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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃODEPARTAMENTO DO ENSINO SECUNDÁRIOGEOMETRIA DESCRITIVA A10º E 11º ANOSCURSO GERAL DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIASE CURSO GERAL DE ARTES VISUAISAUTORESJOÃO PEDRO XAVIER (COORDENADOR)JOSÉ AUGUSTO REBELO


ÍNDICE1. INTRODUÇÃO 32. APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA 5FINALIDADES 5OBJECTIVOS 5VISÃO GERAL DE TEMAS/CONTEÚDOS 6SUGESTÕES METODOLÓGICAS GERAIS 12COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER 13AVALIAÇÃO 13RECURSOS 153. DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA 16GESTÃO 16CONTEÚDOS/TEMAS, SUGESTÕES METODOLÓGICAS 16CONVENÇÕES DE REPRESENTAÇÃO E SIMBOLOGIA 31MODELOS DIDÁCTICOS 34GLOSSÁRIO 354. BIBLIOGRAFIA 37DIDÁCTICA ESPECÍFICA 37GEOMETRIA 37GEOMETRIA DESCRITIVA 40DESENHO TÉCNICO 45Geometria Descritiva A 2


metodologia propostas. Desse modo, para que a aprendizagem da abstracção seja favorecida,propõe-se que seja realizada em ligação ao concreto, através do recurso sistemático amo<strong>de</strong>los tridimensionais nos quais se torna possível simular, <strong>de</strong> forma visível e palpável, assituações espaciais que o aluno irá representar posteriormente na folha <strong>de</strong> papel - após tervisto e compreendido - sem <strong>de</strong>corar apenas traçados, situação que, irremediavelmente, oimpediria <strong>de</strong> resolver problemas mais complexos. Refira-se, porém, que o recurso a mo<strong>de</strong>los éapenas um ponto <strong>de</strong> partida a adoptar nas fases iniciais da aprendizagem que irá sendoprogressivamente abandonado à medida que o aluno for atingindo maior capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong>abstracção e maturida<strong>de</strong> na visualização a três dimensões, ainda que possa reutilizá-los, senecessário, em situações pontuais.Também o recurso a software <strong>de</strong> geometria dinâmica po<strong>de</strong>, em contraponto com os mo<strong>de</strong>lostridimensionais, ser muito interessante e estimulante nas activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino-aprendizagempor permitir registar graficamente o movimento e, sobretudo, por facilitar a <strong>de</strong>tecção, em temporeal, das invariantes dos objectos geométricos quando sujeitos a transformações, favorecendo,por conseguinte, a procura do que permanece constante no meio <strong>de</strong> tudo o que varia.Essa faceta permite a exploração <strong>de</strong>ssas mesmas transformações, que estão na raiz dopróprio software, o que dá entrada ao aluno, na Geometria, através <strong>de</strong> um conceitoextremamente lato e po<strong>de</strong>roso, que está na essência das projecções utilizadas narepresentação <strong>de</strong>scritiva. Por outro lado, a arquitectura <strong>de</strong>stes programas <strong>de</strong> computador,favorece o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um ensino-aprendizagem baseado na experimentação e na<strong>de</strong>scoberta permitindo <strong>de</strong>duzir, a partir <strong>de</strong> indícios, as leis gerais que governam os problemasgeométricos que vão sendo propostos.Outra opção seguida consistiu na partição <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s, o que se julga, pedagogicamente,mais a<strong>de</strong>quado a alunos do ensino secundário e mais ajustado à divisão inevitável do<strong>Programa</strong> em dois anos lectivos. Deveremos pensar que um programa não se <strong>de</strong>stina apenasa alunos bons, para os quais qualquer método pedagógico se adapta, mas para o aluno médiocom algumas dificulda<strong>de</strong>s na aprendizagem. Como afirma Britt-Mari Barth no seu livro "OSaber em Construção": ... para po<strong>de</strong>r utilizar os seus conhecimentos mais tar<strong>de</strong> o aluno <strong>de</strong>ve,ele próprio, construir o seu saber, mobilizando ferramentas intelectuais <strong>de</strong> que dispõe e quepo<strong>de</strong>m ser aperfeiçoadas. Reproduzir um saber não é a mesma coisa que construi-lo. Nestaóptica, a responsabilida<strong>de</strong> do professor é transmitir o saber <strong>de</strong> tal modo que esta construçãopessoal seja possível (... ) dado que o saber não é estático, mas sim dinâmico, convém "parálo"numa dada altura, nem que seja <strong>de</strong> modo provisório, a fim <strong>de</strong> situar pontos <strong>de</strong> referência. Oestudo <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aprendizagem <strong>de</strong> forma exaustiva, implicando umaenumeração maciça <strong>de</strong> conceitos po<strong>de</strong>, por um lado, criar um <strong>de</strong>sgaste e, por outro, provocarlacunas intermédias que impedirão o aluno <strong>de</strong> atingir o nível pretendido. Se esse mesmoestudo for construído por fragmentos com graus <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> crescente, permitirá a reflexãonos tempos <strong>de</strong> paragem, a fim <strong>de</strong> relembrar e sedimentar os conhecimentos adquiridos,avançando posteriormente para uma nova etapa <strong>de</strong> forma mais segura e consciente.Geometria Descritiva A 4


2. APRESENTAÇÃO DO PROGRAMAFINALIDADES• Desenvolver a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> percepção dos espaços, das formas visuais e das suasposições relativas• Desenvolver a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> visualização mental e representação gráfica, <strong>de</strong> formas reaisou imaginadas• Desenvolver a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> interpretação <strong>de</strong> representações <strong>de</strong>scritivas <strong>de</strong> formas• Desenvolver a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicar através <strong>de</strong> representações <strong>de</strong>scritivas• Desenvolver as capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> formular e resolver problemas• Desenvolver a capacida<strong>de</strong> criativa• Promover a auto-exigência <strong>de</strong> rigor e o espírito crítico• Promover a realização pessoal mediante o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> autonomia,solidarieda<strong>de</strong> e cooperaçãoOBJECTIVOS• Conhecer a fundamentação teórica dos sistemas <strong>de</strong> representação diédrica e axonométrica• I<strong>de</strong>ntificar os diferentes tipos <strong>de</strong> projecção e os princípios base dos sistemas <strong>de</strong>representação diédrica e axonométrica• Reconhecer a função e vocação particular <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>sses sistemas <strong>de</strong> representação• Representar com exactidão sobre <strong>de</strong>senhos que só têm duas dimensões os objectos quena realida<strong>de</strong> têm três e que são susceptíveis <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>finição rigorosa (Gaspard Monge)• Deduzir da <strong>de</strong>scrição exacta dos corpos as proprieda<strong>de</strong>s das formas e as suas posiçõesrespectivas (Gaspard Monge)• Conhecer vocabulário específico da Geometria Descritiva• Usar o conhecimento dos sistemas estudados no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias e na suacomunicaçãoGeometria Descritiva A 5


• Conhecer aspectos da normalização relativos ao material e equipamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho e àsconvenções gráficas• Utilizar correctamente os materiais e instrumentos cometidos ao <strong>de</strong>senho rigoroso• Relacionar-se responsavelmente <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> trabalho, adoptando atitu<strong>de</strong>scomportamentais construtivas, solidárias tolerantes e <strong>de</strong> respeitoVISÃO GERAL DOS TEMAS/CONTEÚDOSO <strong>Programa</strong> é composto por um módulo inicial que contempla conteúdos essenciais <strong>de</strong>Geometria Euclidiana do Espaço extraídos do <strong>Programa</strong> <strong>de</strong> Matemática do 3º ciclo do EnsinoBásico. Segue-se uma introdução geral à Geometria Descritiva, muito sintética, para se passarao estudo da Representação Diédrica que constitui o tema central do <strong>Programa</strong>, que sereparte, inevitavelmente, pelos dois anos lectivos. Conclui o programa o estudo dosfundamentos da Representação Axonométrica e sua aplicação na representação <strong>de</strong> formastridimensionais. A repartição temática do <strong>Programa</strong> e o respectivo peso <strong>de</strong> cada unida<strong>de</strong>aparece esquematizada no seguinte quadro:QUADRO RESUMO DO PROGRAMAMódulo InicialIntrodução à Geometria DescritivaRepresentação DiédricaRepresentação AxonométricaTotal <strong>de</strong> aulas <strong>de</strong> 90 minutos9 aulas4 aulas164 aulas21 aulas198 aulasOs conteúdos seleccionados são consi<strong>de</strong>rados como essenciais e estruturantes para o<strong>de</strong>senvolvimento do conhecimento do espaço articulado com a aprendizagem darepresentação <strong>de</strong>scritiva <strong>de</strong> formas no âmbito dos sistemas <strong>de</strong> representação a estudar.É proposta uma sequência, em correspondência com sugestões metodológicas específicas,que se julga ser mais conveniente. Isso não obsta, no entanto, a que cada professor leccione o<strong>Programa</strong> <strong>de</strong> modo diverso do proposto, tanto mais se a sua experiência <strong>de</strong> leccionação poroutras vias tenha <strong>de</strong>monstrado ser igualmente positiva. Fundamentalmente importa reter que arigi<strong>de</strong>z na compartimentação dos conteúdos é mais aparente do que real po<strong>de</strong>ndo, emmúltiplas situações, a sua sobreposição ou reor<strong>de</strong>nação revelar-se mais vantajosa.Como exemplo referem-se os temas <strong>de</strong> representação <strong>de</strong> figuras planas contidas em planosou <strong>de</strong> sólidos com base assente em planos, que suce<strong>de</strong>m o estudo dos métodos geométricosauxiliares, que po<strong>de</strong>m ser abordados em paralelo ou mesmo os problemas métricos que,embora constituam um item autónomo, po<strong>de</strong>rão ser tratados parcialmente à medida que osalunos se vão familiarizando com os referidos métodos. É natural focar a questão da<strong>de</strong>terminação da distância <strong>de</strong> dois pontos logo que o aluno tenha condições <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar averda<strong>de</strong>ira gran<strong>de</strong>za do segmento que eles <strong>de</strong>finem tal como parece lógico solicitar a<strong>de</strong>terminação do ângulo <strong>de</strong> duas rectas ou a distância <strong>de</strong> um ponto a uma recta mal sejaGeometria Descritiva A 6


possível rebater qualquer plano. Como estas, muitas outras situações po<strong>de</strong>m permitir asobreposição <strong>de</strong> itens ou mesmo alterações <strong>de</strong> sequência, que po<strong>de</strong>rão ser tanto maisprofíquas quanto maior for a experiência metodológica do professor.Para além dos conteúdos referidos, a que correspon<strong>de</strong> uma carga horária <strong>de</strong>terminada,existem questões transversais que se pren<strong>de</strong>m com a normalização do <strong>de</strong>senho, relativamentea equipamento (instrumentos e materiais <strong>de</strong> traçado e medição: critérios <strong>de</strong> escolha,manutenção e conservação; suportes: critérios <strong>de</strong> escolha, conservação) e aspectos <strong>de</strong>representação (princípios gerais <strong>de</strong> representação; escrita, formatos dos <strong>de</strong>senhos, material <strong>de</strong><strong>de</strong>senho; termos relativos a <strong>de</strong>senhos técnicos), que não po<strong>de</strong>rão <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser veiculados.Geometria Descritiva A 7


CONTEÚDOS DE CADA ANO10º ANODESENVOLVIMENTO1. Módulo inicial1.1 Ponto1.2 Recta1.3 Posição relativa <strong>de</strong> duas rectas- complanares- paralelas- concorrentes- enviesadas1.4 Plano1.5 Posição relativa <strong>de</strong> rectas e <strong>de</strong> planos- recta pertencente a um plano- recta paralela a um plano- recta concorrente com um plano- planos paralelos- planos concorrentes1.6 Perpendicularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rectas e <strong>de</strong> planos- rectas perpendiculares e ortogonais- recta perpendicular a um plano- planos perpendiculares1.7 SuperfíciesGeneralida<strong>de</strong>s, geratriz e directrizAlgumas superfícies:- plana- piramidal- cónica- prismática- cilíndrica- esférica1.8 Sólidos- pirâmi<strong>de</strong>s- prismas- cones- cilindros- esfera1.9 Secções planas <strong>de</strong> sólidos e truncagem2. Introdução à Geometria Descritiva2.1 Geometria Descritiva2.1.1 Resenha histórica2.1.2 Objecto e finalida<strong>de</strong>2.1.3 Noção <strong>de</strong> projecção- projectante- superfície <strong>de</strong> projecção- projecção2.2 Tipos <strong>de</strong> projecção2.2.1 Projecção central ou cónica2.2.2 Projecção paralela ou cilíndrica- projecção oblíqua ou clinogonal- projecção ortogonal2.3 Sistemas <strong>de</strong> representação - sua caracterização:- pelo tipo <strong>de</strong> projecção- pelo número <strong>de</strong> projecções utilizadasGeometria Descritiva A 8


- pelas operações efectuadas na passagem do tri para o bidimensional- projecção única- n projecções e rebatimento <strong>de</strong> n-1 planos <strong>de</strong> projecção2.4 Introdução ao estudo dos sistemas <strong>de</strong> representação triédrica e diédrica2.4.1 Representação triédrica- triedros trirrectângulos <strong>de</strong> projecção- planos <strong>de</strong> projecção: plano horizontal XY (plano 1), plano frontal ZX (plano 2), plano <strong>de</strong> perfil YZ(plano 3)- eixos <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas ortogonais: X, Y, Z- coor<strong>de</strong>nadas ortogonais: x, y, z (abcissa ou largura; or<strong>de</strong>nada/afastamento ou profundida<strong>de</strong>;cota ou altura)- representação triédrica <strong>de</strong> um ponto2.4.2 Representação diédrica- diedros <strong>de</strong> projecção- planos <strong>de</strong> projecção: plano horizontal (plano 1), plano frontal (plano 2)- eixo X ou aresta dos diedros – (Linha <strong>de</strong> Terra)- planos bissectores dos diedros- representação diédrica <strong>de</strong> um ponto2.4.3 Vantagens e inconvenientes <strong>de</strong> ambos os sistemas <strong>de</strong> representação; sua intermutabilida<strong>de</strong>3. Representação diédrica3.1 Ponto3.1.1 Localização <strong>de</strong> um ponto3.1.2 Projecções <strong>de</strong> um ponto3.2 Segmento <strong>de</strong> recta3.2.1 Projecções <strong>de</strong> um segmento <strong>de</strong> recta3.2.2 Posição do segmento <strong>de</strong> recta em relação aos planos <strong>de</strong> projecção:- perpendicular a um plano <strong>de</strong> projecção: <strong>de</strong> topo, vertical- paralelo aos dois planos <strong>de</strong> projecção: fronto-horizontal (perpendicular ao plano <strong>de</strong> referênciadas abcissas)- paralelo a um plano <strong>de</strong> projecção: horizontal, frontal- paralelo ao plano <strong>de</strong> referência das abcissas: <strong>de</strong> perfil- não paralelo a qualquer dos planos <strong>de</strong> projecção: oblíquo3.3 Recta3.3.1 Recta <strong>de</strong>finida por dois pontos3.3.2 Projecções da recta3.3.3 Ponto pertencente a uma recta3.3.4 Traços da recta nos planos <strong>de</strong> projecção e nos planos bissectores3.3.5 Posição da recta em relação aos planos <strong>de</strong> projecção3.3.6 Posição relativa <strong>de</strong> duas rectas- complanares- paralelas- concorrentes- enviesadas3.4 Figuras planas IPolígonos e círculo horizontais, frontais ou <strong>de</strong> perfil3.5 Plano3.5.1 Definição do plano por:- 3 pontos não colineares- uma recta e um ponto exterior- duas rectas paralelas- duas rectas concorrentes (incluindo a sua <strong>de</strong>finição pelos traços nos planos <strong>de</strong> projecção)3.5.2 Rectas contidas num plano3.5.3 Ponto pertencente a um planoGeometria Descritiva A 9


