Tabela 25:Fonte: Informe sobre Espécies Exóticas Invasoras Marinhasno Brasil in Biodiversi<strong>da</strong>de 33. MMA, 2009.As metas 4.4 e 4.5 tratam dos planos de ação, manejo e controle relativoàs espécies exóticas invasoras mais <strong>da</strong>nosas aos ecossistemas nativos.No Brasil os principais estudos sobre o tema foram iniciados em 2001 peloInstituto Horus de Meio Ambiente, com apoio <strong>da</strong> The Nature Conservancy epor outro lado pelo governo federal em uma parceria de MMA e EMBRAPA. Apartir de 2003 o Ministério do Meio Ambiente por intermédio do PROBIOiniciou a elaboração do 1.º Informe Nacional sobre e Espécies ExóticasInvasoras e, juntamente com diversas instituições parceiras, realizou em2005 o 1.º simpósio brasileiro sobre o tema. Neste simpósio foramidentifica<strong>da</strong>s 553 espécies invasoras de maior risco para o país, em váriasáreas como agricultura e saúde. Ain<strong>da</strong> não há um estudo sistematizadosobre o impacto destas espécies nos biomas terrestres brasileiros o queimpede uma visão consoli<strong>da</strong><strong>da</strong> sobre a situação <strong>da</strong> <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> nesteaspecto.Além do Plano de Ação do Estado do Paraná, anteriormente citado, váriasoutras iniciativas têm focalizado as espécies invasoras na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>. Dalistagem até o momento realiza<strong>da</strong>, já se identificou a presença de espéciesinvasoras em pelo menos 103 uni<strong>da</strong>des de conservação em 17 estados, em80
sua grande maioria no Bioma <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>. Isto resultou no início <strong>da</strong>implementação de planos de controle e manejo de espécies de invasorasem territórios de UCs. A primeira uni<strong>da</strong>de a desenvolver este plano foi oParque Paulo Vinha, no Espírito Santo. Outras iniciativas semelhantes estãoocorrendo em Pernambuco, no Parque Estadual de Dois Irmãos, <strong>Reserva</strong>Biológica de Saltinho e Estação Ecológica de Caetés (AMANE e CEPAN,2010), e em várias uni<strong>da</strong>des Estaduais de São Paulo, Santa Catarina e Riode Janeiro. Na ci<strong>da</strong>de do Rio de Janeiro, um plano voltado ao controle deexóticas invasoras considerando-se to<strong>da</strong> a paisagem e áreas nativasurbanas, está em fase inicial de implementação.Em abril de 2010 o Brasil ratificou a Convenção Internacional para ocontrole e o manejo de água de lastro e sedimentos e neste âmbito,pretende-se ampliar o controle ain<strong>da</strong> incipiente <strong>da</strong>s espécies invasorasmarinhas.Em relação a meta de redução de 50% <strong>da</strong>s fontes de poluição <strong>da</strong>s águas esolos e de controle de seus impactos sobre a biodiversi<strong>da</strong>de, os principaisindicadores são a coleta e tratamento de esgoto, de resíduos sólidos e ouso de agrotóxicos na agricultura. Apesar de avanços localizados em relaçãoà coleta de esgotos e lixo, as taxas de tratamento são ain<strong>da</strong> muitoreduzi<strong>da</strong>s em todo país.A situação é relativamente melhor na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong> no tocante a coleta etratamento de esgotos com destaque para São Paulo com índice superior a70%, seguido por Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná, com índices entre40,1% e 70%.A melhoria mais significativa na última déca<strong>da</strong> se deu na regiãoMetropolitana de Belo Horizonte (3ª maior ci<strong>da</strong>de do Brasil) que em 2000apresentava um índice de apenas 12% do esgoto tratado e que atingiu 97%no ano de 2010. Trata-se to<strong>da</strong>via de um caso isolado e excepcional.Em relação à coleta de lixo segundo diagnóstico de 2007 realizado peloSNIS – Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento, 98,8% dosmunicípios brasileiros oferecem serviços regulares de coleta de resíduossólidos. No entanto, parte significativa do lixo não é coletado, contaminandoespecialmente os corpos hídricos, e dos resíduos coletados cerca de 22milhões de tonela<strong>da</strong>s/ano são acumulados em lixões sem tratamentoadequado.Ain<strong>da</strong> que percentualmente os índices para coleta de esgoto e resíduossólidos sejam melhores na <strong>Mata</strong> <strong>Atlântica</strong>, considerando-se o fato de quenesta região vivem cerca de 120 milhões de habitantes e concentra-se amaioria <strong>da</strong>s metrópoles e municípios brasileiros, em números absolutos,nenhum bioma no país é mais impactado por lixo e esgoto do que a <strong>Mata</strong><strong>Atlântica</strong>. O mesmo pode-se dizer em termos gerais em relação aosagrotóxicos.O Brasil é o principal destino de agrotóxicos proscritos em diversos países.Foram importados, apenas em 2009, cerca de 2,37 mil tonela<strong>da</strong>s deagrotóxicos a serem utilizados nas lavouras do país. Ain<strong>da</strong> que não81
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