12.07.2015 Views

Revista Espírita (FEB) - 1860 - Autores Espíritas Clássicos

Revista Espírita (FEB) - 1860 - Autores Espíritas Clássicos

Revista Espírita (FEB) - 1860 - Autores Espíritas Clássicos

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

S ETEMBRO DE <strong>1860</strong>No número dos fatos desse gênero deve-se colocar, emprimeira linha, as aparições, por serem os mais freqüentes. A deSalette, que divide o próprio clero, para nós nada tem de insólita.Certamente não podemos afirmar que o fato ocorreu, pois nãotemos a prova material. Para nós, contudo, é possível, desde quemilhares de fatos análogos recentes são do nosso conhecimento.Cremos neles, não só porque sua realidade foi por nós constatada,mas, sobretudo, por que nos damos conta perfeitamente damaneira por que se produzem. Queiram reportar-se à teoria quedemos, das aparições 32 , e verão que tal fenômeno se torna tãosimples e tão plausível quanto uma porção de fenômenos físicos,que não são prodigiosos senão pela falta de sua chave. Quanto àpersonagem que se apresentou em Salette, é outra questão; suaidentidade de modo algum foi demonstrada; apenas constatamosque pode ter havido uma aparição; o resto não é de nossacompetência. A respeito, cada um pode guardar as suas convicções,com as quais o Espiritismo nada tem de se ocupar. Apenas dizemosque os fatos produzidos pelo Espiritismo nos revelam leis novas enos dão a chave de uma porção de coisas que pareciamsobrenaturais. Se algumas delas que passavam por miraculosas,agora encontram uma explicação lógica, é motivo para não haverpressa em negar aquilo que não se compreende.Os fatos do Espiritismo são contestados por certaspessoas, precisamente porque parecem escapar à lei comum, eporque elas não os compreendem. Dai-lhes uma base racional e adúvida cessará. Neste século onde não se poupam palavras, aexplicação é, pois, um poderoso elemento de convicção. Assim,diariamente vemos pessoas que não testemunharam nenhum fato,que nem viram uma mesa girar, nem um médium escrever, e queestão tão convencidas quanto nós, unicamente porque leram ecompreenderam. Se só devêssemos acreditar no que viram osnossos olhos, nossas convicções se reduziriam a bem pouca coisa.32 N. do T.: Teoria exposta na <strong>Revista</strong> Espírita, fascículo de dezembrode 1858.405

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!