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Aspectos neuropsicológicos dos transtornos de ansiedade na ...

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____________________________________________________Revisão da Literatura 7Po<strong>de</strong> se diferenciar a ansieda<strong>de</strong> normal da patológica, avaliando se a reaçãoansiosa é <strong>de</strong> curta duração, autolimitada e/ou relacio<strong>na</strong>da ao estímulo do momento ounão (Castilho et al., 2000). Na ansieda<strong>de</strong> patológica a característica adaptativa <strong>de</strong>alertar um perigo está excessiva, i<strong>na</strong>propriada e leva a um sofrimento intenso,po<strong>de</strong>ndo ser o sintoma inicial <strong>de</strong> um quadro psicopatológico (Marcelli, 1998). Essasreações exageradas frequentemente se <strong>de</strong>senvolvem quando há uma predisposiçãoneurobiológica herdada (Asbahr, 2004).Cada etapa do <strong>de</strong>senvolvimento infantil é influenciada por diversos aspectoscomo hereditários, ambientais, culturais, sociais entre outros. Há uma gran<strong>de</strong>importância em se conhecer inicialmente o que é esperado para cada faixa etária, ouseja, o que é consi<strong>de</strong>rado um <strong>de</strong>senvolvimento saudável. Quanto maior oconhecimento do <strong>de</strong>senvolvimento infantil maior a distinção do que seriaconsi<strong>de</strong>rado saudável do patológico (Barbirato e Dias, 2009).Na criança, o <strong>de</strong>senvolvimento emocio<strong>na</strong>l influencia as causas e as maneirascomo os me<strong>dos</strong> e preocupações se tor<strong>na</strong>m aparentes. As crianças, especialmente asmais novas, po<strong>de</strong>m ter dificulda<strong>de</strong> em reconhecer seus me<strong>dos</strong> como exagera<strong>dos</strong> ouirracio<strong>na</strong>is (Asbahr, 2004).À medida que essas crianças amadurecem, a maioria aumenta seuconhecimento sobre ferimentos e morte. Nas ida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 11 a 13 anos, algumascrianças po<strong>de</strong>m evi<strong>de</strong>nciar o que foi <strong>de</strong>nomi<strong>na</strong>do <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> à ansieda<strong>de</strong>, queconsiste em uma preocupação significativa em relação às mudanças <strong>na</strong>s funçõescorporais que fazem parte <strong>dos</strong> sintomas <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong>. Tal sensibilida<strong>de</strong> po<strong>de</strong>riainteragir com a crescente habilida<strong>de</strong> cognitiva para elaborar e sentir medo <strong>de</strong>situações mais abstratas. A sensibilida<strong>de</strong> à ansieda<strong>de</strong> é um conceito mais pertinenteaos adolescentes (Kissack e Léon, 2007).Até a década <strong>de</strong> 80 havia a crença <strong>de</strong> que me<strong>dos</strong> e preocupações durante ainfância eram transitórios e benignos. Atualmente, reconhece-se que po<strong>de</strong>mconstituir quadros patológicos, quando excessivos (Souza et al., 2005).A ansieda<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rada “patológica” relacio<strong>na</strong>-se à angústia antecipada eum comportamento <strong>de</strong> esquiva, ou seja, a criança sofre por antecipação e não faz<strong>na</strong>da que a amedronta. É um sentimento incômodo, uma preocupação com o fato <strong>de</strong>

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