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Revista Espírita (FEB) - 1860 - Autores Espíritas Clássicos

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S ETEMBRO DE <strong>1860</strong>Espiritismo, visto que o princípio donde partem é o da negação detudo o que não seja material.Quanto a nós, dar-se-á aceitemos todos os fatosqualificados de maravilhosos, pela simples razão de admitirmos osefeitos que são a conseqüência da existência da alma? Dar-se-ásejamos campeões de todos os sonhadores, adeptos de todas asutopias, de todas as excentricidades sistemáticas? Quem assimpensar demonstrará bem minguado conhecimento do Espiritismo.Mas os nossos adversários não atentam nisto muito de perto. O deque menos cuidam é da necessidade de conhecerem aquilo de quefalam.Segundo eles, o maravilhoso é absurdo; ora, oEspiritismo se apóia em fatos maravilhosos; logo, o Espiritismo éabsurdo. E consideram sem apelação esta sentença. Acham queopõem um argumento irretorquível quando, depois de teremprocedido a eruditas pesquisas acerca dos convulsionários de Saint-Médard, dos fanáticos de Cevenas, ou das religiosas de Loudun,chegaram à descoberta de patentes embustes, que ninguémcontesta. Semelhantes histórias, porém, serão o Evangelho doEspiritismo? Terão seus adeptos negado que o charlatanismo háexplorado, em proveito próprio, alguns fatos? que outros sejamfrutos da imaginação? que muitos tenham sido exagerados pelofanatismo? Tão solidário é ele com as extravagâncias que secometem em seu nome, quanto a verdadeira ciência com os abusosda ignorância, ou a verdadeira religião com os excessos dosectarismo. Muitos críticos se limitam a julgar do Espiritismo peloscontos de fadas e pelas lendas populares que lhe são as ficções. Omesmo fora julgar da História pelos romances históricos, ou pelastragédias.Em lógica elementar, para se discutir uma coisa, precisose faz conhecê-la, porquanto a opinião de um crítico só tem valorquando ele fala com perfeito conhecimento de causa. Então,399

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