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Revista Espírita (FEB) - 1860 - Autores Espíritas Clássicos

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REVISTA ESPÍRITAsomente, sua opinião, embora errônea, poderá ser tomada emconsideração. Que peso, porém, terá quando ele trata do que nãoconhece? A legítima crítica deve demonstrar não só erudição, mastambém profundo conhecimento do objeto que versa, juízo reto eimparcialidade a toda prova, sem o que, qualquer menestrel poderáarrogar-se o direito de julgar Rossini, e um pinta-monos o decensurar Rafael.Assim, o Espiritismo não aceita todos os fatosconsiderados maravilhosos, ou sobrenaturais. Longe disso,demonstra a impossibilidade de grande número deles e o ridículode certas crenças, que constituem a superstição propriamente dita.É exato que, no que ele admite, há coisas que, para os incrédulos, sãopuramente do domínio do maravilhoso, ou por outra, da superstição.Seja. Mas, ao menos, discuti apenas esses pontos, porquanto, comrelação aos demais, nada há que dizer e pregais em vão.Porém, até onde vai a crença do Espiritismo?perguntarão. Lede, observai e sabê-lo-eis. Só com o tempo e oestudo se adquire o conhecimento de qualquer ciência. Ora, oEspiritismo, que toca nas mais graves questões de filosofia e emtodos os ramos da ordem social, que abrange tanto o homem físicoquanto o homem moral, é, em si mesmo, uma ciência, umafilosofia, que já não podem ser aprendidas em algumas horas, comonenhuma outra ciência.Tanta puerilidade haveria em se querer ver todo oEspiritismo numa mesa girante, como toda a física nalgunsbrinquedos de criança. A quem não se limite a ficar na superfície,são necessários não somente algumas horas, mas meses e anos, paralhe sondar todos os arcanos. Por aí se pode apreciar o grau de sabere o valor da opinião dos que se atribuem o direito de julgar, porqueviram uma ou duas experiências, as mais das vezes por distração oudivertimento. Dirão eles com certeza que não lhes sobram lazerespara consagrarem a tais estudos todo o tempo que reclamam. Está400

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