3.5.4 Rectas notáveis <strong>de</strong> um plano:- horizontais- frontais- <strong>de</strong> maior <strong>de</strong>clive- <strong>de</strong> maior inclinação3.5.5 Posição <strong>de</strong> um plano em relação aos planos <strong>de</strong> projecçãoPlanos projectantes:- paralelo a um dos planos <strong>de</strong> projecção: horizontal (<strong>de</strong> nível), frontal (<strong>de</strong> frente)- perpendicular a um só plano <strong>de</strong> projecção: <strong>de</strong> topo, vertical- perpendicular aos dois planos <strong>de</strong> projecção: <strong>de</strong> perfil (paralelo ao plano <strong>de</strong> referência dasabcissas)Planos não projectantes:- <strong>de</strong> rampa (paralelo ao eixo X e oblíquo aos planos <strong>de</strong> projecção - perpendicular ao plano <strong>de</strong>referência das abcissas); passante (contém o eixo X)- oblíquo (oblíquo em relação ao eixo X e aos planos <strong>de</strong> projecção)3.6 Intersecções (recta/plano e plano/plano)3.6.1 Intersecção <strong>de</strong> uma recta projectante com um plano projectante3.6.2 Intersecção <strong>de</strong> uma recta não projectante com um plano projectante3.6.3 Intersecção <strong>de</strong> dois planos projectantes3.6.4 Intersecção <strong>de</strong> um plano projectante com um plano não projectante3.6.5 Intersecção <strong>de</strong> uma recta com um plano (método geral)3.6.6 Intersecção <strong>de</strong> um plano (<strong>de</strong>finido ou não pelos traços) com o β 24 ou β 133.6.7 Intersecção <strong>de</strong> planos (método geral)3.6.8 Intersecção <strong>de</strong> um plano (<strong>de</strong>finido ou não pelos traços) com um:- plano projectante- plano oblíquo- plano <strong>de</strong> rampa3.6.9 Intersecção <strong>de</strong> três planos3.7 Sólidos I3.7.1 Pirâmi<strong>de</strong>s (regulares e oblíquas <strong>de</strong> base regular) e cones (<strong>de</strong> revolução e oblíquos <strong>de</strong> basecircular) <strong>de</strong> base horizontal, frontal ou <strong>de</strong> perfil3.7.2 Prismas (regulares e oblíquos <strong>de</strong> base regular) e cilindros (<strong>de</strong> revolução e oblíquos <strong>de</strong> basecircular) <strong>de</strong> bases horizontais, frontais ou <strong>de</strong> perfil3.7.3 Esfera; círculos máximos (horizontal, frontal e <strong>de</strong> perfil)3.7.4 Pontos e linhas situados nas arestas, nas faces ou nas superfícies dos sólidos3.8 Métodos geométricos auxiliares I3.8.1 Estrutura comparada dos métodos auxiliares -- características e aptidões3.8.2 Mudança <strong>de</strong> diedros <strong>de</strong> projecção(casos que impliquem apenas uma mudança)2.8.2.1 Transformação das projecções <strong>de</strong> um ponto2.8.2.2 Transformação das projecções <strong>de</strong> uma recta2.8.2.3 Transformação das projecções <strong>de</strong> elementos <strong>de</strong>finidores <strong>de</strong> um plano3.8.3 Rotações(casos que impliquem apenas uma rotação)2.8.3.1 Rotação do ponto2.8.3.2 Rotação da recta2.8.3.3 Rotação <strong>de</strong> um plano projectante2.8.3.4 Rebatimento <strong>de</strong> planos projectantes3.9 Figuras planas IIFiguras planas situadas em planos verticais ou <strong>de</strong> topo3.10 Sólidos IIPirâmi<strong>de</strong>s e prismas regulares com base(s) situada(s) em planos verticais ou <strong>de</strong> topo11º ANOGeometria Descritiva A 10


3.11 Paralelismo <strong>de</strong> rectas e <strong>de</strong> planos3.11.1 Recta paralela a um plano3.11.2 Plano paralelo a uma recta3.11.3 Planos paralelos (<strong>de</strong>finidos ou não pelos traços)3.12 Perpendicularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rectas e <strong>de</strong> planos3.12.1 Rectas horizontais perpendiculares e rectas frontais perpendiculares3.12.2 Recta horizontal (ou frontal) perpendicular a uma recta3.12.3 Recta perpendicular a um plano3.12.4 Plano perpendicular a uma recta3.12.5 Rectas oblíquas perpendiculares3.12.6 Planos perpendiculares3.13 Métodos geométricos auxiliares II3.13.1 Mudança <strong>de</strong> diedros <strong>de</strong> projecção(casos que impliquem mudanças sucessivas)3.13.1.1 Transformação das projecções <strong>de</strong> uma recta3.13.1.2 Transformação das projecções <strong>de</strong> elementos <strong>de</strong>finidores <strong>de</strong> um plano3.13.2 Rotações(casos que impliquem mais do que uma rotação)3.13.2.1 Rotação <strong>de</strong> uma recta3.13.2.2 Rotação <strong>de</strong> um plano3.13.2.3 Rebatimento <strong>de</strong> planos não projectantes- rampa- oblíquo3.14 Problemas métricos3.14.1 Distâncias3.14.1.1 Distância entre dois pontos3.14.1.2 Distância <strong>de</strong> um ponto a uma recta3.14.1.3 Distância <strong>de</strong> um ponto a um plano3.14.1.4 Distância entre dois planos paralelos3.14.2 Ângulos3.14.2.1 Ângulo <strong>de</strong> uma recta com um plano frontal ou com um plano horizontal3.14.2.2 Ângulo <strong>de</strong> um plano com um plano frontal ou com um plano horizontal3.14.2.3 Ângulo <strong>de</strong> duas rectas concorrentes ou <strong>de</strong> duas rectas enviesadas3.14.2.4 Ângulo <strong>de</strong> uma recta com um plano3.14.2.5 Ângulo <strong>de</strong> dois planos3.15 Figuras planas IIIFiguras planas situadas em planos não projectantes3.16 Sólidos IIIPirâmi<strong>de</strong>s e prismas regulares com base(s) situada(s) em planos não projectantes3.17 Secções2.17.1 Secções em sólidos (pirâmi<strong>de</strong>s, cones, prismas, cilindros) por planos- horizontal, frontal e <strong>de</strong> perfil2.17.2 Secções <strong>de</strong> cones, cilindros e esfera por planos projectantes2.17.3 Secções em sólidos (pirâmi<strong>de</strong>s e prismas) com base(s) horizontal(ais), frontal(ais) ou <strong>de</strong> perfil porqualquer tipo <strong>de</strong> plano2.17.4 Truncagem3.18 Sombras3.18.1 Generalida<strong>de</strong>s3.18.2 Noção <strong>de</strong> sombra própria, espacial, projectada (real e virtual)3.18.3 Direcção luminosa convencionalGeometria Descritiva A 11


3.18.4 Sombra projectada <strong>de</strong> pontos, segmentos <strong>de</strong> recta e recta nos planos <strong>de</strong> projecção3.18.5 Sombra própria e sombra projectada <strong>de</strong> figuras planas (situadas em qualquer plano) sobre osplanos <strong>de</strong> projecção3.18.6 Sombra própria e sombra projectada <strong>de</strong> pirâmi<strong>de</strong>s e <strong>de</strong> prismas, com base(s) horizontal(ais),frontal(ais) ou <strong>de</strong> perfil, nos planos <strong>de</strong> projecção3.18.7 Planos tangentes às superfícies cónica e cilíndrica:- num ponto da superfície- por um ponto exterior- paralelos a uma recta dada3.18.8 Sombra própria e sombra projectada <strong>de</strong> cones e <strong>de</strong> cilindros, com base(s) horizontal(ais),frontal(ais) ou <strong>de</strong> perfil, nos planos <strong>de</strong> projecção4. Representação axonométrica4.1 Introdução4.1.1 Caracterização4.1.2 Aplicações4.2 Axonometrias oblíquas ou clinogonais:Cavaleira e Planométrica4.2.1 Generalida<strong>de</strong>s4.2.2 Direcção e inclinação das projectantes4.2.3 Determinação gráfica da escala axonométrica do eixo normal ao plano <strong>de</strong> projecção através dorebatimento do plano projectante <strong>de</strong>sse eixo4.2.4 Axonometrias clinogonais normalizadas4.3 Axonometrias ortogonais:Trimetria, Dimetria e Isometria4.3.1 Generalida<strong>de</strong>s4.3.2 Determinação gráfica das escalas axonométricas4.3.2.1 Rebatimento do plano <strong>de</strong>finido por um par <strong>de</strong> eixos4.3.2.2 Rebatimento do plano projectante <strong>de</strong> um eixo4.3.3 Axonometrias ortogonais normalizadas4.4 Representação axonométrica <strong>de</strong> formas tridimensionaisMétodos <strong>de</strong> construção4.4.1 Método das coor<strong>de</strong>nadas4.4.2 Método do paralelepípedo circunscrito ou envolvente4.4.3 Método dos cortes (só no caso da axonometria ortogonal)SUGESTÕES METODOLÓGICAS GERAISO presente programa adianta, em paralelo com a apresentação dos conteúdos, sugestõesmetodológicas que, embora não vinculativas, apontam para um modo preciso <strong>de</strong> encaminharas activida<strong>de</strong>s e para uma forma concreta <strong>de</strong> articulação das abordagens teóricas dosassuntos com a execução prática <strong>de</strong> problemas e traçados.As aulas <strong>de</strong>verão ter um cariz teórico-prático, privilegiando a participação dos alunos. Mesmonos momentos <strong>de</strong> explanação teórica <strong>de</strong> conceitos, o professor <strong>de</strong>verá conseguir provocar oquestionamento das situações que apresenta, dando espaço para a indução ou para aconstrução <strong>de</strong>dutiva por parte do aluno. Esta postura metodológica envolvente facilitará acompreensão das situações espaciais que se colocam, permitindo vislumbrar o seuGeometria Descritiva A 12


enca<strong>de</strong>amento e fundamentação. Para isso será indispensável que as respostas sejamtestadas e, eventualmente, comprovadas mediante a resolução prática <strong>de</strong> problemas. Estametodologia da resolução <strong>de</strong> problemas, ao promover um processo <strong>de</strong> ensino-aprendizagemem que o aluno se torna actor <strong>de</strong> uma investigação, <strong>de</strong>vidamente conduzida pelo professor,<strong>de</strong>verá ser, por isso mesmo, uma via a explorar. Aliás, são numerosas as sugestões didácticasespecíficas, que apontam esse caminho.Como já foi referido no capítulo introdutório, numa fase inicial da aprendizagem, apontamospara uma didáctica assente no uso <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los tridimensionais, especificamente concebidospara leccionar Geometria Descritiva, mas será sempre possível utilizar outros maisrudimentares (em papel, acrílico ou cartolina) que os próprios alunos po<strong>de</strong>m executar.Além disso, será da maior conveniência generalizar o uso <strong>de</strong> software <strong>de</strong> geometria dinâmicae, se possível, permitir aos alunos a sua manipulação, dadas as potencialida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>stesoftware <strong>de</strong> promover um tipo <strong>de</strong> ensino-aprendizagem, que correspon<strong>de</strong> ao que elegemos,baseado na experimentação e na <strong>de</strong>scoberta que, a<strong>de</strong>mais, se revela altamente sedutor,estimulante e consequente.Sugere-se sempre que possível, uma abordagem interdisciplinar, nomeadamente com a Área<strong>de</strong> Projecto.Concretamente, po<strong>de</strong>rão ser efectuados levantamentos <strong>de</strong> edifícios, <strong>de</strong> espaços, <strong>de</strong>equipamento ou mobiliário com a respectiva representação rigorosa, projectos cenográficos ououtros que envolvam a organização espacial ou a criação <strong>de</strong> pequenos objectos (como seja aorganização <strong>de</strong> uma exposição a realizar na Escola, por exemplo). Qualquer das situaçõesreferidas po<strong>de</strong>rá exigir a produção <strong>de</strong> maquetas tridimensionais e, no caso <strong>de</strong> os alunos jápossuírem conhecimentos <strong>de</strong> CAD, será <strong>de</strong> extremo interesse proce<strong>de</strong>r à construção <strong>de</strong>mo<strong>de</strong>los virtuais.Por outro lado, será útil convidar personalida<strong>de</strong>s para dar palestras, ou até participar nas aulas,provenientes <strong>de</strong> diferentes ramos <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> (arquitectura, engenharia, artes plásticas,<strong>de</strong>sign...) on<strong>de</strong> a presença da Geometria Descritiva constitui uma ferramenta fundamental paraa concepção, compreensão e representação das formas que produzem. Sessões do mesmotipo focando aspectos da História da Geometria Descritiva po<strong>de</strong>rão também permitir enten<strong>de</strong>ras razões que levaram à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> criação dos sistemas <strong>de</strong>scritivos presentes neste<strong>Programa</strong>, ao entendimento do modo como evoluíram e ao equacionamento <strong>de</strong> perspectivaspara o seu futuro, particularmente, se forem tidos em conta questões relacionadas com aHistória da Arte.COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER• Percepcionar e visualizar no espaço• Aplicar os processos construtivos da representação• Reconhecer a normalização referente ao <strong>de</strong>senho• Utilizar os instrumentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho e executar os traçados• Utilizar a Geometria Descritiva em situações <strong>de</strong> comunicação e registo• Representar formas reais ou imaginadasGeometria Descritiva A 13


• Ser autónomo no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s individuais• Planificar e organizar o trabalho• Cooperar em trabalhos colectivosAVALIAÇÃOA avaliação em Geometria Descritiva é contínua e integra três componentes: diagnóstica,formativa e sumativa.Tem como referência os objectivos e a aferição das competências adquiridas e, <strong>de</strong>fine-sesegundo domínios que se apresentam em seguida.ConceitosNeste domínio, é objecto <strong>de</strong> avaliação a aplicação dos conceitos <strong>de</strong>correntes dos conteúdosdo programa: os implicados no conhecimento dos fundamentos teóricos dos sistemas <strong>de</strong>representação diédrica e axonométrica; os implicados no conhecimento dos processosconstrutivos da representação; os implicados no conhecimento da normalização.A avaliação do conhecimento dos princípios teóricos far-se-á tendo em conta:- a interpretação <strong>de</strong> representações <strong>de</strong> formas;- a i<strong>de</strong>ntificação dos sistemas <strong>de</strong> representação utilizados;- a distinção entre as aptidões específicas <strong>de</strong> cada método, com vista à sua escolha naresolução <strong>de</strong> cada problema concreto <strong>de</strong> representação;- o relacionamento <strong>de</strong> métodos e/ou processos.A avaliação do conhecimento dos processos construtivos far-se-á tendo em conta:- a interpretação <strong>de</strong> dados ou <strong>de</strong> <strong>de</strong>scrições verbais <strong>de</strong> procedimentos gráficos;- aplicação dos processos construtivos na representação <strong>de</strong> formas;- economia nos processos usados;- <strong>de</strong>scrição verbal dos procedimentos gráficos para a realização dos traçados.A avaliação do conhecimento relativo à normalização far-se-á tendo em conta:- a interpretação <strong>de</strong> <strong>de</strong>senhos normalizados;- a aplicação das normas nos traçados.TécnicasNeste domínio são objecto <strong>de</strong> avaliação: a utilização dos instrumentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho e aexecução dos traçados.Quanto à utilização dos instrumentos, a avaliação será feita tendo em conta:- a escolha dos instrumentos para as operações <strong>de</strong>sejadas;- a manipulação dos instrumentos;Geometria Descritiva A 14


