Aspectos neuropsicológicos dos transtornos de ansiedade na ...
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____________________________________________________Revisão da Literatura 6O levantamento bibliográfico para a revisão teórica <strong>de</strong>sta dissertação foirealizado através <strong>de</strong> consultas às principais bases <strong>de</strong> da<strong>dos</strong> eletrônicas, bem como emlivros <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is e inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is a respeito <strong>dos</strong> <strong>transtornos</strong> <strong>de</strong> ansieda<strong>de</strong>. Os temasapresenta<strong>dos</strong> a seguir perfazem um conjunto <strong>de</strong> <strong>de</strong>scrições e conceitos que fornecemsustentação teórica para a presente pesquisa.3.1. Desenvolvimento infantil: ansieda<strong>de</strong> normal ou patológica?Todas as pessoas em algum momento sentem ansieda<strong>de</strong>, não é um estadonormal, mas é uma reação normal. Os animais também experimentam ansieda<strong>de</strong>,como meio <strong>de</strong> preservação (fugindo ou lutando). É um si<strong>na</strong>l <strong>de</strong> alerta, que advertesobre perigos iminentes e possibilita a pessoa a tomar medidas para enfrentarameaças e até mesmo disponibilizar recursos a fim <strong>de</strong> impedi-las (Kaplan et al.,1995). Desta maneira, seria uma resposta normal, adaptativa e positiva (Holmes,1997).A ansieda<strong>de</strong> <strong>na</strong>tural é necessária para a sobrevivência e sem essa nãolutaríamos para conquistar melhorias, não procuraríamos superar obstáculos, nãofugiríamos em situações perigosas (Barbirato e Dias, 2009). É um acompanhamentonormal do crescimento, da mudança, <strong>de</strong> experiência <strong>de</strong> algo novo (Gorenstein et al.,2000).Também po<strong>de</strong> ser explicada como um estado afetivo penoso associado a umaatitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> expectativa <strong>de</strong> um acontecimento imprevisto, mas vivenciado como<strong>de</strong>sagradável (Marcelli, 1998). Ou ainda como um estado emocio<strong>na</strong>l com aspectospsicológicos e fisiológicos, fazendo parte das experiências huma<strong>na</strong>s (Gorenstein etal., 2000). Acompanhada <strong>de</strong> experiência subjetiva <strong>de</strong> medo ou outra emoçãorelacio<strong>na</strong>da, como terror, horror, alarme e pânico. É <strong>de</strong>sagradável, comparada a umasensação <strong>de</strong> um perigo iminente, <strong>de</strong> colapso ou <strong>de</strong> morte. Direcio<strong>na</strong>da ao futuro, <strong>de</strong>um modo geral não há um risco real, mas se houver, a emoção é<strong>de</strong>sproporcio<strong>na</strong>lmente intensa (Lewis, 1979, apud Gorenstein et al., 2000).