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Revista Espírita (FEB) - 1860 - Autores Espíritas Clássicos

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REVISTA ESPÍRITAPrimeiramente diremos que, estando o morrer nanatureza do homem, não está no poder de nenhum anjo-da-guardaopor-se ao curso das leis da Natureza. Do contrário, não haveriarazão para que também não impedissem a morte natural, tantoquanto a acidental. Em segundo lugar, estando o momento e ogênero de morte no destino de cada um, é preciso que esse destinose cumpra. Finalmente, diremos que os Espíritos não encaram amorte como nós: a verdadeira vida é a do Espírito, da qual as diversasexistências corporais não passam de episódios. O corpo é uminvólucro que o Espírito reveste momentaneamente e deixa comouma roupa usada ou rasgada. Pouco importa, pois, que se morra umpouco mais cedo ou um pouco mais tarde, desta ou daquela maneira,pois que, em última análise, sempre é preciso que se chegue lá, e essamorte, longe de prejudicar o Espírito, pode ser-lhe bastante útil,conforme a maneira por que se realiza. É o prisioneiro que deixa suaprisão temporária para fruir a liberdade eterna. Pode ser que o fimtrágico de Gaston Vincent tenha sido uma coisa útil para ele, comoEspírito, o que seu anjo-da-guarda compreendia melhor que ele,porquanto um, não via senão o presente, ao passo que o outrovislumbrava o futuro. Espíritos retirados deste mundo por umamorte prematura, na flor da idade, muitas vezes nos responderamque era um favor de Deus, que, assim, os havia preservado dos malesaos quais, sem isto, estariam expostos.310Os Animais(Dissertações espontâneas feitas pelo Espírito Charlet,em várias sessões da Sociedade)IHá uma coisa entre vós que sempre vos excita a atençãoe a curiosidade. Esse mistério, pois que o é e muito grande para vós,é a ligação ou, melhor dizendo, a distância existente entre a vossaalma e a dos animais, mistério que, apesar de toda a sua ciência,Buffon, o mais poético dos naturalistas, e Cuvier, o mais profundo,jamais puderam penetrar, assim como o escalpelo não vos detalha

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