COMPARANDO SISTEMAS: SISTEMAS CONVENCIONAIS XSISTEMAS ESPECIALISTASUm sistema convencional baseia-se em algoritmos, on<strong>de</strong>, executando-os passoa passo, é processada uma resposta lógica ao problema fornecido <strong>de</strong> forma repetitiva,os dados são processados e o resultado correto (ou seja, o resultado perfeito para alógica da máquina) é apresentado ao usuário.Um sistema especialista trabalha com soluções <strong>de</strong> problemas que nãopossuem resolução por algoritmos, baseando-se em buscas heurísticas, ou seja,soluções aceitáveis, não soluções i<strong>de</strong>ais. Assim, consegue localizar soluções emtempo muito mais hábil que um sistema convencional, pois, para localizar uma soluçãoheurística, o tempo <strong>de</strong> processamento é bem inferior que o tempo <strong>de</strong> processamento<strong>de</strong> uma solução baseada em algoritmos.<strong>Sistemas</strong> especialistas nem sempre encontram uma solução. Como é baseadoem soluções heurísticas e que não possuem soluções por algoritmos, às vezes, osistema não consegue resolver em tempo hábil o problema, <strong>de</strong> forma a localizar umasolução tão distante da <strong>de</strong>sejada que tal solução torna-se <strong>de</strong>scartável.<strong>Sistemas</strong> especialistas po<strong>de</strong>m fornecer respostas erradas. Novamente citandoa idéia <strong>de</strong> sistemas heurísticos, o sistema po<strong>de</strong> escolher um conjunto <strong>de</strong> premissas dabase <strong>de</strong> dados incorreto, levando-o a uma conclusão incorreta do problema. Mas,diferente <strong>de</strong> um sistema tradicional, o sistema especialista possui a informação <strong>de</strong>como chegou a <strong>de</strong>terminada solução, apresentando todas as premissas que utilizara.<strong>Sistemas</strong> especialistas processam o conhecimento <strong>de</strong> sua base, não os dadosisolados. Desta forma, trabalha-se com bases <strong>de</strong> conhecimento com dados inseridosnestas bases, <strong>de</strong> forma a ajustar os dados conforme a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conhecimentoque o sistema exige. Assim, o sistema não necessita processar e trabalhar os dados,ele apenas obtém soluções baseadas nos dados nele inseridos, logo, as regrasnecessárias também po<strong>de</strong>m ser tratadas pelas bases <strong>de</strong> conhecimento.Informações baseadas em (FÁVERO & SANTO, 2005).23
CONCLUSÃOA área <strong>de</strong> inteligência artificial ten<strong>de</strong> a crescer gradativamente, conforme novastecnologias vão sendo <strong>de</strong>senvolvidas, assim como a lógica em si <strong>de</strong>senvolve-se hámuito tempo, e mesmo assim, surgem novas áreas a serem <strong>de</strong>finidas pela lógica.Conforme o <strong>de</strong>senvolvimento da lógica computacional, os sistemas ten<strong>de</strong>m a se<strong>de</strong>senvolver em proporção igual, atingindo novos patamares <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento.O futuro da lógica <strong>de</strong> sistema especialistas ten<strong>de</strong> à abranger cada vez maisáreas especialistas, visto a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> informações que transitam atualmente nainternet e são processadas por computadores. Nesta visão, logo os sistemasespecialistas terão uma base <strong>de</strong> conhecimento tão gran<strong>de</strong> que po<strong>de</strong>rão chegar aconclusões <strong>de</strong> horizontes <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento superiores aos horizontes previstos porhumanos.Assim, algo indica que logo teremos sistemas especialistas fazendo check-upsem nossos automóveis, <strong>de</strong>senvolvendo análises <strong>de</strong> condição <strong>de</strong> solo e <strong>de</strong>maisvalidações que hoje são humanas, sendo certificadas por órgãos fe<strong>de</strong>rais <strong>de</strong> eficácia ecomprovação da informação, como o Inmetro.24