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Revista Espírita (FEB) - 1860 - Autores Espíritas Clássicos

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MAIO DE <strong>1860</strong>instantes, quando o fantasma desapareceu. Como, então, ela sereproduziu identicamente três dias seguidos, com vinte e quatrohoras de intervalo? É lamentável que o autor do artigo tenhanegligenciado de o fazer, porquanto deve, sem dúvida, terexcelentes razões, visto pertencer ao grupo das pessoas sensatas.Contudo, reconhecemos que, no fato acimamencionado, não há nenhuma prova positiva da realidade e que, arigor, poder-se-ia admitir que a mesma aberração dos sentidostenha podido repetir-se. Mas dar-se-á o mesmo quando asaparições são acompanhadas de circunstâncias, de certo modo,materiais? Por exemplo, quando pessoas, não em sonho, masperfeitamente despertas, vêem parentes ou amigos ausentes, nosquais absolutamente não pensavam, aparecer-lhes no momento damorte, que vêm anunciar, pode-se dizer que seja um efeito daimaginação? Se o fato da morte não fosse real, haveriaincontestavelmente ilusão; mas quando o acontecimento vemconfirmar a previsão – e o caso é muito freqüente – como nãoadmitir outra coisa, senão simples fantasmagoria? Ainda que o fatofosse único, ou mesmo raro, poder-se-ia crer num jogo do acaso;mas, como dissemos, os exemplos são inumeráveis e perfeitamenteprovados. Que os alucinacionistas se disponham a nos dar umaexplicação categórica e, então, veremos se suas razões são maisprobantes que as nossas. Gostaríamos, sobretudo, que nosprovassem a impossibilidade material que a alma – principalmenteeles, que se julgam sensatos por excelência, e admitem que temosuma alma que sobrevive ao corpo – que nos provassem, dizíamos,que essa alma, que deve estar em toda parte, não possa estar à nossavolta, ver-nos, ouvir-nos e, desde então, comunicar-se conosco.A NOIVA TRAÍDAO fato seguinte foi narrado pela Gazetta dei Teatri, deMilão, de 14 de março de <strong>1860</strong>.231

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