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Sistema de Indicadores de Projeto - Comunidade da Construção

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COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO GOIÂNIAPROGRAMA DE MELHORIAS4. Percentagem <strong>da</strong> área do pavimento tipo ocupa<strong>da</strong> pelaárea <strong>de</strong> circulação! Objetivo:As áreas <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s à circulação vertical e horizontal têm a função <strong>de</strong>promover o acesso <strong>de</strong> pessoas e bens, agregando pouco valor ao imóvel. Sãotambém relativamente caras em função dos seus revestimentos. Com esteindicador preten<strong>de</strong>-se verificar a otimização <strong>da</strong> relação entre estas áreas e aárea do pavimento tipo.! Roteiro para o cálculoFórmulaI= Acirc × 100( Apavt+ Asf )VariáveisÁrea do pavimentotipo (Apavt)Área <strong>de</strong> saca<strong>da</strong> efloreira nopavimento tipo (Asf)Área <strong>de</strong> circulação<strong>de</strong> uso comum(Acirc)Critérios• Medi<strong>da</strong> em planta pela face externa <strong>da</strong>s pare<strong>de</strong>s• Não inclui a área <strong>de</strong> saca<strong>da</strong>s e floreiras• Medi<strong>da</strong> em planta no pavimento tipo• Inclui a área <strong>de</strong> projeção <strong>da</strong>s muretas <strong>de</strong> proteção• Não po<strong>de</strong> existir sobreposição <strong>de</strong>sta área com aárea do pavimento tipo• Área <strong>da</strong> caixa do elevador, esca<strong>da</strong>, corredor e hallno pavimento tipo <strong>da</strong> edificação, medi<strong>da</strong>s emplantas segundo o critério <strong>da</strong> NBR 12721:a) pela face externa <strong>da</strong> pare<strong>de</strong> quandofizerem divisa com o exterior;b) pela face interna <strong>da</strong> pare<strong>de</strong> quandofizerem divisa com uma uni<strong>da</strong><strong>de</strong>autônoma;c) pelo eixo <strong>da</strong> pare<strong>de</strong> quando fizerem divisacom outra área <strong>de</strong> uso comum.Periodici<strong>da</strong><strong>de</strong>: calculado por projeto construído ou em construção4


COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO GOIÂNIAPROGRAMA DE MELHORIAS5


COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO GOIÂNIAPROGRAMA DE MELHORIASPlanilha 1aDados sobre o projeto arquitetônico – exemplo <strong>de</strong> preenchimentoNome <strong>da</strong> empresaImóvelEn<strong>de</strong>reço do imóvelExecução do <strong>Projeto</strong>Forma do terrenoDimensões do terrenoNº total <strong>de</strong> uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s(segundo o nº <strong>de</strong>dormitórios sociais e onº <strong>de</strong> dormitórios <strong>de</strong>emprega<strong>da</strong>)Apavt (m 2 )Areal (m 2 )Asf (m 2 )–saca<strong>da</strong>/floreiraPp (m) – perímetro pare<strong>de</strong>sexternasNº pavimentosNº uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s autônomaspor pavimentoNúmero <strong>de</strong> elevadoresÁrea circulação verticalÁreahorizontalcirculaçãoJJ ENGENHARIA LTDA(x) Resi<strong>de</strong>ncial ( ) Misto ( )Comercial Tipo:Rua Paulo Soares, 123 Porto Alegre-RS( ) Pela empresa(x) Fora <strong>da</strong> empresa – Nome do arquiteto: Arq. AlbertoSilva(x) Irregular ( ) RegularLargura (média): 25,00 m Profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> (média): 35,00m[ ] jk[ ] 1 dormitório sem dormitório <strong>de</strong> emprega<strong>da</strong>[ 6 ] 2 dormitório sem dormitório <strong>de</strong> emprega<strong>da</strong>[ ] 2 dormitório com [ ] dormitório <strong>de</strong> emprega<strong>da</strong>[ 6 ] 3 dormitório sem dormitório <strong>de</strong> emprega<strong>da</strong>[ ] 3 dormitório com [ ] dormitório <strong>de</strong> emprega<strong>da</strong>[ ] 4 dormitório sem dormitório <strong>de</strong> emprega<strong>da</strong>[ ] 4 dormitório com [ ] dormitório <strong>de</strong> emprega<strong>da</strong>[ ] 5 dormitório sem dormitório <strong>de</strong> emprega<strong>da</strong>[ ] 5 dormitório com [ ] dormitório <strong>de</strong> emprega<strong>da</strong>213,111686,7537,7383,71[0] Subsolo [1] Térreo [6] Tipo [1] Cobertura [0] Outro[0] Subsolo [1] Térreo [6] Tipo [1] Cobertura [0] Outro1Caixa do elevador: 3,79 m 2 Esca<strong>da</strong>: 17,50 m 2Corredor: 11,17 m 2 “Hall”: 0,00 m 26


COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO GOIÂNIAPROGRAMA DE MELHORIASPlanilha 1bDados sobre o projeto arquitetônico – exemplo <strong>de</strong> preenchimentoNº dotrechoPAREDES INTERNASComprimento(m)Espessura(m)Ap int(m 2 )Nº dotrechoPAREDES EXTERNASComprimento(m)Espessura(m)Ap ext(m 2 )Valor transferido --- Valor transferido ---1 7,62 0,15 1,14 1 7,87 0,32 2,522 6,40 0,15 0,96 2 0,70 0,25 0,183 2,85 0,15 0,43 3 0,92 0,25 0,234 2,85 0,15 0,43 4 1,00 0,25 0,255 1,95 0,15 0,29 5 1,00 0,25 0,256 1,90 0,25 0,48 6 1,00 0,25 0,257 2,85 0,25 0,71 7 3,15 0,25 0,798 2,00 0,25 0,50 8 1,00 0,25 0,259 3,85 0,15 0,58 9 3,05 0,25 0,7610 1,40 0,25 0,35 10 0,60 0,25 0,1511 5,65 0,15 0,85 11 3,20 0,25 0,8012 1,55 0,15 0,23 12 0,60 0,25 0,1513 2,60 0,15 0,39 13 2,50 0,25 0,6214 4,00 0,15 0,60 14 0,60 0,25 0,1515 1,40 0,15 0,21 15 7,85 0,25 1,9616 1,00 0,15 0,15 16 3,25 0,25 0,81TOTAL Ap (interna)Valor a transferir8,3Ap = área <strong>de</strong> projeção <strong>da</strong>s pare<strong>de</strong>s externas e/ou internasTOTAL Ap (externa)Valor a transferir10,12VALORES MÉDIOSI = percentagem <strong>da</strong> área do pavimento tipo ocupa<strong>da</strong> pela área <strong>de</strong> circulação(%)! Objetivo:• Verificar a otimização <strong>da</strong>s áreas <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s ao acesso <strong>de</strong> pessoas ebens, relacionando-as com a área do pavimento tipo;• Quanto < o valor + racional foi a solução adota<strong>da</strong>.7


COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO GOIÂNIAPROGRAMA DE MELHORIASLocalizaçãoMédia(%)Com elevadorDP(%)CV(%)Média(%)Sem elevadorDP(%)CV(%)RS 10,49 3,97 37,8 8,07 3,65 45,2PR 10,49 4,42 42,2 7,39 2,34 31,7PE 17,11 10,75 62,9 10,81 3,49 32,3MG 13,20 2,83 21,5 --- --- ---RN 10,36 3,28 31,6 --- --- ---Resi<strong>de</strong>ncial 9,84 2,74 27,8 7,98 3,03 38,0Comercial 18,05 7,53 41,7 --- --- ---Misto 12,64 5,26 41,7 8,77 2,87 32,75. Análise dos indicadoresEste relatório foi produzido com as planilhas envia<strong>da</strong>s pelas empresas, nosmeses <strong>de</strong> março/1994 a maio/1998. Procurou-se <strong>da</strong>r uma maior confiabili<strong>da</strong><strong>de</strong>à análise através <strong>da</strong> eliminação <strong>de</strong> valores espúrios e conseqüente reduçãodos coeficientes <strong>de</strong> variação (CV). Consi<strong>de</strong>ra-se que as amostras com CVmenores que 30% são homogêneas, sendo a média representativa docomportamento geral do indicador. Este procedimento foi possível para asamostras que apresentaram um número relativamente gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>da</strong>dos.Também não foram apresentados resultados <strong>de</strong> amostras com menos <strong>de</strong> trêselementos.5.1. <strong>Projeto</strong> arquitetônico! Índice <strong>de</strong> Circulação:O Índice <strong>de</strong> Circulação avalia o grau <strong>de</strong> otimização <strong>da</strong>s áreas comuns <strong>de</strong>circulação no pavimento tipo.Os imóveis <strong>da</strong> amostra foram divididos em imóveis com e sem elevador, umavez que estas áreas ocasionam uma mu<strong>da</strong>nça significativa no valor doindicador.8


COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO GOIÂNIAPROGRAMA DE MELHORIASa) Quanto à localizaçãoOs Gráficos 1 e 2 apresentam as médias do Índice <strong>de</strong> circulação, para imóveiscom e sem elevador, localizados nos diferentes Estados, conforme o tipo <strong>de</strong>ocupação (resi<strong>de</strong>nciais, comerciais e mistos).Observando os <strong>da</strong>dos do Gráfico 1, o Índice <strong>de</strong> Circulação médio dos imóveisresi<strong>de</strong>nciais com elevador localizados nos estados RS, RN e PR apresentaramum resultado similar. Nestes estados a média do Índice <strong>de</strong> Circulação está emtorno <strong>de</strong> 9,0%.Gráfico 1: Índice <strong>de</strong> Circulação – imóveis com elevador, segundo tipo <strong>de</strong> ocupação, porlocalização20,016,915,014,5Icirc (%) - Valores médios10,09,012,49,69,4 9,511,55,00,0PR MG RS RN PAResi<strong>de</strong>nciais comerciais Mistos9


COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO GOIÂNIAPROGRAMA DE MELHORIASGráfico 2: Índice <strong>de</strong> Circulação – imóveis sem elevador, segundo tipo <strong>de</strong> ocupação, porlocalização10,08,87,568,06,06,62Icirc (%) - Valores médios6,04,05,62,00,0RSSCResi<strong>de</strong>nciais comerciais MistosGráfico 3: Índice <strong>de</strong> Circulação, segundo tipo <strong>de</strong> ocupação20,015,015,414,913,91311,512,210,09,15,05,54,73,12,62,70,0Resi<strong>de</strong>ncial c/ elev Comercial c/ elev Misto c/ elev Resi<strong>de</strong>ncial s/ elev Comercial s/ elev Misto s/ elevIcirc(%)MáximoMínimoA amostra por estado é composta por 22 imóveis localizados no estado doParaná, três imóveis em Minas Gerais, 63 no Rio Gran<strong>de</strong> do Sul, oito no RioGran<strong>de</strong> do Norte, seis imóveis em Santa Catarina e oito no estado do Pará.10


COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO GOIÂNIAPROGRAMA DE MELHORIASb) Quanto ao tipo <strong>de</strong> ocupaçãoObservando o Gráfico 3, verifica-se que o Índice <strong>de</strong> Circulação médio dosimóveis resi<strong>de</strong>nciais com elevador é cerca <strong>de</strong> 30% maior que nos imóveis semelevador.Numa análise estatística mais <strong>de</strong>talha<strong>da</strong>, verificou-se que não existe umadiferença significativa entre as médias dos imóveis resi<strong>de</strong>nciais e mistos.6. Índice <strong>de</strong> Compaci<strong>da</strong><strong>de</strong>! Objetivo:Os planos verticais correspon<strong>de</strong>m a uma significativa parcela do custo total <strong>da</strong>sedificações. As facha<strong>da</strong>s em geral tem um custo por metro quadrado superiorao <strong>da</strong>s divisórias internas pelas funções <strong>de</strong>sempenha<strong>da</strong>s, tais como proteção<strong>da</strong>s intempéries, iluminação e ventilação natural, incorporando elementosrelativamente caros (esquadrias, revestimentos especiais, pintura <strong>de</strong> alto<strong>de</strong>sempenho, etc.). O índice <strong>de</strong> compaci<strong>da</strong><strong>de</strong> indica o quanto o projeto afastase<strong>da</strong> forma mais econômica no que diz respeito ao perímetro <strong>da</strong>s pare<strong>de</strong>sexternas (um círculo).! Roteiro para o cálculo2 3,14 × ApavtFórmula Ic =× 100PpVariáveisÁrea do pavimentotipo (Apavt)Perímetro <strong>da</strong>spare<strong>de</strong>s externas(Pp)Critérios• Medi<strong>da</strong> em planta pela face externa <strong>da</strong>s pare<strong>de</strong>s• Não inclui a área <strong>de</strong> saca<strong>da</strong>s e floreiras• Medi<strong>da</strong> em planta, pelo eixo <strong>da</strong>s pare<strong>de</strong>s, nopavimento tipo• Não são consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s pare<strong>de</strong>s externas asproteções (mureta e guar<strong>da</strong>-corpo) <strong>de</strong> saca<strong>da</strong>s eterraços• Ao medir o perímetro não <strong>de</strong>scontar os vãos <strong>da</strong>saberturas (portas e janelas)Periodici<strong>da</strong><strong>de</strong>: calculado por projeto construído ou em construção“” E VALORES MÉDIOSIc = Índice <strong>de</strong> compaci<strong>da</strong><strong>de</strong> (%)! Objetivo:11


COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO GOIÂNIAPROGRAMA DE MELHORIAS• Permite verificar o quanto o projeto se aproxima <strong>da</strong> forma maiseconômica no que diz respeito às facha<strong>da</strong>s (pare<strong>de</strong>s externas);• Ic compara perímetro externo do prédio ao perímetro <strong>de</strong> um circulo <strong>de</strong>área igual;• Quanto + próximo a 100% mais otimiza<strong>da</strong> a forma <strong>da</strong> planta baixa;• Critérios <strong>de</strong> avaliação: < 60% - ruim;65% - 70% - bom> 75% -ótimoLocalizaçãoMédia(%)DP(%)CV(%)RS 66,07 10,58 16,0PR 66,78 10,46 15,7PE 52,73 14,78 28,0MG 50,90 3,73 7,3RN 65,96 13,55 20,5Resi<strong>de</strong>ncial 64,62 11,32 17,5Comercial 65,65 10,56 16,1Misto 68,33 9,46 13,87. Densi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s! Objetivo:Os planos verticais correspon<strong>de</strong>m a aproxima<strong>da</strong>mente 40% do custo <strong>da</strong>sedificações e, pelo seu peso, po<strong>de</strong>m elevar o custo <strong>da</strong> estrutura. Este indicadortem o objetivo <strong>de</strong> verificar o grau <strong>de</strong> otimização <strong>da</strong> compartimentação dopavimento tipo.! Roteiro para o cálculoFórmulaDP =ApApavtVariáveisÁrea do pavimentotipo (Apavt)Área <strong>de</strong> projeção<strong>da</strong>s pare<strong>de</strong>sexternas e internas(Ap)Critérios• Medi<strong>da</strong> em planta pela face externa <strong>da</strong>s pare<strong>de</strong>s• Não inclui a área <strong>de</strong> saca<strong>da</strong>s e floreiras• Perímetro <strong>da</strong>s pare<strong>de</strong>s, medido no pavimentotipo, multiplicado pela espessura <strong>da</strong>s respectivaspare<strong>de</strong>s• Ao medir o perímetro não <strong>de</strong>scontar os vãos <strong>da</strong>saberturas (portas e janelas)Periodici<strong>da</strong><strong>de</strong>: Calculado por projeto construído ou em construção.VALORES MÉDIOS12


COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO GOIÂNIAPROGRAMA DE MELHORIASDP = Densi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s (m 2 /m 2 )! Objetivo:• Verificar se a compartimentação dos pavimentos foi feita <strong>de</strong> formaracional• Quanto menor a <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s maior a área útil do pavimento.LocalizaçãoMédia(%)DP(%)CV(%)RS 13,73 2,88 21,0PR 11,58 1,67 14,4PE 12,28 1,26 10,2MG 12,14 0,88 7,3RN 11,71 1,09 9,3Resi<strong>de</strong>ncial 12,54 2,44 19,5Comercial 12,72 3,37 26,5Misto 12,93 1,60 12,48. Relação entre o comprimento <strong>da</strong>s tubulações hidráulicase o número <strong>de</strong> pontos! Objetivo:Este indicador tem o objetivo <strong>de</strong> verificar a eficiência do projeto arquitetônicoquanto ao grau <strong>de</strong> concentração <strong>de</strong> pontos hidráulicos e do projeto hidráulicoquanto ao traçado <strong>da</strong>s tubulações, relacionando o comprimento <strong>da</strong>s tubulaçõesao número <strong>de</strong> locais <strong>de</strong> atendimento. Também gera informações paraestimativas expeditas <strong>de</strong> custo.! Roteiro para o cálculoFórmulaIh =CtPthVariáveisComprimento <strong>da</strong>stubulações (Ct)Número <strong>de</strong> pontoshidráulicos (Pth)Critérios• Comprimento <strong>da</strong>s tubulações <strong>de</strong> água fria e águaquente, medi<strong>da</strong> em planta horizontal e vertical,in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do diâmetro• São consi<strong>de</strong>rados pontos os locais listados aseguir (um ponto <strong>de</strong> água fria e um ponto paraágua quente): torneira, válvula <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga, caixa<strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga, chuveiro, bebedouro, caixa d’água eoutras esperasPeriodici<strong>da</strong><strong>de</strong>:Calculado por projeto construído ou em construção.13


COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO GOIÂNIAPROGRAMA DE MELHORIAS9.1. Relação entre comprimento <strong>da</strong>s tubulações e o número <strong>de</strong> pontoshidráulicosa) Quanto à localizaçãoObserva-se pelo gráfico 4, que os índices médios nos estados do PR, RS eRN encontram-se em torno <strong>de</strong> 3,0 m/ponto. A amostra <strong>de</strong> projetos foicomposta por treze imóveis do Paraná, <strong>de</strong>zessete imóveis do Rio Gran<strong>de</strong>do Sul e cinco do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte.b) Quanto ao tipo <strong>de</strong> ocupaçãoQuanto ao tipo <strong>de</strong> ocupação (gráfico 5), a média do índice hidráulicomantém-se em torno <strong>de</strong> 3,30 m/ponto. Os imóveis comerciais apresentam amenor diferença entre máximos e mínimos (CV = 32%), <strong>de</strong>notando umamaior concentração <strong>de</strong> pontos em relação aos imóveis resi<strong>de</strong>nciais (CV =37%).Gráfico 4: Relação entre o comprimento <strong>da</strong>s tubulações e o número <strong>de</strong> pontos por localização6,05,65,04,464,03,99Ih (m/ponto)3,02,862,02,121,251,00,0PR RS RNMáximoMínimoGráfico 5: Relação entre o comprimento <strong>da</strong>s tubulações e o número <strong>de</strong> pontos por tipo <strong>de</strong>ocupação14


COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO GOIÂNIAPROGRAMA DE MELHORIAS6,05,65,05,064,03,87Ih (m/ponto)3,02,462,242,01,251,00,0Resi<strong>de</strong>nciais Comerciais MistosMáximoMínimo9. Relação entre o comprimento dos eletrodutos e o número<strong>de</strong> pontos! Objetivo:Este indicador tem o objetivo <strong>de</strong> verificar a eficiência do projeto elétrico quantoao traçado dos eletrodutos, relacionando o comprimento dos mesmos aonúmero <strong>de</strong> locais <strong>de</strong> atendimento. Este indicador po<strong>de</strong> fornecer informaçõespara estimativas <strong>de</strong> custo.! Roteiro para o cálculoFórmulaIe =CePteVariáveisComprimento doseletrodutos (Ce)Número <strong>de</strong> pontoselétricos (Pte)Critérios• Comprimento dos eletrodutos horizontais everticais, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do diâmetro, medido noprojeto• São consi<strong>de</strong>rados pontos: interruptores,luminárias, toma<strong>da</strong>s, tecla <strong>de</strong> campainha, sirene<strong>de</strong> campainha, toma<strong>da</strong> para ar condicionado,chuveiro elétrico, centro <strong>de</strong> distribuição e quadrogeral• Os interruptores simples, duplo, triplo equivalem aum ponto; assim como ca<strong>da</strong> interruptor tipo hotelPeriodici<strong>da</strong><strong>de</strong>:Calculado por projeto construído ou em construção.VALORES MÉDIOS15


COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO GOIÂNIAPROGRAMA DE MELHORIASIe = relação entre o comprimento dos eletrodutos e o número <strong>de</strong> pontos(m/pontos)! Objetivo:• Medir a eficiência do projeto elétrico quanto à otimização do traçado doseletrodutos;• Relaciona: comprimento dos eletrodutos aos locais <strong>de</strong> atendimento.LocalizaçãoMédia(%)DP(%)CV(%)RS 2,71 0,99 36,4PR 3,31 1,38 41,6RN 3,71 1,19 32,1Resi<strong>de</strong>ncial 3,16 1,24 39,2Comercial 2,61 0,66 25,2Misto 2,38 0,91 38,5Planilha 2Instalações hidráulicas e elétricas – exemplo <strong>de</strong> preenchimentoExecução do projetoNº <strong>de</strong> pruma<strong>da</strong>shidráulicas (colunas<strong>de</strong> distribuição)Comprimentos (m)Nº total <strong>de</strong> pontoselétricos (Pte)Nº total <strong>de</strong> pontoshidráulicos (Pth)Nº total <strong>de</strong>compartimentos nasáreas privativas( ) Pela empresa(X) Fora <strong>da</strong> empresa Nome do projetista: Eng. JoaquimSilva6 *[1700 * ] Eletrodutos (Ce)[ 443 * ] Tubulação <strong>de</strong> água fria (Cf)[ 149 * ] Tubulação <strong>de</strong> água quente (Cq)[ 592 * ] Total <strong>da</strong> tubulação hidráulica (Ch = Cf+Cq)[ 80 ] Nas áreas <strong>de</strong> uso comum [ 468 ]Nas áreasprivativasNas áreas <strong>de</strong> uso comum [ 8 * ] Água fria[ 0 ] Água quenteNas áreas privativas[ 112 ] Água fria[ 48 ] Água quente[ 60 ] Áreas molha<strong>da</strong>s (cozinha, banheiro, área <strong>de</strong> serviço,lavabo, banheiro <strong>de</strong> emprega<strong>da</strong>, saca<strong>da</strong>)[ 54 ] Áreas secas (sala, copa, <strong>de</strong>spensa, quartos, escritório,quarto <strong>de</strong> emprega<strong>da</strong>, corredor, hall)Estes valores foram arbitrados para o exemploOBS.: para este exemplo consi<strong>de</strong>rou-se:• Somente nos banheiros existe água quente e fria;• Na cobertura existem 12 pontos elétricos e 4 pontos hidráulicos e no térreo existem 20pontos elétricos.16


COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO GOIÂNIAPROGRAMA DE MELHORIASVALORES MÉDIOSIh = relação entre o comprimento <strong>da</strong>s tubulações hidráulicas e o número <strong>de</strong>pontos (m/pontos)! Objetivo:• Medir a eficácia do projeto hidráulico;• Relaciona: comprimento <strong>da</strong>s tubulações ao número <strong>de</strong> pontos atendidos;• Po<strong>de</strong> ser utilizado para estimativas expeditas <strong>de</strong> custo.LocalizaçãoMédia(%)DP(%)CV(%)RS 3,73 1,16 31,0PR 3,26 1,15 35,2RN 3,63 0,45 12,3Resi<strong>de</strong>ncial 3,58 1,07 30,0Comercial 3,31 0,67 20,3Misto 3,48 1,22 34,910. Relação entre o volume <strong>de</strong> concreto e a área construí<strong>da</strong>! Objetivo:A estrutura é responsável em média por 21% do custo <strong>da</strong> construção. Esteindicador tem o objetivo <strong>de</strong> <strong>de</strong>tectar o super-dimensionamento <strong>da</strong>s lajes, vigase pilares quanto ao volume <strong>de</strong> concreto, ou má distribuição <strong>de</strong> cargas noprojeto arquitetônico.! Roteiro para o cálculoFórmulaVconcIconc =ArealVariáveisVolume <strong>de</strong> concreto(Vconc)Área real global(Areal)Critérios• Volume <strong>de</strong> concreto, obtido no projeto estrutural• Não inclui as fun<strong>da</strong>ções (nem vigas <strong>de</strong> fun<strong>da</strong>ção)• Área <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a edificação, obti<strong>da</strong> segundo oscritérios <strong>da</strong> NBR 12721/92Periodici<strong>da</strong><strong>de</strong>:Calculado por projeto construído ou em construção.17


COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO GOIÂNIAPROGRAMA DE MELHORIAS11. Relação entre a área <strong>de</strong> fôrmas e a área construí<strong>da</strong>! Objetivo:A estrutura é responsável em média por 21% do custo <strong>da</strong> construção. Esteindicador me<strong>de</strong> a racionali<strong>da</strong><strong>de</strong> do dimensionamento <strong>da</strong> estrutura quanto aárea <strong>de</strong> fôrmas.! Roteiro para o cálculoFórmulaIfôrma =AfôrmArealVariáveisÁrea <strong>da</strong>s fôrmas(Afôrm)Área real global(Areal)Critérios• Área <strong>da</strong>s fôrmas, medi<strong>da</strong> no projeto estruturalpela face <strong>de</strong> contato com as peças <strong>de</strong> concretoarmado• Não inclui as fôrmas <strong>da</strong>s fun<strong>da</strong>ções (nem vigas<strong>de</strong> fun<strong>da</strong>ção)• Fazer na planilha uma <strong>de</strong>scrição do sistemaestrutural utilizado• Área <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a edificação, obti<strong>da</strong> segundo oscritérios <strong>da</strong> NBR 12721/92Periodici<strong>da</strong><strong>de</strong>:Calculado por projeto construído ou em construção.12. Relação entre o peso <strong>de</strong> aço e a área construí<strong>da</strong>! Objetivo:A estrutura é responsável em média por 21% do custo <strong>da</strong> construção. Esteindicador tem como objetivo <strong>de</strong>tectar o super-dimensionamento <strong>da</strong> armaduraou a má distribuição <strong>de</strong> cargas no projeto arquitetônico.! Roteiro para o cálculoFórmulaIaço =PaçoArealVariáveisPeso do aço (Paço)Área real global(Areal)Critérios• Peso <strong>da</strong> armadura, obtido no projeto estrutural• Não inclui a armadura <strong>da</strong>s fun<strong>da</strong>ções (nem vigas<strong>de</strong> fun<strong>da</strong>ção)• Área <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a edificação, obti<strong>da</strong> segundo oscritérios <strong>da</strong> NBR 12721/92Periodici<strong>da</strong><strong>de</strong>:Calculado por projeto construído ou em construção.18


COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO GOIÂNIAPROGRAMA DE MELHORIASPlanilha 3<strong>Projeto</strong> estrutural!Esta planilha <strong>de</strong>ve ser envia<strong>da</strong> juntamente com a planilha 1 a .Execução doprojetoLajeVigaPilarLocalTotal( ) Pela empresa( ) Fora <strong>da</strong> empresa Nome do projetista:FckVolume <strong>de</strong> concretoVconc (m 3 )Peso armaduraPaço (kg)Área fôrmasAfôrm (m 2 )!I<strong>de</strong>ntifique abaixo o tipo <strong>de</strong> sistema estruturalPare<strong>de</strong>s <strong>de</strong> alvenaria portante ( ) Sim ( ) NãoPilaresVigasLajes( ) Concreto armado mol<strong>da</strong>do no local( ) Concreto pré-mol<strong>da</strong>do( ) Outro:( ) Concreto armado mol<strong>da</strong>do no local( ) Concreto pré-mol<strong>da</strong>do( ) Outro:( ) Concreto armado mol<strong>da</strong>do no local( ) Concreto pré-mol<strong>da</strong>do( ) Outro:VALORES MÉDIOSIaço = relação entre peso do aço e a área construí<strong>da</strong> (kg/m 2 )! Objetivo:• Detectar o super dimensionamento <strong>da</strong> armadura ou;• A má distribuição <strong>de</strong> cargas no projeto arquitetônico através <strong>da</strong> relaçãodo peso do aço com a área construí<strong>da</strong>.Observações:fck adotado = 15 MPafck projetos estu<strong>da</strong>dos: 15, 18 e 21 MPaDados para estrutura não convencional – elementos pré-mol<strong>da</strong>dos,alvenaria portante, etc.19


COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO GOIÂNIAPROGRAMA DE MELHORIASLocalizaçãoMédia(%)DP(%)CV(%)RS 8,12 0,99 36,4PR 6,35 1,38 41,615 MPa 7,26 3,36 46,3Geral 8,13 4,09 50,4VALORES MÉDIOSIfôrma = relação entre a área <strong>de</strong> fôrmas e a área construí<strong>da</strong> (m 2 /m 2 )! Objetivo:• Verificar a otimização <strong>da</strong>s áreas <strong>de</strong> fôrmas em relação à áreaconstruí<strong>da</strong>.LocalizaçãoMédia(%)DP(%)CV(%)RS 1,91 0,52 27,3PR 1,75 0,37 21,1RN 2,07 0,25 12,315 MPa 1,83 0,54 29,618 MPa 1,86 0,30 16,321 MPa 1,99 0,61 30,6Geral 1,91 0,48 25,013.1. <strong>Projeto</strong> estruturalOs projetos foram analisados separa<strong>da</strong>mente segundo o valor do fck. Adotousepara a análise dos indicadores do projeto estrutural o fck <strong>da</strong>s lajes. Tambémforam analisados separa<strong>da</strong>mente os projetos com estrutura convencional enão-convencional.Por estrutura convencional enten<strong>de</strong>-se uma estrutura <strong>de</strong> concreto armado comelementos (vigas, lajes e pilares) mol<strong>da</strong>dos in loco. Os outros tipos <strong>de</strong> estrutura(pré-laje, alvenaria portante e outros) foram classificados nesta análise comoestruturas não-convencionais.20


