Revista EspÃrita (FEB) - 1860 - Autores EspÃritas Clássicos
Revista EspÃrita (FEB) - 1860 - Autores EspÃritas Clássicos Revista EspÃrita (FEB) - 1860 - Autores EspÃritas Clássicos
REVISTA ESPÍRITA“Não li nenhum autor que tenha tratado de semelhanteassunto. Fa-lo-ei quando retornar. Talvez dessa leitura possa jorrarum pouco de luz para mim.”O Sr. V..., autor desta carta, é oficial da marinha eatualmente em viagem. Poderia ser interessante ver se, evocando-o,confirmaria as suas lembranças; mas haveria a impossibilidade de oprevenir de nossa intenção e, por outro lado, considerando-se a suaprofissão, poderia ser difícil encontrar o momento propício.Todavia, disseram-nos que chamássemos o seu anjo-da-guarda,quando quiséssemos evocá-lo, e ele nos diria se poderíamos fazê-lo.3081. Evocação do anjo-da-guarda do Sr. V...Resp. – Atendo ao vosso chamado.2. Conheceis o motivo que nos leva a desejar evocar ovosso protegido. Não se trata de satisfazer uma vã curiosidade, masde constatar, se for possível, um fato interessante para a ciênciaespírita: o da recordação de sua existência anterior.Resp. – Compreendo o vosso desejo, mas nestemomento seu Espírito não se acha livre; está ativamente ocupadopelo corpo e numa inquietação moral que o impede de repousar.3. Ainda está no mar?Resp. – Está em terra; mas poderei responder a algumasperguntas, porque aquela alma foi sempre confiada à minha guarda.4. Já que tendes a bondade de responder, perguntaremosse a lembrança que ele julga ter conservado de sua mortenuma existência anterior é uma ilusão.Resp. – É uma intuição muito real. Na época essa pessoavivia muito bem na Terra.5. Por que motivo essa lembrança lhe é mais precisa doque para outros? Há nisso uma causa fisiológica ou uma utilidadeparticular para ele?Resp. – Essas lembranças vivazes são muito raras.Dependem um pouco do gênero de morte, que de tal modo o
JULHO DE 1860impressionou que está, por assim dizer, encarnado em sua alma.Entretanto, muitas outras criaturas tiveram mortes igualmenteterríveis, mas a lembrança não lhes ficou. Só raramente Deus opermite.6. Depois dessa morte, ocorrida na noite de SãoBartolomeu, teve ele outras existências?Resp. – Não.7. Que idade tinha quando morreu?Resp. – Uns trinta anos.8. Pode-se saber o que ele era?Resp. – Era ligado à casa de Coligny.9. Se tivéssemos podido evocá-lo, ter-lhe-íamosperguntado se recorda o nome da rua onde foi assassinado, a fimde ver se, indo a esse local, quando voltar a Paris, a lembrança dacena lhe será ainda mais precisa.Resp. – Foi no cruzamento de Bucy.10. A casa onde foi morto ainda existe?Resp. – Não; foi reconstruída.11. Com o mesmo objetivo teríamos perguntado serecorda o nome que tinha.Resp. – Seu nome não é conhecido na História, pois erasimples soldado. Chamava-se Gaston Vincent.12. Seu amigo, aqui presente, gostaria de saber se elerecebeu suas cartas.Resp. – Ainda não.13. Éreis seu anjo-da-guarda naquela época?Resp. – Sim, então e agora.Observação – As pessoas cépticas, mais brincalhonas doque sérias, poderiam dizer que seu anjo-da-guarda o protegeu mal eperguntar por que não desviou a mão que o feriu. Emborasemelhante questão mereça apenas uma resposta, algumas palavrasa respeito talvez não sejam inúteis.309
- Page 257 and 258: JUNHO DE 1860“As coisas continuar
- Page 259 and 260: JUNHO DE 18603. Poderíeis dizer-no
- Page 261 and 262: JUNHO DE 1860mesmo reconhece os pai
- Page 263 and 264: JUNHO DE 1860obstáculo à livre ma
- Page 265 and 266: JUNHO DE 1860Resp. - Sim, vejo-os p
- Page 267 and 268: JUNHO DE 1860penadas. Sim, esses Es
- Page 269 and 270: JUNHO DE 186029. Disso concluís qu
- Page 271 and 272: JUNHO DE 1860modo.Resp. - Sim, como
- Page 273 and 274: JUNHO DE 1860espírita. Todos os Es
- Page 275 and 276: JUNHO DE 1860Será por sua pertiná
- Page 277 and 278: JUNHO DE 1860sobreviver à expropri