- a manutenção dos instrumentos.No que respeita à avaliação da execução dos traçados, serão tidos em conta:- o cumprimento das normas;- o rigor gráfico;- a qualida<strong>de</strong> do traçado;- a legibilida<strong>de</strong> das notações.RealizaçãoNeste domínio, são objecto <strong>de</strong> avaliação: competências implicadas na utilização imediata daGeometria Descritiva em situações <strong>de</strong> comunicação ou registo; competências que actuam nacapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> percepção e <strong>de</strong> visualização.A avaliação da utilização da Geometria Descritiva como instrumento <strong>de</strong> comunicação ouregisto, será feita tendo em conta:- o recurso à representação <strong>de</strong> formas, para as <strong>de</strong>screver;- a legibilida<strong>de</strong> e po<strong>de</strong>r expressivo das representações;- a pertinência dos <strong>de</strong>senhos realizados.A avaliação da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> representação <strong>de</strong> formas imaginadas ou reais terá em conta:- a representação gráfica <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ias;- a reprodução gráfica <strong>de</strong> formas memorizadas.Atitu<strong>de</strong>sNeste domínio consi<strong>de</strong>ram-se as atitu<strong>de</strong>s manifestadas no trabalho, incidindo a avaliaçãosobre:- autonomia no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s individuais;- cooperação em trabalhos colectivos;- planificação e organização.Técnicas e instrumentos <strong>de</strong> avaliaçãoA recolha <strong>de</strong> dados para a avaliação far-se-á através <strong>de</strong>:- trabalhos realizados nas activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas nas aulas ou <strong>de</strong>las <strong>de</strong>correntes, querem termos dos produtos finais quer em termos dos materiais produzidos durante oprocesso;- observação directa das operações realizadas durante a execução dos trabalhos;- intervenções orais;- provas <strong>de</strong> avaliação sumativa expressamente propostas;- atitu<strong>de</strong>s reveladas durante as activida<strong>de</strong>s.RECURSOSGeometria Descritiva A 15


A didáctica sugerida para a disciplina <strong>de</strong> Geometria Descritiva no Ensino Secundáriopressupõe a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uso, na sala <strong>de</strong> aula, <strong>de</strong> materiais e equipamentos diversificados:• Material <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho para o quadro e para o trabalho individual (régua, esquadro,compasso, transferidor)• Mo<strong>de</strong>los tridimensionais• Vi<strong>de</strong>o didáctico <strong>de</strong> manipulação dos mo<strong>de</strong>los• Sólidos geométricos construídos em diversos materiais (placas, arames, palhinhas,acetatos, acrílico, vinil com líquido colorido, ma<strong>de</strong>ira)• Meios audiovisuais (retroprojector, acetatos e canetas, projectores <strong>de</strong> diapositivos e <strong>de</strong>vi<strong>de</strong>o)• Computadores com software <strong>de</strong> geometria dinâmica e/ou <strong>de</strong> CAD• Projector <strong>de</strong> luz• Fita métrica <strong>de</strong> 10mSeria conveniente que cada escola dispusesse <strong>de</strong> uma sala específica da disciplina <strong>de</strong>Geometria Descritiva com os materiais referidos instalados e <strong>de</strong>vidamente salvaguardados,assim como <strong>de</strong> armários e/ou cacifos para guardar o material individual dos alunos.Geometria Descritiva A 16


3. DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMAGESTÃOA gestão da carga horária pressupõe a metodologia proposta na apresentação e gestão dosconteúdos e consi<strong>de</strong>ra como carga horária 4,5 horas x 33 semanas = 148,5 horas/ano, o queperfaz o total <strong>de</strong> 99 aulas <strong>de</strong> 90 minutos cada.A atribuição <strong>de</strong> carga horária, expressa em números <strong>de</strong> aulas <strong>de</strong> 90 minutos cada, àabordagem <strong>de</strong> cada ponto do programa é uma sugestão passível <strong>de</strong> alteração, quer causadapor <strong>de</strong>moras imprevistas nas activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>ssas abordagens, quer pelanecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> organização da turma em grupos com ritmos <strong>de</strong> aprendizagem diferentes oucom trabalhos <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> diferentes durações.CONTEÚDOS/TEMAS, GESTÃO, SUGESTÕES METODOLÓGICAS10º ANODESENVOLVIMENTONº <strong>de</strong>AULAS/90MINUTOSSUGESTÕES METODOLÓGICAS1. Módulo inicial 91.1 Ponto1.2 Recta1.3 Posição relativa <strong>de</strong> duas rectas- complanares- paralelas- concorrentes- enviesadas1.4 Plano1.5 Posição relativa <strong>de</strong> rectas e <strong>de</strong> planos- recta pertencente a um plano- recta paralela a um plano- recta concorrente com um plano- planos paralelos- planos concorrentes1.6 Perpendicularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rectas e <strong>de</strong> planos- rectas perpendiculares e ortogonais- recta perpendicular a um plano- planos perpendiculares1.7 SuperfíciesGeneralida<strong>de</strong>s, geratriz e directrizAlgumas superfícies:- plana- piramidal- cónica- prismática- cilíndrica- esférica1.8 Sólidos- pirâmi<strong>de</strong>s- prismas9 Neste módulo inicial, on<strong>de</strong> se preten<strong>de</strong>revisitar as noções essenciais <strong>de</strong>Geometria no Espaço veiculadas noensino básico na disciplina <strong>de</strong>Matemática, tendo em vista o<strong>de</strong>senvolvimento do conhecimentoespacial, <strong>de</strong>verá ser seguida umaabordagem meramente intuitiva doespaço com recurso a mo<strong>de</strong>lostridimensionais, que po<strong>de</strong>m ser, aprópria sala <strong>de</strong> aula, os objectos quenela se encontram ou mo<strong>de</strong>losespecíficos dos diferentes sólidos esuperfícies a estudar.Com esses referenciais, ou outrosexpedientes, po<strong>de</strong>rão ser i<strong>de</strong>ntificados e<strong>de</strong>vidamente <strong>de</strong>finidos os elementosgeométricos e verificadas as suasposições relativas (relações <strong>de</strong> pertença,paralelismo, concorrência e a situaçãoparticular <strong>de</strong> perpendicularida<strong>de</strong>).O estabelecimento das condições <strong>de</strong>paralelismo e perpendicularida<strong>de</strong> <strong>de</strong>veráser tratado com particular atenção,sempre por via intuitiva, e recorrendo aexemplos e contra-exemplos. Po<strong>de</strong>testar-se, eventualmente, aperpendicularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> duas linhasGeometria Descritiva A 17


- cones- cilindros- esfera1.9 Secções planas <strong>de</strong> sólidos e truncagemtraçadas no terreno ou a verticalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>um can<strong>de</strong>eiro <strong>de</strong> pé ou da pare<strong>de</strong> emrelação ao plano horizontal do chão dasala <strong>de</strong> aula, recorrendo ao triângulorectângulo 345. Procedimentos domesmo tipo po<strong>de</strong>m ser seguidos paraverificação <strong>de</strong> situações <strong>de</strong> paralelismo.O domínio visual e espacial <strong>de</strong>stascondições <strong>de</strong>verá permitir umaabordagem preliminar <strong>de</strong> problemasmétricos <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> distâncias(distância entre dois pontos, <strong>de</strong> um pontoa uma recta, <strong>de</strong> um ponto a um plano, <strong>de</strong>dois planos paralelos) e <strong>de</strong> ângulos(ângulo <strong>de</strong> duas rectas, <strong>de</strong> uma rectacom um plano, noção <strong>de</strong> diedro e ângulodiedro), levando o aluno a <strong>de</strong>duzir oconjunto <strong>de</strong> procedimentos necessáriospara chegar a uma solução.Para a introdução ao estudo dassuperfícies será útil recorrer aos mo<strong>de</strong>losB a K ilustrativos dos vários tipos <strong>de</strong>superfície, quer para a sua classificaçãoquer para o entendimento do modo comosão geradas.As diversas situações <strong>de</strong> estudopropostas, incluindo superfícies esecções planas <strong>de</strong> sólidos, <strong>de</strong>verão serconduzidas <strong>de</strong> modo a que sejamrevitalizados as noções previamenteadquiridas, no básico, sobre lugaresgeométricos.Exemplos <strong>de</strong> situações para “visualizar”o espaço (envolvendo as condições <strong>de</strong>paralelismo e perpendicularida<strong>de</strong> eoutros conhecimentos) po<strong>de</strong>rão serproblemas <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação do lugargeométrico <strong>de</strong> pontos equidistantes,- <strong>de</strong> um ponto- <strong>de</strong> uma recta- <strong>de</strong> um plano- dos extremos <strong>de</strong> um segmento <strong>de</strong>recta (plano mediador <strong>de</strong> umsegmento <strong>de</strong> recta)- dos vértices <strong>de</strong> um quadrado- dos pontos <strong>de</strong> uma circunferência- das faces <strong>de</strong> um diedro- etc...ou <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção da forma (ou formas) dasecção plana <strong>de</strong>,- uma esfera- um cilindro <strong>de</strong> revolução- um cone <strong>de</strong> revolução- um cuboRecomenda-se que a forma das secçõesreferidas seja verificada com recurso amo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> vinil com líquido colorido.Geometria Descritiva A 18


Para explorar a relação espaço-plano--espaço e uma vez que, nesta fase, nãose preten<strong>de</strong> explorar qualquer tipo <strong>de</strong>representação, sugere-se que sejamefectuadas planificações <strong>de</strong> poliedros(pirâmi<strong>de</strong>s e prismas regulares e, casoseja possível, oblíquos <strong>de</strong> base regular)<strong>de</strong> modo a permitir a sua construçãotridimensional (tal como, no ensinobásico, pelo método da tentativa e erro:observando, medindo, corrigindo,construindo...). Se houver tempo edisponibilida<strong>de</strong> po<strong>de</strong>rá ser ensaiada,inclusivamente, a planificação <strong>de</strong> troncosdos sólidos referidos. Tal como já erasugerido, a nível do ensino básico, esteprocesso <strong>de</strong>verá ser reversível, ou seja,observando um sólido o aluno <strong>de</strong>veráconseguir planificá-lo e face a umaplanificação qualquer <strong>de</strong>verá estar apto a<strong>de</strong>duzir a configuração do sólido. Esteexercício permitirá, a<strong>de</strong>mais, relembraralgumas construções elementares dageometria plana, nomeadamente, <strong>de</strong>triângulos e <strong>de</strong> paralelogramos.2. Introdução à Geometria Descritiva 42.1 Geometria Descritiva2.1.1 Resenha histórica2.1.2 Objecto e finalida<strong>de</strong>2.1.3 Noção <strong>de</strong> projecção- projectante- superfície <strong>de</strong> projecção- projecção1 Sugere-se a amostragem <strong>de</strong> <strong>de</strong>senhos,através <strong>de</strong> acetatos ou diapositivos, quepermitam ilustrar os diversos estádios <strong>de</strong><strong>de</strong>senvolvimento da representaçãorigorosa, evi<strong>de</strong>nciando a sua a<strong>de</strong>quaçãoàs diferentes necessida<strong>de</strong>s da activida<strong>de</strong>humana.Estes exemplos permitirão clarificar opapel <strong>de</strong>sempenhado pela GeometriaDescritiva no estudo exacto das formasdos objectos com recurso à suarepresentação gráfica.2.2 Tipos <strong>de</strong> projecção2.2.1 Projecção central ou cónica2.2.2 Projecção paralela ou cilíndrica- projecção oblíqua ou clinogonal- projecção ortogonal1 A noção <strong>de</strong> ponto próprio e <strong>de</strong> pontoimpróprio po<strong>de</strong>rá ser melhor entendidapelos alunos através <strong>de</strong> exemplos quepermitam acompanhar a transformação<strong>de</strong> uma situação na outra, como sejam:- transformar duas rectas concorrentesem duas rectas paralelas fazendo<strong>de</strong>slizar o ponto <strong>de</strong> concorrência aolongo <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>las <strong>de</strong> modo a tornálonum ponto impróprio;- partir <strong>de</strong> um triângulo equilátero(60º+60º+60º) e chegar a umtriângulo isósceles (90º+90º+0º)transformando um vértice num pontoimpróprio;- aumentar progressivamente o raio <strong>de</strong>uma circunferência até à situação dasua transformação numa recta, ouseja, numa circunferência cujo centroé um ponto impróprio;Geometria Descritiva A 19


- etc…Seguindo esta mesma lógica po<strong>de</strong>começar-se por abordar a projecçãocentral e, em seguida, passar àprojecção paralela, enten<strong>de</strong>ndo estacomo um caso particular da primeira.Exemplos concretos, facilmentedisponíveis, <strong>de</strong> cada um dos tipos <strong>de</strong>projecção são, obviamente, as sombras<strong>de</strong> um objecto projectadas por um ponto<strong>de</strong> luz e pela luz do Sol.2.3 Sistemas <strong>de</strong> representação - sua caracterização:- pelo tipo <strong>de</strong> projecção- pelo número <strong>de</strong> projecções utilizadas- pelas operações efectuadas na passagem do tripara o bidimensional- projecção única- n projecções e rebatimento <strong>de</strong> n-1 planos <strong>de</strong>projecção1 Os sistemas <strong>de</strong> representação po<strong>de</strong>mser ilustrados com recurso àapresentação <strong>de</strong> imagens, sendosempre vantajoso verificar como ummesmo objecto é <strong>de</strong>scrito por cada um<strong>de</strong>les.Em Ver pelo <strong>de</strong>senho (ilustração 66,p.87) Manfredo Massironi utiliza um Fiat500 numa figura extremamente sugestivaque, a<strong>de</strong>mais, torna possível evi<strong>de</strong>nciaras aptidões e vocação específica <strong>de</strong>alguns sistemas <strong>de</strong> representação.2.4 Introdução ao estudo dos sistemas <strong>de</strong>representação triédrica e diédrica2.4.1 Representação triédrica- triedros trirrectângulos <strong>de</strong> projecção- planos <strong>de</strong> projecção: plano horizontalXY (plano 1), plano frontal ZX (plano2), plano <strong>de</strong> perfil YZ (plano 3)- eixos <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas ortogonais: X,Y, Z- coor<strong>de</strong>nadas ortogonais: x, y, z(abcissa ou largura;or<strong>de</strong>nada/afastamento ouprofundida<strong>de</strong>; cota ou altura)- representação triédrica <strong>de</strong> um ponto2.4.2 Representação diédrica- diedros <strong>de</strong> projecção- planos <strong>de</strong> projecção: plano horizontal(plano 1), plano frontal (plano 2)- eixo X ou aresta dos diedros – (Linha<strong>de</strong> Terra)- planos bissectores dos diedros- representação diédrica <strong>de</strong> um ponto2.4.3 Vantagens e inconvenientes <strong>de</strong> ambosos sistemas <strong>de</strong> representação; suaintermutabilida<strong>de</strong>1 Para i<strong>de</strong>ntificar e <strong>de</strong>finir os elementosestruturantes do sistema <strong>de</strong>representação triédrica sugere-se asimulação da realida<strong>de</strong> espacial atravésda utilização do mo<strong>de</strong>lo A que nosservirá para i<strong>de</strong>ntificar os triedros <strong>de</strong>projecção <strong>de</strong>finidos pelo sistema <strong>de</strong>planos, o referencial analítico do espaçoconstituído pelos eixos <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas,a localização inequívoca <strong>de</strong> um ponto noespaço através das suas coor<strong>de</strong>nadasortogonais, as suas projecçõesortogonais nos planos <strong>de</strong> projecção, bemcomo o conjunto <strong>de</strong> operaçõesefectuadas na passagem do tri para obidimensional.O mesmo mo<strong>de</strong>lo, através da supressãodo plano <strong>de</strong> perfil (plano 3) como terceiroplano <strong>de</strong> projecção, permitirá fazer apassagem para a representação diédricacabendo agora iniciar o processo <strong>de</strong><strong>de</strong>monstração da suficiência da duplaprojecção ortogonal na resolução damaior parte dos problemas queenvolvam os elementos geométricos(ponto, recta e plano) consi<strong>de</strong>radosindividualmente ou em correlação.De regresso à representação triédricapo<strong>de</strong> sublinhar-se, por contraponto, asua mais-valia no reconhecimentoimediato e intuitivo <strong>de</strong> objectostridimensionais, <strong>de</strong> tal modo que se tornapossível, frequentemente, omitir ai<strong>de</strong>ntificação dos vértices que os<strong>de</strong>finem.Geometria Descritiva A 20


