamentaria, porque estariam sob má influência,preferindo acreditar que esses maus pensamentos lhes vêm de umEspírito estranho do que de seu próprio coração. Mas isto só metornaria suspeita a veracidade das comunicações que pudessemreceber, em virtude do princípio de que um Espíritoverdadeiramente bom não poderá sugerir senão bons sentimentos.Terminarei, senhores, esta alocução, por certo já bemlonga, com algumas considerações sobre as causas que devemassegurar o futuro do Espiritismo.449

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