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Revista Espírita (FEB) - 1860 - Autores Espíritas Clássicos

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OUTUBRO DE <strong>1860</strong>Seja como for, senhores, a cordialidade do vossoacolhimento para mim será um poderoso estímulo na tarefalaboriosa que empreendi e da qual fiz a razão de minha vida, poisme dá a certeza consoladora de que os homens de coração já nãosão tão raros neste século material, como se comprazem emafirmar. Os sentimentos que em mim fazem nascer essestestemunhos benevolentes são mais bem compreendidos do queexpressos, e o que lhes dá, aos meus olhos, um valor inestimável, éque não têm por móvel nenhuma consideração pessoal. Agradeçovosdo fundo do coração, em nome do Espiritismo e, sobretudo,em nome da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, que ficará felizcom as demonstrações de simpatia com que vos dignais de lhe dar,e orgulhosa de contar em Lyon tão grande número de bons e leaisconfrades. Permiti-me descrever, nalgumas palavras, as impressõesque levo de minha breve passagem entre vós.A primeira coisa que me impressionou foi o número deadeptos. Eu bem sabia que Lyon os contava em grande número,mas estava longe de suspeitar que fosse tão considerável, pois sãocontados às centenas e logo, espero, não se poderá mais contá-los.Mas se Lyon se distingue pelo número, não o faz menos pelaqualidade, o que é ainda melhor. Por toda parte só encontreiespíritas sinceros, que compreendem a doutrina sob seu verdadeiroponto de vista.Há, senhores, três categorias de adeptos: os que selimitam a acreditar na realidade das manifestações e que, antes demais, buscam os fenômenos. Para eles o Espiritismo é uma série defatos mais ou menos interessantes.Os segundos vêem algo mais do que fatos;compreendem o seu alcance filosófico; admiram a moral que deleresulta, mas não a praticam. Para eles a caridade moral é uma belamáxima, e eis tudo.443

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