Revista EspÃrita (FEB) - 1860 - Autores EspÃritas Clássicos
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REVISTA ESPÍRITAatrair o Espírito do que os restos, sem importância para ele?da morte?8. Revistes imediatamente vossa esposa no momentoResp. – Foi ela quem veio receber-me e esclarecer-me.9. Tiveste imediatamente a consciência de vós mesmo?Resp. – Ao cabo de pouco tempo; eu tinha uma féintuitiva na imortalidade da alma.10. Vossa esposa deve ter tido existências anteriores àúltima. Como se explica que as tenha esquecido, para consagrar-seinteiramente a vós?Resp. – Tinha de me guiar em minha vida material, sem,por isso, renunciar às suas antigas afeições. Quando dizemos quejamais deixamos um Espírito encarnado, deveis compreender quepor isso queremos dar a entender que freqüentemente estamosmais junto a ele do que alhures. A rapidez do nosso deslocamentono-lo permite, de maneira tão fácil quanto, a vós, uma conversacom vários interlocutores.11. Lembrai-vos de vossas existências anteriores?Resp. – Sim. Na última fui um pobre camponês, semnenhuma instrução; mas, anteriormente, havia sido religiososincero, devotado ao estudo.12. A extraordinária afeição que tínheis por vossamulher não teria, como causa, antigas relações de outrasexistências?Resp. – Não.13. Sois feliz como Espírito?Resp. – Mais não é possível, deveis compreender.sua causa?22214. Podeis definir vossa felicidade atual e dizer-nos a
MAIO DE 1860Resp. – Eu não deveria ter necessidade de vo-lo dizer:eu amava e sentia falta de um Espírito querido; amava a Deus; erahonesto. Encontrei o que me faltava: eis os elementos de felicidadepara um Espírito.15. Quais as vossas ocupações como Espírito?Resp. – Disse-vos que ao ser chamado estava junto a umhomem de quem gostava; procurava inspirar-lhe o desejo do bem,como sempre fazem os Espíritos que Deus julga dignos. Temosainda outras ocupações, que não podemos, por ora, revelar.16. Agradecemos a gentileza de terdes vindo.Resp. – Também vos agradeço.UMA CONVULSIONÁRIAHavendo as circunstâncias nos posto em contato coma filha de uma das principais convulsionárias de Saint-Médard, foipossível recolher sobre essa espécie de seita alguns ensinamentosparticulares. Assim, nada há de exagerado no que se relata sobre astorturas a que voluntariamente se submetiam os fanáticos. Sabe-seque uma das provas, designadas pelo nome de grandes socorros,consistia em sofrer a crucificação e todos os tormentos da Paixãodo Cristo. A pessoa de quem falamos, falecida em 1830, ainda tinhanas mãos os buracos feitos pelos pregos que haviam servido parasuspendê-la à cruz, e ao lado as marcas das lançadas que haviarecebido. Ela escondia cuidadosamente esses estigmas dofanatismo, e sempre tinha evitado explicá-los aos filhos. Éconhecida na história das convulsionárias sob um pseudônimo quenos calaremos, por motivos que logo serão indicados. A conversa aseguir ocorreu em presença de sua filha, que a desejou.Suprimimos as suas particularidades íntimas, que não interessariamaos estranhos, mas que foram, para a moça, uma provaincontestável da identidade de sua mãe.223
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