Revista Espírita (FEB) - 1860 - Autores Espíritas Clássicos

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REVISTA ESPÍRITAneste bairro. Algumas vezes me diziam tolices, porque gostavamuito do licor vermelho do ingênuo Noé. Assim, eu queria quetodos sumissem daqui.16. Foi por ti mesmo e de boa vontade que respondesteàs nossas perguntas?Resp. – Eu tinha um orientador.17. Quem é esse orientador?Resp. – O vosso bom rei Luís.Observação – Esta pergunta foi motivada pela natureza decertas respostas, que parecem ultrapassar o alcance do Espírito, pelofundo das idéias e mesmo pela forma da linguagem. Nada há desurpreendente tenha sido ele auxiliado por um Espírito maisesclarecido, que queria aproveitar a ocasião para nos instruir. Isto éum fato muito comum. Mas – notável particularidade nestacircunstância – a influência do outro Espírito se fez sentir sobre aprópria letra: a das respostas onde interferiu é mais regular ecorrente; a das outras é angulosa, grosseira, irregular, geralmentepouco legível e mostra um caráter diverso.18. Que fazes agora? Ocupas-te com o teu futuro?Resp. – Ainda não; erro. Pensam tão pouco em mim aína Terra, que ninguém ora por mim. Assim, não sou ajudado e nãotrabalho.19. Qual era teu nome quando vivias?Resp. – Jeannet.20. Muito bem! Oraremos por ti. Dize-nos se nossaevocação te deu prazer ou te contrariou?Resp. – Antes prazer, porquanto sois criaturas boas,alegres, embora um pouco austeros. Tanto faz: ouvistes a mim eestou contente.354Jeannet

A GOSTO DE 1860Observação – A explicação dada pelo Espírito àpergunta 13 está perfeitamente conforme à que nos foi dada, hátempos, por outros Espíritos, quanto à maneira por que agempara operar o movimento e a translação das mesas e de outrosobjetos inertes. Quando nos damos conta dessa teoria, ofenômeno parece muito simples. Compreende-se que diz respeitoa uma lei da Natureza, e não é mais maravilhoso que os demaisefeitos cujas causas desconhecemos. Esta teoria se achacompletamente desenvolvida nos números da Revista de maio ejunho de 1858.Diariamente a experiência nos confirma a utilidade dasteorias que temos dado dos fenômenos espíritas. Uma explicaçãoracional desses fenômenos devia resultar em melhor compreensãoda sua possibilidade e, por isso mesmo, dar convicção. Eis por quemuitas pessoas que não se tinham convencido pelos maisextraordinários fatos, convenceram-se desde que puderamcompreender o porquê e o como. Acrescentamos que, para muitos,essas explicações fazem desaparecer o maravilhoso, repondo osfatos, por mais insólitos que sejam, na ordem das coisas naturais,isto é, não sendo derrogações das leis da Natureza, nem tendo odiabo coisa alguma a ver com isso. Quando ocorremespontaneamente, como na Rua des Noyers, quase sempreencontramos oportunidade para fazer algum benefício ou aliviaralguma alma.Sabe-se que em 1849 fatos semelhantes ocorreram naRua des Grès, perto da Sorbonne. O Sr. Lerible, que foi a vítima,acaba de dar um desmentido pelos jornais que o acusaram defraude, citando-os perante os tribunais. Os considerandos de suarepresentação merecem ser referidos: 2626 N. do T.: Reproduzimos os considerandos da maneira como seencontram no original francês, inclusive com a repetição deparágrafos idênticos, ou quase idênticos.355

REVISTA ESPÍRITAneste bairro. Algumas vezes me diziam tolices, porque gostavamuito do licor vermelho do ingênuo Noé. Assim, eu queria quetodos sumissem daqui.16. Foi por ti mesmo e de boa vontade que respondesteàs nossas perguntas?Resp. – Eu tinha um orientador.17. Quem é esse orientador?Resp. – O vosso bom rei Luís.Observação – Esta pergunta foi motivada pela natureza decertas respostas, que parecem ultrapassar o alcance do Espírito, pelofundo das idéias e mesmo pela forma da linguagem. Nada há desurpreendente tenha sido ele auxiliado por um Espírito maisesclarecido, que queria aproveitar a ocasião para nos instruir. Isto éum fato muito comum. Mas – notável particularidade nestacircunstância – a influência do outro Espírito se fez sentir sobre aprópria letra: a das respostas onde interferiu é mais regular ecorrente; a das outras é angulosa, grosseira, irregular, geralmentepouco legível e mostra um caráter diverso.18. Que fazes agora? Ocupas-te com o teu futuro?Resp. – Ainda não; erro. Pensam tão pouco em mim aína Terra, que ninguém ora por mim. Assim, não sou ajudado e nãotrabalho.19. Qual era teu nome quando vivias?Resp. – Jeannet.20. Muito bem! Oraremos por ti. Dize-nos se nossaevocação te deu prazer ou te contrariou?Resp. – Antes prazer, porquanto sois criaturas boas,alegres, embora um pouco austeros. Tanto faz: ouvistes a mim eestou contente.354Jeannet

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