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Revista Espírita (FEB) - 1860 - Autores Espíritas Clássicos

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REVISTA ESPÍRITAguia senão as estrelas, que muitas vezes lhes faltavam? Que teríeispensado, dizemos nós, de um homem que tivesse vindo dizer:Tenho aqui numa caixinha, não maior que a de bombons, umaagulha pequenina, com a qual os maiores navios podem navegarcom segurança; que indica a rota com qualquer tempo, com aprecisão de um relógio? Ainda uma vez, não combatemos a varinhamágica, e menos ainda o charlatanismo, que dela se apoderou;apenas perguntamos o que haveria de mais sobrenatural se umpequeno pedaço de madeira, em dadas circunstâncias, fosse agitadopor um eflúvio terrestre invisível, como a agulha imantada o é pelacorrente magnética que também não se vê? Será que essa agulhatambém não serve para pesquisar as coisas do mundo físico? Não será elainfluenciada pela presença de uma mina de ferro subterrânea? Omaravilhoso é a idéia fixa do Sr. Figuier; é o seu pesadelo; ele o vêpor toda parte onde haja algo que não compreende. Mas apenas ele,sábio, poderá dizer como germina e se reproduz o menor grão?Qual a força que faz a flor voltar-se para a luz? Quem, na terra, atraias raízes para um terreno propício, mesmo através dos mais rudesobstáculos? Estranha aberração do espírito humano, que pensatudo saber e nada sabe; que despreza maravilhas incontáveis e negaum poder sobre-humano!Estando baseada na existência de Deus, esse podersobre-humano que se exerce numa esfera inacessível; sobre a alma,que sobrevive ao corpo, conservando a sua individualidade e,conseqüentemente sua ação, a religião tem por princípio aquilo queo Sr. Figuier chama de maravilhoso. Se ele se tivesse limitado a dizerque entre os fatos qualificados de maravilhoso uns são ridículos eabsurdos, aos quais a razão faz justiça, nós o aplaudiríamos comtodas a nossas forças; mas não poderíamos concordar com a suaopinião, quando confunde na mesma reprovação o princípio e oabuso do princípio; quando nega a existência de qualquer poderacima da Humanidade. Aliás, essa conclusão é formulada demaneira inequívoca na passagem seguinte:414

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