3. Representação diédrica 1643.1 Ponto3.1.1 Localização <strong>de</strong> um ponto3.1.2 Projecções <strong>de</strong> um ponto4 Para facilitar a visualização espacialpo<strong>de</strong> ser retomado o mo<strong>de</strong>lo A, on<strong>de</strong>facilmente se po<strong>de</strong>rão simular assituações <strong>de</strong> projecção. Será da maiorconveniência que, durante aaprendizagem, todos os alunos tenhampossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> utilizar o mo<strong>de</strong>lo semprecom uma observação frontal.Propõe-se que:- o estudo do ponto seja efectuadocom recurso à tripla projecção;- o aluno distinga, no mo<strong>de</strong>lo,projectante, <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nada e <strong>de</strong>projecção;- o aluno <strong>de</strong>termine ascoor<strong>de</strong>nadas/projecções dossimétricos <strong>de</strong> um ponto relativamentea cada um dos planos <strong>de</strong> projecçãoou ao eixo X;- represente as projecções <strong>de</strong> pontossituados nos semi-planos <strong>de</strong>projecção, como pré-requisito daaprendizagem da <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong>traços <strong>de</strong> rectas nesses planos.3.2 Segmento <strong>de</strong> recta3.2.1 Projecções <strong>de</strong> um segmento <strong>de</strong> recta3.2.2 Posição do segmento <strong>de</strong> recta emrelação aos planos <strong>de</strong> projecção:- perpendicular a um plano <strong>de</strong>projecção: <strong>de</strong> topo, vertical- paralelo aos dois planos <strong>de</strong>projecção: fronto-horizontal(perpendicular ao plano <strong>de</strong> referênciadas abcissas)- paralelo a um plano <strong>de</strong> projecção:horizontal, frontal- paralelo ao plano <strong>de</strong> referência dasabcissas: <strong>de</strong> perfil- não paralelo a qualquer dos planos<strong>de</strong> projecção: oblíquo3 Propõe-se que:- o estudo do segmento <strong>de</strong> recta sejaefectuado com recurso à triplaprojecção;- no mo<strong>de</strong>lo, o aluno relacione adimensão do segmento no espaçocom a da sua projecção em cadaplano <strong>de</strong> projecção; <strong>de</strong>vem, por isso,ser exploradas as possíveissituações <strong>de</strong> posicionamento dosegmento, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua posiçãoparalela a um dos planos <strong>de</strong>projecção (e consequente verda<strong>de</strong>iragran<strong>de</strong>za nesse plano) até à situação<strong>de</strong> perpendicularida<strong>de</strong> (quando aprojecção do segmento se reduz aum ponto).3.3 Recta3.3.1 Recta <strong>de</strong>finida por dois pontos3.3.2 Projecções da recta3.3.3 Ponto pertencente a uma recta3.3.4 Traços da recta nos planos <strong>de</strong>projecção e nos planos bissectores3.3.5 Posição da recta em relação aosplanos <strong>de</strong> projecção3.3.6 Posição relativa <strong>de</strong> duas rectas- complanares- paralelas- concorrentes- enviesadas8 Propõe-se:- partir das projecções <strong>de</strong> umsegmento <strong>de</strong> recta <strong>de</strong>finido pelosseus pontos extremos A e B para asprojecções <strong>de</strong> uma recta <strong>de</strong>finida poresses dois pontos; será convenienteencarar, também, as projecções <strong>de</strong>uma recta como resultantes daintersecção dos seus planosprojectantes com os planos <strong>de</strong>projecção;- levar o aluno a intuir o conceito <strong>de</strong>traço <strong>de</strong> recta a partir daconsi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> pontos da rectaprogressivamente mais próximos doplano <strong>de</strong> projecção;Geometria Descritiva A 21


- que, <strong>de</strong> uma recta, o aluno simule, nomo<strong>de</strong>lo:- as projecções;- os traços;- que o aluno conclua quais os diedroson<strong>de</strong> uma recta está localizada;- representar as projecções <strong>de</strong> rectassituadas nos planos <strong>de</strong> projecção,como pré-requisito da aprendizagemda <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> traços <strong>de</strong> planos.3.4 Figuras planas IPolígonos e círculo horizontais, frontais ou <strong>de</strong>perfil4 Recomenda-se o recurso àrepresentação triédrica das figuras, oque se revela indispensável na situação<strong>de</strong> perfil.O uso <strong>de</strong> software <strong>de</strong> geometriadinâmica constitui um meio po<strong>de</strong>roso <strong>de</strong>visualização espacial das figuras emcausa permitindo apreciar, em temporeal, mudanças sucessivas do seuposicionamento.3.5 Plano3.5.1 Definição do plano por:- 3 pontos não colineares- uma recta e um ponto exterior- duas rectas paralelas- duas rectas concorrentes (incluindo asua <strong>de</strong>finição pelos traços nos planos<strong>de</strong> projecção)3.5.2 Rectas contidas num plano3.5.3 Ponto pertencente a um plano3.5.4 Rectas notáveis <strong>de</strong> um plano:- horizontais- frontais- <strong>de</strong> maior <strong>de</strong>clive- <strong>de</strong> maior inclinação3.5.5 Posição <strong>de</strong> um plano em relação aosplanos <strong>de</strong> projecçãoPlanos projectantes:- paralelo a um dos planos <strong>de</strong>projecção: horizontal (<strong>de</strong> nível),frontal (<strong>de</strong> frente)- perpendicular a um só plano <strong>de</strong>projecção: <strong>de</strong> topo, vertical- perpendicular aos dois planos <strong>de</strong>projecção: <strong>de</strong> perfil (paralelo ao plano<strong>de</strong> referência das abcissas)Planos não projectantes:- <strong>de</strong> rampa (paralelo ao eixo X eoblíquo aos planos <strong>de</strong> projecção -perpendicular ao plano <strong>de</strong> referênciadas abcissas); passante (contém oeixo X)- oblíquo (oblíquo em relação ao eixoX e aos planos <strong>de</strong> projecção)16 Será <strong>de</strong> tratar, como mais habitual porser geral, a representação diédrica dosplanos pelas projecções <strong>de</strong> três pontosnão colineares ou <strong>de</strong> duas rectasparalelas ou <strong>de</strong> duas rectas concorrentes(que po<strong>de</strong>m ser os traços do plano nosplanos <strong>de</strong> projecção).Com o intuito <strong>de</strong> facilitar a visualizaçãodo plano, a sua representação por 3pontos não colineares po<strong>de</strong>rá sertransformada na representação dotriângulo por eles <strong>de</strong>finido.O estudo das posições do plano emrelação aos planos <strong>de</strong> projecção po<strong>de</strong>ráser feito através do mo<strong>de</strong>lo A permitindoa visualização dos traços do plano erespectivas projecções, e os tipos <strong>de</strong>rectas do plano. Do mesmo modopo<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong>duzida a condição paraque:- uma recta esteja contida num plano;- um ponto pertença a um plano.Em relação ao estudo do plano <strong>de</strong>finidopor uma recta <strong>de</strong> maior <strong>de</strong>clive ou <strong>de</strong>maior inclinação sugere-se, igualmente,a observação da situação espacial nomo<strong>de</strong>lo, encaminhando os alunos aestabelecer a relação entre asprojecções da referida recta e as rectashorizontais ou frontais do mesmo plano.Será <strong>de</strong> chamar a atenção para o factodos traços do plano serem casosparticulares <strong>de</strong> rectas horizontais erectas frontais do plano.Po<strong>de</strong>rá ser útil fazer a distinção entreplano apoiado (on<strong>de</strong> é visível a mesma"face" em ambas as projecções), planoGeometria Descritiva A 22


projectante e plano em tensão (no qualuma "face" visível numa projecção éinvisível na outra). Esta distinção po<strong>de</strong>ser evi<strong>de</strong>nciada com o auxílio da cor.Para clarificar a classificação <strong>de</strong> umplano como superfície bifacial oubilateral po<strong>de</strong>rá mencionar-se, porcontraponto, a banda <strong>de</strong> Möbius,exemplo <strong>de</strong> uma superfície unifacial ouunilateral.3.6 Intersecções (recta/plano e plano/plano)3.6.1 Intersecção <strong>de</strong> uma recta projectantecom um plano projectante3.6.2 Intersecção <strong>de</strong> uma recta nãoprojectante com um plano projectante3.6.3 Intersecção <strong>de</strong> dois planos projectantes3.6.4 Intersecção <strong>de</strong> um plano projectantecom um plano não projectante3.6.5 Intersecção <strong>de</strong> uma recta com um plano(método geral)3.6.6 Intersecção <strong>de</strong> um plano (<strong>de</strong>finido ounão pelos traços) com o β 24 ou β 133.6.7 Intersecção <strong>de</strong> planos (método geral)3.6.8 Intersecção <strong>de</strong> um plano (<strong>de</strong>finido ounão pelos traços) com um:- plano projectante- plano oblíquo- plano <strong>de</strong> rampa3.6.9 Intersecção <strong>de</strong> três planos20 Po<strong>de</strong>rá salientar-se que, para <strong>de</strong>terminaro ponto <strong>de</strong> intersecção <strong>de</strong> uma rectacom um plano projectante ou <strong>de</strong> umarecta projectante com um plano, bastaráaplicar a condição <strong>de</strong> pertença (ouincidência) entre ponto e plano.Na <strong>de</strong>terminação da intersecção <strong>de</strong> doisplanos oblíquos po<strong>de</strong>rão ser usadoscomo planos auxiliares os planosprojectantes e/ou o β 24.Na <strong>de</strong>terminação da intersecção <strong>de</strong> doisplanos <strong>de</strong> rampa sugere-se comométodo alternativo o recurso à terceiraprojecção no plano <strong>de</strong> referência dasabcissas. O mesmo se po<strong>de</strong> fazer, naintersecção <strong>de</strong> um plano ou <strong>de</strong> umarecta com um plano passante, tirando-separtido do facto <strong>de</strong> o plano passante serprojectante em relação ao plano <strong>de</strong>referência das abcissas.3.7 Sólidos I3.7.1 Pirâmi<strong>de</strong>s (regulares e oblíquas <strong>de</strong>base regular) e cones (<strong>de</strong> revolução eoblíquos <strong>de</strong> base circular) <strong>de</strong> basehorizontal, frontal ou <strong>de</strong> perfil3.7.2 Prismas (regulares e oblíquos <strong>de</strong> baseregular) e cilindros (<strong>de</strong> revolução eoblíquos <strong>de</strong> base circular) <strong>de</strong> baseshorizontais, frontais ou <strong>de</strong> perfil3.7.3 Esfera; círculos máximos (horizontal,frontal e <strong>de</strong> perfil)3.7.4 Pontos e linhas situados nas arestas,nas faces ou nas superfícies dossólidos7 Como introdução ao estudo dos sólidospo<strong>de</strong>r-se-á recorrer a mo<strong>de</strong>lostridimensionais, ví<strong>de</strong>os, ao CAD ou asoftware <strong>de</strong> geometria dinâmica. Omanuseamento e a visualização <strong>de</strong>mo<strong>de</strong>los, <strong>de</strong> acordo com os enunciadosdos problemas, po<strong>de</strong>rá facilitar a leitura ecompreensão das projecções, incluindoo reconhecimento das invisibilida<strong>de</strong>s.Será vantajoso que os alunos <strong>de</strong>senhemas projecções <strong>de</strong> várias figuras planascoloridas com diferentes cotas ouafastamentos para melhor percepçãodas visibilida<strong>de</strong>s.Em alternativa, sugere-se que os alunospartam das projecções <strong>de</strong> um polígono(ou círculo) e <strong>de</strong> um ponto exterior ou <strong>de</strong>dois polígonos (ou círculos) sobrepostosconcluindo, então, as projecções dorespectivo sólido, seus contornosaparentes e suas visibilida<strong>de</strong>s einvisibilida<strong>de</strong>s. Será ainda vantajosoutilizar a cor na representação <strong>de</strong>arestas (eventualmente geratrizes) ou,em alternativa, colorir as faces(eventualmente superfície lateral) comcores diferentes. Esta diferenciaçãopermitirá que os alunos tenham umapercepção facilitada das visibilida<strong>de</strong>s ouGeometria Descritiva A 23


invisibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> arestas (geratrizes) oufaces (superfície lateral) nas diferentesprojecções.Quando os sólidos apresentem base(s)ou face(s) <strong>de</strong> perfil po<strong>de</strong>rá sernecessário recorrer à terceira projecção.Convém que seja dada especial atençãoa dois dos sólidos platónicos - tetraedroe hexaedro regulares - ao fazer o estudorepresentativo <strong>de</strong> pirâmi<strong>de</strong>s e prismas,respectivamente.3.8 Métodos geométricos auxiliares I3.8.1 Estrutura comparada dos métodosauxiliares- características e aptidões3.8.2 Mudança <strong>de</strong> diedros <strong>de</strong> projecção(casos que impliquem apenas umamudança)3.8.2.1 Transformação dasprojecções <strong>de</strong> um ponto3.8.2.2 Transformação dasprojecções <strong>de</strong> uma recta3.8.2.3 Transformação dasprojecções <strong>de</strong> elementos<strong>de</strong>finidores <strong>de</strong> um plano3.8.3 Rotações(casos que impliquem apenas umarotação)3.8.3.1 Rotação do ponto3.8.3.2 Rotação da recta3.8.3.3 Rotação <strong>de</strong> um planoprojectante3.8.3.4 Rebatimento <strong>de</strong> planosprojectantes4 Nesta fase <strong>de</strong> estudo é <strong>de</strong> propor aosalunos a resolução dos seguintesproblemas-tipo:transformar- recta horizontal em recta <strong>de</strong> topo- recta frontal em recta vertical- recta oblíqua em recta horizontal oufrontal- plano <strong>de</strong> topo em plano horizontal- plano vertical em plano frontal8 No estudo da rotação da recta (mo<strong>de</strong>loL) propõem-se os seguintes problemas--tipo:transformar- uma recta horizontal numa rectafronto-horizontal ou numa recta <strong>de</strong>topo- uma recta frontal numa recta fronto--horizontal ou numa recta vertical- uma recta oblíqua numa rectahorizontal ou frontalRecomenda-se que, no estudo dasrotações, se recorra a software <strong>de</strong>geometria dinâmica, não só porque essatransformação é uma operação base<strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> programas, mas tambémporque se torna possível acompanhar omovimento espacial da figura.Sendo o rebatimento um caso particular<strong>de</strong> rotação <strong>de</strong>ve o aluno ser alertadopara o facto <strong>de</strong> que na rotação <strong>de</strong> umplano, o eixo mais conveniente a utilizar<strong>de</strong>verá estar contido no próprio plano;nestas circunstâncias, a rotação passaráa <strong>de</strong>nominar-se rebatimento.O aluno <strong>de</strong>verá resolver problemas <strong>de</strong>rebatimento, tanto para os planos <strong>de</strong>projecção como para planos paralelos aestes, <strong>de</strong>vendo o professor orientar essaescolha segundo o princípio <strong>de</strong>economia <strong>de</strong> meios.Geometria Descritiva A 24