13.2. Índice <strong>de</strong> açoCOMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO GOIÂNIAPROGRAMA DE MELHORIASEste indicador permite <strong>de</strong>tectar o super dimensionamento <strong>da</strong> armadura ou amá distribuição <strong>de</strong> cargas no projeto arquitetônico.a) Quanto à localizaçãoApenas os imóveis do PR, RN e RS apresentaram amostra suficiente paraanálise do indicador (mais <strong>de</strong> 3 valores). Os valores médios do Índice do Açonestes estados variam <strong>de</strong> 16 a 20 kg/m 2 .Entre os estados, a amostra divi<strong>de</strong>-se em 8 imóveis do Paraná, 20 do rioGran<strong>de</strong> do Sul e 5 do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte.b) Quanto ao tipo <strong>de</strong> sistema estruturalConsi<strong>de</strong>rando-se apenas o tipo <strong>de</strong> sistema estrutural, no gráfico 6 observa-seque o Índice <strong>de</strong> Aço para sistema estrutural pré-laje é 40% menor que osistema convencional.Os <strong>da</strong>dos <strong>da</strong> amostra compreen<strong>de</strong>m 49 imóveis com estrutura convencional e11 sistema pré-laje.Gráfico 6: Índice <strong>de</strong> aço, por tipo <strong>de</strong> sistema estrutural20,016,215,0Iaço (kg/m 2 )10,09,37,15,03,20,0ConvencionalPré-lajeMáximoMínimo21


COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO GOIÂNIAPROGRAMA DE MELHORIASc) Quanto ao fckApresenta-se no gráfico 7 as variações do indicador para os imóveisresi<strong>de</strong>nciais segundo o valor do fck.Gráfico 7: Índice <strong>de</strong> aço, imóveis resi<strong>de</strong>nciais por fck, sistema convencional20,015,0Iaço (kg/m 2 )10,05,00,015MPa 18MPa 20MPa 21MPaMáximo MínimoO Índice do Aço ten<strong>de</strong> a diminuir conforme aumenta o valor do fck, emboraesta variação não tenha se mostrado significativa na análise estatística.Para os imóveis mistos, obteve-se uma média <strong>de</strong> 10,1 kg/m 2 (fck = 15 MPa) eos imóveis comerciais apresentaram em média 12,9 kg/m 2 (fck = 15 MPa).No que se refere ao fck, a amostra divi<strong>de</strong>-se em 18 projetos com fck = 15 MPa,14 projetos com fck = 18 MPa, 7 com fck = 20 MPa e 8 projetos com fck = 21MPa.13.3. Índice <strong>de</strong> concretoEste indicador tem o objetivo <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar o super dimensionamento <strong>da</strong>estrutura através <strong>da</strong> relação do volume <strong>de</strong> concreto com a área construí<strong>da</strong>.a) Quanto à localizaçãoDe uma forma geral os projetos apresentaram médias em torno <strong>de</strong> 0,15 m 3 /m 2 ,para os estados do RS, RN e PR.A amostra apresenta 7 <strong>da</strong>dos do Paraná, 19 do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul e 5 do RioGran<strong>de</strong> do Norte.b) Quanto ao tipo <strong>de</strong> sistema estrutural22


COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO GOIÂNIAPROGRAMA DE MELHORIASNo gráfico 8, observa-se que para o sistema estrutural pré-laje (CV = 39%), oÍndice do Concreto é 40% menor que para o sistema convencional (CV = 19%).Na amostra utilizou-se 49 projetos com sistema convencional e 12 com sistemaestrutural pré-laje.0,30Gráfico 8: Índice do concreto, por sistema estrutural0,200,2Iconc (m 3 /m 2 )0,130,100,10,030,00ConvencionalPré-lajeMáximoMínimoc) Quanto ao fckObservando-se o gráfico 9, verifica-se que o Índice <strong>de</strong> Concreto para imóveisresi<strong>de</strong>nciais, ten<strong>de</strong> a aumentar conforme aumenta o fck, embora estacorrelação não tenha se comprovado estatisticamente.Quanto ao fck a amostra divi<strong>de</strong>-se em 16 projetos com fck = 15 MPa, 15 comfck = 18 MPa, 5 projetos com fck = 20 MPa e 8 com fck = 21 MPa.0,30Gráfico 9: Índice do concreto, por fck, sistema convencional0,250,200,20,210,17Iconc (m 3 /m 2 )0,100,10,110,130,120,0015MPa 18MPa 20MPa 21MPaMáximoMínimo23

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