Revista EspÃrita (FEB) - 1860 - Autores EspÃritas Clássicos
Revista EspÃrita (FEB) - 1860 - Autores EspÃritas Clássicos Revista EspÃrita (FEB) - 1860 - Autores EspÃritas Clássicos
REVISTA ESPÍRITANão conhecemos o padeiro Goubert, mas cremospoder afirmar que nem ele, nem seu filho, nem seu ajudante jamaisse ocuparam com os Espíritos. É mesmo de notar que asmanifestações espontâneas se produzem preferencialmente entrepessoas que nenhuma idéia possuem do Espiritismo, provaevidente de que os Espíritos vêm sem ser chamados. Dizemosmais: O conhecimento esclarecido dessa ciência é o melhor meio denos preservarmos dos Espíritos importunos, porque indica a únicamaneira racional de os afastar.Nosso correspondente está perfeitamente certo aodizer que o Espiritismo é um remédio contra a superstição. Nãoserá, com efeito, uma idéia supersticiosa, a crença de que essesfenômenos estranhos se devem ao deslocamento do cemitério? Asuperstição não consiste na crença em um fato, quando éverificado, mas na causa irracional atribuída ao fato. Está,sobretudo, na crença em pretensos meios de adivinhação, no efeitode certas práticas, na virtude dos talismãs, nos dias e horascabalísticos, etc., coisas cujo absurdo e ridículo o Espiritismodemonstra.130Estudo sobre o Espírito dePessoas VivasO Dr. VignalO Dr. Vignal, membro titular da Sociedade, tendo seoferecido para servir a um estudo sobre uma pessoa viva, comoocorreu com o conde de R..., foi evocado na sessão de 3 defevereiro de 1860.preparado.1. [A São Luís] Podemos evocar o Dr. Vignal?Resp. – Sem nenhum perigo, pois, para isso, ele está
MARÇO DE 18602. Evocação.Resp. – Eis-me aqui. Juro em nome de Deus, o que nãofaria se respondesse por outro.3. Embora estejais vivo, julgais necessário que aevocação seja feita em nome de Deus?Resp. – Deus não existe tanto para os vivos quanto paraos mortos?4. Vede-nos tão claramente como quando em pessoaassistíeis às nossas sessões?Resp. – Mais claramente.5. Em que lugar estais aqui?Resp. – Naturalmente no lugar onde minha ação énecessária: à direita e um pouco atrás do médium.6. Para vir de Souilly até aqui, tivestes consciência doespaço transposto? Vistes o caminho que percorrestes?Resp. – Não mais que o carro que me trouxe.7. Poderíamos oferecer-vos uma cadeira?Resp. – Sois muito bons, mas não estou tão fatigadoquanto vós.presente?8. Como constatais vossa individualidade, aquiResp. – Como os outros.Observação – Ele faz alusão ao que já foi dito em casosemelhante, isto é, que o Espírito constata sua individualidade pormeio do perispírito que, para ele, é a representação do seu corpo.9. Entretanto, seríamos gratos se vós mesmos nosdésseis a explicação.Resp. – O que me pedis é uma repetição.131
- Page 80 and 81: REVISTA ESPÍRITARio 7 , às ingên
- Page 82 and 83: REVISTA ESPÍRITAos homens não o d
- Page 84 and 85: REVISTA ESPÍRITAdiabo com cores r
- Page 86 and 87: REVISTA ESPÍRITAPressionado a resp
- Page 88 and 89: REVISTA ESPÍRITA16. Se esse Espír
- Page 90 and 91: REVISTA ESPÍRITA30. Qual é o teu
- Page 92 and 93: REVISTA ESPÍRITA50. Não pode ser
- Page 94 and 95: REVISTA ESPÍRITA66. Foi-nos dito q
- Page 96 and 97: REVISTA ESPÍRITA72. Então, agora
- Page 98 and 99: REVISTA ESPÍRITA98(Oitava sessão)
- Page 100 and 101: REVISTA ESPÍRITAintimidam. A benev
- Page 102 and 103: REVISTA ESPÍRITA122. Entrevedes o
- Page 104 and 105: REVISTA ESPÍRITAbuscou na morte um
