Revista Espírita (FEB) - 1860 - Autores Espíritas Clássicos

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REVISTA ESPÍRITAo médium ser assistido por Espíritos mais ou menos bons, istoexplica como, em muitas outras circunstâncias, o pensamento doEspírito interrogado pode ser alterado. Assim, no começo, São Luísdisse que a presença do Espírito evocado nem sempre é suficientepara assegurar a integridade das respostas. Cabe a nós apreciá-las ejulgar se são lógicas e se estão em relação com a natureza doEspírito. Aliás, segundo a Srta. Indermuhle, esta tríplice fieira nãoocorreria senão com os Espíritos estrangeiros.14620. Qual a causa da enfermidade que vos afetou?Resp. – Uma causa voluntária.21. Por que singularidade todos os vossos irmãos eirmãs, em número de seis, foram acometidos pela mesmaenfermidade?Resp. – Pelas mesmas causas que eu.22. Assim, foi voluntariamente que todos escolhestesesta prova; pensamos que esta reunião na mesma família deve terocorrido como uma prova para os pais. É uma boa razão?Resp. – Ela se aproxima da verdade.23. Vedes aqui vosso irmão?Resp. – Que pergunta!24. Estais contente de vê-lo?Resp. – Mesma resposta.Observação – Sabe-se que os Espíritos não gostam derepetir. Nossa linguagem é tão lenta para eles que evitam tudoquanto lhes parece inútil. Eis um ponto que caracteriza os Espíritossérios; os levianos, zombadores, obsessores e pseudo-sábiosgeralmente são faladores e prolixos. Como os homens a quem faltabase, falam para nada dizer; as palavras substituem os pensamentose eles julgam impor-se pelas frases redundantes e um estilopedante.

MARÇO DE 186025. Gostaríeis de dizer-lhe alguma coisa?Resp. – Peço-lhe que receba a expressão dos meussinceros agradecimentos, pelo bom pensamento que teve dechamar-me aqui, onde felizmente me acho em contato comEspíritos bons, embora veja alguns que não valem muito. Ganheiem instrução e não esquecerei o que lhe devo.BibliografiaSIAMORA, A DRUIDESAOU O ESPIRITUALISMO NO SÉCULO QUINZE 13Por Clément de la ChaveAs idéias espíritas fervilham em grande número deescritores antigos e modernos e muitos autores contemporâneosficariam admirados se lhes provássemos, por seus próprios escritos,que são espíritas sem o saberem. Pode, pois, o Espiritismoencontrar argumentos em seus próprios adversários, que parecemter sido impelidos, mau grado seu, a fornecer-lhe armas. Assim, osautores sacros e profanos apresentam um campo onde não só sedeve respigar, mas colher a mancheias. É o que nos propomos fazeralgum dia; e então veremos se os críticos julgam acertado mandaraos hospícios aqueles que incensaram e cujo nome, de plenodireito, tem autoridade nas letras, nas artes, nas ciências, na filosofiaou na teologia. O autor do opúsculo que anunciamos não édaqueles que se pode dizer espíritas sem o saberem; ao contrário, éum adepto sério e esclarecido, que se dispôs a resumir as verdadesfundamentais da doutrina numa ordem menos árida que a formadidática, e com o atrativo de um romance semi-histórico. Comefeito, aí encontramos o delfim que, mais tarde, foi Luís XI, ealgumas personagens de seu tempo, com a descrição dos costumesda época. Siamora, último rebento das antigas druidesas, conservou13Um vol. in-18, preço 2 francos. Vannier, livreiro-editor, rueNotre-Dame-des-Victoires, n o 52 – 1860.147

MARÇO DE <strong>1860</strong>25. Gostaríeis de dizer-lhe alguma coisa?Resp. – Peço-lhe que receba a expressão dos meussinceros agradecimentos, pelo bom pensamento que teve dechamar-me aqui, onde felizmente me acho em contato comEspíritos bons, embora veja alguns que não valem muito. Ganheiem instrução e não esquecerei o que lhe devo.BibliografiaSIAMORA, A DRUIDESAOU O ESPIRITUALISMO NO SÉCULO QUINZE 13Por Clément de la ChaveAs idéias espíritas fervilham em grande número deescritores antigos e modernos e muitos autores contemporâneosficariam admirados se lhes provássemos, por seus próprios escritos,que são espíritas sem o saberem. Pode, pois, o Espiritismoencontrar argumentos em seus próprios adversários, que parecemter sido impelidos, mau grado seu, a fornecer-lhe armas. Assim, osautores sacros e profanos apresentam um campo onde não só sedeve respigar, mas colher a mancheias. É o que nos propomos fazeralgum dia; e então veremos se os críticos julgam acertado mandaraos hospícios aqueles que incensaram e cujo nome, de plenodireito, tem autoridade nas letras, nas artes, nas ciências, na filosofiaou na teologia. O autor do opúsculo que anunciamos não édaqueles que se pode dizer espíritas sem o saberem; ao contrário, éum adepto sério e esclarecido, que se dispôs a resumir as verdadesfundamentais da doutrina numa ordem menos árida que a formadidática, e com o atrativo de um romance semi-histórico. Comefeito, aí encontramos o delfim que, mais tarde, foi Luís XI, ealgumas personagens de seu tempo, com a descrição dos costumesda época. Siamora, último rebento das antigas druidesas, conservou13Um vol. in-18, preço 2 francos. Vannier, livreiro-editor, rueNotre-Dame-des-Victoires, n o 52 – <strong>1860</strong>.147

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