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Aspectos neuropsicológicos dos transtornos de ansiedade na ...

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____________________________________________________Revisão da Literatura 8que algo inesperado po<strong>de</strong>, a qualquer momento, acontecer (Barbirato e Dias, 2009).Necessariamente implica prejuízos no dia-a-dia <strong>de</strong>sses jovens.3.2. Transtorno <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong> <strong>na</strong> infância: aspectos clínicosA ansieda<strong>de</strong> tem sido uma das áreas mais difíceis <strong>de</strong> psicopatologia dainfância para o estudo em amostras representativas da população. A avaliação édifícil porque muitas vezes as crianças e adolescentes têm dificulda<strong>de</strong> em falar sobreas preocupações, me<strong>dos</strong> e pânicos. No entanto, os pais têm se mostrado confiáveisinformantes sobre a ansieda<strong>de</strong> (Costello et al., 2005).Crianças <strong>de</strong> 7 a 12 meses <strong>de</strong>senvolvem um medo <strong>de</strong> estranhos e expressam<strong>de</strong>sconforto quando são separa<strong>dos</strong> <strong>de</strong> seus principais cuidadores. Esses me<strong>dos</strong>apresentam um pico entre 9 e 18 meses <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> e diminuem aproximadamente com2,5 anos. Aproximadamente 15% das crianças mostram medo mais intenso epersistente, timi<strong>de</strong>z e retraimento social, em resposta a pessoas <strong>de</strong>sconhecidas,situações ou objetos do que outras crianças (Costello et al., 2005).Crianças com comportamentos mais inibi<strong>dos</strong> exibem um padrão fisiológicocaracterístico e são mais propensas a <strong>de</strong>senvolver um transtorno <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong> maistar<strong>de</strong> (Costello et al., 2005).Conforme a literatura <strong>de</strong> psicopatologia do <strong>de</strong>senvolvimento (Hinshaw,1992), é possível i<strong>de</strong>ntificar dois gran<strong>de</strong>s grupos <strong>de</strong> problemas <strong>de</strong> comportamento: osexter<strong>na</strong>lizantes, que se expressam predomi<strong>na</strong>ntemente em relação a outras pessoas eos inter<strong>na</strong>lizantes, que se expressam predomi<strong>na</strong>ntemente em relação ao próprioindivíduo. Del Prette e Del Prette (2005) associam esses dois grupos a <strong>transtornos</strong>psicológicos específicos: (a) os problemas exter<strong>na</strong>lizantes, mais freqüentes, são osque envolvem agressivida<strong>de</strong> física e/ou verbal, comportamentos opositores ou<strong>de</strong>safiantes, condutas anti-sociais como mentir e roubar e comportamentos <strong>de</strong> riscocomo uso <strong>de</strong> substâncias psicoativas; (b) os problemas inter<strong>na</strong>lizantes são maisprontamente i<strong>de</strong>ntificáveis em <strong>transtornos</strong> como <strong>de</strong>pressão, isolamento social,ansieda<strong>de</strong> e fobia social.

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