- Page 106 and 107: REVISTA ESPÍRITAprocedem de baixo
- Page 108 and 109: REVISTA ESPÍRITAe de toda a sua en
- Page 110 and 111: REVISTA ESPÍRITA2 o Leitura de um
- Page 112 and 113: REVISTA ESPÍRITAcondições de fel
- Page 114 and 115: REVISTA ESPÍRITAComunicações div
- Page 116 and 117: REVISTA ESPÍRITAsubmetido a um con
- Page 118 and 119: REVISTA ESPÍRITAimprescritíveis n
- Page 120 and 121: REVISTA ESPÍRITApor que julgamos p
- Page 122 and 123: REVISTA ESPÍRITA“O próprio Cris
- Page 124 and 125: REVISTA ESPÍRITAque deram ouvidos
- Page 126 and 127: REVISTA ESPÍRITAordinários dos ef
- Page 128 and 129: REVISTA ESPÍRITA“Este bizarro ac
- Page 132 and 133: REVISTA ESPÍRITA10. Já que não q
- Page 134 and 135: REVISTA ESPÍRITAdoença de uma pes
- Page 136 and 137: REVISTA ESPÍRITA32. Voltemos às v
- Page 138 and 139: REVISTA ESPÍRITAver o fim.46. Entr
- Page 140 and 141: REVISTA ESPÍRITAComo ninguém tive
- Page 142 and 143: REVISTA ESPÍRITAa deixar. Instruí
- Page 144 and 145: REVISTA ESPÍRITAResp. - Porque nã
- Page 146 and 147: REVISTA ESPÍRITAo médium ser assi
- Page 148 and 149: REVISTA ESPÍRITAas tradições do
- Page 150 and 151: REVISTA ESPÍRITAentrar na vida, so
- Page 152 and 153: REVISTA ESPÍRITAadquirir a ciênci
- Page 154 and 155: REVISTA ESPÍRITAvossa ironia. Esto
- Page 157 and 158: Revista EspíritaJornal de Estudos
- Page 159 and 160: A BRIL DE 1860“Eis-me aqui, meus
- Page 161 and 162: A BRIL DE 1860forças; entretanto,
- Page 163 and 164: A BRIL DE 1860nelas esperam achar,
- Page 165 and 166: A BRIL DE 1860que, sondando o foro
- Page 167 and 168: A BRIL DE 1860antes da era cristã.
- Page 169 and 170: A BRIL DE 1860das Escrituras: Noli
- Page 171 and 172: A BRIL DE 1860desprendido da matér
- Page 173 and 174: A BRIL DE 1860dificuldades. Foi ass
- Page 175 and 176: A BRIL DE 1860entender-se o Espíri
- Page 177 and 178: A BRIL DE 1860numerados, a natureza
- Page 179 and 180: A BRIL DE 1860que tanto se abusou.
REVISTA ESPÍRITANão conhecemos o padeiro Goubert, mas cremospoder afirmar que nem ele, nem seu filho, nem seu ajudante jamaisse ocuparam com os Espíritos. É mesmo de notar que asmanifestações espontâneas se produzem preferencialmente entrepessoas que nenhuma idéia possuem do Espiritismo, provaevidente de que os Espíritos vêm sem ser chamados. Dizemosmais: O conhecimento esclarecido dessa ciência é o melhor meio denos preservarmos dos Espíritos importunos, porque indica a únicamaneira racional de os afastar.Nosso correspondente está perfeitamente certo aodizer que o Espiritismo é um remédio contra a superstição. Nãoserá, com efeito, uma idéia supersticiosa, a crença de que essesfenômenos estranhos se devem ao deslocamento do cemitério? Asuperstição não consiste na crença em um fato, quando éverificado, mas na causa irracional atribuída ao fato. Está,sobretudo, na crença em pretensos meios de adivinhação, no efeitode certas práticas, na virtude dos talismãs, nos dias e horascabalísticos, etc., coisas cujo absurdo e ridículo o Espiritismodemonstra.130Estudo sobre o Espírito dePessoas VivasO Dr. VignalO Dr. Vignal, membro titular da Sociedade, tendo seoferecido para servir a um estudo sobre uma pessoa viva, comoocorreu com o conde de R..., foi evocado na sessão de 3 defevereiro de <strong>1860</strong>.preparado.1. [A São Luís] Podemos evocar o Dr. Vignal?Resp. – Sem nenhum perigo, pois, para isso, ele está