Revista EspÃrita (FEB) - 1860 - Autores EspÃritas Clássicos
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REVISTA ESPÍRITA2241. Evocação.Resp. – Há muito que desejo conversar convosco.2. Qual o motivo que vos levava a desejar conversarcomigo?Resp. – Sei apreciar vossos trabalhos, apesar do quepossais pensar de minhas crenças.3. Vedes aqui a senhora vossa filha? Foi, sobretudo, elaquem quis conversar convosco e ficaremos muito contentes de oaproveitar para nossa instrução.Resp. – Sim; uma mãe sempre vê seus filhos.4. Sois feliz como Espírito?Resp. – Sim e não, porque poderia ter feito melhor; masDeus leva em conta a minha ignorância.5. Lembrais perfeitamente da vossa última existência?Resp. – Eu teria muitas coisas a vos dizer, mas orai pormim, a fim de que isto me seja permitido.6. As torturas a que vos submetestes vos elevaram etornaram mais feliz como Espírito?Resp. – Não me fizeram mal, mas não me fizeramavançar em inteligência.7. Rogo-vos a gentileza de ser mais precisa. Pergunto seaquilo vos foi levado à conta de mérito?Resp. – Direi que tendes uma pergunta em O Livro dosEspíritos que dá uma resposta geral. Quanto a mim, era uma pobrefanática.Nota – Alusão à questão 726, de O Livro dos Espíritos,sobre os sofrimentos voluntários.
MAIO DE 18608. Essa questão diz que o mérito dos sofrimentosvoluntários está na razão da utilidade que daí resulta para opróximo. Ora, os das convulsionárias não teriam, segundo creio,senão um fim puramente pessoal?Resp. – Era geralmente pessoal, e se jamais falei disso ameus filhos foi porque compreendia, vagamente, que não era overdadeiro caminho.Observação – Aqui o Espírito da mãe responde, porantecipação, ao pensamento da filha, que desejava perguntar-lhepor que, em vida, tinha evitado falar disso aos filhos.9. Qual era a causa do estado da crise dasconvulsionárias?Resp. – Disposição natural e superexcitação fanática.Jamais teria querido que meus filhos fossem arrastados por essaladeira fatal, que hoje reconheço melhor ainda.Respondendo espontaneamente a uma reflexão de suafilha, que, entretanto, não havia formulado a pergunta, acrescenta oEspírito: Eu não tinha educação, mas intuição de muitas existênciasanteriores.10. Dentre os fenômenos produzidos entre asconvulsionárias, alguns apresentam analogia com certos efeitossonambúlicos, por exemplo, a penetração do pensamento, a visão adistância, a intuição das línguas. O magnetismo representava nissoum certo papel?Resp. – Muito, e vários sacerdotes magnetizavam, semque as pessoas o soubessem.11. De onde provinham as cicatrizes que apresentáveisnas mãos e em outras partes do corpo?Resp. – Pobres troféus de nossas vitórias, que nãoserviram a ninguém e que muitas vezes excitaram paixões. Deveiscompreender-me.225
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MAIO DE <strong>1860</strong>8. Essa questão diz que o mérito dos sofrimentosvoluntários está na razão da utilidade que daí resulta para opróximo. Ora, os das convulsionárias não teriam, segundo creio,senão um fim puramente pessoal?Resp. – Era geralmente pessoal, e se jamais falei disso ameus filhos foi porque compreendia, vagamente, que não era overdadeiro caminho.Observação – Aqui o Espírito da mãe responde, porantecipação, ao pensamento da filha, que desejava perguntar-lhepor que, em vida, tinha evitado falar disso aos filhos.9. Qual era a causa do estado da crise dasconvulsionárias?Resp. – Disposição natural e superexcitação fanática.Jamais teria querido que meus filhos fossem arrastados por essaladeira fatal, que hoje reconheço melhor ainda.Respondendo espontaneamente a uma reflexão de suafilha, que, entretanto, não havia formulado a pergunta, acrescenta oEspírito: Eu não tinha educação, mas intuição de muitas existênciasanteriores.10. Dentre os fenômenos produzidos entre asconvulsionárias, alguns apresentam analogia com certos efeitossonambúlicos, por exemplo, a penetração do pensamento, a visão adistância, a intuição das línguas. O magnetismo representava nissoum certo papel?Resp. – Muito, e vários sacerdotes magnetizavam, semque as pessoas o soubessem.11. De onde provinham as cicatrizes que apresentáveisnas mãos e em outras partes do corpo?Resp. – Pobres troféus de nossas vitórias, que nãoserviram a ninguém e que muitas vezes excitaram paixões. Deveiscompreender-me.225