- Page 279 and 280: JUNHO DE 1860“Quando o sultão de
- Page 281 and 282: JUNHO DE 1860“A dúvida não era
- Page 283 and 284: JUNHO DE 1860cujas comunicações,
- Page 285 and 286: JUNHO DE 1860homem atingido no cora
- Page 287 and 288: JUNHO DE 1860INFLUÊNCIA DO MÉDIUM
- Page 289 and 290: Revista EspíritaJornal de Estudos
- Page 291 and 292: JULHO DE 1860Relato de um fato conc
- Page 293 and 294: JULHO DE 1860agir. Ainda mais: desc
- Page 295 and 296: JULHO DE 1860Estudos:1 o Evocação
- Page 297 and 298: JULHO DE 1860Espírito aproveitava
- Page 299 and 300: JULHO DE 1860na infância o sistema
- Page 301 and 302: JULHO DE 1860Agora lancemos as vist
- Page 303 and 304: JULHO DE 1860Espiritismo sempre dem
- Page 305 and 306: JULHO DE 1860manifestar-se à vista
- Page 307: JULHO DE 1860conservam na minha mem
- Page 311 and 312: JULHO DE 1860a anatomia do coraçã
- Page 313 and 314: JULHO DE 1860Entre os animais figur
- Page 315 and 316: JULHO DE 1860não viveria. Como já
- Page 317 and 318: JULHO DE 1860a sua alma, por não p
- Page 319 and 320: JULHO DE 1860O homem era radioso; o
- Page 321 and 322: JULHO DE 1860Resp. - Não; não há
- Page 323 and 324: JULHO DE 1860sofrer um ser sensíve
- Page 325 and 326: JULHO DE 1860aspectos, cujo contato
- Page 327 and 328: JULHO DE 1860O que ainda é própri
- Page 329 and 330: JULHO DE 1860fazer comentários? Te
- Page 331 and 332: JULHO DE 18605 o É da essência de
- Page 333 and 334: Revista EspíritaJornal de Estudos
- Page 335 and 336: A GOSTO DE 18602 o A Sra. N... expr
- Page 337 and 338: A GOSTO DE 1860é o pretenso proces
- Page 339 and 340: A GOSTO DE 18603 o O Sr. Allan Kard
- Page 341 and 342: A GOSTO DE 1860personalismo e de ri
- Page 343 and 344: A GOSTO DE 1860Depois da sessão, n
- Page 345 and 346: A GOSTO DE 18609. Existe uma lei de
- Page 347 and 348: A GOSTO DE 1860diz o Padre Ventura,
- Page 349 and 350: A GOSTO DE 1860“Um fato muito est
- Page 351 and 352: A GOSTO DE 18602. Há na casa uma p
- Page 353 and 354: A GOSTO DE 1860Observação - Com e
- Page 355 and 356: A GOSTO DE 1860Observação - A exp
- Page 357 and 358: A GOSTO DE 1860“Considerando que
REVISTA ESPÍRITA“Não li nenhum autor que tenha tratado de semelhanteassunto. Fa-lo-ei quando retornar. Talvez dessa leitura possa jorrarum pouco de luz para mim.”O Sr. V..., autor desta carta, é oficial da marinha eatualmente em viagem. Poderia ser interessante ver se, evocando-o,confirmaria as suas lembranças; mas haveria a impossibilidade de oprevenir de nossa intenção e, por outro lado, considerando-se a suaprofissão, poderia ser difícil encontrar o momento propício.Todavia, disseram-nos que chamássemos o seu anjo-da-guarda,quando quiséssemos evocá-lo, e ele nos diria se poderíamos fazê-lo.3081. Evocação do anjo-da-guarda do Sr. V...Resp. – Atendo ao vosso chamado.2. Conheceis o motivo que nos leva a desejar evocar ovosso protegido. Não se trata de satisfazer uma vã curiosidade, masde constatar, se for possível, um fato interessante para a ciênciaespírita: o da recordação de sua existência anterior.Resp. – Compreendo o vosso desejo, mas nestemomento seu Espírito não se acha livre; está ativamente ocupadopelo corpo e numa inquietação moral que o impede de repousar.3. Ainda está no mar?Resp. – Está em terra; mas poderei responder a algumasperguntas, porque aquela alma foi sempre confiada à minha guarda.4. Já que tendes a bondade de responder, perguntaremosse a lembrança que ele julga ter conservado de sua mortenuma existência anterior é uma ilusão.Resp. – É uma intuição muito real. Na época essa pessoavivia muito bem na Terra.5. Por que motivo essa lembrança lhe é mais precisa doque para outros? Há nisso uma causa fisiológica ou uma utilidadeparticular para ele?Resp. – Essas lembranças vivazes são muito raras.Dependem um pouco do gênero de morte, que de tal modo o