3.9 Figuras planas IIFiguras planas situadas em planos verticais ou <strong>de</strong>topo4 Para a resolução <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong>problemas po<strong>de</strong>rá salientar-se que ométodo dos rebatimentos é, em geral, omais a<strong>de</strong>quado, sobretudo por permitir aaplicação do Teorema <strong>de</strong> Désarguesutilizando a charneira do rebatimentocomo eixo <strong>de</strong> afinida<strong>de</strong>. Além disso,simplificará muito os problemas, arealização do rebatimento para um planoque contenha, pelo menos, um vértice dafigura.3.10 Sólidos IIPirâmi<strong>de</strong>s e prismas regulares com base(s)situada(s) em planos verticais ou <strong>de</strong> topo8 Mais uma vez se recomenda o uso <strong>de</strong>mo<strong>de</strong>los tridimensionais dos sólidos emestudo bem como do software jámencionado.11º ANO3.11 Paralelismo <strong>de</strong> rectas e <strong>de</strong> planos3.11.1 Recta paralela a um plano3.11.2 Plano paralelo a uma recta3.11.3 Planos paralelos (<strong>de</strong>finidos ou nãopelos traços)2 Sugere-se que, através da simulaçãodas situações espaciais no mo<strong>de</strong>lo, oaluno infira os teoremas <strong>de</strong> paralelismo<strong>de</strong> rectas e <strong>de</strong> planos.3.12 Perpendicularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rectas e <strong>de</strong> planos3.12.1 Rectas horizontais perpendiculares erectas frontais perpendiculares3.12.2 Recta horizontal (ou frontal)perpendicular a uma recta3.12.3 Recta perpendicular a um plano3.12.4 Plano perpendicular a uma recta3.12.5 Rectas oblíquas perpendiculares3.12.6 Planos perpendiculares5 Deve salientar-se o facto <strong>de</strong> que duasrectas perpendiculares se projectam emângulo recto num plano <strong>de</strong> projecção<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que pelo menos uma <strong>de</strong>las sejaparalela a esse plano.Na perpendicularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recta e plano<strong>de</strong>ve ser verificado o teorema anteriorrelativamente a rectas horizontais efrontais do plano.3.13 Métodos geométricos auxiliares II3.13.1 Mudança <strong>de</strong> diedros <strong>de</strong> projecção(casos que impliquem mudançassucessivas)3.13.1.1 Transformação dasprojecções <strong>de</strong> uma recta3.13.1.2 Transformação dasprojecções <strong>de</strong> elementos<strong>de</strong>finidores <strong>de</strong> um plano3.13.2 Rotações(casos que impliquem mais do queuma rotação)3.13.2.1 Rotação <strong>de</strong> uma recta3.13.2.2 Rotação <strong>de</strong> um plano3.13.2.3 Rebatimento <strong>de</strong> planos nãoprojectantes- rampa- oblíquo4 Nesta fase <strong>de</strong> estudo propõe-se aresolução dos seguintes problemas-tipo:transformar- uma recta oblíqua numa rectavertical, <strong>de</strong> topo ou fronto-horizontal- um plano oblíquo num planohorizontal ou frontalNa sequência <strong>de</strong>stes exercícios po<strong>de</strong>mrevisitar-se as intersecções <strong>de</strong> planospropondo este método como alternativaao <strong>de</strong>nominado “método geral daintersecção <strong>de</strong> planos”, já que ele nos dáa possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transformar um planoqualquer em projectante.8 Nesta fase <strong>de</strong> estudo propõe-se aresolução dos seguintes problemas-tipo:transformar- uma recta oblíqua numa rectavertical, <strong>de</strong> topo ou fronto-horizontal- um plano oblíquo num planohorizontal ou frontalGeometria Descritiva A 25


Para tratar o rebatimento <strong>de</strong> planos econcretamente do plano oblíquo, seráconveniente recorrer ao mo<strong>de</strong>lo M, on<strong>de</strong>se po<strong>de</strong>m observar as rectas notáveis doplano, e o plano projectante que éperpendicular ao plano dado para ilustrarespacialmente o método do triângulo dorebatimento. O mesmo mo<strong>de</strong>lo, agorasem o plano projectante auxiliar, po<strong>de</strong>ráservir para exemplificar o processo queutiliza as horizontais, frontais ou outrasrectas do plano, no rebatimento.Mais uma vez, o aluno <strong>de</strong>verá resolverproblemas <strong>de</strong> rebatimento, tanto para osplanos <strong>de</strong> projecção como para planosparalelos a estes, <strong>de</strong>vendo a escolhaorientar-se segundo o princípio <strong>de</strong>economia <strong>de</strong> meios.3.14 Problemas métricos3.14.1 Distâncias3.14.1.1 Distância entre dois pontos3.14.1.2 Distância <strong>de</strong> um ponto auma recta3.14.1.3 Distância <strong>de</strong> um ponto a umplano3.14.1.4 Distância entre dois planosparalelos3.14.2 Ângulos3.14.2.1 Ângulo <strong>de</strong> uma recta comum plano frontal ou com umplano horizontal3.14.2.2 Ângulo <strong>de</strong> um plano com umplano frontal ou com umplano horizontal3.14.2.3 Ângulo <strong>de</strong> duas rectasconcorrentes ou <strong>de</strong> duasrectas enviesadas3.14.2.4 Ângulo <strong>de</strong> uma recta comum plano3.14.2.5 Ângulo <strong>de</strong> dois planos4 Na resolução <strong>de</strong> problemas métricosserá vantajoso que o aluno resolva ummesmo problema utilizando diferentesmétodos auxiliares e que, a partir daí,conclua as vantagens <strong>de</strong> umrelativamente aos outros.6 Quanto aos problemas <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminaçãoda verda<strong>de</strong>ira gran<strong>de</strong>za <strong>de</strong> ângulos,<strong>de</strong>verá ser dada especial atenção às<strong>de</strong>finições da geometria euclidianarelativas ao “ângulo <strong>de</strong> uma recta comum plano” e ao “ângulo <strong>de</strong> dois planos”.3.15 Figuras planas IIIFiguras planas situadas em planos nãoprojectantes4 Ver sugestões didácticas do ponto 3.93.16 Sólidos IIIPirâmi<strong>de</strong>s e prismas regulares com base(s)situada(s) em planos não projectantes7 Mais uma vez se recomenda o uso <strong>de</strong>mo<strong>de</strong>los tridimensionais dos sólidos emestudo.3.17 Secções3.17.1 Secções em sólidos (pirâmi<strong>de</strong>s, cones,prismas, cilindros) por planos- horizontal, frontal e <strong>de</strong> perfil3.17.2 Secções <strong>de</strong> cones, cilindros e esferapor planos projectantes3.17.3 Secções em sólidos (pirâmi<strong>de</strong>s eprismas) com base(s) horizontal(ais),frontal(ais) ou <strong>de</strong> perfil por qualquertipo <strong>de</strong> plano3.17.4 Truncagem15 Sugere-se que os alunos analisem econcluam a gradual complexida<strong>de</strong> dassecções em pirâmi<strong>de</strong>s, preconizando-sea seguinte sequência <strong>de</strong> situações:- secção <strong>de</strong> pirâmi<strong>de</strong> intersectandoapenas a superfície lateral:• sem aresta(s) <strong>de</strong> perfil• com aresta(s) <strong>de</strong> perfil;- secção <strong>de</strong> pirâmi<strong>de</strong> intersectando asuperfície lateral e a base:Geometria Descritiva A 26


• sem aresta(s) da baseperpendicular(es) ao plano <strong>de</strong>projecção• com aresta(s) da baseperpendicular(es) ao plano <strong>de</strong>projecção.Propõe-se que o professor leve osalunos a concluir os diferentes tipos <strong>de</strong>secção plana produzida num cone. Paratal po<strong>de</strong>rá recorrer a um can<strong>de</strong>eiro comum quebra-luz <strong>de</strong> boca circular eapreciar a mancha <strong>de</strong> luz projectada napare<strong>de</strong>, funcionando esta como planosecante do cone luminoso. A <strong>de</strong>slocaçãodo ponto <strong>de</strong> luz permitirá observar asdiversas cónicas produzidas na pare<strong>de</strong>.Em relação ao prisma e ao cilindro, osalunos <strong>de</strong>verão concluir que um planopo<strong>de</strong> seccioná-los intersectando só asuperfície lateral, a superfície lateral euma das bases ou a superfície lateral eas duas bases.Quanto à esfera po<strong>de</strong>r-se-á verificar quea secção produzida por qualquer tipo <strong>de</strong>plano é sempre um círculo, po<strong>de</strong>ndovariar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> um círculo máximo até aoponto, no caso <strong>de</strong> tangência.Po<strong>de</strong>r-se-á utilizar o Teorema <strong>de</strong>Désargues para <strong>de</strong>terminação dassecções planas <strong>de</strong> sólidos (ou, pelomenos, fazer a sua verificação) dada arelação <strong>de</strong> homologia existente entre afigura da secção e a figura da base dosólido, notando que o centro <strong>de</strong>homologia será o vértice (próprio ouimpróprio) do sólido, o eixo, a recta <strong>de</strong>intersecção do plano da secção com oplano da base e os raios, as suasarestas ou geratrizes.Na resolução <strong>de</strong> problemas, queenvolvam o traçado da elipse, seráconveniente que os alunos <strong>de</strong>terminemas projecções dos seus eixos sendo os<strong>de</strong>mais pontos da elipse obtidos, querpor recurso a planos auxiliares, quer porrecurso a construções já conhecidas (porexemplo: processo da régua <strong>de</strong> papel ouconstrução por afinida<strong>de</strong>).Será do maior interesse para concluiresta unida<strong>de</strong> e como aplicação dosconceitos apreendidos (particularmentedo método das rotações) realizarplanificações <strong>de</strong> sólidos (cones ecilindros) e <strong>de</strong> sólidos truncados. Po<strong>de</strong>rse-ápropor, seguidamente, a realização<strong>de</strong> maquetas dos sólidos previamenteplanificados.3.18 Sombras3.18.1 Generalida<strong>de</strong>s23 Para facilitar a aquisição dos conceitos<strong>de</strong> sombra própria, espacial, projectada,Geometria Descritiva A 27


3.18.2 Noção <strong>de</strong> sombra própria, espacial,projectada (real e virtual)3.18.3 Direcção luminosa convencional3.18.4 Sombra projectada <strong>de</strong> pontos,segmentos <strong>de</strong> recta e recta nos planos<strong>de</strong> projecção3.18.5 Sombra própria e sombra projectada<strong>de</strong> figuras planas (situadas emqualquer plano) sobre os planos <strong>de</strong>projecção3.18.6 Sombra própria e sombra projectada<strong>de</strong> pirâmi<strong>de</strong>s e <strong>de</strong> prismas, combase(s) horizontal(ais), frontal(ais) ou<strong>de</strong> perfil, nos planos <strong>de</strong> projecção3.18.7 Planos tangentes às superfícies cónicaecilíndrica:- num ponto da superfície- por um ponto exterior- paralelos a uma recta dada3.18.8 Sombra própria e sombra projectada<strong>de</strong> cones e <strong>de</strong> cilindros, com base(s)horizontal(ais), frontal(ais) ou <strong>de</strong> perfil,nos planos <strong>de</strong> projecçãoreal e virtual, será conveniente autilização <strong>de</strong> um foco luminoso (lâmpadaou luz solar) e <strong>de</strong> formas bi outridimensionais que produzirão sombrasdiversificadas conforme o seuposicionamento.Para melhor compreensão dos pontos <strong>de</strong>quebra po<strong>de</strong>rá ser vantajoso o estudocomparativo da sombra <strong>de</strong> um segmento<strong>de</strong> recta fazendo alterações sucessivasdas suas coor<strong>de</strong>nadas <strong>de</strong> forma aprojectar sombra só num plano <strong>de</strong>projecção, nos dois ou só no outro plano.Po<strong>de</strong>rá ser seguido o mesmo raciocíniopara figuras planas.Será <strong>de</strong> todo o interesse alertar osalunos para a vantagem da<strong>de</strong>terminação prévia da linha separatriz<strong>de</strong> luz e sombra, para i<strong>de</strong>ntificar asombra própria e, a partir <strong>de</strong>sta, induzir aprojectada. Nesse sentido, po<strong>de</strong>-se fazerincidir um foco luminoso nos sólidos emcausa para i<strong>de</strong>ntificar a separatriz <strong>de</strong> luze sombra que, no caso <strong>de</strong> cones ecilindros, correspon<strong>de</strong> às geratrizes <strong>de</strong>tangência dos planos luz/sombra.Consi<strong>de</strong>ra-se favorável iniciar o estudoda sombra <strong>de</strong> sólidos pela pirâmi<strong>de</strong> (combase situada num plano <strong>de</strong> projecção).Sugere-se que, para pirâmi<strong>de</strong>s com baseigual (e em posição igual) mas <strong>de</strong>diferentes alturas, se faça o estudocomparativo do número <strong>de</strong> faces emsombra própria. Fazendo o mesmoestudo comparativo para o cone, osalunos po<strong>de</strong>rão inferir a variação <strong>de</strong>posição das geratrizes separatrizesluz/sombra.Aten<strong>de</strong>ndo a que a sombra projectada<strong>de</strong> pontos, rectas ou superfícies sãoentida<strong>de</strong>s representadas por duasprojecções e, apesar <strong>de</strong> ser usual<strong>de</strong>sprezar a projecção situada no eixo X,recomenda-se, pelo menos numa faseinicial <strong>de</strong> estudo, que cada ponto <strong>de</strong>sombra seja sempre representado pelassuas duas projecções.4. Representação axonométrica 214.1 Introdução4.1.1 Caracterização4.1.2 Aplicações4 Para ilustrar as diferenças entre asvárias axonometrias e entre estas e ossistemas <strong>de</strong> representação diédrica outriédrica, sugere-se a utilização <strong>de</strong> ummo<strong>de</strong>lo constituído pelos três eixos <strong>de</strong>coor<strong>de</strong>nadas e <strong>de</strong> um paralelepípedocom as suas arestas coinci<strong>de</strong>ntes comos eixos, que po<strong>de</strong>rá ser posicionado emrelação ao plano <strong>de</strong> projecção consoanteas necessida<strong>de</strong>s.Para dar conta do vasto campo <strong>de</strong>Geometria Descritiva A 28


aplicação das axonometrias, po<strong>de</strong>rão serapresentados aos alunos imagens <strong>de</strong>axonometrias <strong>de</strong> objectos ou peças daconstrução mecânica, <strong>de</strong> produções noâmbito do <strong>de</strong>sign industrial (o quepermitirá frisar que é precisamente arevolução industrial que leva à difusãogeneralizada e uso intensivo <strong>de</strong>stesistema <strong>de</strong> representação) e <strong>de</strong> objectosarquitectónicos (como meio privilegiadopara o seu estudo, mas também comoferramenta no trabalho <strong>de</strong> concepção ecriação), salientando a funcionalida<strong>de</strong> eintencionalida<strong>de</strong> do uso da axonometria,na <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong>ssas formas.4.2 Axonometrias oblíquas ou clinogonais:Cavaleira e Planométrica4.2.1 Generalida<strong>de</strong>s4.2.2 Direcção e inclinação das projectantes4.2.3 Determinação gráfica da escalaaxonométrica do eixo normal ao plano<strong>de</strong> projecção através do rebatimentodo plano projectante <strong>de</strong>sse eixo4.2.4 Axonometrias clinogonaisnormalizadasNo tratamento das axonometriasclinogonais é fundamental estudar ainfluência do posicionamento dos raiosprojectantes em relação ao planoaxonométrico. Nesse sentido, <strong>de</strong>ve fixar--se um <strong>de</strong>terminado ângulo <strong>de</strong> inclinaçãoe fazer variar a direcção e, para umamesma direcção, variar a inclinação dosraios projectantes, para apreciar osefeitos produzidos.Em concreto, po<strong>de</strong> fazer-se a projecção<strong>de</strong> um cubo e verificar a maior ou menorpossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reconhecer essepoliedro nas diferentes situações. Po<strong>de</strong>r--se-á verificar que os ângulos <strong>de</strong> fuga eos coeficientes <strong>de</strong> reduçãoconvencionados obe<strong>de</strong>cem a esteprincípio <strong>de</strong> perceptibilida<strong>de</strong>, mas <strong>de</strong>veráser realçada, ao mesmo tempo, apossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seguir objectivosopostos procurando, <strong>de</strong>liberadamente,distorções.Seria interessante relacionar asaxonometrias clinogonais com assombras em representação diédrica,previamente estudadas, para assimvislumbrar a relação entre ambos ostipos <strong>de</strong> projecção.4.3 Axonometrias ortogonais:Trimetria, Dimetria e Isometria4.3.1 Generalida<strong>de</strong>s4.3.2 Determinação gráfica das escalasaxonométricas4.3.2.1 Rebatimento do plano<strong>de</strong>finido por um par <strong>de</strong> eixos4.3.2.2 Rebatimento do planoprojectante <strong>de</strong> um eixo4.3.3 Axonometrias ortogonais normalizadas4 Para caracterizar as axonometriasortogonais e <strong>de</strong>terminar os ângulos doseixos axonométricos em cada tipo <strong>de</strong>axonometria, é aconselhável utilizar ummo<strong>de</strong>lo (mo<strong>de</strong>lo N) constituído pelosistema <strong>de</strong> eixos coor<strong>de</strong>nados, passível<strong>de</strong> adaptação a cada uma das situações.No mo<strong>de</strong>lo po<strong>de</strong>r-se-á evi<strong>de</strong>nciarclaramente:- a correspondência biunívoca entre aposição do sistema <strong>de</strong> eixos noespaço e a sua projecção no planoaxonométrico;- os traços dos eixos <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadasno plano <strong>de</strong> projecção, ou seja, osvértices do triângulo fundamentalcorrespon<strong>de</strong>nte à base da pirâmi<strong>de</strong>Geometria Descritiva A 29


