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Revista Espírita (FEB) - 1860 - Autores Espíritas Clássicos

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REVISTA ESPÍRITAde adivinhação, provam que não o conhecem. Estaria o Sr. Figuiernas condições requeridas para o julgar com imparcialidade? É o quevamos examinar.408Assim começa o Sr. Figuier o seu prefácio:“Em 1854, quando as mesas girantes e falantes,importadas da América, fizeram sua aparição na França,produziram uma impressão que ninguém esqueceu. Muitosespíritos sábios e prudentes ficaram alarmados com essetransbordamento imprevisto da paixão pelo maravilhoso. Nãopodiam compreender semelhante alucinação em pleno século XIX,com uma filosofia avançada e em meio a esse magníficomovimento científico que hoje dirige tudo para o positivo e o útil.”Seu julgamento está decretado: a crença nas mesasgirantes é uma alucinação. Como o Sr. Figuier é um homempositivo, deve-se pensar que antes de publicar seu livro, viu tudo,tudo estudou, aprofundou tudo; numa palavra, que fala comconhecimento de causa. Se assim não fosse, cairia no erro dos Srs.Schiff e Jobert (de Lamballe) com a sua teoria do músculoestalante. (ver a <strong>Revista</strong> do mês de junho de 1859). Entretanto,sabemos que há um mês apenas ele assistiu a uma sessão, ondeprovou que ignorava os mais elementares princípios doEspiritismo. Considerar-se-á suficientemente esclarecido porqueassistiu a uma sessão? Por certo não duvidamos da sua perspicácia,mas, por maior seja ela, não podemos admitir que ele possaconhecer e, sobretudo, compreender o Espiritismo numa sessão,como não aprendeu a Física numa única lição. Se o Sr. Figuierpudesse fazê-lo, tomaríamos o fato como um dos maismaravilhosos. Quando ele tiver estudado o Espiritismo com omesmo cuidado que se dispensa ao estudo de uma ciência, quandolhe tiver consagrado um tempo moral necessário, quando tiverassistido a milhares de experiências, quando se tiver dado conta detodos os fatos, sem exceção, quando tiver comparado todas as

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