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Revista Espírita (FEB) - 1860 - Autores Espíritas Clássicos

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MARÇO DE <strong>1860</strong>demonstrando-lhes a absoluta impossibilidade, notadamente ahistória que narramos no número de fevereiro de 1859, segundo oJournal des Débats, sob o título de Meu amigo Hermann, à qual certospontos da Doutrina Espírita poderiam ter dado uma aparência deprobabilidade. Sob este ponto de vista, os fenômenos que sepassaram com o padeiro dos arredores de Dieppe nada têm de maisextraordinário que muitos outros, perfeitamente verificados, cujasolução completa é dada pela ciência espírita. Aos nossos olhos,portanto, se o fato não fosse verdadeiro, seria possível. Pedimos aum de nossos correspondentes de Dieppe, em quem temos plenaconfiança, que verificasse a realidade do fato. Eis o que nosresponde:“Hoje posso vos dar todas as informações que desejais,pois me informei em boa fonte. O relato do Vigie é a exata verdade;inútil relatar todos os fatos. Parece que vários homens de ciênciavieram de muito longe para se darem conta desses fatosextraordinários, que não poderão explicar se não tiverem nenhumanoção da ciência espírita. Quanto aos nossos camponeses, estãoconfusos. Uns dizem que são feiticeiros; outros, que é porque ocemitério mudou de lugar e sobre o antigo sítio fizeramconstruções; e os espertalhões, que passam entre os seus por tudosaber, sobretudo se são militares, terminam dizendo: ‘Palavra dehonra! Não sei como isso pode acontecer.’ Inútil dizer que nãofalta quem atribua grande parte de tudo isso ao diabo. Para fazercom que a gente do povo compreenda todos esses fenômenos,seria necessário iniciá-los na verdadeira ciência espírita, único meiode arrancar dentre eles a crença nos feiticeiros e todas as idéiassupersticiosas, que ainda por muito tempo representarão o maiorobstáculo à sua moralização.”Terminaremos com uma última observação.Ouvimos algumas pessoas dizerem que não queriamocupar-se de Espiritismo, com receio de atrair os Espíritos eprovocar manifestações do gênero da que acabamos de relatar.129

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