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tratamento redutivo de solo e água subterrânea contaminados com ...

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Tese <strong>de</strong> DoutoradoCapítulo Iinverso é bastante limitada. Isto ocorre principalmente <strong>de</strong>vido ao fato do potencial <strong>de</strong>oxidação do Cr(III) ser consi<strong>de</strong>ravelmente elevado em relação aos <strong>de</strong>mais <strong>com</strong>postospresentes em ambientes naturais que po<strong>de</strong>riam formar um eventual par redox.Dentre os possíveis candidatos à promoção da oxidação da espécie Cr(III) aCr(VI) em ambientes naturais <strong>de</strong>staca-se majoritariamente o óxido <strong>de</strong> manganês, MnO 2 ,e em menor relevância o oxigênio molecular dissolvido na zona aerada e na água doscorpos <strong>de</strong> água. De fato, estudos revelam que a espécie Cr(III) é rapidamente oxidada aCr(VI) em <strong>solo</strong>s apresentando elevadas quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> MnO 2 no intervalo <strong>de</strong> pH entre3,0-10,1 (Rai et al. 1989).Óxidos <strong>de</strong> manganês são provavelmente responsáveis pela maior parte daoxidação do Cr(III) em ambientes aquáticos. Fendorf & Zasoski (1992) sugeriram que aespécie CrOH 2+ é a mais reativa nestas oxidações envolvendo o Cr(III). Estudosevi<strong>de</strong>nciaram que a oxidação do Cr(III) na presença do MnO 2 ocorre mediante aseguinte reação (Palmer & Puls 1994):2CrOH 2+(aq.) + 3MnO 2(s) 2HCrO 4−(aq.) + 3Mn 2+ (aq.) (I.13)Óxidos <strong>de</strong> manganês estão presentes no sub<strong>solo</strong> <strong>com</strong>o grãos cobertos,<strong>de</strong>pósitos em fendas ou fraturas, ou <strong>com</strong>o grãos finamente disseminados; algumasvezes esta presença é resultante <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s metabólicas <strong>de</strong> microrganismos(bactérias). Embora a <strong>com</strong>plexida<strong>de</strong> do processo ainda seja <strong>de</strong>sconhecida em suatotalida<strong>de</strong>, é proposto na literatura que a reação redox <strong>de</strong>scrita pela eq. I.13 ocorre nasuperfície das partículas do MnO 2 via adsorção do Cr(III) nos sítios ativos superficiais(Eary & Rai 1987; Johnson & Xyla 1991; Fendorf & Zasoski 1992). Ocorre, portanto,nestes casos que a velocida<strong>de</strong> do processo redox está relacionada <strong>com</strong> a quantida<strong>de</strong> eárea superficial do MnO 2 (Schroe<strong>de</strong>r & Lee 1975; Eary & Rai 1987).Estudos realizados em laboratório indicam que a cinética do processo redox emapreço é inicialmente rápida. No entanto, evi<strong>de</strong>ncia-se que este processo diminui suavelocida<strong>de</strong> lentamente <strong>com</strong> o aumento do tempo <strong>de</strong> reação. Ocorre também que a- 21 -

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