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Aspectos neuropsicológicos dos transtornos de ansiedade na ...

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____________________________________________________Revisão da Literatura 273.5 2. Processos mnésticos nos <strong>transtornos</strong> <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong>A memória po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>finida como um processo <strong>de</strong> armaze<strong>na</strong>mento eevocação <strong>de</strong> experiências prévias adquiridas através <strong>dos</strong> órgãos <strong>dos</strong> senti<strong>dos</strong>. É umafunção cerebral que possibilita mudanças no comportamento <strong>dos</strong> seres humanos eoutros animais. Não há um mo<strong>de</strong>lo unitário <strong>de</strong> memória, nem um mo<strong>de</strong>lo geral aceitopor to<strong>dos</strong> que explique como a memória se <strong>de</strong>senvolve, funcio<strong>na</strong> e é alterada (Silva,1999).Ela po<strong>de</strong>ria ser consi<strong>de</strong>rada como um sistema <strong>de</strong> armaze<strong>na</strong>gem dividido emuma série <strong>de</strong> estágios incluindo codificação, estocagem e evocação (Klatzky, 1980,apud Sheslow e Adams, 1990).A informação sensorial é transferida seletivamente à estocagem <strong>de</strong> curtoprazo ou memória operativa. A estocagem <strong>de</strong> curto prazo tem uma capacida<strong>de</strong>limitada, porém a informação po<strong>de</strong> ser retida através da repetição. Desta estrutura, ainformação seletiva po<strong>de</strong> ser estabelecida <strong>de</strong> modo relativamente permanente <strong>na</strong>estocagem a longo prazo. (Krail e Hagan, 1982, apud Sheslow e Adams, 1990).Há níveis <strong>de</strong> processamento em que a informação é a<strong>na</strong>lisada em uma série <strong>de</strong>estágios hierárquicos. Segundo este mo<strong>de</strong>lo, <strong>de</strong>pois que um estímulo é reconhecido,ele po<strong>de</strong> sofrer uma análise cognitiva mais profunda <strong>de</strong> modo que a informaçãopossa ser mais enriquecida, elaborada ou transformada por associações, imagens ouexperiências passadas (Craik e Lockhart, 1972, apud Sheslow e Adams, 1990).Conhecimento passado, regras aprendidas e outras operações <strong>de</strong>processamento <strong>de</strong> informação po<strong>de</strong>riam permitir que a informação fosse manejada eretida <strong>de</strong> modo mais eficiente. Assim, o indivíduo <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ssa conceituação é vistocomo um diretor mais ativo do tipo <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> memória empregado <strong>na</strong>tarefa <strong>de</strong> lembrar (Boyd, 1987, apud Sheslow e Adams, 1990).A manifestação patológica da ansieda<strong>de</strong> po<strong>de</strong> acarretar prejuízos <strong>na</strong>socialização, <strong>na</strong> aquisição <strong>de</strong> conhecimento e <strong>na</strong> memória do indivíduo (Cabrera eSponholz, 2002).Apesar <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> sobre os déficits <strong>de</strong> memória <strong>na</strong> ansieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> adultos,pesquisas sobre essa relação em crianças é escassa. I<strong>de</strong>ntificar alterações <strong>na</strong> memória

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