axonométrica com vértice na origemdo sistema <strong>de</strong> eixos;- a configuração <strong>de</strong>ste triângulo e assuas proprieda<strong>de</strong>s em cadaaxonometria;- a redução das medidas resultante dainclinação dos eixos.Se o mo<strong>de</strong>lo permitir rebater as faces dapirâmi<strong>de</strong> axonométrica e/ou o triângulocorrespon<strong>de</strong>nte à secção produzida napirâmi<strong>de</strong> por um plano projectante <strong>de</strong> umeixo, o que seria <strong>de</strong>sejável, po<strong>de</strong>r-se-áilustrar, espacialmente, o processoconducente à <strong>de</strong>terminação das escalasaxonométricas.Neste processo <strong>de</strong>verá salientar-se:- o teorema da geometria plana quepermite a fixação do pontocorrespon<strong>de</strong>nte ao rebatimento daorigem;- os conhecimentos anteriores relativosao rebatimento <strong>de</strong> um plano oblíquono sistema <strong>de</strong> representaçãodiédrica e, consequentemente, orecurso ao Teorema <strong>de</strong> Désarguesquando se preten<strong>de</strong> chegar àprojecção <strong>de</strong> uma figura contida naface da pirâmi<strong>de</strong> axonométricarebatidaCom o intuito <strong>de</strong> explicitar orelacionamento da representaçãodiédrica com a representaçãoaxonométrica, po<strong>de</strong>rá ainda comparar-sea projecção axonométrica <strong>de</strong> um sólido(um cubo, p.ex.) com a sua projecçãodiédrica, quando o sólido tem uma dassuas faces situada num plano oblíquo.Po<strong>de</strong>rá ser igualmente mencionada apossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> operar comaxonometrias normalizadas com autilização <strong>de</strong> coeficientes <strong>de</strong> reduçãoconvencionais, po<strong>de</strong>ndo confrontar-se osresultados obtidos com as axonometriasanteriormente estudadas nas quais seutilizam coeficientes <strong>de</strong> redução real.4.4 Representação axonométrica <strong>de</strong> formastridimensionais compostas por:• pirâmi<strong>de</strong>s e prismas regulares e oblíquos <strong>de</strong>base(s) regular(es) com a referida base(s)paralela(s) a um dos planos coor<strong>de</strong>nados ecom pelo menos uma aresta da(s) base(s)paralela(s) a um eixo• cones e cilindros <strong>de</strong> revolução e oblíquoscom base(s) em verda<strong>de</strong>ira gran<strong>de</strong>za (só nocaso da axonometria clinogonal)13 Deve propor-se ao aluno a realização <strong>de</strong>axonometrias <strong>de</strong> formas tridimensionaissimples ou compostas, segundo osdiferentes métodos <strong>de</strong> construção. Nocaso da axonometria ortogonal será <strong>de</strong>dar especial ênfase ao chamado“método dos cortes” (4.4.3) <strong>de</strong>vido à suarelação directa com a representaçãodiédrica e triédrica.Métodos <strong>de</strong> construção4.4.1 Método das coor<strong>de</strong>nadas4.4.2 Método do paralelepípedo circunscritoou envolventeGeometria Descritiva A 30


4.4.3 Método dos cortes (só no caso daaxonometria ortogonal)Geometria Descritiva A 31


CONVENÇÕES DE REPRESENTAÇÃO E SIMBOLOGIA2Z3A 2A 2 A 32X 1X21O3Y pA 1A 11Y hRepresentação diédrica <strong>de</strong> um ponto A <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadaspositivasRepresentação triédrica <strong>de</strong> um ponto A <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadaspositivasr 2fα fα 2A 2f 2B 2F h F 2 A 2h 2X21r 1F r F 2H 2F 1X21F 1hα 2 fα 1H f H 1H 2h 1A 1B 1A 1f 1H r H 1hα hα 1Representação <strong>de</strong> uma recta r e dos seus traços horizontal efrontalRepresentação <strong>de</strong> um plano α pelos seus traços horizontal efrontal e duas rectas horizontal e frontal do planoGeometria Descritiva A 32


2Z3D 2≡D’ 2c 2c 3O 2O 3C 2≡C’ 2A 2≡A’ 2B 2≡B’ 2X213 Y p2X1A 1D 1 B 1 C 1O 1c 11A’ 1 D’ 1 B’ 1 C’ 1Y hRepresentação triédrica <strong>de</strong> uma circunferência c <strong>de</strong> perfilRepresentação diédrica <strong>de</strong> um prisma regular <strong>de</strong> bases frontais54e 2A 5r 2Rr 2P 2P 2RA 4Q 2Q 2R41A 2X12r 1P 1(e 1)2X1r 1RP 1RQ 1RA 1Q 1Mudança <strong>de</strong> diedrosProjecções <strong>de</strong> um ponto A em diferentes diedrosTransformação <strong>de</strong> uma recta oblíqua r numa recta frontalatravés <strong>de</strong> uma rotação em torno <strong>de</strong> um eixo vertical eGeometria Descritiva A 33


X≡fα R21A R(e 2)hα≡e 1A 2A 1fα2X1C 2C 1hαV 2 fαQ 2P 2R 2 A 2 S 2 B 2B 1P 1Q 1S 1V 1R 1A 1Rebatimento <strong>de</strong> um plano <strong>de</strong> topo em torno do seu traçohorizontalSecção <strong>de</strong> uma pirâmi<strong>de</strong> oblíqua <strong>de</strong> base regularpor um plano verticalD 2C 2A 2 B 2ZC SC V2X1C 1D SA SB SB VA 2RX RZ RA 1RXA 2AA 1YB 1D 1A 1X RY RSombra produzida por um quadrado [ABCD] nos planos <strong>de</strong>projecçãoRepresentação trimétrica <strong>de</strong> um octaedro com aplicaçãosimultânea <strong>de</strong> dois métodos construtivos: do paralelepípedoenvolvente e dos cortesGeometria Descritiva A 34


MODELOS DIDÁCTICOSExiste um conjunto <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los expressamente concebidos para a leccionação da disciplina <strong>de</strong>Geometria Descritiva que são os seguintes:MODELO AEste mo<strong>de</strong>lo é constituido pelo sistema <strong>de</strong> planos (realizados em acrílico transparente)utilizados na representação diédrica e permite o rebatimento do plano horizontal e do plano <strong>de</strong>perfil para o plano frontal <strong>de</strong> projecção.Como acessórios são fornecidas elementos que representam tridimensionalmente pontos,rectas e planos que po<strong>de</strong>m ser projectados e representados nos planos <strong>de</strong> projecção.MODELOS B a KEste conjunto <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los permite a visualização cinética <strong>de</strong> várias superfícies através darotação <strong>de</strong> uma geratriz em torno <strong>de</strong> um eixo vertical.Concretamente torna-se possível ver e enten<strong>de</strong>r o modo como é gerado um plano, um cilindro,um cone, uma esfera, um hiperbolói<strong>de</strong> (dois mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> uma folha e um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> duasfolhas), um parabolói<strong>de</strong>, um elipsói<strong>de</strong> e um toro.MODELO LEste mo<strong>de</strong>lo é um acessório do mo<strong>de</strong>lo A tendo sido concebido para visualizar a rotação <strong>de</strong>uma recta.MODELO MMo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>stinado a visualizar o rebatimento <strong>de</strong> um plano oblíquo, quer pelo triângulo dorebatimento quer pelas rectas horizontais ou frontais do plano. O plano oblíquo é truncado porum plano projectante que lhe é perpendicular, também ele rebatível, <strong>de</strong> modo a permitir avisualização do triângulo do rebatimento e a <strong>de</strong>terminação da sua verda<strong>de</strong>ira gran<strong>de</strong>za, o quepermite reproduzir espacialmente todas as operações que serão efectuadas no papel pararebater o plano.MODELO NRealizado com esquadros <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho este mo<strong>de</strong>lo, que se <strong>de</strong>stina à leccionação dasaxonometrias, permite a visualização do triedro <strong>de</strong>finido pelos planos coor<strong>de</strong>nados e dapirâmi<strong>de</strong> axonométrica quando fazemos coincidir a sua base (triângulo fundamental) com oplano axonométrico. Nesta última situação torna-se possível efectuar o rebatimento <strong>de</strong> umaface da pirâmi<strong>de</strong> para o plano <strong>de</strong> projecção, bem como o seu contra-rebatimento, dando aenten<strong>de</strong>r os procedimentos necessários para a <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>iras gran<strong>de</strong>zas e dasescalas axonométricas.Geometria Descritiva A 35


GLOSSÁRIOeixo X ou aresta dos diedros (linha <strong>de</strong> terra) - recta <strong>de</strong> intersecção do plano horizontal <strong>de</strong>projecção com o plano frontal <strong>de</strong> projecçãoaxonometrias clinogonais – axonometrias oblíquas (ver projecção clinogonal)axonometria planométrica – <strong>de</strong>signação pela qual é actualmente conhecida a axonometriamilitar (norma ISO 5456)diedros <strong>de</strong> projecção (quadrantes) – são as quatro regiões do espaço <strong>de</strong>finidas pelos planos<strong>de</strong> projecção horizontal e frontal. Trata-se, por conseguinte, <strong>de</strong> quatro diedros rectos,arestalmente opostos. Distinguem-se <strong>de</strong> qualquer outro diedro dada a sua especificida<strong>de</strong><strong>de</strong>vida à condição <strong>de</strong> serem <strong>de</strong>finidos pelos planos <strong>de</strong> projecção.eixos <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadas ortogonais - referencial analítico ou cartesiano do espaço <strong>de</strong>finidopelas rectas <strong>de</strong> intersecção dos planos coor<strong>de</strong>nados: horizontal, frontal e <strong>de</strong> perfil; estereferencial <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rado em sentido directo o que, convém notar, tem comoconsequência que as abcissas ou larguras positivas são marcadas para a esquerda do plano<strong>de</strong> perfilincidência - o conceito <strong>de</strong> incidência diz respeito à mais simples relação possível entre asentida<strong>de</strong>s fundamentais da geometria projectiva - os pontos, as rectas e os planos - ou seja arelação <strong>de</strong> pertença (incidir significa estar em ou passar por)sistema <strong>de</strong> representação – caracteriza-se pela utilização <strong>de</strong> um <strong>de</strong>terminado tipo <strong>de</strong>projecção, discriminação do número <strong>de</strong> planos <strong>de</strong> projecção e da sua posição relativa, pelomodo como é efectuada a passagem do tri para o bidimensional (ver normas ISO 5456-2, ISO5456-3, ISO 5456-4 e ISO 10209-2)método dos cortes – processoque consiste no rebatimento dosZplanos coor<strong>de</strong>nados para oZ Rinterior da pirâmi<strong>de</strong> axonométrica(para evitar que os planosYZcoor<strong>de</strong>nados apresentem facesO ROdistintas após o rebatimento),Ra RA Rseguido <strong>de</strong> uma translação <strong>de</strong>O' A RY Rcada par <strong>de</strong> eixos <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nadasa'A'segundo uma direcção normal àcharneira do rebatimento,OX'Rpermitindo a representação <strong>de</strong>Y'a Rcortes horizontais e verticais doA Robjecto. Por contra-rebatimento eX RXY Y Ratravés da conjugação <strong>de</strong>, pelomenos, dois cortes, obtém-se aprojecção axonométrica doobjecto.mudança <strong>de</strong> diedros <strong>de</strong> projecção (mudança <strong>de</strong> planos) - utiliza-se esta <strong>de</strong>signação dadoque a mudança <strong>de</strong> um plano <strong>de</strong> projecção implica a mudança <strong>de</strong> diedros (note-se que asnovas projecções <strong>de</strong> um ponto se correspon<strong>de</strong>m através <strong>de</strong> uma nova linha <strong>de</strong> chamada)plano frontal <strong>de</strong> projecção (plano vertical <strong>de</strong> projecção) - plano frontal <strong>de</strong> afastamento nuloGeometria Descritiva A 36


projecção clinogonal - termo utilizado para <strong>de</strong>signar a projecção paralela oblíqua em relaçãoa um plano <strong>de</strong> projecção; o termo clinogonal surge por contraponto ao termo ortogonal,encontrando-se ambos ao mesmo nível por implicarem, em si mesmos, o conceito <strong>de</strong> direcçãorectas <strong>de</strong> maior <strong>de</strong>clive <strong>de</strong> um plano - rectas <strong>de</strong> maior inclinação (ou <strong>de</strong> maior ângulo) doplano em relação ao plano horizontalrectas <strong>de</strong> maior inclinação <strong>de</strong> um plano - rectas <strong>de</strong> maior inclinação (ou <strong>de</strong> maior ângulo) doplano em relação ao plano frontalrepresentação diédrica ou sistema <strong>de</strong> representação diédrica - método ou sistema <strong>de</strong>Monge, método ou sistema da dupla projecção ortogonal, método ou sistema diédrico,projecção diédrica, etc…teorema <strong>de</strong> Désargues - se dois triângulos têm os seus vértices alinhados a partir <strong>de</strong> umponto (centro <strong>de</strong> projecção próprio ou impróprio), as rectas que prolongam os seus ladoscortam-se, duas a duas, segundo três pontos alinhadostriedros trirrectângulos <strong>de</strong> projecção - são os oito triedros rectos <strong>de</strong>finidos pelos planos <strong>de</strong>projecção horizontal, frontal e <strong>de</strong> perfilGeometria Descritiva A 37


