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Revista Espírita (FEB) - 1860 - Autores Espíritas Clássicos

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(Outra, ditada ao Sr. Roze e lida na Sociedade)A BRIL DE <strong>1860</strong>A França conduz o estandarte do progresso e deve guiaras outras nações: assim o provam os acontecimentos passados econtemporâneos. Fostes escolhidos para serdes o espelho que devereceber e refletir a luz divina, que deve iluminar a Terra, até entãomergulhada nas trevas da ignorância e da mentira. Mas se nãoestiverdes animados pelo amor do próximo e por um desinteressesem limites; se o desejo de conhecer e propagar a verdade, cujas viasdeveis abrir à posteridade, não for o único móvel a guiar os vossostrabalhos; se o mais leve pensamento íntimo de orgulho, egoísmo einteresse material achar lugar em vossos corações, não nos serviremosde vós senão como o artífice, que provisoriamente emprega umaferramenta defeituosa; viremos a vós até que tenhamos encontradoou provocado um centro mais rico do que vós em virtudes, maissimpático à falange de Espíritos que Deus enviou para revelar averdade aos homens de boa vontade. Pensai nisto seriamente; desceiaos vossos corações, sondai-lhes os mais íntimos refolhos e expulsaicom energia as más paixões que nos afastam. A não ser assim retiraivos,antes de comprometerdes os trabalhos de vossos irmãos pelavossa presença, ou a dos Espíritos que traríeis convosco.O Espírito de VerdadeA OSTENTAÇÃO(Sociedade, 16 de dezembro de <strong>1860</strong> – Médium: Srta. Huet)Numa bela tarde de primavera, um homem rico egeneroso estava sentado em seu salão; sorvia, feliz, o perfume dasflores de seu jardim. Enumerava, complacente, todas as boas obrasque tinha praticado durante o ano. A essa lembrança não pôdedeixar de lançar um olhar quase desprezível sobre a casa de um deseus vizinhos , que não pudera dar senão módica moeda para aconstrução da igreja paroquial. De minha parte, disse ele, dei maisde mil escudos para essa obra pia; deitei negligentemente uma187

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