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Revista Espírita (FEB) - 1860 - Autores Espíritas Clássicos

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REVISTA ESPÍRITAOs terceiros, enfim, não se contentam em admirar amoral: praticam-na e aceitam todas as suas conseqüências. Bemconvencidos de que a existência terrena é uma prova passageira,tratam de aproveitar esses curtos instantes para marchar na sendado progresso que lhes traçam os Espíritos, esforçando-se por fazero bem e reprimir suas inclinações más. Suas relações são sempreseguras, porque suas convicções os afastam de todo pensamentodo mal. Em tudo a caridade lhes é regra de conduta. São estes osverdadeiros espíritas, ou melhor,os espíritas-cristãos.Muito bem, senhores! Eu vos digo com satisfação queaqui não encontrei nenhum adepto da primeira categoria. Em partealguma vi se ocuparem do Espiritismo por mera curiosidade, ou seservirem das comunicações para assuntos fúteis. Em toda parte oobjetivo é nobre, as intenções honestas e, a crer no que vejo e noque me dizem, há muitos da terceira categoria. Honra, pois, aosespíritas lioneses, por haverem tão generosamente penetrado essavia progressiva, sem a qual o Espiritismo não teria objetivo! Talexemplo não será perdido; terá suas conseqüências e não foi semrazão, bem o vejo, que outro dia os Espíritos me responderam, porum dos vossos médiuns mais dedicados, conquanto um dos maisobscuros, quando eu lhes exprimia a minha surpresa: “Por que teadmirar? Lyon foi a cidade dos mártires. A fé aqui é viva; ela forneceráapóstolos ao Espiritismo. Se Paris é o cérebro, Lyon será o coração.”A coincidência desta resposta, com a que vos foi dadaprecedentemente, e que o Sr. Guillaume acaba de recordar em suaalocução, tem algo de muito significativo.A rapidez com que a doutrina propagou-se nos últimostempos, apesar da oposição que ainda encontra, ou, talvez, por issomesmo, pode fazer prever-lhe o futuro. Por uma questão deprudência, evitemos tudo quanto possa produzir uma impressãodesagradável e – não digo perder uma causa já assegurada –retardar-lhe o desenvolvimento. Sigamos nisto os conselhos dossábios Espíritos e não esqueçamos que, neste mundo, muitos444

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