4. BIBLIOGRAFIAAs indicações bibliográficas seguintes <strong>de</strong>stinam-se fundamentalmente a professores. As obrasassinaladas com um asterisco po<strong>de</strong>m também ser do interesse dos alunos.Didáctica EspecíficaBensabat, F. (1996). Ensinar Geometria Descritiva. Trabalho realizado em regime <strong>de</strong> licença sabática,Lisboa. [texto policopiado]Fruto da própria experiência pessoal do autor, como professor, e do contributo directo <strong>de</strong>alguns colegas, este trabalho é uma reflexão sobre o ensino da geometria <strong>de</strong>scritiva e asconsequências da sua aprendizagem no crescimento dos estudantes enquanto sereshumanos (o que é confirmado pelos <strong>de</strong>poimentos finais <strong>de</strong> alguns alunos) sem <strong>de</strong>scurar oquanto o próprio professor apren<strong>de</strong> ao ensinar. Constitui, por conseguinte, um contributoimportante para a <strong>de</strong>finição das finalida<strong>de</strong>s da aprendizagem da disciplina no âmbito do ensinosecundário, para a <strong>de</strong>limitação do âmbito <strong>de</strong> objectivos e conteúdos e <strong>de</strong> uma metodologia <strong>de</strong>ensino da Geometria Descritiva.*Gama, M. J.; Silveira, M. F.; Carvalho, J. P.; Rebelo, J. A. (1986). Geometria Descritiva - Planos amédio e longo prazo - 11º ano Técnico-Profissional. Lisboa: Ministério da Educação e Cultura.*Gama, M. J.; Silveira, M. F.; Carvalho, J. P.; Rebelo, J. A. (1986). Geometria Descritiva - Activida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> Aprendizagem e <strong>de</strong> Avaliação - 11º ano Técnico-Profissional. Lisboa: Ministério da Educação eCultura.*Gama, M. J.; Silveira, M. F.; Carvalho, J. P.; Rebelo, J. A. (1986). Mo<strong>de</strong>los Didácticos, FilmeDidáctico (Ponto, Recta, Plano, Rebatimento). Lisboa: Ministério da Educação e Cultura.*Rebelo, J. A.. (1986). Mo<strong>de</strong>los Didácticos, Filme Didáctico (Superfícies). Lisboa: Ministério daEducação e Cultura.*Rebelo, J. A.; Silveira, M. F.; Carvalho, J. P. (1987). Geometria Descritiva - Activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>Aprendizagem e <strong>de</strong> Avaliação - 12º ano Técnico-Profissional. Lisboa: Ministério da Educação e Cultura.Estas obras, que culminaram a experiência pedagógica do relançamento do ensino técnico emPortugal em 1983-1984 pelo MEC, foram o resultado da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realizar estudospedagógicos que possibilitassem leccionar, com sucesso e em menos tempo, os mesmosconteúdos da via vocacional.Geometria*Aguilar, L. T. (1993). Alguns conceitos geométricos. Lisboa: Lusolivro.Este livro veicula informação essencial sobre geometria euclidiana que o autor consi<strong>de</strong>raindispensável como matéria introdutória ao estudo da Geometria Descritiva. Alguns dosconceitos geométricos referidos correspon<strong>de</strong>m aos conteúdos do módulo inicial previsto neste<strong>Programa</strong>.Castelnuovo, E. (1965). La Via <strong>de</strong>lla Matematica - La Geometria (5ª ed. 1977). Florença: La NuovaItalia.Geometria Descritiva A 38


Livro que ensina a ensinar geometria em ligação à realida<strong>de</strong> concreta, recorrendofrequentemente ao uso <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los bi ou tridimensionais dinâmicos. Muitas das propostas <strong>de</strong>trabalho apresentadas são uma antecipação do software <strong>de</strong> geometria dinâmica que hojetemos à nossa disposição. Saliência especial para o capítulo sobre transformaçõesgeométricas.Dahan-Dalmedico A. & Peiffer J. (1986). Une Histoire <strong>de</strong>s Mathématiques - Routes et Dédales. Paris:Editions du Seuil.Sendo, como o próprio título indica, uma história das matemáticas, este livro dá particularrelevo à história da geometria tratando, cuidadosamente, os temas relacionados com ageometria projectiva.Fernan<strong>de</strong>s, A.N. P. (1967). Elementos <strong>de</strong> Geometria (2). Coimbra: Coimbra Editora.É um “antigo” compêndio para o 3º, 4º e 5º anos dos liceus, que aborda a geometriaeuclidiana, no plano e no espaço, <strong>de</strong> forma axiomática. Inclui, por conseguinte, numerososteoremas da geometria euclidiana e as respectivas <strong>de</strong>monstrações.Glaser, R. (1927). Geometría <strong>de</strong>l Espacio. Barcelona: Editorial Labor SA, Biblioteca <strong>de</strong> IniciaciónCultural.Uma geometria no espaço (euclidiano) tratada <strong>de</strong> forma axiomática mas que aborda também,sumariamente, as projecções paralelas ou cilíndricas. Particularmente relevante é o estudo <strong>de</strong>superfícies e corpos <strong>de</strong> revolução e das respectivas secções planas. Atenda-se, igualmente,ao estudo <strong>de</strong>senvolvido da esfera e da superfície esférica.Go<strong>de</strong>aux, L. (1960). As Geometrias. Lisboa: Edições Europa-América, Colecção Saber.Este livro trata a evolução da geometria, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a geometria elementar (euclidiana) até àtopologia, sistematizando as diferentes geometrias <strong>de</strong> acordo com a racionalização propostapor Klein e Sophus Lie, alicerçada, no conceito <strong>de</strong> invariante <strong>de</strong> uma transformaçãogeométrica e na teoria dos grupos <strong>de</strong> Galois.Joly, L. (1978). Structure. Lausanne: Editions Spes.Obra geral sobre geometria, na qual são abordadas várias geometrias. Concebido como umlivro didáctico visa permitir uma visão geral da estrutura das formas físicas e, maisparticularmente, mostrar a importância capital da Geometria na criação e na existência <strong>de</strong>formas <strong>de</strong> qualquer espécie. Particularmente indicado para o ensino da geometria em cursosartísticos. No dizer <strong>de</strong> Rainer Mason este livro está concebido como uma “verda<strong>de</strong>ira escolada visão sem extrapolações filosóficas”.Loria, G. (1921). Storia <strong>de</strong>lla Geometria Descrittiva dalle Origini sino ai Giorni nostri. Milano: UlricoHoepli, Manuali Hoelpi.História dos diferentes sistemas <strong>de</strong> representação <strong>de</strong>scritivos (perspectiva, dupla projecçãoortogonal, planos cotados e axonometria), construída através das contribuições provenientes<strong>de</strong> diversas personagens, e respectivos países, para o <strong>de</strong>senvolvimento da GeometriaDescritiva. Saliência especial para a referência à situação portuguesa on<strong>de</strong> é referido ocontributo <strong>de</strong> Motta Pegado e Schiappa Monteiro.Geometria Descritiva A 39


Macedo, A. A F.(1947). A Geometria ao Alcance <strong>de</strong> toda a Gente, Parte I, Iniciação geométrica (Vol. I eII, pp. 127 e 133). Lisboa: Cosmos, Biblioteca Cosmos.Este livro <strong>de</strong> iniciação à geometria elementar, no plano (vol. I, planimetria) e no espaço (vol. II,estereometria e complementos), acaba por tratar os conceitos fundamentais da geometria <strong>de</strong>forma <strong>de</strong>senvolvida e rigorosa mas bastante acessível porque ligada a situações concretasretiradas da realida<strong>de</strong> envolvente. Salienta-se no 1º volume o tema da semelhança <strong>de</strong>triângulos e a sua aplicação na <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> distâncias inacessíveis e, no 2º, o estudo<strong>de</strong>senvolvido da perpendicularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rectas e planos directamente relacionada, mais umavez, com o problema da <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> distâncias.Marcolli, A. (1971). Teoria <strong>de</strong>l Campo - Corso di educazione alla Visione (2). Florença: Sansoni.Texto relativo aos fundamentos visuais, tratados em articulação com activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> projecto,mas que aborda com bastante <strong>de</strong>senvolvimento temas da geometria, da geometria <strong>de</strong>scritiva eprojectiva, da cartografia, da matemática, da topologia, sempre ligados a experiências<strong>de</strong>senvolvidas na sala <strong>de</strong> aula.Massironi, M. (1983). Ver pelo Desenho - Aspectos técnicos, cognitivos, comunicativos. Lisboa: Edições70.“Ver pelo <strong>de</strong>senho”, como o próprio título pressupõe, procura <strong>de</strong>monstrar como o <strong>de</strong>senho éum instrumento <strong>de</strong>terminante <strong>de</strong> conhecimento e <strong>de</strong> comunicação. Constituindo umaabordagem lata a todas as formas <strong>de</strong> representação este livro não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> abordar,especificamente, a participação da geometria <strong>de</strong>scritiva e do <strong>de</strong>senho técnico neste processo.*Morais, J. S.(1996). Desenho <strong>de</strong> Construções mecânicas I (Desenho Básico). Porto: Porto Editora.Manual que aborda a normalização referente ao <strong>de</strong>senho (traçado, equipamento e cotagem),as construções básicas da geometria plana (no capítulo <strong>de</strong>senho geométrico), e trata o temadas projecções, com uma introdução à representação diédrica e múltipla projecção, àaxonometria e perspectiva.Reinhardt, F.& Soe<strong>de</strong>r H. (1984). Atlas <strong>de</strong> Matemáticas 1 - Fundamentos, Álgebra y Geometria. Madrid:Alianza Editorial.Obra <strong>de</strong> carácter expositivo, justapondo a cada página <strong>de</strong> texto uma página <strong>de</strong> ilustraçõescorrespon<strong>de</strong>nte, recolhendo exemplos, fórmulas, tabelas e representações geométricas. O 1ºvolume abarca fundamentos <strong>de</strong> matemática, a álgebra, a geometria e a topologia. Em virtu<strong>de</strong>do índice alfabético pormenorizado este livro po<strong>de</strong> utilizar-se também como obra <strong>de</strong> consulta eprontuário.*Veloso, E. (1998). Geometria - Temas actuais. Lisboa: Instituto <strong>de</strong> Inovação Educacional.Esta obra cobre inúmeros temas <strong>de</strong> Geometria Elementar (e menos elementar) e contém um manancial <strong>de</strong>sugestões <strong>de</strong> trabalho para abordar os diferentes aspectos da Geometria. São <strong>de</strong> salientar os muitosexemplos históricos que ajudam a perceber a importância que a Geometria <strong>de</strong>sempenhou na evolução daMatemática, ao mesmo tempo que fornecem excelentes exemplos para uso na sala <strong>de</strong> aula ou comoproposta <strong>de</strong> trabalho a <strong>de</strong>senvolver, eventualmente, na área <strong>de</strong> projecto, ou ainda para alunos maisinteressados. É altamente recomendável a leitura do capítulo I que foca a evolução do ensino dageometria em Portugal e no resto do mundo e ajuda a perceber a origem das dificulda<strong>de</strong>s actuais com oensino da Geometria. O recurso a software <strong>de</strong> geometria dinâmica é usado <strong>de</strong> forma “natural” para“resolver - ou suplementar a resolução - <strong>de</strong> problemas, proce<strong>de</strong>r a investigações, verificar conjecturas,etc.” Este livro tem já um “prolongamento” na Internet no en<strong>de</strong>reço:http://www.iie.min-edu.pt/iie/edicoes/livros/cdces/cdces11/in<strong>de</strong>x.htmGeometria DescritivaGeometria Descritiva A 40


Albuquerque, L. (1969). Elementos <strong>de</strong> Geometria Projectiva e Geometria Descritiva. Coimbra: LivrariaAlmedina.Este livro, que se inicia com uma abordagem à geometria projectiva e, seguidamente,<strong>de</strong>senvolve o estudo do sistema da dupla projecção ortogonal, da projecção cónica central edas projecções cotadas, evi<strong>de</strong>ncia, pela sua própria organização, a importância estrutural dageometria projectiva na construção <strong>de</strong> qualquer sistema <strong>de</strong>scritivo.Almeida, Á. D. (1996). Nota acerca <strong>de</strong> alguns equívocos suscitados por um método <strong>de</strong> edição <strong>de</strong>axonometria (contributo para uma necessária discussão <strong>de</strong> conceitos). Boletim da APROGED, (1) 10-11.Reflexão sobre a a<strong>de</strong>quação e vocação da axonometria na representação <strong>de</strong> formas.Nomeadamente <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>-se, com justeza, que, quanto mais or<strong>de</strong>nada for a forma do objectorelativamente ao sistema <strong>de</strong> eixos coor<strong>de</strong>nados, maior será a eficácia do sistemaaxonométrico na sua representação.*Aubert, J. (1982), Dessin d’Architecture a partir <strong>de</strong> la Geometrie Descriptive. Paris: Edition la Villette.Curso <strong>de</strong> Desenho <strong>de</strong> Arquitectura a partir da Geometria Descritiva, para uso dos alunos do 1ºano das escolas <strong>de</strong> arquitectura.*Carreira, A. (1972). Compêndio <strong>de</strong> Desenho [para o 3º ciclo do ensino liceal]. Lisboa: Livraria Sá eCosta.Adoptado como livro único nos anos 60/70 para um programa iniciado em 1949 foi, à morte doautor, completado por Mata <strong>de</strong> Almeida. É uma obra bem sistematizada abarcando o <strong>de</strong>senhogeométrico (geometria <strong>de</strong>scritiva), o esboço cotado e o <strong>de</strong>senho à vista. É um dignocontinuador da obra <strong>de</strong> Marques Leitão <strong>de</strong> 1909.Costa, M. C. (1997). Reflexões sobre o ensino e as aplicações da Geometria Descritiva.Boletim da APROGED, (3 e 4.) 9-13.Este texto, on<strong>de</strong> são enunciadas as finalida<strong>de</strong>s, os objectivos, as competências e osconteúdos que <strong>de</strong>vem integrar o ensino da Geometria Descritiva a nível secundário e a nívelsuperior, constituiu (conjuntamente com os pareceres dados pelo autor sobre versõesanteriores) um referencial <strong>de</strong>terminante na elaboração dos actuais <strong>Programa</strong>s <strong>de</strong> GeometriaDescritiva do Ensino Secundário.Costa, M. C. (1998). O futuro da Geometria Descritiva. Boletim da APROGED, (7). 3-14.Produzido na sequência da palestra com o mesmo título proferida no Seminário “Como ensinarGeometria Descritiva”, organizado pela APROGED, este artigo revisita a história da GeometriaDescritiva para enquadrar o momento actual e perspectivar o futuro da disciplina face aosnovos <strong>de</strong>safios levantados pela invenção formal, aliada às novas possibilida<strong>de</strong>s tecnológicas,<strong>de</strong> arquitectos como Ghery e Eisenman, postulando a indispensabilida<strong>de</strong> da disciplina noâmbito da representação gráfica e da estruturação formal dos objectos, particularmente, comoferramenta conceptual.*França, A. (s/d). Ca<strong>de</strong>rno Auxiliar <strong>de</strong> Geometria Descritiva. Porto: Livraria Athena.Livro <strong>de</strong> exercícios que é um complemento do compêndio <strong>de</strong> António Carreira.Geometria Descritiva A 41


