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Revista Espírita (FEB) - 1860 - Autores Espíritas Clássicos

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JUNHO DE <strong>1860</strong>29. Disso concluís que o médium que não é humildenão merece nenhuma confiança?Resp. – Não de maneira absoluta. Mas se no médiumreconheceis orgulho, inveja e pouca caridade, tendes muito maischances de ser enganado.Observação – O que leva a perder muitos médiuns é ofato de se julgarem os únicos capazes de receber boas comunicaçõese desprezarem as dos outros. Julgam que são profetas,quando não passam de intérpretes de Espíritos astuciosos que osenlaçam em suas redes, persuadindo-os de que tudo quantoescrevem é sublime e não mais precisam de conselhos. A crença decertos médiuns na infalibilidade e na superioridade de suascomunicações é tal, que nelas tocar é quase uma profanação; delasduvidar é quase uma injúria; mais ainda: é até expor-se a deles fazerinimigos, porquanto mais valeria dizer a um poeta que os seusversos são maus. Esse sentimento, que tem por princípio evidenteo orgulho, é alimentado pelos Espíritos que os assistem e que têmmuito cuidado em lhes inspirar o afastamento de quem quer que ospossa esclarecer. Só isto deveria ser suficiente para lhes abrir osolhos, caso não estivessem fascinados. Há um princípio, queninguém poderia contestar: os Espíritos bons só aconselham obem. Portanto, tudo quanto não for o bem, no sentido absoluto, nãopode provir de um Espírito bom. Conseqüentemente, todoconselho ditado, ou todo sentimento inspirado, que reflita o menorpensamento mau, é, por isso mesmo, de origem suspeita, sejamquais forem as qualidades ou a redundância do estilo.Um sinal não menos característico dessa origem é alisonja, de que os Espíritos maus são pródigos em relação a certosmédiuns. A propósito, sabem exaltar os dotes físicos ou asqualidades morais, afagar as secretas inclinações, excitar a cobiça ea cupidez e, mesmo censurar o orgulho e aconselhar a humildade,agrilhoar-lhes a vaidade e o amor-próprio. Um dos meios queempregam consiste, sobretudo, em convencê-los de sua269

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