Geffroy, J. (1945). Traité pratique <strong>de</strong> Géometrie Descriptive. Paris: Librairie Armand Colin.É um pequeno tratado <strong>de</strong> geometria <strong>de</strong>scritiva que trata as várias situações espaciaisutilizando em simultâneo as projecções cotadas e a dupla projecção ortogonal. Destaca-se orecurso a qualquer dos métodos auxiliares e a preocupação <strong>de</strong> estabelecer maiores oumenores valias <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>les na resolução concreta <strong>de</strong> problemas. Dedica um doscapítulos à homologia plana.*Gonçalves, L. (1979). Geometria Descritiva 1 - 10º Ano <strong>de</strong> Escolarida<strong>de</strong>. Lisboa: Emp. Lit. FluminenseLda.*Gonçalves, L. (1981). Geometria Descritiva 2 - 11º Ano <strong>de</strong> Escolarida<strong>de</strong>. Lisboa: Emp. Lit. FluminenseLda..Baseado nos programas em vigor nos anos 80, foram na verda<strong>de</strong>, como o próprio autor afirmano prefácio “uma resposta possível aos condicionalismos do nosso Ensino e às dificulda<strong>de</strong>sque os alunos vêm sentindo”, evitando “receitas” e situações que, pelo seu particularismo, setornassem “enigmas”.Gordon, V.O., Sementsov, M.A. & Oguievsky (1974). Problemas <strong>de</strong> Geometria Descriptiva. Moscovo:Mir.Gordon, V. O., Sementsov, M. A. & Oguievsky (1980). Curso <strong>de</strong> Geometria Descriptiva. Moscovo: Mir.Os parâmetros que caracterizam esta obra assemelham-se aos indicados na obra <strong>de</strong> Krylov,abaixo referida.Guasp, J. B. (1995). Sistema Diedrico Directo - Fundamentos y Ejercicios 1. San Sebastián: EditorialDonostiarra.Neste livro é proposta a utilização do sistema diédrico directo, no qual, as entida<strong>de</strong>sgeométricas, consi<strong>de</strong>radas individualmente ou em relação, são tratadas sem ter emconsi<strong>de</strong>ração um referencial fixo <strong>de</strong> projecção. Deste modo torna-se irrelevante arepresentação das rectas <strong>de</strong> intersecção dos planos <strong>de</strong> projecção (eixo X ou LT), bem como,dos traços <strong>de</strong> rectas e <strong>de</strong> planos nesses mesmos planos <strong>de</strong> projecção. Num dos capítulosprocura-se estabelecer uma comparação entre a representação diédrica convencional (ouclássica) e a directa.Haack, W. (1962). Geometria Descriptiva. Cida<strong>de</strong> do México: Uthea. [3 Volumes]Nos dois primeiros tomos <strong>de</strong>sta obra trata-se, principalmente, dos sistemas <strong>de</strong> representaçãoque indicam as dimensões dos corpos; enquanto no terceiro volume se expõem,preferencialmente os que proporcionam um carácter mais intuitivo e imediato ao <strong>de</strong>senho. Arelação com resultados puramente matemáticos consiste na <strong>de</strong>dução e nas <strong>de</strong>monstraçõesdos diferentes sistemas.Izquierdo Asensi, F. (1985). Geometria Descriptiva (Vol. 16). Madrid: Editorial Dossat SA.Esta Geometria Descriptiva trata exaustivamente os sistemas diédrico, cotado, axonométrico ecónico (on<strong>de</strong> se inclui uma abordagem à projecção gnomónica e à construção <strong>de</strong> relógios <strong>de</strong>sol), ainda que o tipo <strong>de</strong> abordagem proposto seja, sobretudo, pragmática. É contudo, noâmbito do sistema diédrico, que é dado maior <strong>de</strong>senvolvimento ao estudo <strong>de</strong> sólidos e <strong>de</strong>superfícies, sendo tratadas questões <strong>de</strong> concordância ou <strong>de</strong> intersecção recíproca.Geometria Descritiva A 42


Krylov, N., Lobandievsky, P. & Maine, S. (1971). Géométrie Descriptive. Moscovo: MIR.Esta obra centra o <strong>de</strong>senvolvimento dos seus conteúdos na importância prática da GeometriaDescritiva na familiarização com a linguagem representativa e técnica expressiva dos<strong>de</strong>senhos, ensinando a construí-los e a lê-los sem dificulda<strong>de</strong>. Obviamente o estudo daGeometria Descritiva contribui para formar uma imaginação representativa e adquirir hábitos<strong>de</strong> raciocínio lógico. Aperfeiçoa a aptidão para recriar em pensamento a forma dos objectosrepresentados sobre um plano e prepara, assim, o futuro técnico (arquitecto, <strong>de</strong>signer,engenheiro), para o estudo <strong>de</strong> disciplinas espaciais e para a criação técnica peloestabelecimento <strong>de</strong> projectos.*Leitão, C.A. M. (1909). Desenho. Lisboa: Fernan<strong>de</strong>s e Companhia Editores. [5 volumes]Apesar da sua edição datar <strong>de</strong> 1909, po<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar-se, pedagogicamente, das obras maisprofundas no ensino do, então, Desenho, com uma qualida<strong>de</strong> gráfica (e <strong>de</strong> leitura) que não vemosconseguida actualmente em obras do ensino secundário <strong>de</strong> Desenho e Geometria Descritiva.Mateus, N. C. (2001). Os problemas básicos da Geometria Descritiva (a propósito dos novos <strong>Programa</strong>s).Boletim da APROGED, (14). 3-9.Transcrição da intervenção do autor no III encontro da APROGED – “Geometria: que futuro?” –on<strong>de</strong> se questiona, com pertinência, a sequência metodológica clássica no ensino daGeometria Descritiva que, na opinião do autor, tem contribuído para o insucesso escolar realna aprendizagem da disciplina. Nuno Mateus acompanha esta crítica <strong>de</strong> uma contrapropostaque justifica, cuidadosamente, quer sob o ponto <strong>de</strong> vista científico quer pedagógico.Monge, G. (ed. 1996). Geometría Descriptiva. Madrid: Colegio <strong>de</strong> Ingenieros <strong>de</strong> Caminos, Canales ePuertos.Trata-se da edição facsimilada <strong>de</strong> uma tradução castelhana <strong>de</strong> 1803, da Geometria Descritiva<strong>de</strong> Monge para uso na “Escuela <strong>de</strong> Caminos”, precedida do historial da respectiva escola e <strong>de</strong>algumas notas sobre a Geometria Descritiva e o seu ensino em Espanha. Destaque para aqualida<strong>de</strong>, excelente, das ilustrações.Morais, J. S. (1995). Geometria Descritiva [para o 1º Ano <strong>de</strong> Engenharia Mecânica]. Porto: FEUP –DMEGI. [policopiado]Sebenta, <strong>de</strong>stinada aos alunos <strong>de</strong> Engenharia Mecânica da FEUP, sobre os fundamentos darepresentação diédrica, on<strong>de</strong> se ensaia e se tenta <strong>de</strong>monstrar a maior versatilida<strong>de</strong> efuncionalida<strong>de</strong> do sistema directo em contraponto com sistema clássico <strong>de</strong> Monge. Destacase,ainda, o <strong>de</strong>senvolvimento do estudo da representação axonométrica ortogonal e o capituloconsagrado a planificações.Nannoni, D. (1978, 1981). Il Mondo <strong>de</strong>lle Proiezioni - Applicazioni <strong>de</strong>lla Geometria Descritiva eProiettiva (1, 2, 3). Bologna: Cappelli Editore.Este tratado <strong>de</strong> geometria projectiva e <strong>de</strong>scritiva trata <strong>de</strong> forma rigorosa e exaustiva osdiferentes sistemas <strong>de</strong> representação. Salienta-se a primeira parte do livro sobre homologia eafinida<strong>de</strong> e os capítulos on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>senvolve o estudo das sombras.Pal, I. (1959). Geometria Descriptiva (con Figuras estereoscopicas). Madrid: Aguilar.Na linha <strong>de</strong> TAIBO, tem um similar recente na obra <strong>de</strong> R. SCHMIDT.Geometria Descritiva A 43


Pegado, L. P. M. (1899). Curso <strong>de</strong> Geometria Descriptiva da Escola Polytechnica - Tomo I e II - Texto.Lisboa: Typographia da Aca<strong>de</strong>mia Real das Sciencias.Este curso, da autoria <strong>de</strong> um dos maiores geómetras portugueses, é um verda<strong>de</strong>iro tratadosobre a matéria sendo, por isso, indispensável para todos que a queiram estudar a fundo.Extremamente relevante é o facto <strong>de</strong> Motta Pegado, dando nota <strong>de</strong> uma total actualizaçãocientífica, tratar a geometria <strong>de</strong>scritiva tendo sempre como pano <strong>de</strong> fundo as transformaçõesgeométricas. É, aliás, por aí que se inicia o seu livro. Consi<strong>de</strong>rando irrelevante a fixação dosplanos <strong>de</strong> projecção Pegado não utiliza a LT. Para além da dupla projecção ortogonal o autortambém trata o sistema das projecções cotadas.*Pinheiro, C. S. & Sousa, P. F. (1979). Desenho. Textos Pré-Universitários (Vol. 39). Lisboa: Ministérioda Educação.*Pinheiro, C. .S. & Sousa, P. F. (1980). Desenho. Textos Pré-Universitários (Vol. 55). Lisboa: Min. daEducação e Ciência.Compêndios <strong>de</strong>stinados ao ano propedêutico (que o 12º ano <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> substituiu). OTPU39 compreen<strong>de</strong> o estudo <strong>de</strong> superfícies e das sombras em dupla projecção ortogonal. OTPU55 <strong>de</strong>senvolve estudo da perspectiva e da representação axonométrica.Ribeiro, C. T. (1991), Geometria Projectiva. Lisboa: Editora Europress.“...sem dúvida, um excelente auxiliar dos estudantes e profissionais <strong>de</strong> engenharia, visandoensinar e ajudar a utilizar <strong>de</strong> forma mais eficiente a linguagem da profissão.” (Transcrição, coma <strong>de</strong>vida vénia, da opinião <strong>de</strong> Veiga da Cunha no prefácio <strong>de</strong>sta obra).Rodriguez <strong>de</strong> Abajo, F. J. (1992). Geometria Descriptiva - Sistema Diédrico. San Sebastian: EditorialDonostiarra.Abordagem exaustiva e sistemática do “sistema diédrico” . Nota-se que o autor sugere orecurso à tripla projecção ortogonal para resolver situações <strong>de</strong> perfil. Saliência, também, comoé norma em todos os livros dirigidos por Rodriguez <strong>de</strong> Abajo, para o capítulo introdutório sobrehomologia on<strong>de</strong> se realiza um estudo <strong>de</strong>senvolvido das cónicas. Esse capital oferecido logo <strong>de</strong>início é activamente utilizado nas diversas situações projectivas tratadas em representaçãodiédrica.Rodríguez <strong>de</strong> Abajo, F. J. & BENGOA, V. A. (1987). Geometria Descriptiva - Sistema Axonometrico.(5ª ed.) Alcoy: Editorial Marfil SA.Na linha do livro <strong>de</strong>dicado ao sistema diédrico também este <strong>de</strong>senvolve, com profundida<strong>de</strong>, oestudo do sistema axonométrico ortogonal.Rodríguez <strong>de</strong> Abajo, F. J. & BLANCO, A. R. (1982), Geometria Descriptiva - Sistema <strong>de</strong> PerspectivaCaballera. (3ª ed.) San Sebastian: Editorial Donostiarra.Estudo <strong>de</strong>senvolvido da axonometria por projecção oblíqua muito semelhante ao <strong>de</strong>dicado àaxonometria ortogonal.Sánchez Gallego, J. A. (1992). Geometría Descriptiva - Sistemas <strong>de</strong> Proyección cilíndrica. Barcelona.Ediciones UPC.Livro muito interessante sobre os diversos sistemas <strong>de</strong> projecção cilíndrica particularmenteporque se propõe o estudo das diversas situações/problemas espaciais utilizando emsimultâneo os vários sistemas <strong>de</strong> representação. Também relevantes são os capítulos iniciaison<strong>de</strong> se discute a essência <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>les e a sua vocação particular. Em relacão àGeometria Descritiva A 44


epresentação diédrica a preferência <strong>de</strong> Gallego recai sobre o diédrico directo, preferênciaessa que justifica com uma sólida argumentação. Em relação à representação axonométricasão apresentados dados históricos que enquadram o aparecimento do “método dos cortes”sendo <strong>de</strong>vidamente explicado o seu funcionamento e aplicação.*Sant’ana, S. & GOMES, B. (1980). Desenho e Geometria Descritiva. Porto: Porto Editora.Livro <strong>de</strong> texto conciso, com exercícios muito bem elaborados.*Santos, P.(s/d). Apren<strong>de</strong>r a ver em Geometria Descritiva. Coimbra: Livraria Arnado.Obra <strong>de</strong>stinada à iniciação em Geometria Descritiva como o próprio título sugere. A suaapresentação como livro em folhas soltas permite que os alunos executem a montagemtridimensional e, efectuando os cortes e dobragens convenientes, tenham a “percepção” dapassagem ao bidimensional (plano <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho).*Schmidt, R. (1986). Geometria Descriptiva con Figuras estereoscópicas. Barcelona: Editorial RevertéSA.A obra mais completa e cuidada em termos <strong>de</strong> representação <strong>de</strong> superfícies emestereoscopia.*Sousa, P. F.(s/d). Desenho. Textos Pré-Universitários (Vol. 13). Lisboa: Ministério da Educação.Compêndio <strong>de</strong>stinado ao ano propedêutico (que o 12º ano <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> substituiu). OTPU13 compreen<strong>de</strong> uma introdução à dupla projecção ortogonal seguida do estudo dosmétodos auxiliares e <strong>de</strong> problemas métricos.Taibo, A. (1943). Geometria Descriptiva e sus aplicaciones [3 volumes]. Madrid: s/ed.Das primeiras obras com figuras em estéreo.Xavier, J. P. (1999). Acerca da “nova” terminologia dos <strong>Programa</strong>s <strong>de</strong> Desenho e Geometria DescritivaA e B. Boletim da APROGED, (9). 13-15.Neste artigo, como o próprio título indica, procura-se mostrar que a terminologia usada nosactuais <strong>Programa</strong>s <strong>de</strong> Geometria Descritiva não tem qualquer novida<strong>de</strong> estando já largamentedifundida e utilizada (excepto no nosso País) à luz da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazer convergir áreasdisciplinares distintas, mas afins, como sejam, a Geometria Analítica, a Geometria Descritiva eo Desenho Técnico.Xavier, J. P. (2000). A Axonometria como método <strong>de</strong>scritivo. Boletim da APROGED, (12). 7-22.Transcrição <strong>de</strong> uma comunicação apresentada no Encontro Nacional da APROGED, “Saberver a Geometria Descritiva”, on<strong>de</strong> o autor se <strong>de</strong>bruça sobre o enquadramento histórico-culturalda representação axonométrica. O texto constitui, igualmente, uma reflexão sobre aprepon<strong>de</strong>rância actual <strong>de</strong>ste sistema <strong>de</strong> representação na mo<strong>de</strong>lação tridimensional em CAD.Na parte final é apresentado um método construtivo na axonometria ortogonal, conhecidocomo “método dos cortes”, secundado pela amostragem <strong>de</strong> trabalhos <strong>de</strong> alunos <strong>de</strong> Geometriada FAUP.Geometria Descritiva A 45


Desenho Técnico*Cunha, L. V. (1984). Desenho Técnico (Vol. 6). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.Manual sobre os mais variados temas <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho técnico (embora não actualizado) precedido<strong>de</strong> informação sobre muitas construções geométricas euclidianas.Morais, J. S. (1996). Desenho <strong>de</strong> construções mecânicas III (Desenho Técnico). Porto: Porto Editora.Livro <strong>de</strong> referência sobre Desenho Técnico e, também, um dos mais actualizados sobre otema.NORMASNorma ISO 128 Princípios gerais <strong>de</strong> representaçãoNorma ISO 216 Formatos <strong>de</strong> papéisNorma ISO 2594 Métodos <strong>de</strong> projecção (<strong>de</strong>senho <strong>de</strong> construção civil)Norma ISO 3098 EscritaNorma ISO 5456-1/2/3/4 Métodos <strong>de</strong> projecçãoNorma ISO 5457 Formatos dos <strong>de</strong>senhosNorma ISO 9175 a 9180 Material <strong>de</strong> <strong>de</strong>senhoNorma ISO 10209-1 Termos relativos aos <strong>de</strong>senhos técnicos (generalida<strong>de</strong>s e tipo <strong>de</strong><strong>de</strong>senho)Norma ISO 10209-2 Termos relativos aos métodos <strong>de</strong> projecçãoEn<strong>de</strong>reços na Internet:http://www.geom.umn.edu/http://www.ul.ie/~rynnet/keanea/homepage.htmlhttp://www.albares.com/dibujotecnico/salaestudios/salaestudios.htmhttp://www.arq.ufrgs.br/http://www.mat.uel.br/barison/DGGDcont.htmhttp://www.cce.ufsc.br/~ligsouza/geometria_<strong>de</strong>scritiva.htmhttp://indigo.ie/~paulmcd/http://www.engr.ukans.edu/~rhale/ae421/giesecke/CHAP17.PDFhttp://thales.cica.es/ed/practicas/TecInfo/09/indice.htmlhttp://www.anth.org.uk/NCT/http://mane.mech.virginia.edu/~engr160/Graphics/Outline.htmlhttp://drr.arc.uniroma1.it/<strong>de</strong>carlo/http://www.terravista.pt/ancora/6707/impin<strong>de</strong>x2.htmlhttp://www.fc.up.pt/atractorGeometria Descritiva A 46

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